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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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Que guerra é (ou pode ser) esta? E Costa tranquiliza banca na reunião do Ritz |
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Boa tarde,
Os atentados de Paris e suas ondas de choque são – ainda – o tema dominante do Diário desta terça-feira, em três artigos:
- O Presidente François Hollande declarou a França em guerra. Além dos mais recentes desenvolvimentos – como as rusgas, acaça ao homem, o facto de Paris se encher de militares em patrulhas -, a Cristina Peres foi ouvir especialistas, como o general Loureiro dos Santos e Miguel Monjardino, para tentar responder a várias perguntas: Como se faz uma guerra destas? Como se derrotam os terroristas? Que evolução pode ter uma guerra destas no curto e no médio prazo? O que é retórica política e declaração de guerra?
- A jornalista Alexandra Carita estava em Paris na noite dos atentados, na vizinhança do Bataclan. Quatro dias depois, consegue quebrar o silêncio que a tolheu e conta a noite em que a violência lhe “caiu em cima”
- O bairro de Molenbeek, a apenas duas estações de metro do centro de Bruxelas, é considerado um “ninho de jiadistas”, para recorrer à expressão utilizada pelo próprio ministro belga do interior. A Susana Frexes andou por lá, contando como é este bairro onde vivem pessoas de uma centena de nacionalidades e como vivem e o que dizem os seus habitantes. Para exorcizar a má fama da zona, moradores organizaram uma vigília esta quarta-feira, para tentar exorcizar o estigma.
Por cá, um dos temas em destaque na edição de hoje é (adivinhou…) o do próximo Governo. A Isabel Vicente, o João Vieira Pereira e a Cristina Figueiredo contam-lhecomo foi a reunião que António Costa teve ontem no Ritz com a banca. Os banqueiros podem ficar descansados: o programa para governar é o do PS, um partido que, retiterou, é europeísta. Amanhã será a vez de serem recebidos, um a um, por Cavaco Silva.
Por último, o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo é o cabeça de cartaz de um processo ligado à atribuição de vistos gold. Num artigo intitulado “Crimes entre amigos”, o Hugo Franco explica que este processo, da Operação Labirinto, com 17 arguidos, só rivaliza com o da Operação Marquês quando ao número de notáveis. Os advogados receberam hoje a acusação, na véspera do fim do prazo.
Estes são os temas principais do Diário de terça-feira.
Na opinião, o Ricardo Costa pergunta se "Pode ganhar-se uma guerra na Síria?", oHenrique Raposo diz que "É claro que há relação com o Islão" e o Henrique Monteiro questiona o que vale mais, se "A vontade dos eleitores ou a vontade de Costa?
Boas leituras e um bom resto de dia.
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