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Lagoa (Algarve)
Nota: Para outros significados de Lagoa, veja Lagoa (desambiguação).
Gentílico | Lagoense |
Área | 88,25 km² |
População | 22 975 hab. (2011[1]) |
Densidade populacional | 260,3 hab./km² |
N.º de freguesias | 4[2] |
Presidente da câmara municipal | Francisco Martins (PS) |
Fundação do município (ou foral) | 16 de janeiro de 1773 |
Região (NUTS II) | Algarve |
Sub-região (NUTS III) | Algarve |
Distrito | Faro |
Província | Algarve |
Orago | Nossa Senhora da Luz |
Feriado municipal | 8 de setembro |
Código postal | 8400 LAGOA |
Sítio oficial | http://www.cm-lagoa.pt |
Municípios de Portugal |
Lagoa é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Faro na província, região e sub-região do Algarve, com cerca de 6 000 habitantes.[3]
É sede de um município com 88,25 km² de área[4] e 22 975 habitantes (2011),[1][5] subdividido em 4 freguesias.[2] O município é limitado a norte e leste pelo município de Silves, a oeste por Portimão e a sul tem costa no Oceano Atlântico.
Índice
História[editar | editar código-fonte]
Muito antes das relatadas conquistas de D. Paio Peres Correia (1242–1246) as terras de Lagoa foram sendo conquistadas aos árabes e consequentemente integradas no reino de Portugal, ficando anexadas ao termo das terras de Silves.
Em meados de 1550, a pedido da rainha D. Catarina de Habsburgo, fixaram-se nessas terras os frades Carmelitas da Antiga Observância, e foi fundado um importante espaço monástico dessa mesma ordem religiosa: o Convento de Nossa Senhora do Carmo.
A 16 de Janeiro de 1773 por alvará do rei D. José I foi criado o concelho de Lagoa, tendo sido elevada à condição de vila a sua principal povoação – Lagoa.[6]
Segundo fontes históricas o primitivo aglomerado de Lagoa terá nascido em redor de uma lagoa, cujos pântanos foram sendo secos com a finalidade de se criarem terras férteis e habitações onde os povos do império muçulmano acabaram por se instalar.
As potencialidades naturais desta região contribuíram decisivamente para actual estrutura económica assente nas seguintes actividades: agricultura, pesca, pequena indústria e turismo.[6]
A actividade piscatória (das comunidades de Ferragudo, Benagil, Carvoeiro e Senhora da Rocha), a cultura da vinha (da Caramujeira e de Vale d'El Rei) e a tradicional cultura de sequeiro constituíam, até algumas décadas atrás, as principais fontes de receita do concelho.
Dinamizada pela pesca, a indústria conserveira, no início do século passado, assolou estas paragens trazendo consigo grande prosperidade e riqueza.
No entanto, a partir da década de 60, foi o turismo o principal impulsionador do desenvolvimento do concelho, criando as estruturas necessárias de apoio à dinamização do tecido económico, com importantes reflexos, no mercado de emprego, nomeadamente ao nível da criação de postos de trabalho. Rapidamente esta actividade se afirmou como motor da economia local, a grande alavanca do desenvolvimento, convertendo-se num marco permanente e estrutural da economia do concelho. Destacam-se nesta área do turismo as zonas consideradas como mais luxuosas: Albandeira, Caramujeira e Monte Carvoeiro. A Praia da Marinha, por outro lado, tornou-se numa referência turística internacional.
Em paralelo com o turismo, foi crescendo todo um conjunto de actividades complementares, nomeadamente na área dos serviços, da construção civil, comércio e indústria.