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domingo, 8 de julho de 2018

amélia rey colaço - 8 de julho de 2018

Amélia Rey Colaço

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Amélia Rey Colaço
Nome completoAmélia Schmidt Lafourcade Rey Colaço Robles Monteiro
Nascimento2 de março de 1898
Lisboa
NacionalidadePortuguesa
Morte8 de julho de 1990 (92 anos)
Lisboa
OcupaçãoEncenadora e atriz
Atividade1917-1990
CônjugeRobles Monteiro (1920)
Amélia Schmidt Lafourcade Rey Colaço Robles Monteiro ComC • GOSE • ComIP(Lisboa2 de março de 1898 — LisboaLapa8 de julho de 1990) foi uma encenadora e atriz portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Amélia Rey Colaço nasceu 2 de Março de 1898 em Lisboa.[1]
Considerada a mais proeminente figura do teatro português do século XX, foi criada num meio socialmente privilegiado, tendo no seio familiar o primeiro contacto com as artes — o pai, Alexandre Rey Colaço, era pianista, compositor e professor dos príncipes D. Luís Filipe de Bragança e D. Manuel de Bragança (futuro rei D. Manuel II de Portugal), e a avó, Madame Kirsinger, tinha um salão literário e musical em Berlim.
Acrescente-se que a sua genealogia «cruza ramos de diversas nacionalidades. A sua mãe, Alice Lafourcade Schmidt, nascida no Chile em 1865, tinha mãe francesa e pai alemão. Crescera em Berlim com a sua mãe e o padrasto, Carl Kissinger, negociante de instrumentos musicais. A avó materna de Amélia Rey Colaço, que ficou conhecida no meio berlinense como Madame Kirsinger, pela organização de um salão onde reunia figuras promissoras do meio artístico, sobretudo o musical, viria a ter um papel significativo no percurso da neta. O pai de Amélia, Alexandre Rey Colaço, nascido em Tânger em 1854, tinha, por sua vez, mãe portuguesa (de uma família de diplomatas naquela cidade) e pai francês. Ficou órfão cedo, e a formação como pianista, iniciada no Conservatório de Madrid, foi continuada em Paris e Berlim, graças ao mecenato do Conde de Daupiás, que conhecera numa passagem por Lisboa. Foi precisamente em Berlim, no salão de Madame Kirsinger, que Alexandre Rey Colaço conheceu Alice, filha da anfitriã, com quem viria a casar.»[2]
Em dezembro de 1911 Amélia partiu com a sua irmã Maria para Berlim, para casa da avó materna, com o objetivo de estudarem música. Também aqui encontrou um ambiente cultural estimulante, nas constantes tertúlias em casa da sua avó, frequentadas por vários artistas da capital alemã. Seriam os espetáculos de Max Reinhardt com o Deutsches Theater, que seguiu atentamente na sua estadia em Berlim, que atraíram Amélia para a carreira de atriz. No regresso a Portugal iniciou aulas de teatro com Augusto Rosa[3].
Corria o ano de 1917 quando se estreou no então Teatro República (hoje Teatro São Luiz), na peça Marinela de Benito Pérez Galdós. Para fazer a personagem, uma rude vagabunda, aprendeu, durante meses, a andar descalça e a usar farrapos, no interior do jardim do seu palacete.
Casou-se em Dezembro de 1920 com o actor beirão Robles Monteiro. No ano seguinte os dois concorrem ao concurso de concessão do Teatro Nacional D. Maria II, fundando para o efeito uma companhia de teatro própria: a Companhia Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Nascia assim a mais duradoura companhia teatral de sempre da Europa, que conheceu 53 anos de duração ( (foi oficialmente extinta em 1988), 46 dos quais sediada no Teatro Nacional D. Maria II. Em dezembro de 1964 um incêndio destruiu o Teatro D. Maria II, pelo que a Companhia se mudou para o Teatro Avenida, por sua vez consumido por um incêndio em 1967.
Talentosa, culta e empreendedora, Amélia Rey Colaço atuou em vários planos na direção da companhia — estruturou um grupo coeso e exigente, empenhou-se na dignificação social do actor, conquistando para ele um estatuto de superioridade, à medida que organizava um reportório ambicioso, à revelia da censura. Chamou pintores prestigiados para colaborarem na cenografia, casos de Raul LinoAlmada Negreiros ou Eduardo Malta. Contratou nomes que eram ídolos do público de então, como Palmira BastosNascimento FernandesAlves da CunhaLucília Simões, Estêvão Amarante, Maria Matos ou Vasco Santana.
Fazendo escola, revelou uma inteira geração de novos actores, como Raul de CarvalhoÁlvaro BenamorMaria LalandeAssis PachecoJoão VillaretAugusto de FigueiredoPaiva RaposoEunice MuñozCarmen DoloresMaria BarrosoJoão PerryMadalena SottoHelena FélixRogério PauloJosé de CastroLourdes NorbertoVarela SilvaRuy de CarvalhoFilipe La Féria ou João Mota. Alternando entre obras clássicas e modernas, abriu como nunca as portas à dramaturgia portuguesa, representando obras de António FerreiraJosé RégioAlfredo CortezVirgínia VitorinoCarlos SelvagemRomeu CorreiaBernardo SantarenoLuís de Sttau Monteiro, entre outros.
Acarinhada ao longo da sua carreira, cultivou a admiração de Oliveira Salazar e antigos monarcas, tendo sido amiga da rainha D. Amélia de Orleães.
Em princípios de 1974, Amélia Rey Colaço regressa ao São Luiz, de onde partira. Pouco depois dá-se o 25 de Abril e, percebendo que a vão encarar como um símbolo do Estado Novo, suspende a companhia e sai de cena, assumindo a injustiça com discrição. Deixava para trás espectáculos antológicos, como CastroSaloméOutono em FlorRomeu e JulietaO Processo de JesusTopazeA Visita da Velha Senhora ou Tango. O último grande papel vem, contudo, a desempenhá-lo aos oitenta e sete anos, na figura de D. Catarina na peça El-Rei D. Sebastião, de José Régio.
Em 1988, aquando da extinção oficial da companhia, Amélia Rey Colaço vê-se forçada a leiloar o recheio da casa do Dafundo, cedida pela marquesa Olga do Cadaval, e a abandoná-la.
Amélia Rey Colaço morreu a 8 de Julho de 1990 em Lisboa,[1] junto da sua filha, Mariana Rey Monteiro, também já falecida.

Televisão[editar | editar código-fonte]

Condecorações[1][5][editar | editar código-fonte]

Ordens honoríficas portuguesas:
Ordens estrangeiras:

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