Setúbal
Nota: Para outros significados, veja Setúbal (desambiguação).
Estátua do poeta Bocage, Setúbal | |
Gentílico | Setubalense, Sadino, Tubalense (poético) |
Área | 230,33 km² |
População | 121 185 hab. (2011) |
Densidade populacional | 526,1 hab./km² |
N.º de freguesias | 5 |
Presidente da câmara municipal | Maria das Dores Meira(PCP) |
Fundação do município (ou foral) | 1249 |
Região (NUTS II) | Lisboa |
Sub-região (NUTS III) | Península de Setúbal |
Distrito | Setúbal |
Província | Estremadura |
Orago | São Francisco Xavier |
Feriado municipal | 15 de Setembro(Nascimento de Bocage) |
Código postal | 2900, 2910, 2914 ou 2925 |
Sítio oficial | http://www.mun-setubal.pt/ |
Municípios de Portugal |
Setúbal é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Setúbal (desde 1926) e sede de diocese (desde 1975), com 100 000 habitantes no seu perímetro urbano.[1] Situa-se na sub-região de Área Metropolitana de Lisboa.
É sede de um município com 230,33 km² de área[2] e 131 000 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 5 freguesias.[5] O município é limitado a oeste pelo município de Sesimbra, a noroeste pelo Barreiro, a norte e leste por Palmela e, a sul, o estuário do Sado separa-o dos municípios de Alcácer do Sale Grândola. A península de Tróia, pertencente a Grândola, situa-se em frente da cidade, entre o estuário do Sado e o litoral do Oceano Atlântico.
Índice
- 1História
- 2Hans-Christian Andersen em Setúbal
- 3População
- 4Freguesias
- 5Geografia
- 6Economia
- 7Património
- 8Cultura e Associativismo
- 9Meios de Comunicação
- 10Gastronomia
- 11Lazer
- 12Heráldica
- 13Desporto
- 14Setubalenses
- 15Organização política e administrativa
- 16Política
- 17Feriado Municipal
- 18Relações Externas
- 19Localidades na vizinhança
- 20Acessibilidade
- 21Referências
- 22Bibliografia
- 23Ver também
- 24Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
O topónimo[editar | editar código-fonte]
Desconhece-se a origem do topónimo 'Setúbal'. No entanto existe a tese de que o nome da cidade resultou da cisão de dois nomes bíblicos: Seth (3º filho de Adão) e Tubal (neto de Noé). A tese parece ser da autoria do historiador da época filipina Frei Bernardo de Brito. O topónimo já existe em 'Cetóbriga' (Cetoba ou Cetobra + designação celta briga para povoação). A exemplo de outras cidades ibéricas e do sul da Europa, o topónimo 'Setúbal' pode estar relacionado com o hidrónimo do rio (Sado ou Sadão) que banha a povoação, referido pelo geógrafo árabe Edrisi (Muhammad Al-Idrisi), como denominar-se Xetubre (sendo esta a tese do Prof. José Hermano Saraiva). E, neste caso do topónimo Setúbal estar relacionado com o hidrónimo a sua origem pode estar na palavra Ketovion como sugere Montexano.[6] Também o nome vem referida uma das nações estrangeiras, identificada na História dos Hebreus de Flávio Josefo com os iberos,[7] teria dado origem à cidade.[8][9] Seja como for, o topónimo ‘Setúbal’ e a cidade perdem-se no rasto dos tempos.
Do Neolítico à Reconquista cristã[editar | editar código-fonte]
Setúbal nasceu do rio e do mar. Os registos de ocupação humana no território do concelho remontam à pré-história, tendo sido recolhidos, em vários locais, numerosos vestígios desde o Neolítico. Foi visitada por fenícios, gregos e cartagineses, que vinham à Ibéria em procura do sal e do estanho, nomeadamente a Alcácer do Sal, povoação até à qual o rio era então navegável.
Durante a ocupação romana, Setúbal experimentou um enorme desenvolvimento. Os romanos instalaram na povoação fábricas de salga de peixe e fornos para cerâmica, que igualmente desenvolveram.
A queda do império romano, as invasões bárbaras e a constante pirataria de cabotagem causaram a estagnação, senão mesmo o desaparecimento, da povoação entre os séculos VI e XII. Nomeadamente neste último século, não existem quaisquer registos da povoação, ‘entalada’ entre a Palmela cristã e a Alcácer do Sal árabe.
Da Reconquista cristã aos finais do séc. XVI[editar | editar código-fonte]
Alcácer do Sal foi reconquistada pelos cristãos em 1217. Quanto à povoação de Setúbal, foi incorporada e passou a beneficiar da protecção da Ordem de Santiago, momento a partir do qual voltou a prosperar.
Em Março de 1249, Setúbal recebeu foral,[10] concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola.
Durante os vários séculos de apagamento da povoação de Setúbal, Palmela e Alcácer do Sal cresceram em habitantes e importância militar, económica e geográfica, fazendo sucessivas incursões no termo de Setúbal, ocupando-o.
Na primeira metade do século XIV a povoação de Setúbal, com uma extensão territorial relativamente diminuta, teve de afirmar-se, lutando com os concelhos vizinhos de Palmela e de Alcácer do Sal, já então constituídos, iniciando-se uma contenda entre vizinhos que termina pelo acordo de demarcação de termo próprio em 1343 (reinado de D. Afonso IV), tendo sido construída uma rede de muralhas, que deixam de fora os arrabaldes do Troino e Palhais (bairros antigos).
No século que se seguiu, a realeza e a nobreza de então fixaram residência sazonal em Setúbal. A época dos descobrimentos e conquistas em África trouxe a Setúbal um grande desenvolvimento, tendo D. Afonso V e o seu exército, em 1458, partido do porto de Setúbal à conquista de Alcácer Ceguer. Ao longo do século XV, a vila desenvolveu diversas actividades económicas, ligadas sobretudo à indústria naval e ao comércio marítimo, tirando rendimentos elevados com os direitos cobrados pela entrada no porto.
É dos finais do século XV, princípios do século XVI, período de franco desenvolvimento nacional, que data a construção do Convento de Jesus e da sua Igreja, fundado por Dª. Justa Rodrigues Pereira para albergar a Ordem franciscana feminina de Santa Clara, sendo, muito provavelmente, obra arquitectónica do Mestre Diogo Boitaca, o mesmo que se ocupou do Mosteiro dos Jerónimos.
É igualmente no reinado de D. João II (que tinha Setúbal como cidade predilecta) que se iniciou a construção da Praça do Sapal (hoje Praça de Bocage, ex-líbris da cidade), e a construção de um aqueduto, em 1487, que conduzia a água à vila, obras que foram posteriormente terminadas ou ampliadas por D. Manuel I. Este monarca reformou o foral da vila, em 1514, devido ao progresso e aumento demográfico que Setúbal registara ao longo do último século.
O título de "notável villa" é concedido, em 1525, por D. João III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de São Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às já existentes de São Julião e de Santa Maria.
Em 1580, a vila tomou posição por D. António Prior do Crato, contra a eventual ocupação do trono português por Filipe II de Espanha. Foi então cercada por tropas espanholas do Duque de Alba, sendo esta localidade dois anos depois visitada por Filipe II, o qual deu ordem de construção do Forte de São Filipe (uma obra de Filippo Terzi).
Do séc. XVII à actualidade[editar | editar código-fonte]
No século XVII, Setúbal atingiu o seu auge de prosperidade quando o sal assumiu um papel preponderante como moeda de troca e retribuição da ajuda militar ao apoio fornecido pelos estados europeus a Portugal durante e após as guerras da Restauração da Independência. Em resposta a este incremento, foram construídas após 1640 as novas muralhas de Setúbal, que incluíram novas áreas como a do Troino e Palhais.
Esta prosperidade foi interrompida com o terramoto de 1755, a que se associaram a fúria do mar e do fogo. Foram grandemente afectadas as freguesias de São Julião e Anunciada.
Apenas no Século XIX, Setúbal conheceu o incremento que perdera. Em 1860chegou o caminho-de-ferro, iniciaram-se também as obras de aterro sobre o rio e a construção da Avenida Luísa Todi. É neste século que teve início a laboração das primeiras fábricas de conservas de sardinha em azeite e, em paralelo, ganharam fama as laranjas e o moscatel de Setúbal. Ainda em 19 de Abril de 1860 foi elevada a cidade por D. Pedro V.
O florescimento de Setúbal durante o século XX, reflecte-se na criação de novos espaços urbanísticos: crescimento da Avenida Luísa Todi, parte da Avenida dos Combatentes e criação dos Bairros Salgado, Monarquina, de São Nicolau, da Conceição, Carmona, do Liceu e Montalvão e no desenvolvimento das indústrias das conservas, dos adubos, dos cimentos, da pasta de papel, naval e metalomecânica pesada.
Hans-Christian Andersen em Setúbal[editar | editar código-fonte]
Durante a sua visita a Portugal em 1866, o escritor dinamarquês Hans-Christian Andersen passou o mês de Agosto em Setúbal, a convite de Jorge O'Neill. Em Setúbal, o seu irmão Carlos (1846-1917) esperava-o [11] e foi o seu guia durante a estadia. Andersen ficou hospedado na Quinta dos Bonecos (devido às estátuas e vasos que a adornavam), a partir de onde costumava passear até vários pontos da cidade e da região.[11] O jardim do convento de Brancanes, à época semi-abandonado, o castelo de Palmela, um convento abandonado numa das colinas cercanias de Palmela (convento de S. Paulo?), a serra de S. Luís, as festas de S. António com as típicas fogueiras no meio das ruas, uma tourada no dia de S.Pedro, a igreja de Jesus e um passeio de barco pela costa da Arrábida uma visita às ruínas de Troia, que Andersen chama de 'a Pompeia portuguesa'[11] foram alguns dos pontos altos desta visita do escritor. De realçar que Hans-Christian Andersen menciona o consulado dinamarquês em Setúbal em frente ao velho forte (o baluarte da Conceição, ou comummente conhecido como Quartel de Infantaria 11). Os O'Neill, à época, segundo Andersen, seriam cônsules honorários da Dinamarca, onde estudaram e conheceram o famoso escritor.
População[editar | editar código-fonte]
Número de habitantes [12] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
15 541 | 18 758 | 21 252 | 25 406 | 32 096 | 41 131 | 50 456 | 49 765 | 55 037 | 56 344 | 65 230 | 98 366 | 103 634 | 113 934 | 121 185 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [13] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 12 635 | 16 705 | 19 018 | 16 091 | 15 153 | 13 942 | 13 563 | 15 870 | 24 399 | 20 625 | 17 686 | 19 557 |
15-24 Anos | 6 974 | 9 025 | 11 590 | 10 003 | 9 293 | 10 429 | 8 868 | 9 585 | 14 380 | 16 007 | 16 267 | 12 507 |
25-64 Anos | 16 174 | 19 894 | 22 305 | 22 301 | 22 476 | 26 991 | 29 523 | 33 985 | 50 422 | 54 750 | 63 156 | 67 215 |
= ou > 65 Anos | 1 516 | 1 950 | 2 007 | 2 024 | 2 611 | 3 410 | 4 390 | 5 790 | 9 165 | 12 252 | 16 825 | 21 906 |
> Id. desconh | 106 | 209 | 239 | 48 | 137 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Os resultados do censo de 1930 são afectados pela desanexação das localidades que vieram a fazer parte do concelho de Palmela
Freguesias[editar | editar código-fonte]
O concelho de Setúbal está dividido em 5 freguesias:
- Azeitão (São Lourenço e São Simão)
- Gâmbia - Pontes - Alto da Guerra
- Sado
- Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça)
- Setúbal (São Sebastião)
Geografia[editar | editar código-fonte]
Localização[editar | editar código-fonte]
A cidade está situada 32 km a sudeste de Lisboa, na margem norte da foz do rio Sado, e é ladeada a Oeste pela serra da Arrábida. A área urbanizada é de aproximadamente 10 km².
Bairros[editar | editar código-fonte]
A cidade de Setúbal possui numerosos bairros, destacando-se entre os mais tradicionais o bairro do Troino, as Fontainhas, o Bairro Santos Nicolau e a Fonte Nova, zonas onde vivia grande parte da comunidade de pescadores. As Fontainhas começaram a ser povoadas por volta do século XVII, sobretudo por pessoas oriundas da zona de Aveiro. Depois da construção da Avenida Luísa Todi foi necessária a criação de uma nova doca. A zona é composta por inúmeras travessas, poços e, ao contrário da do Troino, é bastante inclinada. O Museu do Trabalho Michel Giacometti situa-se nesta zona da cidade, perto do miradouro das Fontainhas.
O bairro Salgado era a zona onde, por tradição, vivia a classe burguesa no século XIX, pois este bairro fica bastante próximo do centro da cidade, onde se desenvolve grande parte do comércio. Actualmente, neste bairro encontram-se alguns estabelecimentos ligados à área da saúde, assim como a principal estação rodoviária da cidade.
A zona da Saboaria, assim como a zona das Fontainhas foram, durante o século XX, locais de grande concentração industrial. As fábricas de conservas de peixe de Setúbal eram nacionalmente reconhecidas, tendo-se verificado nos últimos anos alguns esforços de reactivação desta actividade na cidade, a qual atraiu diversos trabalhadores do Alentejo e Algarve durante o seu período de maior dinamismo.
Actualmente, na zona da Saboaria encontram-se instalados diversos restaurantes, com uma oferta gastronómica algo variada. Também nesta zona, situam-se a maioria dos clubes nocturnos e bares da cidade, assim como tem sido feito um esforço de revitalização urbana por parte de empreiteiros e da própria câmara municipal. Entre os projectos já realizados destacam-se o Programa Pólis, que veio reorganizar a Avenida Luísa Todi, a construção da zona residencial da Quinta da Saboaria e o Parque Urbano de Albarquel. Para breve, espera-se a deslocalização dos barcos rebocadores e a demolição de alguns edifícios velhos de fábricas para se dar início à construção da Praia da Saúde.
Para finalizar, existe ainda um sem-número de outros bairros que merecem atenção social, política e cultural. Entre eles poderemos enunciar os bairros da Camarinha, Casal das Figueiras, Fonte Nova, Liceu, Viso, Peixe Frito, Santa Maria da Graça, etc...
Economia[editar | editar código-fonte]
De acordo com os censos de 2011, o município de Setúbal tinha uma População em idade ativa de 58,514 pessoas, entre as quais 15.6% estavam desempregadas. Entre aquelas que tinham emprego, 1.6% trabalhavam no Setor primário, 24.9% no Setor secundário e 73.5% no Setor terciário.[14]Setúbal é destacável pelas indústrias de celulose, papel, cimento, fertilizantes, pesticidas, outros produtos fitofarmacêuticos, energia termoeléctrica, construção naval e reparação naval. O Porto de Setúbal movimentou 7,008 milhões de toneladas em 2013,[15] um crescimento de 950 milhões de toneladas face a 2012. Em 2012, em termos de carga movimentada, o Porto de Setúbal situou-se em 4º lugar entre os portos de Portugal, com 7.4% da carga movimentada no país.[16][17]
Em 2015, o mercado de peixe do Livramento, em Setúbal, foi considerado um dos mercados de peixe mais famosos do mundo pelo jornal USA Today.[18]
Património[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de património edificado em Setúbal
Património militar[editar | editar código-fonte]
- Forte de São Filipe de Setúbal (Castelo de São Filipe)
- Forte de Santiago do Outão
- Forte de Albarquel
- Forte de Santa Maria da Arrábida
- Muralhas de Setúbal
- Forte de São Luís Gonzaga
- Casa do Corpo da Guarda
- Baluarte da Conceição (Quartel do 11)
Património religioso[editar | editar código-fonte]
- Igreja de Santa Maria da Graça
- Igreja de S. Julião
- Igreja de S.Lourenço, Azeitão
- Igreja de São Simão, Azeitão
- Igreja da Boa Hora (ou dos Grilos)
- Igreja de São Sebastião
- Capela de Nossa Senhora dos Anjos
- Igreja da Anunciada
- Convento de Jesus
- Convento da Arrábida
- Convento de Brancanes
- Casa do Corpo Santo
Património arqueológico[editar | editar código-fonte]
- Fábrica romana de Salga em Cetóbriga (Setúbal)
- Ruínas romanas de Troia em Grândola
- Estação arqueológica do Creiro, na Arrábida
- Estação arqueológica do Pedrão, na Serra de São Luís
- Via romana do Viso
Outro património[editar | editar código-fonte]
- Casa das Quatro Cabeças
- Casa de Bocage
- Escola Superior de Educação de Setúbal
- Fórum Municipal Luísa Todi
- Moinho de Maré da Mourisca
- Palácio Fryxell
- Palácio da Comenda
- Pelourinho de Setúbal
- Quinta dos Bonecos
Cultura e Associativismo[editar | editar código-fonte]
Em Setúbal nasceram alguns dos grandes nomes do campo artístico português, como a cantora lírica Luísa Todi e um dos poetas mais aclamados de Portugal Bocage.
Museus[editar | editar código-fonte]
- Museu de Setúbal
- Convento de Jesus: Edifício do Convento de Jesus, obras de arte representativas de algumas coleções do Museu de Setúbal/Convento de Jesus, e achados arqueológicos do Convento de Jesus.[19]
- Galeria Municipal do Banco de Portugal - Galeria de Pintura Quinhentista - Apresentação de obras representativas da diversidade cronológica e temática do acervo do Museu, com arte sacra (artes plásticas e decorativas), com especial destaque para o Retábulo de pintura da Igreja do Convento de Jesus, da primeira metade do século XVI, arte contemporânea (pintura e escultura), dos séculos XIX e XX, e achados arqueológicos.[19]
- Casa de Bocage
- Exposição permanente: documentos, livros e peças de arte sobre Bocage e Arquivo Municipal de Fotografia Américo Ribeiro
- Casa do Corpo Santo/ Museu do Barroco
- Exposição permanente: Colecção de instrumentos de ciência náutica doada por Irineu Cruz
- Museu Sebastião da Gama
- Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal
- Museu Oceanográfico Luís Saldanha
- Museu do Trabalho Michel Giacometti
- Exposição permanente: A indústria conserveira (da lota à lata - a cadeia operatória)
Instituições[editar | editar código-fonte]
- Sociedade Musical Capricho Setubalense, fundada em 22 de Novembro de 1867.
- AHBVS - Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Setúbal, fundada em 19 de Outubro de 1883.
- AMBA - Associação de Moradores do Bairro da Anunciada, fundada em 13 de Março de 1980.
- Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense.
- Sociedade Filarmónica Providência.
- Sociedade Musical de Brejos de Azeitão.
- Centro de Estudo Bocageanos (CEB), fundado em 1999.
- Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão (LASA), fundada em 1955
- Ateneu Setubalense, fundado a 19 de Maio de 1914
- Círculo Cultural de Setúbal - Fundado em 1969
- Grupo Autónomo Experimental " Sobe e Desce " - Fundado em 1974
- Coral Luisa Todi, desde 25 de Outubro de 1961
- Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Setúbal.
- ANDE - Igreja Cristã
- Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
- Caritas