sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

40 ANOS DEPOIS ... E O CRIME DE CAMARATE CONTINUA SEM SE RESOLVER E SEM CULPADOS (QUE JÁ DEVEM TER MORRIDO TODOS) - 4 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Foi há 40 anos ... 



E QUANTOS MAIS SE SEGUIRÃO?


Onde estão os culpados...?



Para que serviram as Comissões Parlamentares de Inquérito...? 




Por esta amostra se vê como anda a Justiça ( e não só...) em Portugal



Tudo... (Direita, Centro, Esquerda, extrema direitra e extrema esquerda, além dos "pendurados" o que quer é tratar da sua vida (e dos seus apaniguados) e extremos)  e o resto que se LIXE...!!! 
 

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Acontece também que praticamente já devem ter morrido todos (ou quase) os intervenientes e agora isso já não interessa para nada. 

POIS ...  É A VIDA  !!!

É MAIS UM CASO SEM SOLUÇÃO.





 


Caso Camarate[1], também conhecido como Acidente de Camarate ou Atentado de Camarate[2] ou foi um desastre aéreo ocorrido a 4 de Dezembro de 1980, no qual a queda de um avião Cessna sobre o bairro das Fontainhas, em Camarate, a norte de Lisboa, vitimou o primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, outros três passageiros e os dois pilotos do avião.
O caso começou a ser investigado no próprio dia do acidente, tendo prescrito, de forma inconclusiva, em Setembro de 2006. Em Novembro do mesmo ano, um antigo segurança declarou em entrevista ter colocado um engenho explosivo da sua autoria a bordo da aeronave, embora a intenção fosse somente a de assustar os ocupantes. O engenho teria sido posteriormente alterado por forma a fazer explodir o avião. Uma vez que o caso havia prescrito, apesar destas declarações, o segurança não pôde ser julgado. Contudo, não há provas forenses conclusivas quanto à real existência do dito engenho explosivo nem da sua eventual detonação[3].



ACIDENTE

Na noite de 4 de Dezembro de 1980, durante a campanha presidencial do general Soares Carneiro, candidato pela Aliança Democrática (AD), o ministro da Defesa português, Adelino Amaro da Costa tinha disponível uma aeronave Cessna a fim de deslocar-se ao Porto, onde iria assistir ao encerramento da campanha. Tendo Soares Carneiro alterado o local de encerramento da campanha para Setúbal, para onde se dirigiu acompanhado de Freitas do Amaral. O então primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, que também se dirigia para o Porto acompanhado da sua companheira Snu Abecassis, desmarcou os bilhetes da TAP que tinha reservado e aceitou o convite de Amaro da Costa, embarcando a bordo do Cessna juntamente com este, sua mulher Maria Manuel Simões Vaz da Silva Pires, o chefe de gabinete do primeiro-ministro, António Patrício Gouveia, e os dois pilotos do aparelho. Pouco depois de levantar voo, o avião incendiou-se e despenhou-se sobre o bairro das Fontainhas, zona residencial vizinha da pista do Aeroporto da Portela, calculando-se que o impacto no solo ocorreu 26 segundos depois da descolagem[3]. O avião Cessna tinha entretanto embatido em cabos de alta-tensão, perdendo velocidade e acabando por se despenhar e incendiar sobre uma casa do bairro das Fontainhas. Testemunhos contraditórios colocam em cima da mesa a hipótese de atentado, alegando algumas testemunhas oculares terem visto o Cessna a incendiar-se aquando do impacto final contra as habitações e outras testemunhas que o aparelho já se encontrava em chamas durante o voo, antes ainda do primeiro embate contra os cabos de alta-tensão[3]. Morreram os sete ocupantes do aparelho, não se tendo registado vítimas entre os moradores do bairro, apesar de cinco habitações e três automóveis terem sido danificados[4].



INVESTIGAÇÃO

No próprio dia do acidente, a 4 de Dezembro de 1980, foi instaurado um inquérito preliminar, dirigido pelo Ministério Público e investigado pela Polícia Judiciária, o qual foi concluído com relatório publicado a 9 de Outubro de 1981, considerando que não havia indício de crime e que os autos deveriam aguardar, por mera cautela, a produção de melhor prova[1].
A 12 de Outubro de 1981, a fim de que toda a dúvida fosse dissipada, o procurador-geral da República determinou que as investigações deveriam prosseguir na modalidade de "inquérito público", o qual foi determinado pelo Ministério Público a 16 de fevereiro de 1983 que ficasse a aguardar produção de melhor prova, corroborando a posição sustentada pela Polícia Judiciária. Uma primeira comissão parlamentar de inquérito foi instituída, e na sequência do trabalho por ela realizado, a 15 de Julho de 1983 o Ministério Público requereu a abertura de instrução preparatória, solicitando a inquirição dos Deputados que tinham composto aquela comissão, a fim de "esclarecerem todos os elementos novos e suplementares susceptíveis de conduzir à mais completa verdade material". A partir desta altura a investigação transitou do Ministério Público para o juiz de instrução criminal, passando também a Polícia Judiciária a actuar na estrita dependência funcional daquele juiz.[1]
Apenas passados mais de cinco anos foram completadas as inquirições e audições aos Deputados, tendo a Assembleia da República recusado autorização relativamente a dois depoimentos. A 18 de Fevereiro de 1988, e não tendo ainda sido completadas, pelo juiz de instrução criminal, aquelas inquirições, foram juntas aos autos, a pedido do Ministério Público, os relatórios e atas das primeira, segunda e terceira comissões parlamentares de inquérito, promovendo ainda dez séries de diligências de que constavam:
  1. A realização de várias peritagens, com a formulação de quesitos e a indicação de peritos, tendo em vista a despistagem de vestígios de explosivos nos destroços do avião e no vestuário das vítimas;
  2. A obtenção de esclarecimentos técnicos sobre o significado da presença de partículas metálicas nos pés do piloto e outros aspectos do foro médico-legal;
  3. A reavaliação do estudo do perfil do voo;
  4. O reexame da peritagem sobre o rasto de fragmentos.
No mesmo requerimento, o Ministério Público promoveu nova deslocação a Portugal do National Transportation Safety Board dos Estados Unidos e a constituição de uma equipa pericial multidisciplinar, incluindo os ramos aeronáutico, de explosivos, patologia legal e radiologia forense, tendo sugerido o pedido de cooperação do governo inglês, sendo o requerimento deferido pelo juiz de instrução criminal[1].
A instrução preparatória foi encerrada em 8 de Maio de 1990, tendo o Ministério Público concluído pela não existência de indícios de atentado mas propondo, por cautela, que os autos aguardassem a produção de melhor prova. Por despacho de 17 de Maio de 1990, o juiz de instrução criminal concordou, no essencial, com a posição do Ministério Público e decidiu que o processo ficasse a aguardar a produção de melhor prova[1].

COMISSÕES DE INQUÉRITO

Até 2015, o parlamento português já nomeou 10 comissões de inquérito para averiguar as causas e circunstâncias em que, no dia 4 de Dezembro de 1980, ocorreu a morte do primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, do ministro da Defesa Nacional, Adelino Amaro da Costa, e dos seus acompanhantes.
Concluídos os trabalhos da quarta comissão parlamentar de inquérito, em 11 de Outubro de 1991, o Ministério Público analisou o relatório e as atas e requereu a sua junção aos autos. Considerando não existirem elementos novos ou relevantes, concluiu, no entanto, que a Polícia Judiciária deveria proceder à recolha e ao tratamento de informação criminal com base em notícias que circulavam, ainda que sem suporte na investigação. O juiz de instrução criminal, por despacho de 20 de Janeiro de 1992, analisou a prova e determinou o arquivamento dos autos, considerando implicitamente que não se justificavam as cautelas do Ministério Público, face à inexistência absoluta de indícios de crime[1].
A 2 de maio de 1995, de posse de alguns elementos relativos aos trabalhos da quinta comissão parlamentar de inquérito, o Ministério Público requereu a reabertura da instrução preparatória e, em 5 e 10 de Maio, promoveu a realização de novas diligências que foram consideradas, juntamente com as que o juiz determinara oficiosamente. No decurso do mesmo ano familiares das vítimas foram admitidos como assistentes no processo, tendo a instrução preparatória sido encerrada em 6 de Novembro de 1995 pelo juiz de instrução criminal. A 10 de Novembro de 1995, perante o valor e o significado das provas, globalmente consideradas, o Ministério Público promoveu que os autos continuassem a aguardar a produção de melhor prova[1].
Os assistentes reclamaram para o Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa e para a Procuradoria-Geral da República, sendo as reclamações desatendidas. Em 17 de Novembro de 1995, os assistentes deduziram acusação particular contra quatro indivíduos, tendo sido aperta a instrução contraditória em 23 de novembro de 1995 pelo juiz de instrução criminal, esclarecendo que o tinha feito por imperativo legal e não por considerar que existissem quaisquer indícios de crime, tendo sido indeferidas grande parte das diligências requeridas pelos assistentes. A 9 de Janeiro de 1996, o juiz de instrução criminal, divergindo do parecer do Ministério Público, considerou prescrito o procedimento  criminal contra três arguidos, tendo o Ministério Público recorrido deste despacho a 22 de Janeiro de 1996, o qual teve provimento negado pelo Tribunal da Relação. Do acórdão do Tribunal da Relação, o Ministério Público recorreu, a 10 de julho de 1997, para o Supremo Tribunal de Justiça que não conheceu do recurso. A instrução contraditória foi encerrada a 15 de Novembro de 1996, tendo o Ministério Público mantido a posição anterior, de que os autos deveriam aguardar a produção de melhor prova[1].
A 13 de dezembro de 1996, os assistentes deduziram acusação definitiva, o qual processo foi remetido ao juiz competente para a pronúncia. Este, em despacho circunstanciado de mais de 700 páginas, a 16 de abril de 1998, rejeitou a acusação dos assistentes, por considerar não haver nenhum indício de crime, e ordenou o arquivamento do processo. Os assistentes interpuseram recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, para onde os autos subiram em 28 de Setembro de 1998. Os trabalhos da 6.ª comissão parlamentar de inquérito foram concluídos a 6 de Julho de 1999[1]. Apenas esta sexta comissão sustentou a tese de atentado no acidente de Camarate[5].

VII Comissão Parlamentar de Inquérito

A 28 de junho de 2001 foi aprovada por maioria na Assembleia da República, a pedido do PSD, a constituição de uma sétima comissão de inquérito ao acidente de Camarate[6]. Esta comissão de inquérito foi interrompida já depois de terem começado as audições, devido à demissão do então primeiro-ministro António Guterres e a dissolução da Assembleia da República pelo Presidente Jorge Sampaio[5].


VIII Comissão Parlamentar de Inquérito

A 16 de maio de 2002 o pedido de criação da oitava comissão de inquérito para investigação do acidente de Camarate deu entrada na Assembleia da República, por iniciativa do PSD e do CDS-PP[5]. Em Dezembro de 2004 o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao acidente de Camarate, Nuno Melo, anunciou que a Assembleia da República iria debater a suspeita de uma nova ligação entre a venda ilegal de armas a países como o Irão ou a Indonésia e o acidente de Camarate. Um relatório da Inspeção-Geral das Finanças apontava para "negócios pouco claros de venda de armas a países como a Indonésia, o Irão, a Guatemala, e a Argentina, que tinham sido proibidos pelo então Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa". Em causa estava um montante equivalente a pelo menos 35 milhões de euros do Fundo de Defesa do Ultramar, montante esse que desapareceu. Nuno Melo, também deputado do CDS-PP, da coligação governamental, disse também que "há pessoas com altas responsabilidades de Estado, que tinham, nos termos da lei, a tutela máxima sobre o Fundo, e que terão de explicar o que aconteceu"[7].
José Ribeiro e Castro, também do CDS-PP, sublinhou ainda que, entre a quarta e a oitava Comissão de Inquérito Parlamentar ao acidente de Camarate, a Assembleia da República "concluiu sempre pela existência de crime" no acidente que vitimou o antigo chefe do Governo Francisco Sá Carneiro e o seu ministro da Defesa Amaro da Costa[8].
A comissão em 2004, presidida pelo centrista Nuno Melo, não chegou ao fim devido à dissolução da Assembleia da República.

IX Comissão Parlamentar de Inquérito

A nona comissão de inquérito foi interrompida pela dissolução do Parlamento em 2011

X Comissão Parlamentar de Inquérito

A décima foi presidida pelo deputado do PSD José Matos Rosa, que teve como vice-presidentes Raul Almeida, pelo CDS-PP, e António Braga, pelo PS e tomou posse em Janeiro de 2013[9]. Esta comissão de inquérito esperava que os serviços secretos dos Estados UnidosAlemanha e Reino Unido pudessem fornecer provas concretas sobre a tragédia de Camarate. Assim, foram pedidos às embaixadas destes países informações, após várias pessoas terem afirmado - em audições à porta fechada - que polícias secretas, como a Stasi, tinham uma forte presença no país no início da década de 1980, podendo ter informações sobre o caso Camarate[10][11].
O especialista em exploração de minas Henrique Miranda e engenheiro metalúrgico José Cavalheiro, ambos docentes universitários entretanto aposentados, explicaram na comissão parlamentar de inquérito que o "puzzle" montado desmente a primeira versão oficial de acidente. O perito garantiu que, depois de "juntar as peças, algumas estragadas pelo uso ou perdidas", foi possível "vislumbrar a imagem do puzzle": "houve uma carga (explosiva) não muito grande, mas de grandes efeitos, que induziu o desgoverno mecânico ou a impossibilidade de os pilotos reagirem, pelo incêndio ou a intoxicação com monóxido de carbono, e a consequente queda".[12]
O relatório final da X Comissão Parlamentar de Inquérito à Tragédia de Camarate reafirma a tese de atentado e aponta "lacunas" à actuação da Polícia Judiciária e da Procuradoria-Geral da República. "A queda do avião em Camarate, na noite de 4 de Dezembro, deveu-se a um atentado", lê-se nas conclusões finais do texto, cujo deputado relator foi o social-democrata Pedro do Ó Ramos.[13]
O relatório realça também que “foi evidenciado, com elevado grau de confiança, que José Moreira (o dono do avião utilizado na campanha presidencial de 1980) e Elisabete Silva foram assassinados no início de Janeiro de 1983”.
José Moreira e Elisabete Silva foram encontrados mortos no seu apartamento, em Carnaxide, a 5 de Janeiro de 1983, dias antes de aquele engenheiro ir testemunhar em comissão parlamentar de inquérito sobre a queda do Cessna, depois de ter afirmado possuir informações relevantes sobre o assunto: “A actuação da PJ na investigação à morte de José Moreira e Elisabete Silva foi deficiente e apresentou lacunas inequívocas, sendo difícil crer que se tenha devido apenas a eventuais descuidos”, refere o documento citado pela Lusa em 23 de Junho deste ano.[14]


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POIS ...  É A VIDA  !!!

É MAIS UM CASO SEM SOLUÇÃO.

Pobre do País que tem esta Justiça....


4 de Dezembro de 1980
4 de Dezembro de 2020


ANTÓNIO FONSECA

UNITY (MÓDULO DA ISS) - LANÇADO NO ESPAÇO EM 1998 - 4 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Unity (módulo da ISS)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Módulo Unity da ISS.

Unity, também conhecido como Node 1, é um dos componentes da Estação Espacial Internacional e foi o primeiro componente da estação construído pelos Estados Unidos. Construído pela Boeing no Centro de Voos Espaciais George C. Marshall , no Alabama, durante três anos,[1]ele tem formato cilíndrico, com cinco metros de diâmetro, 12 metros de comprimento e massa de 11,5 toneladas. A peça serve de local de passagem dos astronautas para os módulos de trabalho e de habitação. Possui seis pontos de entrada em sua estrutura, com duas aberturas nas extremidades do módulo e quatro em torno da peça. Na extremidade superior está o Z1, um dos componentes do Truss – o esqueleto central da ISS em torno do qual tudo é montado. Embaixo dele está o MPLM Leonardo, que foi adaptado para permanecer na estação. Num dos lados está o Quest, local de onde os astronautas saem para fazer missões extraveiculares. No outro lado está o Node 3, o Tranquility. Atrás está o PMA-1, ou Adaptador de Acoplamento Pressurizado 1, que aporta naves com diferentes tipos de bocais de acoplamento e na porta frontal está o módulo Destiny, que é um dos laboratórios da estação.[2]

Lançamento e conexões

O Unity foi levado ao espaço em 4 de dezembro de 1998 como carga principal do ônibus espacial Endeavour, missão STS-88, a primeira missão do ônibus espacial dedicada à montagem da estação. Dois dias depois, a tripulação conectou a porta de atracação da Unity com a escotilha dianteira do módulo russo Zarya, já em órbita, lançado do Cosmódromo de Baikonur semanas antes e a primeira estrutura da ISS no espaço. Esta foi a primeira conexão feita entre dois módulos da ISS em órbita.[2]

O Unity possui duas portas axiais e quatro portas radiais de mecanismo de atracação comum (CBM). Além de acoplado ao Zarya, ele é conectado ao módulo Destiny (levado na STS-98 em 2001),[3] ao PMA-3, à Z1 truss e ao módulo Quest (levado na STS-104 também em 2001).[4] Durante a missão STS-120 o módulo Harmony foi temporariamente ligado ao Unity. O módulo Tranquility, que é uma Cúpula com várias janelas de observação, foi acoplado a ele durante a STS-130[5] e o MPLM Leonardo foi adicionado ao porto inferior Nadir pela STS-133.[6] Os MLM Rafaello e Leonardo foram acoplados a ele em diversas missões.

Estrutura

O interior do Unity.

Os recursos essenciais da estação, como sistema de controle ambiental, de líquidos, de sustentação de vida, de dados e de eletricidade são distribuídos através do Unity, que serve as áreas vivas da ISS. Mais de 50 mil peças mecânicas, 216 linhas de transporte de líquidos e gases e mais de 6 km de cabos e fios foram instalados no módulo, que é feito de alumínio e aço inoxidável.[2] Durante a construção da estação, uma tripulação colocou numa de suas escotilhas avisos de limites de velocidade, assinalando a velocidade orbital em milhas e quilômetros por hora.[7] Antes do seu lançamento, adaptadores cônicos pressurizados foram instalados na popa e na proa do módulo. O Unity e os dois adaptadores pesam juntos cerca de 11.600 kg; estes adaptadores permitem que os sistemas de encaixe usados no passado pelo ônibus espacial e pelos módulos russos se conectem às escotilhas e aos mecanismos de atracação. O PMA-1 agora anexa permanentemente o Unity ao Zarya. Anexado ao exterior do PMA-1 estão os computadores, que forneceram os primeiros comandos e controles do módulo. O Unity também é equipado com um sistema de comunicação que permitia a troca de dados, voz e vídeo com baixa taxa de dados com o Controle de Missão em Houston, para suplementar os sistemas de comunicações russos durante as primeiras atividades de montagem da estação. O PMA-3 foi anexado ao porto inferior Nadir da Unity pela tripulação da STS-92.

Outros módulos de conexão

Os outros dois módulos de conexão da estação, ou "Nodes" (pt: Nó ou Nódulo) – o Unity é o Node 1 – foram construídos na Itália pela Alenia Aerospazio,[8] como parte do acordo entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA). O Harmony (antes Node 2) e o Tranquility (antes Node 3) são um pouco mais longos que o Unity, medindo 6,7 m de comprimento no total.[9] Além dos seis pontos de acoplamento, cada um deles pode receber oito International Standard Payload Rack, um conjunto de prateleiras especiais usadas para estocagem e proteção de equipamentos e hardware que são instalados ou guardados no exterior dos módulos, protegidos por mantas térmicas. O Unity pode receber quatro. A A ESA construiu os Nodes 2 e 3 como pagamento parcial do lançamento do módulo-laboratório Columbus e de outros equipamentos da agência nos ônibus espaciais .

Referências

  1.  «Unity Manufacturing». NASA. Consultado em 19 de abril de 2019
  2. ↑ Ir para:a b c «Unity Node». NASA. Consultado em 8 de novembro de 2013
  3.  «20 Years Ago, STS-88 Adds Unity to ISS». NASA. Consultado em 19 de abril de 2019
  4.  «STATUS REPORT : STS-104-01». NASA. 2001. Consultado em 19 de abril de 2019
  5.  «Mission Summary» (PDF). NASA. 2010. Consultado em 19 de abril de 2019
  6.  «Mission Summary» (PDF). NASA. 2010. Consultado em 19 de abril de 2019
  7.  «Space Station Science Picture of the Day: Speed Limit». Spacereef. Consultado em 19 de abril de 2019
  8.  «Node 2 - Node 3 TCS Design Commonality». SAE International. Consultado em 19 de abril de 2019
  9.  «Tranquility Module». NASA. Consultado em 19 de abril de 2019

PAN AMERICAN WORLD AIRWAYS - Companhai de aviação americana que encerrou em 1991 - 4 de DEZEMBRO de 2020

 


Pan American World Airways

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Pan American World Airways
IATAPA
ICAOPAA
Indicativo de chamadaCLIPPER
Fundada em14 de março de 1927
Encerrou atividades em4 de dezembro de 1991
Principais centros
de operações
Aeroporto Internacional John F. Kennedy (New YorkEstados Unidos)Aeroporto Internacional de Miami

Aeroporto Internacional de Tóquio (TóquioJapão, até 1978)
Aeroporto Internacional de Narita (TóquioJapão, 1978–1985)
Aeroporto de Frankfurt
Aeroporto de Londres Heathrow
Outros centros
de operações
Aeroporto Internacional Washington Dulles
Aeroporto Internacional de Boston
Aeroporto Internacional de Los Angeles
Aeroporto de Londres Heathrow
Aeroporto Internacional de Honolulu
Aeroporto Internacional de Frankfurt
Aeroporto de Berlim-Tegel
Aeroporto Internacional de Tóquio
Programa de milhagemWorldPass (o primeiro da história)
Frota226 aeronaves
Destinos86, em todos os maiores continentes, durante o auge em 1968
LoungeClipper Club
SedeNovas IorqueEstados Unidos
Pessoas importantesCEO: Juan Terry Trippe - Fundador proprietário da Pan Am

Neerja Bhanot - Comissária de voo - Heroína ganhadora do prêmio internacional de bravura no sequestro do voo Pan Am 73 em 5 de setembro de 1986

Pan American World Airways, mais conhecida como Pan Am, foi a principal companhia aérea estadunidense da década de 1930 até o seu colapso em 1991.[1] A ela foram creditadas muitas inovações que deram forma à indústria das companhias aéreas no mundo todo, como a utilização em larga escala e difundida de aviões a jato, a criação de aviões Jumbo (Boeing 747) e do sistema de reservas computadorizado. "Santos Dumont inventou o avião e a Pan Am aperfeiçoou" - Dizia Juan Trippe. A Pan Am transportou reis, rainhas, sheiks, papas, ministros, presidentes, celebridades e até soldados para a guerra. Identificada pela sua tradicional logomarca e pelo uso do "Clipper" nos nomes de seus aviões, a Pan Am foi um ícone cultural do século XX. Desde a década de 60, durante seu auge, o principal terminal da companhia foi chamado de PAN AM Worldport, o Terminal 3 do Aeroporto Internacional John Fitzgerald Kennedy, em New York - JFK.

História da Pan Am

Douglas DC-4 da Pan Am na década de 1950.

No dia 28 de outubro de 1927, decolou de Key West um Fairchild FC-2, com destino a Havana. Nascia a Pan American World Airways, fruto das ambições do mais importante executivo de aviação de toda a história, Juan Terry Trippe. 

Com a ajuda de seu pai banqueiro e de seus colegas de Yale, levantou o equivalente hoje a 5 milhões de dólares. Fundou a empresa, que já em 1929, suas aeronaves já voavam desde New York até Mar Del Plata. Era pouco. Trippe queria atravessar o Pacífico. Porém, os hidroaviões de então chegavam no máximo até ao Havaí. Depois não conseguiam cruzar o oceano, por falta de autonomia. Inconformado, Trippe descobriu o atol de Wake perdido no meio do oceano, pequeno e completamente fechado, como se fosse uma letra "O" boiando no meio do nada. Trippe mandou dinamitar uma abertura no atol e em 1935, conseguiu cruzar todo o Pacífico até as Filipinas. Em 1939, pouco antes da guerra, os Clippers inauguraram voos para a Inglaterra e Lisboa. Em 1955, encomendou os 20 Boeings 707 e 25 Douglas DC-8. Sucesso total. Trippe voltou à Boeing e juntos criaram uma nova geração de jatos: nascia o 747. Trippe aposentou-se em 1968, logo após a apresentação do Boeing 747 ao mundo, deixando a direção da empresa para Harold Gray.

Gray morreu logo depois e foi sucedido por Najeeb Halaby. Este não resistiu à crise do petróleo e assistiu aos caríssimos jumbos 747 voarem vazios pela recessão do início dos anos 70. Foi substituído por Bill Seawell, autoritário chairman que endureceu as relações com os funcionários. 

Seawell comprou a National Airlines por 374 milhões, para finalmente ter acesso à rotas domésticas. Meses depois, o governo desregulamentou o mercado e a Pan Am descobriu que pagou por algo que poderia ter sido de graça, o que custou a cabeça de Seawell e para a felicidade de muitos tripulantes e funcionários de terra (aeroviários) pois se viram livres daquele que só pensava em sí mesmo e tratava os colaboradores da Pan Am apenas como números sem o menor respeito por eles. O novo Chairman, Ed Acker, fez pior. Em 1985, vendeu à United Airlines por US$ 750 milhões, todas as rotas da empresa para a Ásia, Austrália e ilhas do Pacífico, além de 18 aviões. Numa penada só a Pan Am encolheu 21% o que custou a cabeça de Acker pois especialistas concluíram que não teria a necessidade de se desfazer de tamanha fatia de marcado da empresa.

Em 5 de setembro de 1986 a imagem de segurança da Pan Am foi abalada com a tentativa de sequestro do voo PA073, escalado para a rota Bombay / Karachi / Frankfurt / New York, que logo após o pouso na escala em Karachi, foi sequestrado por 4 terroristas da organização criminosa Abu Nidal. O sequestro só não se concretizou graças à chefe de cabine Neerja Bhanot que avisou sobre o sequestro na hora certa, impedindo que o Boeing 747 - Clipper Empress of the Seas decolasse rumo a Larnaca no Chipre para usar passageiros e tripulantes como moeda de troca no resgate de outros membros da organização terrorista Abu Nidal que se encontravam presos em Larnaca. Isso rendeu a comissária Neerja Bhanot as mais altas condecorações de bravura da Índia, Paquistão, Estados Unidos e da própria Pan Am ficando conhecido mundialmente até hoje como NBBA - NEERJA BHANOT BRAVERY AWARD - nomeando assim todos os prêmios de bravura até hoje conhecidos como prêmio NB (NEERJA BHANOT) em homenagem aos seus atos de bravura para salvar os passageiros e tripulantes.

Acker foi substituído por Tom Plaskett em 1988, que tentava colocar ordem na casa, quando em 21 de dezembro um 747 da empresa caiu sobre Lockerbie, Escócia, matando todos os seus ocupantes. A tragédia destruiu a última chance de recuperação da Pan Am. Um acidente custa muito caro para uma companhia aérea, a Pan Am que estava a anos tentando se reerguer, teve que amargar mais essa derrota. Após essa tragédia os 747's da Pan Am passaram a voar vazios até os últimos dias de vida da empresa.

A Guerra do Golfo, que estourou em janeiro de 1991, reduziu ainda mais o número de passageiros. Desesperada por capital, a empresa vendeu suas rotas transatlânticas, parte para a United, parte para a Delta. A Pan Am encolheu 75%.

A empresa sangrava: perdia US$ 3 milhões a cada dia. A Delta ofereceu US$ 416 milhões em cash e assumir US$ 389 milhões em dívidas e ficar com 45% da empresa. Quando os executivos da Delta tiveram acesso ao caixa da Pan Am, descobriram um buraco de US$ 1,7 bilhões. A Delta saiu do negócio. 

Boeing 737-200 da Pan Am.

Sem capital para continuar operando, a empresa teve sua falência decretada em 4 de dezembro de 1991. Na tarde desse mesmo dia, o 727-200 "Clipper Goodwill", procedente de Barbados, foi avisado pela torre de Miami que aquele era o último voo da Pan Am. O Comandante solicitou à torre autorização para executar uma passagem rasante sobre a pista 12. "Afirmativo, Clipper: o céu é seu", respondeu a torre. 

O 727 finalmente pousou e veio taxiando lentamente, escoltado por caminhões dos bombeiros, que desenharam nos céus um arco de água, tradicional maneira de marcar despedidas na aviação. Pyle cortou os motores, encerrando-se assim uma história de bravura, pioneirismo e glórias da inesquecível Pan American World Airways - Pan Am. 

Outras empresas tentaram reencarnar ressuscitando o glorioso nome da Pan Am, porém não tinham nada a ver com a Pan Am original a não ser o nome e a logomarca. Atualmente nenhuma das reencarnações da Pan Am está em operação.

Acidentes e incidentes

Frota

Frota em 1990

Aeronaves operadas Pan Am e Pan Am Express em março de 1990, um ano e meio antes do colapso da companhia:

Frota da Pan Am em Março de 1990[2]
AeronaveEm ServiçoPedidosPassageirosNotas
FCYTotal
Airbus A300B4
12
24
230
254
Airbus A310-200
7
18
207
225[3]
Airbus A310-300
12
12
30
154
196
Boeing 727-200
91
9
14
131
145
Pedidos de aeronaves usadas
Boeing 737-200
5
21
95
116[4]
Boeing 747-100
18
39
52
286
377[5]
Configuração de assentos de 1989 (para vôos da América do Sul)
Boeing 747-200B
7
21
44
347
412[6]
Configuração de assentos de 1987
Total
152
9
Frota da Pan Am Express em Março de 1990[2]
AeronavesEm ServiçoPedidos
ATR 42-300
8
3
De Havilland Canada Dash 7
10
Total
18
3

Histórico da Frota

Todos os aviões operado pela Pan Am:

Frota da Pan Am[7][8][9]
AeronaveAnos de operaçãoTotalTipoNotas
Airbus A300-B41984–1991
13
Avião a jato2 pedidos
Airbus A310-2211985–1991
7
Avião a jato
Airbus A310-3241987–1991
14
Avião a jatoLançamento do motor CF6-80 para A310
Airbus A320-200N/A
0
Avião a jato50 pedidos, nunca entregues. Primeiros 16 entregues para Braniff (BN).
Avions de Transport Régional ATR-421987–1991
12
TurboéliceOperado pela Pan Am Express
BAe Jetstream 311987–1991
10
TurboéliceOperado pela Pan Am Express
Boeing 307 Stratoliner1940–1948
3
Hélice
Boeing 3141939–1946
9
Flying boatPrimeiro transporte transatlântico
Boeing 377 Stratocruiser1949–1961
28
Hélice8 Stratocruiser adquiridos da AOA
Boeing 707–1211958–1974
8
Avião a jatolançamento da serie 707
Boeing 707–3211959–1973
26
Avião a jato
Boeing 707-321B1962–1981
60
Avião a jato
Boeing 707-321C1963–1979
34
Avião a jato
Boeing 720B1963–1974
9
Avião a jato
Boeing 727–1001965–1991
46
Avião a jato19 adquiridos da "National Airlines"
Boeing 727–2001979–1991
105
Avião a jato24 adquiridos da "National Airlines"
Boeing 737–2001982–1991
16
Avião a jato
Boeing 747–1001969–1991
44
Avião a jatoLançamento do Boeing 747–100 series e Boeing 747
33 Boeing 747–121s de propriedade da Pan Am
Boeing 747–122s foram comprados da United Airlines
Boeing 747–123s foram comprados da American Airlines
Boeing 747–132s foram comprados da Delta Air Lines
Boeing 747-212B1983–1991
7
Avião a jatoTodos os 7 Boeing 747-212Bs anteriormente operado pela Singapore Airlines.
Boeing 747-273C1974–1983
1
Avião de cargaOperado pela Pan Am Cargo,
anteriormente operado pela World Airways.
Boeing 747-221F1979–1983
2
Avião de cargaOperado pela Pan Am Cargo
Boeing 747SP1976–1986
11
Avião a jatoLançamento da Serie Boeing 747SP
10 Boeing 747SP-21s de propriedade da Pan Am
Boeing 747SP-27 comprado da Braniff Airways
Consolidated Commodore1930–1943
14
Flying boat
Convair CV-2401948–1957
20
Hélice
Convair CV-3401953–1955
6
Hélice
Curtiss-Wright C-46 Commando1948–1956
12
Hélice
de Havilland Canada Dash 7??–1991
8
TurboéliceOperado pela Pan Am Express
Douglas Dolphin???
2
Flying boatTransferidos da CNAC
Douglas DC-21934–1941
9
Hélice
Douglas DC-31937–1948
90
Hélice
Douglas DC-41947–1961
22
Hélice
Douglas DC-61953–1968
49
Hélice
Douglas DC-71955–1966
37
Hélice
Douglas DC-8-32 and Douglas DC-8-331960–1970
19
Avião a jato
McDonnell Douglas DC-8-621970–1971
1
Avião a jatoTodos os DC-8-62 foram operados por 1 ano
McDonnell-Douglas DC-10-101980–1984
11
Avião a jatoAdquiridos da National em 1980
McDonnell-Douglas DC-10-301980–1985
5
Avião a jatoAdquiridos da National em 1980
Fairchild FC-21928–1933
5
HélicePrimeira aeronave da Panagra, subsidiaria da Pan Am
Fairchild 711930–1940
3
Hélice
Fairchild 911936–1937
2
Hélice4 pedidos, todos cancelados
Fokker F-10A1929–1935
12
Hélice
Fokker F.VIIa/3m1927–1930
3
HélicePrimeiro avião da Pan Am
Ford Trimotor1929–1940
11
Hélice
Lockheed Model 9 Orion1935–1936
2
Hélice
Lockheed Model 10 Electra1934–1938
4
Hélice
Lockheed L-049 Constellation1946–1957
29
Hélice
Lockheed L-749 Constellation1947–1950
4
Hélice
Lockheed L-1049 Super Constellation1955
1
Hélice
Lockheed L-1011-500 TriStar1980–1986
12
Avião a jato
Martin M-1301935–1945
3
Flying boat
Sikorsky S-361927–1928
5
Flying boat
Sikorsky S-381928–1943
24
Flying boat
Sikorsky S-401931–1944
3
Flying boatPrimeiro avião a usar o nome Clipper
Sikorsky S-421934–1946
10
Flying boat
Sikorsky S-43 Baby Clipper1936–1945
10
Flying boat

Referências

  1.  «Pan American World Airways, Inc.»Encyclopædia Britannica. Consultado em 10 de Novembro de 2015
  2. ↑ Ir para:a b «World Airline Directory». Flight International. Março de 1990. Consultado em 5 de novembro de 2011
  3.  Booth, Darren. «Vintage airline seat map: Pan Am Airbus A310»Frequently Flying. Consultado em 15 de setembro de 2012
  4.  Booth, Darren. «Vintage airline seat map: Pan Am Boeing 737–200»Frequently Flying. Consultado em 15 de setembro de 2012
  5.  Booth, Darren. «Vintage airline seat map: Pan Am Boeing 747»Frequently Flying. Consultado em 15 de setembro de 2012
  6.  Booth, Darren. «Vintage airline seat map: Boeing 747 v. 2»Frequently Flying. Consultado em 15 de setembro de 2012
  7.  «Pan Am's Aircraft». PanAmAir.org. 2005. Consultado em 7 de abril de 2008. Arquivado do original em 12 de maio de 2008
  8.  «Concorde History Airline orders and options». Alexandre Avrane. 2000–2001. Consultado em 5 de outubro de 2008
  9.  «Pan Am's Clipper Fleet». hacoma.de. 2006–2008. Consultado em 5 de outubro de 2008

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