Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 |
---|
Guerra Russo-Ucraniana |
---|
Sentido horário, do topo à esquerda: Torre Eifel com as cores da bandeira ucraniana, veículo queima na estrada entre Kiev e Carcóvia, prédio em Sumy em chamas, tropas russas invadem a Ucrânia da Crimeia, civis preparam Coquetéis molotov para ser usado contra os invasores russos Abaixo: mapa do território da Ucrânia: Controle ucraniano Ocupação russa (setas vermelhas indicam ofensivas russas; setas azuis indicam ofensivas ucranianas)
|
Data | 24 de fevereiro de 2022 – presente |
Local | Ucrânia |
Situação | Em andamento |
Beligerantes |
---|
|
Comandantes |
---|
|
Unidades |
---|
|
Forças |
---|
Desde setembro de 2022: + 300 000 novos soldados russos mobilizados[54] + 50 000 mercenários (a maioria do Grupo Wagner)[54] | Em julho de 2022: 700 000 militares mobilizados (entre milícias e soldados)[56] |
|
Baixas |
---|
Segundo a Rússia:- 5 937 soldados russos mortos (até 21 de setembro de 2022)[57]
Perdas separatistas: - 4 588 combatentes mortos, 16 855 feridos[58]
Segundo a Ucrânia: - + 140 260 soldados russos mortos ou feridos[59]
- 20 872 equipamentos perdidos (veículos, aeronaves, drones, navios, etc)[59]
Segundo os Estados Unidos/Reino Unido: - + 175 000 russos (incluindo soldados, mercenários, milicianos) e separatistas mortos, feridos ou capturados[60]
| Segundo a Rússia:- 61 207 soldados ucranianos mortos[61]
- 7 823 equipamentos perdidos (veículos, aeronaves, navios, etc)[62]
Segundo a Ucrânia: - 13 000 mortos (até 1 de dezembro de 2022)[63]
Segundo os Estados Unidos:
- 100 000 soldados ucranianos mortos, feridos ou desaparecidos[64]
|
|
Civis: 9 000 – 41 153 ucranianos mortos (segundo a Ucrânia)[65] ~ 6 702 ucranianos mortos, 10 479 feridos (segundo a ONU)[66] 7 278 696 refugiados e 8 000 000+ deslocados internamente (segundo a ONU)[67][68] |
A Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 (em ucraniano: Російське вторгнення в Україну 2022 року, transl. Rosiiske vtorhnennya v Ukrayinu 2022 roku), ou oficialmente pelo governo russo como a "Operação Militar Especial na Ucrânia" (em russo: «специальная военная операция» на Украине, transl. «spetsial'naya voyennaya operatsiya» na Ukraine)[69] é uma invasão militar em larga escala lançada pela Rússia contra a Ucrânia, um de seus países vizinhos a sudoeste, marcando uma escalada acentuada para um conflito que começou em 2014. Vários analistas chamaram a invasão de o maior confronto militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.[70][71][72] A guerra gerou uma enorme onda migratória da Ucrânia e da Rússia, além de uma crise alimentar global, aumento no preço dos combustíveis e inflação.[73][74][75]
Após a Revolução da Dignidade na Ucrânia em 2014, a Rússia anexou a Crimeia, enquanto as forças separatistas apoiadas pelo governo russo tomaram parte da região do Donbas no sudeste da Ucrânia.[76][77] Desde o início de 2021, um acúmulo de presença militar russa ocorreu ao longo da fronteira Rússia-Ucrânia. Os Estados Unidos e outros países acusaram a Rússia de planejar uma invasão da Ucrânia, embora as autoridades russas repetidamente negassem que tinham essa intenção.[78] Durante a crise, o presidente russo Vladimir Putin descreveu a ampliação da OTAN pós-1997 como uma "ameaça à segurança" de seu país, uma afirmação que a OTAN rejeita,[79] e exigiu que a Ucrânia fosse permanentemente impedida de ingressar na OTAN.[80] Putin também expressou opiniões irredentistas russas[81] e questionou o direito de existir da Ucrânia.[82][83] Antes da invasão, tentando fornecer casus belli, Putin acusou a Ucrânia de cometer "genocídio" contra seus cidadãos que falam russo, o que foi amplamente descrito como falso e infundado.[84][85]
Em 21 de fevereiro de 2022, Putin reconheceu a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk, duas regiões autoproclamadas como Estados, controladas por separatistas pró-Rússia em Donbas.[86] No dia seguinte, o Conselho da Federação da Rússia autorizou por unanimidade o uso da força militar e as tropas russas entraram em ambos os territórios.[87] Em 24 de fevereiro, Putin anunciou uma "operação militar especial", supostamente para "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia.[69] Minutos depois, mísseis atingiram locais em todo o território ucraniano, incluindo Kiev, a capital. A Guarda de Fronteira Ucraniana relatou ataques a postos fronteiriços com a Rússia e a Bielorrússia.[88][89] Pouco depois, as forças terrestres russas entraram na Ucrânia.[90] O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky promulgou a lei marcial e clamou por uma mobilização geral no país.[91][92]
A invasão recebeu ampla condenação da comunidade internacional, incluindo novas sanções impostas à Rússia, o que começou a desencadear uma crise financeira no país.[93] De acordo com as estimativas do Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, até 1º de maio de 2022 mais de 5,5 milhões de ucranianos fugiram do seu país por causa da guerra, e mais de 7 milhões foram obrigados a se deslocar internamente.[94] Protestos globais ocorreram contra a invasão, enquanto que os protestos que aconteceram na Rússia foram respondidos com prisões em massa e o governo russo aumentou significativamente a repressão à mídia independente.[95][96] Um grande número de empresas iniciou um boicote à Rússia e à Bielorrússia. Vários Estados forneceram ajuda humanitária e militar à Ucrânia.[97] Em resposta à ajuda militar, Putin colocou as forças nucleares da Rússia em alerta máximo, aumentando as tensões com o Ocidente, enquanto levantava a possibilidade de uma escalada para uma guerra nuclear.[98]
Antecedentes
Contexto pós-soviético
Após a dissolução da União Soviética em 1991, a Ucrânia e a Rússia continuaram a manter laços estreitos. Em 1994, a Ucrânia concordou em abandonar seu arsenal nuclear e assinou o Memorando de Budapeste sobre Garantias de Segurança, sob a condição de que a Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos enviassem uma garantia contra ameaças ou uso de força contra a integridade territorial ou independência política de Ucrânia. Cinco anos depois, a Rússia foi um dos signatários da Carta para a Segurança Europeia, onde "reafirmou o direito inerente de cada Estado participante de ser livre para escolher ou alterar seus arranjos de segurança, incluindo tratados de aliança, à medida que evoluem".[99]
Apesar de ser um país independente reconhecido desde 1991, como ex-república soviética, a Ucrânia era vista pela elite russa como parte de sua esfera de influência. Em 2008, o presidente russo Vladimir Putin se manifestou contra a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).[100][101] Em 2009, o analista romeno Lulian Chifu e seus co-autores opinaram que em relação à Ucrânia, a Rússia buscou uma versão atualizada da Doutrina Brezhnev, que dita que a soberania da Ucrânia não pode ser maior que a dos Estados-membros do Pacto de Varsóvia antes do colapso da esfera de influência soviética durante o final dos anos 1980 e início dos anos 1990.[102] Esta visão baseia-se na premissa de que as ações da Rússia para aplacar o Ocidente no início da década de 1990 deveriam ter sido recebidas com reciprocidade pelo Ocidente, sem a expansão da OTAN ao longo da fronteira da Rússia.[103]
Revolução Ucraniana de 2014, anexação da Crimeia e Guerra em Donbas
Após semanas de protestos como parte do movimento Euromaidan (2013–2014), o presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovych e os líderes da oposição parlamentar ucraniana assinaram um acordo, em 21 de fevereiro de 2014, que pedia eleições antecipadas. No dia seguinte, Yanukovych fugiu de Kiev antes de uma votação de impeachment que o destituiu de seus poderes como presidente.[104][105][106] Líderes das regiões orientais de língua russa da Ucrânia declararam lealdade contínua a Yanukovych,[107] causando os protestos pró-Rússia de 2014 na Ucrânia.[108] A agitação foi seguida pela anexação da Crimeia pela Rússia em março de 2014 e pela Guerra em Donbas, que começou em abril de 2014, com a criação dos quase-estados apoiados pela Rússia das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.[109][110]
Após 2014, um dos principais vetores da política externa da Ucrânia foi a adesão acelerada do país à UE e à OTAN; as disposições relevantes foram incluídas na constituição da Ucrânia, em 2019. Ao mesmo tempo, a Rússia se opõe categoricamente à entrada da Ucrânia na OTAN, afirmando que isso representa uma ameaça para ela.[111][112]
Em 14 de setembro de 2020, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky aprovou a nova Estratégia de Segurança Nacional da Ucrânia, "que prevê o desenvolvimento de uma parceria distinta com a OTAN, com o objetivo de ser membro da OTAN".[113][114][115] Em 24 de março de 2021, Zelensky assinou o Decreto nº 117/2021 que aprova a “estratégia de desocupação e reintegração do território temporariamente ocupado da República Autônoma da Crimeia e da cidade de Sebastopol”.[116]
Em julho de 2021, Putin publicou um ensaio intitulado Sobre a unidade histórica de russos e ucranianos, no qual reafirmou sua visão de que russos e ucranianos eram “um só povo”.[117] O historiador estadunidense Timothy Snyder descreveu as ideias de Putin como "imperialismo".[118] O jornalista britânico Edward Lucas descreveu-o como "revisionismo histórico".[119] Outros observadores notaram que a liderança russa tem uma visão distorcida da Ucrânia moderna e da sua história.[120][121][122]
A Rússia afirmou que uma possível adesão da Ucrânia à OTAN e a ampliação da OTAN, em geral, ameaçam sua segurança nacional.[123][124][125] Por sua vez, a Ucrânia e outros países europeus vizinhos da Rússia acusaram Putin de tentar restaurar o Império Russo/União Soviética e de perseguir políticas militaristas agressivas.[126][127][128][129][130]
Prelúdio da invasão
O conflito começou com uma grande movimentação militar de tropas russas na fronteira Rússia-Ucrânia, inicialmente de março a abril de 2021 e depois de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. Durante a segunda escalada militar, a Rússia emitiu exigências aos Estados Unidos e à OTAN, avançando dois projetos de tratados que continham solicitações para o que chamou de "garantias de segurança", incluindo uma promessa juridicamente vinculativa de que a Ucrânia não ingressaria na OTAN, bem como uma redução em tropas da OTAN e equipamentos militares estacionados na Europa Oriental[131] e ameaçou uma resposta militar não especificada se a OTAN continuasse a seguir uma "linha agressiva".[132]
Acusações russas
Acusações de genocídio
Em 9 de dezembro de 2021, o presidente russo Vladimir Putin falou de discriminação contra falantes de russo fora da Rússia, dizendo: "Devo dizer que a russofobia é um primeiro passo para o genocídio. Você e eu sabemos o que está acontecendo em Donbass. Certamente parece muito com genocídio".[133][134] Em 15 de fevereiro de 2022, Putin repetiu à imprensa: "O que está acontecendo no Donbass é exatamente genocídio".[135] Os meios de comunicação observaram que, apesar desta acusação, o próprio presidente ucraniano Volodymyr Zelensky é um falante nativo de russo.[136]
Várias organizações internacionais, incluindo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Missão Especial de Monitoramento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para a Ucrânia e o Conselho da Europa, não encontraram evidências que apoiassem as alegações russas de "genocídio",[137][138][139][140] que também foram rejeitadas pela Comissão Europeia, como desinformação russa.[141]
A embaixada dos Estados Unidos na Ucrânia descreveu a alegação de genocídio russo como "falsidade repreensível",[142] enquanto o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que Moscou estava fazendo tais alegações como uma desculpa para invadir a Ucrânia.[135] Em 18 de fevereiro, o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, respondeu a uma pergunta sobre funcionários dos EUA, que duvidavam do fato do genocídio de russos em Donbass, postando uma declaração na página da Embaixada no Facebook que dizia: "Os americanos preferem não apenas ignorar as tentativas de assimilação forçada dos russos na Ucrânia, mas também as apoiam política e militarmente".[143]
Acusação de nazismo
Uma das várias justificações apresentadas por Vladimir Putin para a invasão da Ucrânia foi "acabar com o nazismo no vizinho", apesar do país ter um governo democrático e um governante judeu, filho de sobreviventes do Holocausto.[144][145]
Ultranacionalistas e neonazistas entraram nos combates formando tropas paramilitares que, às vezes, atuavam com as Forças Armadas do país, [144] estimulados por políticos como o presidente Petro Poroshenko (2014–2019). O seu ministro Arsen Avakov controlava as milícias, a polícia e a Guarda Nacional. Eles estavam ligados ao líder de um dos principais grupos da direita radical, o Batalhão Azov.[144]
Supostos confrontos
Os combates em Donbas aumentaram significativamente em 17 de fevereiro de 2022. Enquanto o número diário de ataques nas primeiras seis semanas de 2022 variou de dois a cinco,[146] os militares ucranianos relataram 60 ataques em 17 de fevereiro, mas a mídia estatal russa relatou mais de 20 ataques de artilharia contra posições separatistas no mesmo dia.[146] Por exemplo, o governo ucraniano acusou separatistas russos de bombardear um jardim de infância em Stanytsia Luhanska, usando artilharia e ferindo três civis. A República Popular de Lugansk disse que suas forças foram atacadas pelo governo ucraniano com morteiros, lançadores de granadas e metralhadoras.[147][148]
No dia seguinte, a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk ordenaram a evacuação obrigatória de civis de suas respectivas capitais, embora tenha sido observado que as evacuações completas levariam meses para serem realizadas.[149][150][151][152] A mídia ucraniana relatou um aumento acentuado no bombardeio de artilharia dos militantes liderados pela Rússia em Donbass, como tentativas de provocar o exército ucraniano.[153][154]
Em 21 de fevereiro, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia anunciou que o bombardeio ucraniano havia destruído uma instalação de fronteira do FSB, a 150 metros da fronteira Rússia-Ucrânia no Oblast da Rostóvia.[155] Separadamente, o serviço de imprensa do Distrito Militar do Sul da Rússia anunciou que as forças russas mataram, na manhã daquele dia, um grupo de cinco sabotadores perto da vila de Mityakinskaya, no Oblast da Rostóvia, que havia penetrado na fronteira da Ucrânia em dois veículos de combate de infantaria, que foram destruídos.[156] A Ucrânia negou estar envolvida em ambos os incidentes e os chamou de operação de bandeira falsa.[157] Além disso, dois soldados ucranianos e um civil foram mortos por bombardeios na vila de Zaitseve, 30 km ao norte de Donetsk.[158]
Vários analistas, incluindo o site investigativo Bellingcat, publicaram evidências de que muitos dos alegados ataques, explosões e evacuações em Donbass foram encenados pela Rússia.[159][160][161]
Em 21 de fevereiro, a Usina Termelétrica de Lugansk, na República Popular de Lugansk, foi bombardeada por forças desconhecidas.[162]
Intervenção em Donbass
21 de fevereiro
Em 21 de fevereiro de 2022, após o reconhecimento das repúblicas de Donetsk e Lugansk, o presidente Putin ordenou que tropas russas (incluindo tanques) fossem enviadas para Donbas, no que a Rússia chamou de "missão de paz".[163][164] Mais tarde, naquele dia, vários meios de comunicação de países aliados à OTAN confirmaram que as forças russas estavam entrando em Donbass.[165][166][167][168]
22 de fevereiro
Discurso de Putin à nação russa em 22 de fevereiro de 2022
Em 22 de fevereiro de 2022, o presidente estadunidense Joe Biden afirmou que "o início de uma invasão russa da Ucrânia" havia ocorrido. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disseram que "nova invasão" ocorreu. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou: "Não existe invasão menor, média ou grande. Invasão é invasão." O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que "as tropas russas [chegaram] em solo ucraniano" no que era "[não] uma invasão de pleno direito".[169]
No mesmo dia, o Conselho da Federação autorizou, por unanimidade, Putin a usar força militar fora da Rússia. Por sua vez, o presidente Zelensky ordenou o recrutamento dos reservistas da Ucrânia, embora ainda não tenha se comprometido com a mobilização geral.[170]
Em 23 de fevereiro, a Ucrânia anunciou um estado de emergência nacional, excluindo os territórios ocupados em Donbas, que entrou em vigor à meia-noite.[171][172] No mesmo dia, a Rússia começou a evacuar sua embaixada em Kiev e também baixou a bandeira russa do topo do prédio.[173] Ainda em 23 de fevereiro, os sites do parlamento e do governo ucraniano, juntamente com sites bancários, foram atingidos por ataques DDoS.[174]
Conselho de Segurança das Nações Unidas
A intervenção de 21 de fevereiro no Donbass foi amplamente condenada pelo Conselho de Segurança da ONU e não recebeu nenhum apoio.[175] O embaixador do Quênia, Martin Kimani, comparou o movimento de Putin ao colonialismo e disse: "Devemos completar nossa recuperação das brasas dos impérios mortos de uma forma que não nos leve de volta a novas formas de dominação e opressão".[176]
Outra reunião do Conselho de Segurança da ONU foi convocada de 23 a 24 de fevereiro de 2022. A Rússia invadiu a Ucrânia durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de neutralizar a crise. O secretário-geral Antonio Guterres havia declarado "Dê uma chance à paz".[177] A Rússia ocupava a presidência do Conselho de Segurança da ONU em fevereiro de 2022 e tem poder de veto como um dos cinco membros permanentes.[177][178]
Invasão
Em 24 de fevereiro, pouco antes das 06h00, horário de Moscou (UTC+3), Putin anunciou que havia tomado a decisão de lançar uma "operação militar especial" no leste da Ucrânia.[179] Em seu discurso, ele afirmou que não havia planos para ocupar o território ucraniano e que apoiava o direito do povo da Ucrânia à autodeterminação.[180][181] Ele disse que o objetivo da "operação" era "proteger as pessoas" na região predominantemente de língua russa de Donbas que, segundo Putin, "há oito anos, enfrentam humilhações e genocídios perpetrados pelo regime de Kiev".[182] Putin também afirmou que a Rússia buscava a "desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.[183] Minutos depois do anúncio de Putin, explosões foram relatadas em Kiev, Kharkiv, Odessa e Donbass.[184]
Um blindado russo
BMD-2 destruído pelos ucranianos na batalha por
Hostomel.
Imediatamente após o ataque, Zelensky anunciou a introdução da lei marcial na Ucrânia;[185] na mesma noite, ele ordenou uma mobilização geral de todos os homens ucranianos entre 18 e 60 anos.[92] As tropas russas entraram na Ucrânia de quatro direções principais: do norte, via Bielorrússia, em direção a Kiev; do nordeste, da Rússia, em direção a Kharkiv; do leste, da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk; e do sul, pela região anexada da Crimeia.[186]
Analistas ocidentais avaliaram amplamente que os militares russos pareciam estar realizando uma invasão rápida, para atingir seus aparentes objetivos primários: a tomada de Kiev, a ocupação do leste da Ucrânia e o deslocamento do governo ucraniano para o oeste. As forças russas, contudo, por fim ficaram paralisadas, devido a vários fatores, incluindo a disparidade de moral e desempenho entre as tropas ucranianas e russas, o uso ucraniano de armas portáteis sofisticadas fornecidas por aliados ocidentais, má logística, baixo desempenho dos equipamentos e o fracasso da força aérea russa em garantir a superioridade aérea.[187]
Enquanto continuavam o cerco das principais cidades do leste e do norte da Ucrânia, as forças russas experimentaram um desgaste significativo.[188][189] Incapazes de alcançar uma vitória rápida, as tropas russas mudaram de estratégia e começaram a usar táticas mais comuns, incluindo bombardeios indiscriminados e guerra de cerco.[187][190][191]
Em 25 de março, o Ministério da Defesa russo anunciou o que eles chamavam de "primeira etapa da operação militar na Ucrânia" estava praticamente concluída, com as forças armadas ucranianas sofrendo sérias perdas, e os militares russos agora estariam se concentrando no objetivo principal, a "libertação de Donbass".[192][193] Analistas e autoridades no Ocidente, contudo, contestaram esta informação, afirmando que o avanço russo, mais lento e mais difícil que o antecipado, havia empacado e perdido força frente à resistência ucraniana, com as tropas russas sofrendo pesadas baixas e desmoralizadas.[194] Para compensar estas perdas e tentar reverter o quadro da guerra, em 21 de setembro, com o conflito se arrastando por sete meses, Vladimir Putin anunciou em um discurso televisionado o que ele chamou de "mobilização parcial", com até 300 000 reservistas podendo ser convocados para apoiar a campanha militar na Ucrânia e voltou a fazer ameaças nucleares ao Ocidente.[195][196][197] Em seguida, o governo russo anunciou que estava anexando os territórios ucranianos no leste e sul da Ucrânia, na primeira grande anexação territorial na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.[198]
Frente Norte
Um prédio em
Kiev atingido por um míssil russo
No primeiro dia, as tropas russas começaram a avançar em direção a Kiev. Na Batalha de Chernobil, os russos tomaram o controle das cidades fantasmas de Chernobil e Pripiat, incluindo a Usina Nuclear de Chernobil;[199] seu avanço foi impedido pela forte resistência das tropas ucranianas.[200] Após seu avanço em Chernobil, as forças russas começaram a Batalha de Ivankiv. Algumas forças russas conseguiram romper Ivankiv e capturaram o estrategicamente significativo Aeroporto Antonov, localizado a apenas 20 quilômetros a noroeste de Kiev.[201] Na Batalha do Aeroporto Antonov, combates ferozes ocorreram entre 24 e 25 de fevereiro,[202] com tropas ucranianas tentando repelir várias vezes as Forças Aerotransportadas russas. O aeroporto acabou caindo nas mãos dos russos.[203] Durante essa batalha o avião Antonov An-225 Mriya, o maior cargueiro do mundo, foi destruído no local.[204][205]
No início da manhã de 26 de fevereiro, paraquedistas das forças aerotransportadas russas iniciaram a Batalha de Vasylkiv, 40 quilômetros ao sul de Kiev, em uma tentativa de proteger a Base Aérea de Vasylkiv. Pesados combates entre os paraquedistas russos e os defensores ucranianos ocorreram na cidade.[206][207]
Em março, avanços russos a oeste do rio Dnipro foram limitados, sofrendo pesadas baixas em intensos combates contra os militares ucranianos.[208][209] Em 5 de março, um grande comboio militar russo, de 64 km de comprimento, tinha feito pouco progresso em direção de Kiev.[210] No começo de março, o think tank Royal United Services Institute (RUSI) afirmou que a invasão russa no norte havia praticamente "empacado".[211] Avanços ao longo da linha em Chernihiv haviam sido detidos e um cerco a esta cidade começou. Tropas russas continuaram avançando pelo norte em direção da capital Kiev, capturando as regiões de Bucha, Hostomel e Vorzel,[212][213] embora o município de Irpin permanecesse sob cerco.[214]
Em 11 de março, foi reportado que o imenso comboio militar de veículos russos ao norte havia se dispersado, tomando cobertura nas florestas, sendo atacados pelos ucranianos com artilharia e bombardeios com aeronaves.[215] Em 16 de março, as forças ucranianas começaram uma série de contra-ofensivas ao norte de Kiev para aliviar a pressão sobre a capital.[216] Em 25 de março, algumas cidades e subúrbios a noroeste e leste de Kiev foram retomados pelos ucranianos, como a região de Makariv.[217] Em 31 de março, os russos evacuaram Chernobil e começaram a se retirar de várias regiões ao norte da capital.[218] No começo de abril, praticamente todas as áreas ao redor de Kiev já haviam voltado para as mãos dos ucranianos, incluindo Irpin, Bucha e Hostomel, com os russos se retirando de forma generalizada do norte do país.[219] Além do Oblast de Kiev, a Rússia também abandonou as regiões de Chernigov e Jitomir, completando sua retirada do norte da Ucrânia em 8 de abril.[220][221]
Frente Oriental
0:26Filmagem de uma região do Leste da Ucrânia após o início da invasão russa
No nordeste, as tropas russas tentaram capturar Kharkiv e Sumy, ambas localizadas a menos de 35 quilômetros da fronteira russa.[222][223] De acordo com o exército ucraniano, a Batalha de Konotop foi perdida em 25 de fevereiro.[224][225] Na Batalha de Kharkiv, os tanques russos encontraram forte resistência. Em 28 de fevereiro, a cidade foi alvo de vários ataques de mísseis que ceifaram várias vidas. A batalha foi descrita por um conselheiro presidencial ucraniano como a "Stalingrado do século XXI".[226] Na Batalha de Sumy, apesar da pouca resistência inicial, soldados e milícias ucranianas começaram a enfrentar as forças russas dentro da cidade, resultando em uma guerra urbana intensa.[227][228][229]
Na manhã de 25 de fevereiro, as Forças Armadas da Rússia avançaram do território da República Popular de Donetsk, no leste, em direção a Mariupol e encontraram forças ucranianas perto da vila de Pavlopil, onde foram derrotadas.[230][231][232] A Marinha Russa teria iniciado um ataque anfíbio no litoral do Mar de Azov, 70 quilômetros a oeste de Mariupol, na noite de 25 de fevereiro. Um oficial de defesa dos Estados Unidos afirmou que os russos estavam potencialmente mobilizando milhares de soldados de infantaria naval nesta cabeça de ponte.[233][234][235] Em 1º de março, as forças da República Popular de Donetsk cercaram quase completamente a cidade vizinha de Volnovakha e logo fariam o mesmo com Mariupol.[236]
Em 25 de março, o ministério da defesa russo afirmou que a Rússia estava preparada para entrar na segunda fase das operações militares, que se focaria na tentativa de ocupar as principais cidades do leste da Ucrânia. Segundo uma reportagem da mídia estatal russa, divulgando uma nota do ministério da defesa, forças separatistas pró-Rússia já controlavam 93% da região de Luhansk e 54% de Donetsk — as duas áreas no leste que formavam a região de Donbass".[237]
No começo de abril, as tropas russas completaram sua retirada do Oblast de Sumy.[239] Com o fim das ofensivas no norte, o exército russo começou a mobilizar tropas e equipamentos para focar suas operações na região de Donbas, aumentando o bombardeio por todo o leste da Ucrânia.[240] Enquanto isso, em meados de maio, a ofensiva russa contra Kharkiv havia oficialmente falhado.[241] No começo de maio, após dois meses de movimentação pela região, o exército russo atacou as cidades de Severodonetsk e Lysychansk, como parte de sua ofensiva maior para conquistar por completo o Oblast de Lugansk. Apesar do recuo inicial dos ucranianos, a resistência foi ficando feroz, com ambos os lados sofrendo pesadas baixas.[242] Severodonetsk acabou caindo em mãos russas em 25 de junho, após sete semanas de violentos combates.[243] Já Lysychansk caiu uma semana mais tarde, consolidando os ganhos russos na região de Lugansk.[244]
Em setembro de 2022, após semanas de calmaria por quase todo o fronte oriental, a Ucrânia lançou uma grande ofensiva na região do Oblast de Kharkiv, atingindo também a parte norte do Oblast de Donetsk. O ataque trouxe bons sucessos iniciais, forçando os russos a recuar das suas posições ao redor de Kharkiv, com a cidade de Balakliia sendo tomada de assalto. Os russos, que tinham poucas tropas disponíveis (pois os haviam enviado para reforçar Kherson), foram forçados a recuar de quase toda a linha de frente, abandonando as cidades de Izium, Shevchenkove e Kupiansk, com os ucranianos avançando também sobre Lyman. Segundo informações do Institute for the Study of War, as tropas ucranianas foram capazes de reconquistar 2 500 km² de território, com o exército russo, carecendo com problemas de logística e moral baixa, parecia convalescer nas linhas de frente.[245]
No final de 2022 e começo de 2023, foi a vez da Rússia retomar a iniciativa, especialmente no leste. Nas regiões dos oblasts de Luhansk e Donetsk, após a mobilização de 300 000 novos recrutas, os russos renovaram suas operações militares ao longo das frentes de batalha. O principal palco dos combates foi na área ao redor da cidade ucraniana de Bakhmut, que foi alvo de um intenso ataque pelos militares russos (apoiados por grupos mercenários como o Grupo Wagner), que conseguiram conquistar as cidades de Klishchiivka e Soledar após sangrentos combates.[246]
Frente Sul
Tropas russas cruzam a Ucrânia vindas a partir da Crimeia em 24 de fevereiro
Em 24 de fevereiro, tropas russas assumiram o controle do Canal da Crimeia do Norte, permitindo que a Crimeia obtivesse abastecimento de água para a península, do qual estava isolada desde 2014.[247] O ataque também se moveu para o leste, em direção a Mariupol, iniciando um cerco da cidade e ligando a frente com as regiões separatistas de Donbas.[248][249] Em 1º de março, as forças russas começaram a se preparar para retomar seu ataque a Melitopol e outras cidades, iniciando a Batalha de Melitopol.[250] Ivan Fedorov, o prefeito de Melitopol, mais tarde afirmou que os russos haviam ocupado a cidade.[251] Em 2 de março, a Batalha de Kherson foi vencida pelas tropas russas.[252]
Outras forças russas avançaram para o norte da Crimeia em 26 de fevereiro, com o 22º Corpo do Exército da Rússia se aproximando da Usina Nuclear de Zaporíjia.[253][254] Em 3 de março, eles começaram o cerco de Enerhodar em uma tentativa de assumir o controle da usina nuclear. Um incêndio se desenvolveu durante o tiroteio.[255] A Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que equipamentos essenciais não foram danificados.[256][257] Em 4 de março, a Usina Nuclear de Zaporíjia havia sido capturada pelas forças russas, mas embora incêndios fossem reportados, não havia vazamento de radiação.[258]
Militares ucranianos após reconquistarem a cidade de Vysokopillia, na região de
Kherson.
Em 24 de março, tropas russas avançavam em direção ao centro da cidade de Mariupol, que naquela altura já estava cercada fazia um mês e estava em ruínas devido aos combates e bombardeios.[259] Em 21 de abril, após quase dois meses de sítio, o exército russo e as forças separatistas de Donbas começaram a retirar boa parte de suas tropas e equipamentos da cidade. O presidente Putin então declarou vitória na Batalha de Mariupol, embora combates de pequena intensidade acontecessem e um forte bolsão de resistência ucraniana permanecesse no complexo siderúrgico e metalúrgico de Azovstal.[260] Enquanto isso, os russos mantinham uma ofensiva em direção de Odessa, mas enfrentavam forte resistência, tentando avançar pela cidade de Mykolaiv, e não conseguiram tomar a região.[261]
Entre 16 e 20 de maio de 2022, com a rendição dos últimos soldados ucranianos na complexo metalúrgico de Azovstal, o cerco a cidade de Mariupol foi encerrado, com os russos assumindo o controle da principal cidade do sudeste da Ucrânia.[262] No final de agosto de 2022, após semanas de preparação, a Ucrânia lançou sua primeira grande contra-ofensiva planejada, na região sul, no Oblast de Kherson. Os avanços ucranianos foram limitados, porém forçou a Rússia a deslocar tropas de outras frentes (leste e nordeste) para reforçar suas linhas ao redor de Kherson.[263]
No começo de novembro de 2022, com as forças ucranianas pressionando em todo o fronte sul, o alto-comando militar da Rússia anunciou que o exército russo se retiraria da Kherson e reposicionaria suas tropas na banda oriental do rio Dniepre, com o exército ucraniano reocupando toda a região na parte oeste. Kherson era a única capital regional da Ucrânia que foi ocupada pelos russos e sua perda frente ao avanço das forças ucranianas foi descrito como uma "humilhação" para Putin e um dos maiores revezes da Rússia no conflito até então.[264][265]
Combates aéreos e navais
Destroços de uma aeronave russa abatida perto de
Chernihiv.
Em 24 de fevereiro, o Serviço de Guarda de Fronteira do Estado da Ucrânia anunciou, por volta das 18h00, hora local, que um ataque à Ilha das Serpentes por navios da Marinha Russa havia começado. O cruzador Moskva e o barco de patrulha Vasily Bykov bombardearam a ilha com seus canhões de convés.[266] Quando o navio de guerra russo se identificou e instruiu os soldados ucranianos estacionados na ilha a se renderem, sua resposta foi: "Navio de guerra russo, vá se foder!"[267][268] Após o bombardeio, um destacamento de soldados russos desembarcou e assumiu o controle da ilha.[269]
Em 25 de fevereiro, forças militares ucranianas atacaram a base aérea de Millerovo com mísseis OTR-21 Tochka, destruindo aviões da Força Aérea Russa e incendiando a base aérea, segundo alguns oficiais ucranianos.[270][271] No ataque ao aeroporto de Jitomir em 27 de fevereiro, foi relatado que a Rússia usou sistemas de mísseis 9K720 Iskander, localizados na Bielorrússia, para atacar o aeroporto civil.[272]
Em 3 de março, foi relatado que a fragata ucraniana Hetman Sahaidachny foi afundada no porto de Mykolaiv, para evitar sua captura pelas forças russas.[273]
No dia 13 de abril, o governo ucraniano afirmou que um míssil R-360 Neptune atingiu o cruzador russo Moskva no Mar Negro, que afundou no dia seguinte. Esta perda foi um importante golpe contra a Frota do Mar Negro da Rússia.[274] Não se sabe ao certo quantos marinheiros a bordo do Moskwa morreram no ataque. O governo russo admitiu que apenas 1 tripulante foi morto, 27 estavam desaparecidos e outros 396 militares foram resgatados, mas não confirmou ou negou se o cruzador havia sido atacado por mísseis ucranianos.[275] Fontes independentes russas alegaram que o número de mortos chegava a 37.[276]
Crise humanitária
Mortos e feridos
Civis buscando refúgio no sistema de metrô de
KievRefugiados
Devido à contínua escalada militar ao longo da fronteira ucraniana, muitos governos vizinhos e organizações de ajuda estavam se preparando para um possível evento de deslocamento em massa de refugiados, nas semanas anteriores à invasão. Em dezembro de 2021, o Ministro da Defesa da Ucrânia estimou que uma invasão poderia forçar entre três e cinco milhões de pessoas a fugir de suas casas.[277] De acordo com o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, mais de meio milhão de ucranianos fugiram do país nos primeiros quatro dias após a invasão;[278] cerca de 281 mil foram para a Polônia, quase 85 mil para a Hungria, pelo menos 36,3 mil para a Moldávia, mais de 32,5 mil para a Romênia, 30 mil para a Eslováquia e cerca de 34,6 mil para vários outros países.[278] Na primeira semana, um milhão de refugiados fugiram da Ucrânia;[279][280] eram predominantemente mulheres e crianças,[281][282][283] pois os cidadãos ucranianos do sexo masculino entre 18 e 60 anos tiveram sua saída proibida pelo governo ucraniano.[284]
Voluntário polonês ajuda o refugiado na estação de trem de
PrzemyślEm 24 de fevereiro, o governo da Letônia aprovou um plano de contingência para receber e acomodar cerca de 10 mil refugiados da Ucrânia[285] e dois dias depois os primeiros refugiados, assistidos pela Associação dos Samaritanos da Letônia, começaram a chegar. Várias organizações não governamentais, municípios, escolas e instituições também se comprometeram a fornecer alojamento.[286] Em 27 de fevereiro, cerca de 20 motoristas profissionais voluntários partiram para Lublin, na Polônia, com suprimentos doados, trazendo refugiados ucranianos para a Letônia, no caminho de volta.[287] Para facilitar as passagens de fronteira, a Polônia e a Romênia suspenderam as regras de entrada impostas por conta da pandemia de COVID-19.[288][289]
O governo húngaro anunciou que todas as pessoas que cruzam a fronteira da Ucrânia, aquelas sem documento de viagem e que chegam de países terceiros também, serão admitidas após a triagem apropriada.[290] O primeiro-ministro Viktor Orbán disse que a Hungria é um "lugar amigável" para as pessoas que chegam da Ucrânia.[291] Muitos dos ucranianos que fugiram para a Hungria eram húngaros transcarpáticos; nenhum deles solicitou qualquer forma de proteção até 25 de fevereiro.[292]
A maioria dos refugiados ucranianos que cruzaram a Romênia entraram por Siret, no condado de Suceava.[293] Nos primeiros três dias após a invasão, 31 mil ucranianos entraram na Romênia, dos quais apenas 111 solicitaram alguma forma de proteção. Muitos usaram o passaporte romeno ou ucraniano que possuíam, preferindo não pedir asilo, por enquanto. EM 26 de fevereiro, o Ministério do Interior da Romênia aprovou a instalação do primeiro acampamento móvel perto da alfândega de Siret.[294]
Como era esperado um grande grupo de refugiados na Bulgária,[295] vários municípios anunciaram sua intenção de fornecer acomodação para búlgaros e ucranianos que fugiam do país, e começaram a modificar e construir moradias para os recém-chegados.[296]
Em 26 de fevereiro, a Eslováquia anunciou que daria dinheiro a pessoas que apoiassem refugiados ucranianos. No dia anterior, a Eslováquia havia recebido mais de 10 mil refugiados, a maioria mulheres e crianças.[297]
Em 1º de maio de 2022, de acordo com as estimativas do Alto-comissariado das Nações Unidas, o número de refugiados havia subido para mais de 5,5 milhões, e mais de 7 milhões de ucranianos haviam sido obrigados a se deslocar internamente.[94]
Alegações de discriminação e racismo
No final de fevereiro, foi noticiado que, nos dias anteriores, o Serviço de Guarda Fronteiriça do Estado da Ucrânia nos postos fronteiriços perto de Medyka e Shehyni não havia permitido que não ucranianos (muitos deles estudantes estrangeiros presos no país) cruzassem a fronteira para nações vizinhas seguras,[298] alegando que a prioridade estava sendo dada aos cidadãos ucranianos para atravessar primeiro. O ministro das Relações Exteriores ucraniano disse que não havia restrições à saída de cidadãos estrangeiros da Ucrânia e que a força de fronteira foi instruída a permitir que todos os cidadãos estrangeiros saíssem.[299][300] De acordo com Bal Kaur Sandhu, secretário-geral da Khalsa Aid, estudantes indianos que tentavam deixar a Ucrânia enfrentaram sérias dificuldades e discriminação ao tentar cruzar a fronteira, foram submetidos à violência e "foram informados verbalmente que seu governo não está nos apoiando".[301] Discriminação semelhante foi relatada por africanos que tentavam sair.[302][303]
Crimes de guerra
Civil ucraniano morto durante o bombardeio russo de Chernihiv. Em primeiro plano um carrinho de bebê
A invasão da Ucrânia foi considerada uma violação da Carta das Nações Unidas e constituiu um crime de agressão de acordo com o direito penal internacional, levantando a possibilidade de que o crime de agressão pudesse ser julgado sob jurisdição universal.[304][305][306] A invasão também violou o Estatuto de Roma, que proíbe "a invasão ou ataque pelas forças armadas de um Estado do território de outro Estado, ou qualquer ocupação militar, ainda que temporária, resultante de tal invasão ou ataque, ou qualquer anexação pelo uso de força do território de outro Estado ou parte dele". A Ucrânia não ratificou o Estatuto de Roma e a Rússia retirou sua assinatura em 2016.[307]
Em 25 de fevereiro, a Anistia Internacional disse que havia coletado e analisado evidências mostrando que a Rússia havia violado o direito internacional humanitário, incluindo ataques que poderiam ser considerados crimes de guerra; também disse que as alegações russas de usar apenas armas guiadas com precisão eram falsas.[308][309] A Anistia e a Human Rights Watch disseram que as forças russas realizaram ataques indiscriminados a áreas civis e ataques a hospitais, incluindo o disparo de um míssil balístico 9M79 Tochka com uma ogiva de munição cluster em direção a um hospital em Vuhledar, que matou quatro civis e feriu outros dez, incluindo seis profissionais de saúde.[310][311] Dmytro Zhyvytskyi, governador do Oblast de Sumy, disse que pelo menos seis ucranianos, incluindo uma menina de sete anos, morreram em um ataque russo a Okhtyrka em 26 de fevereiro, e que um jardim de infância e um orfanato foram atingidos.[312]
Em 27 de fevereiro, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigasse o atentado no jardim de infância de Okhtyrka.[313] No mesmo dia, a Ucrânia entrou com uma ação contra a Rússia perante o Tribunal Internacional de Justiça, acusando a Rússia de violar a Convenção do Genocídio ao alegar falsamente o genocídio como pretexto para operações militares contra a Ucrânia.[314] Em 28 de fevereiro, Karim Ahmad Khan, procurador-chefe do TPI, disse que havia uma "base razoável" para alegações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade após a análise preliminar do caso pelo TPI.[315] Trinta e nove estados encaminharam oficialmente a situação na Ucrânia ao TPI. Em 3 de março, Khan anunciou que estavam sendo coletadas evidências de supostos crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio cometidos por indivíduos de todos os lados durante a invasão e que uma investigação completa seria aberta.[316]
Em 28 de fevereiro, a Anistia Internacional e a Human Rights Watch denunciaram o uso de munições de fragmentação e armas termobáricas pelas forças de invasão russas na Ucrânia. O uso de munições cluster na guerra é proibido pela Convenção sobre Munições Cluster de 2008, embora a Rússia e a Ucrânia não façam parte desta convenção.[317] Tanto o governo ucraniano quanto o russo se acusaram mutuamente de usar escudos humanos.[318][319] Em 1º de março, o presidente Zelensky disse que havia evidências de que áreas civis haviam sido alvejadas durante um bombardeio de artilharia russa em Kharkiv no início daquele dia, e descreveu isso como um crime de guerra.[320]
Violação como arma de guerra
Segundo especialistas e autoridades ucranianas, há indícios de que a violência sexual pode ser tolerada pelo comando russo e usada de forma sistemática e deliberada como arma de guerra.[321][322][323]
Em março de 2022, a Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia enfatizou os riscos elevados de violência sexual e o risco de subnotificação por parte das vítimas no país. Após a retirada russa das áreas ao norte de Kiev, de acordo com o The Guardian, houve um "corpo crescente de evidências" de estupro, tortura e assassinatos sumários por forças russas infligidos a civis ucranianos, incluindo violações coletivas cometidos sob a mira de armas e estupros cometidos na frente das crianças.[323]
Segundo a representante especial da ONU, Pramilla Patten, as violações e agressões sexuais atribuídas aos militares russos são "a ponta do iceberg" e claramente "uma estratégia militar" e "uma tática deliberada para desumanizar as vítimas". Apesar de cerca de uma centena de casos já verificados pela ONU, Patten acrescenta que "não é uma questão de números", sendo esse tipo de violência silencioso, "o menos denunciado e o menos condenado".[324]
Reações internacionais
Sanções
Rússia
Ucrânia
Países que baniram aeronaves russas de seu espaço aéreo em resposta à invasão
Países ocidentais e outros começaram a impor sanções limitadas à Rússia quando reconheceu a independência da região de Donbas. Com o início dos ataques em 24 de fevereiro, um grande número de países adicionais começou a aplicar sanções com o objetivo de paralisar a economia russa. As sanções foram amplas, visando indivíduos, bancos, empresas, trocas monetárias, transferências bancárias, exportações e importações.[325][326][327]
Faisal Islam, da BBC News, afirmou que as medidas estavam longe de ser sanções normais e eram "mais bem vistas como uma forma de guerra econômica". A intenção das sanções era empurrar a Rússia para uma recessão profunda com a probabilidade de corridas bancárias e hiperinflação. Islam observou que atingir um banco central de um membro do G20 dessa maneira é algo que nunca havia sido feito antes.[328] O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente Dmitry Medvedev ridicularizou as sanções ocidentais impostas à Rússia, incluindo sanções pessoais, e comentou que elas eram um sinal de "impotência política" resultante da retirada da OTAN do Afeganistão. Ele ameaçou nacionalizar os ativos estrangeiros que as empresas detinham na Rússia.[329]
Em 25 de fevereiro, o Reino Unido proibiu a companhia aérea russa e a transportadora aérea Aeroflot, bem como os jatos particulares russos, do espaço aéreo do Reino Unido. No mesmo dia, Polônia, Bulgária e República Tcheca anunciaram que fechariam seu espaço aéreo para as companhias aéreas russas;[330][331] a Estônia seguiu o exemplo no dia seguinte.[332] Em resposta, a Rússia baniu os aviões britânicos de seu espaço aéreo. A S7 Airlines, a maior transportadora doméstica da Rússia, anunciou que estava cancelando todos os voos para a Europa[331] e a norte-americana Delta Air Lines anunciou que estava suspendendo os laços com a Aeroflot.[333] A Rússia também baniu de seu espaço aéreo todos os voos de companhias aéreas na Bulgária, Polônia e República Tcheca.[334] Estônia, Romênia, Lituânia e Letônia anunciaram que também baniriam as companhias aéreas russas de seu espaço aéreo.[335] A Alemanha também baniu aeronaves russas de seu espaço aéreo.[336] Em 27 de fevereiro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português anunciou que tinha fechado o espaço aéreo português aos aviões russos.[337] No mesmo dia, a UE anunciou que fecharia seu espaço aéreo para aeronaves russas.[338][339][340]
Impacto econômico
Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, alertou que o conflito representa um risco econômico substancial para a região e para todo o mundo. Ela acrescentou que o Fundo pode ajudar outros países afetados pelo conflito, complementando um pacote de empréstimo de 2,2 bilhões de dólares para ajudar a Ucrânia. David Malpass, presidente do Grupo Banco Mundial, disse que o conflito teria efeitos econômicos e sociais de longo alcance e informou que o banco estava preparando opções para um apoio econômico e fiscal significativo aos ucranianos e à região.[341]
Apesar das sanções internacionais sem precedentes contra a Rússia, os pagamentos por matérias-primas energéticas foram amplamente poupados dessas medidas, assim como o fornecimento de alimentos devido ao potencial impacto nos preços mundiais dos alimentos. A Rússia e a Ucrânia são os principais produtores de trigo que é exportado através do Estreito do Bósforo para países do Mediterrâneo e do Norte da África.[342][343]
O presidente
Zelensky visitando áreas devastadas ao norte da cidade de Kiev, em abril de 2022.
As sanções econômicas afetaram a Rússia desde o primeiro dia da invasão, com o mercado de ações caindo 39% (Índice RTS), com quedas semelhantes nos dias seguintes. O rublo russo também caiu para mínimos recordes, com os russos correndo para trocar dinheiro.[344][345][346] As bolsas de valores em Moscou e São Petersburgo foram suspensas até pelo menos 9 de março, o fechamento mais longo da história da federação russa.[347] Em 26 de fevereiro, a S&P Global Ratings rebaixou a classificação de crédito do governo russo para "lixo", fazendo com que os fundos que exigem títulos com grau de investimento despejassem a dívida russa, dificultando muito mais empréstimos para a Rússia.[348]
Como resultado da invasão, os preços do petróleo Brent subiram acima de 100 dólares o barril pela primeira vez desde 2014.[349] A invasão ameaçou o fornecimento de energia da Rússia para a Europa e pode impactar os fluxos através de gasodutos, como o Nord Stream,[350][351] fazendo com que os países europeus busquem diversificar suas rotas de fornecimento de energia.[352] Os analistas disseram que, dependendo do cenário do preço do petróleo, os preços do petróleo podem subir para 125 a 185 dólares o barril.[353][354]
Os preços do trigo atingiram seus preços mais altos desde 2008 em resposta ao ataque.[355] Na época da invasão, a Ucrânia era o quarto maior exportador de milho e trigo e o maior exportador mundial de óleo de girassol, com a Rússia e a Ucrânia exportando juntas 29% da oferta mundial de trigo e 75% das exportações mundiais de óleo de girassol. Em 25 de fevereiro, o contrato futuro de trigo de referência no Chicago Board of Trade atingiu seu preço mais alto desde 2012, com os preços do milho e da soja também em alta. O presidente da American Bakers Association alertou que o preço de qualquer coisa feita com grãos começaria a subir, pois todos os mercados de grãos estão inter-relacionados.[356] Em 4 de março de 2022, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que o Índice Mundial de Preços de Alimentos atingiu um recorde histórico em fevereiro, registrando um aumento de 24% ano a ano. A maioria dos dados do relatório de fevereiro foi compilada antes do ataque, mas analistas disseram que um conflito prolongado pode ter um grande impacto nas exportações de grãos.[357][358]
O economista-chefe agrícola do Wells Fargo afirmou que a Ucrânia provavelmente seria severamente limitada em sua capacidade de plantar na primavera de 2022 e perderia um ano agrícola, enquanto um embargo às colheitas russas criaria mais inflação nos preços dos alimentos. A recuperação das capacidades de produção agrícola pode levar anos, mesmo depois que os combates pararem.[356] Os preços crescentes do trigo resultantes do conflito pressionaram países como o Egito, que são altamente dependentes das exportações russas e ucranianas de trigo, e provocaram temores de agitação social.[359] Em 24 de fevereiro, a China anunciou que retiraria todas as restrições ao trigo russo, no que o South China Morning Post chamou de potencial "salva-vidas" para a economia russa.[360]
Ajuda militar
Rússia
Ucrânia
Países que forneceram equipamentos militares à Ucrânia durante a invasão de 2022
Após a invasão, as nações ocidentais começaram a assumir novos compromissos de entrega de armas. Bélgica,[361] República Tcheca,[362] Estônia,[363] França, Grécia, Países Baixos, Portugal[364] e o Reino Unido anunciaram que enviariam suprimentos para apoiar e defender os militares e o governo ucraniano.[365] Em 24 de fevereiro, a Polônia entregou alguns suprimentos militares à Ucrânia, incluindo 100 morteiros, várias munições e mais de 40 mil capacetes.[366][367] Enquanto alguns dos 30 membros da OTAN concordaram em enviar armas, a OTAN como organização não o fez.[97]
Em 27 de fevereiro, a UE concordou em comprar armas coletivamente para a Ucrânia. O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, afirmou que compraria 450 milhões de euros (502 milhões de dólares) em assistência letal e um adicional de 50 milhões de euros (56 milhões de dólares) em suprimentos não letais. Borrell disse que os ministros da Defesa da UE ainda precisam determinar os detalhes de como comprar o material e transferi-lo para a Ucrânia, mas que a Polônia concordou em atuar como um centro de distribuição.[368][369][370] Borrell também afirmou que pretendia fornecer à Ucrânia caças que eles já são capazes de pilotar. Estes não seriam pagos através do pacote de assistência de 450 milhões de euros. Polônia, Bulgária e Eslováquia tinham exemplares de MiG-29 e a Eslováquia também tinha o Su-25, que eram caças que a Ucrânia já voava e podiam ser transferidos sem treinamento de pilotos.[371] Em 1º de março, Polônia, Eslováquia e Bulgária confirmaram que não forneceriam caças para a Ucrânia.[372]
Em 26 de fevereiro, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou que havia autorizado 350 milhões de dólares em assistência militar letal, incluindo "sistemas antiblindagem e antiaérea, armas pequenas e munições de vários calibres, coletes à prova de balas e equipamentos relacionados"[373][374] A Rússia afirmou que os drones dos Estados Unidos deram inteligência à Marinha da Ucrânia para ajudar a atingir seus navios de guerra no Mar Negro, o que os EUA negaram.[375] Em 27 de fevereiro, Portugal anunciou que enviaria fuzis automáticos H&K G3 e outros equipamentos militares.[364] A Suécia e a Dinamarca decidiram enviar 5 mil e 2,7 mil armas antitanque, respectivamente, para a Ucrânia.[376][377] A Dinamarca também forneceu peças de 300 mísseis Stinger não operacionais, que os Estados Unidos primeiro ajudariam a tornar operacionais.[378] A Turquia também forneceu drones Bayraktar TB2.[379]
O governo norueguês, depois de inicialmente dizer que não enviaria armas para a Ucrânia, mas enviaria outros equipamentos militares como capacetes e equipamentos de proteção,[380][381][338] anunciou em 28 de fevereiro que também doaria até 2 mil M72 LAW armas de antitanque para a Ucrânia.[382][383][384] Em uma mudança de política igualmente importante para um país neutro, a Finlândia anunciou que enviaria 2,5 mil fuzis de assalto junto com 150 mil cartuchos, 1,5 mil armas antitanque de tiro único e 70 mil pacotes de ração de combate, para adicionar aos coletes à prova de bala, capacetes e suprimentos médicos já anunciados.[385]
Fora da Europa, a Ucrânia ainda recebeu auxílio da Austrália, que enviou vários equipamentos militares letais, como munição e foguetes, e não-letais, como radares, comida e suprimentos médicos.[386] Também foram enviados carros blindados MRAP Bushmaster.[386] A Nova Zelândia enviou capacetes e Coletes à prova de balas.[387] O Japão, país historicamente neutro e com pouca exportação de equipamentos militares, anunciou que estava enviando coletes e capacetes.[388]
Organizações internacionais
Em 27 de fevereiro, Ursula von der Leyen anunciou que a União Europeia proibiria os meios de comunicação estatais russos RT e Sputnik em resposta à desinformação e sua cobertura do conflito na Ucrânia.[389] Ela também disse que a UE financiaria a compra e entrega de equipamentos militares à Ucrânia e propôs a proibição de aeronaves russas usando o espaço aéreo da UE.[390]
Polônia, Romênia, Lituânia, Letônia e Estônia desencadearam consultas de segurança da OTAN sob o Artigo 4 do Tratado do Atlântico Norte. O governo estoniano emitiu uma declaração do primeiro-ministro Kaja Kallas que diz: "A agressão generalizada da Rússia é uma ameaça para o mundo inteiro e para todos os países da OTAN e as consultas da OTAN sobre o fortalecimento da segurança dos seus Aliados devem ser iniciadas para implementar medidas adicionais para garantir a defesa. A resposta mais eficaz à agressão da Rússia é a unidade".[391] Em 24 de fevereiro, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, anunciou novos planos que "nos permitirão enviar capacidades e forças, incluindo uma Força de Resposta da OTAN, para onde forem necessárias".[392] Após a invasão, a OTAN anunciou planos para aumentar sua presença militar nos países bálticos, na Romênia e na Polônia.[393][394]
Após a reunião do Conselho de Segurança da ONU de 25 de fevereiro, Stoltenberg anunciou que partes da Força de Resposta da OTAN seriam enviadas, pela primeira vez, para membros da OTAN ao longo da fronteira oriental do bloco. Ele afirmou que as forças incluiriam elementos da Força-Tarefa Conjunta de Alta Prontidão (VJTF), atualmente liderada pela França.[395] Stoltenberg afirmou ainda que alguns membros da OTAN estão fornecendo armas para a Ucrânia, incluindo as de defesa aérea. Os Estados Unidos anunciaram em 24 de fevereiro que enviariam 7 mil soldados para se juntar aos 5 mil soldados estadunidenses que já estão na Europa.[395] As forças da OTAN incluem o USS Harry S. Truman, que entrou no Mar Mediterrâneo na semana anterior como parte de um exercício planejado. O grupo de ataque do porta-aviões foi colocado sob o comando da OTAN, a primeira vez que isso ocorreu desde o fim da Guerra Fria.[396]
Uma resolução do
Conselho de Segurança da ONU para exigir que a Rússia se retire da Ucrânia foi vetada pela própria Rússia em 25 de fevereiro.
Votou a favor
Votou contra
Abstenção
Não participou
O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou a Rússia a encerrar imediatamente a agressão na Ucrânia, enquanto os embaixadores da França e dos Estados Unidos anunciaram que apresentariam uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU em 25 de fevereiro de 2022.[397][398] Em 25 de fevereiro, a Rússia vetou um projeto de resolução do Conselho de Segurança que "deplorava, nos termos mais fortes, a agressão da Federação Russa", como esperado. Onze países votaram a favor e três se abstiveram, entre eles China, Índia e Emirados Árabes Unidos.[399] 27 de fevereiro é a data marcada para o Conselho de Segurança da ONU votar sobre a realização de uma sessão especial de emergência da Assembleia Geral da ONU para votar uma resolução semelhante. Se a votação for aprovada, espera-se que a sessão da Assembleia Geral seja realizada em 28 de fevereiro.[400]
Em 23 de fevereiro de 2023, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução exigindo a retirada imediata das tropas russas da Ucrânia e o cumprimento das normas de direito internacional que regulam o tratamento dado a prisioneiros e população civil. Foram 141 votos a favor, 32 abstenções e 7 votos contrários.[401]
O Conselho da Europa suspendeu os direitos de representação da Rússia na instituição.[402] Pela primeira vez desde a sua fundação, a OTAN ativou a força de resposta, permitindo aos seus membros recorreram mais rapidamente ao apoio da organização militar.[403] A OCDE cancelou definitivamente o processo de adesão da Rússia, suspenso desde 2014, e encerrou a representação em Moscovo.[404]
Posicionamentos oficiais dos países lusófonos
- O governo brasileiro, desde o início do conflito, adotou uma postura de condenação da invasão territorial pela Rússia, mas sem apoiar ou adotar sanções contra este país e tampouco se envolver direta ou indiretamente no conflito[405]. Em 2023, após a chegada ao poder de uma nova coalizão partidária, o posicionamento se manteve, inclusive com o país negando pedidos de fornecimento de munição à Ucrânia[406].
- O governo português, por sua vez, adota uma postura mais aberta de defesa da Ucrânia, inclusive com o envio de apoio militar à Ucrânia e defesa de sanções contra a Federação Russa[407]. Apesar de inicialmente oferecer uma visão considerada dúbia sobre a entrada da Ucrânia na União Europeia, a postura do país hoje é considerada mais clara no apoio a esse projeto [408] [409].
- O governo de Cabo Verde também condena a invasão territorial, mas propõe a manutenção de canais de diálogo com a Rússia[410].
- Angola e Moçambique assumem uma postura de neutralidade, sem condenar qualquer país pela eclosão do conflito[411] [412].
- O Timor Leste condena a Rússia pela invasão da Ucrânia[413].
Por ocasião de votação, pela Assembleia Geral da ONU, de resolução não-vinculante exigindo a retirada de tropas russas do território ucraniano, realizada em 23 de fevereiro de 2023, os países membros da CPLP se posicionaram da seguinte forma: Brasil, Cabo Verde, Portugal, Timor Leste e São Tomé e Principe votaram a favor; Angola e Moçambique se abstiveram; Guiné Bissau e Guiné Equatorial não votaram.[414] [401]
Protestos e boicote
Manifestantes antiguerra em
Moscou, 24 de fevereiro de 2022
Quase 2 mil russos em 60 cidades em toda a Rússia foram detidos pela polícia em 24 de fevereiro por protestar contra a invasão, de acordo com OVD-Info;[415] o Ministério do Interior da Rússia justificou essas prisões devido às "restrições do coronavírus, inclusive em eventos públicos" que continuam em vigor.[416] As autoridades russas alertaram os russos sobre as repercussões legais por participarem de protestos contra a guerra.[417] O vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Dmitry Muratov, anunciou que o jornal Novaya Gazeta publicará sua próxima edição em ucraniano e russo. Muratov, o jornalista Mikhail Zygar e outros assinaram um documento afirmando que a Ucrânia não era uma ameaça para a Rússia e pedindo aos cidadãos russos que denunciassem a guerra.[418]
Protestos em apoio à Ucrânia foram em todo o mundo. Na República Tcheca, cerca de 80 mil pessoas protestaram na Praça Venceslau em Praga.[419] Em 27 de fevereiro, mais de 100 mil pessoas se reuniram em Berlim para protestar contra a invasão da Rússia.[420] Durante a votação do referendo constitucional, manifestantes bielorrussos em Minsk gritaram "Não à guerra" nos locais de votação.[421] Em 28 de fevereiro, em vez do tradicional desfile do Carnaval de Colônia, que havia sido cancelada devido à pandemia de COVID-19,[422][423] mais de 250 mil, em vez dos 30 mil previstos, reuniram-se em uma marcha pela paz para protestar contra a invasão russa.[424]
Um movimento de boicote contra produtos russos e bielorrussos se espalhou rapidamente. Na Lituânia, Letônia e Estônia, a maioria dos supermercados removeu produtos russos e bielorrussos, como alimentos, bebidas, revistas e jornais.[426][427][428] No Canadá, os conselhos de controle de bebidas de várias províncias foram obrigados a remover o álcool fabricado na Rússia das prateleiras.[429][430] Nos Estados Unidos, alguns estados impuseram restrições legais à venda de bebidas alcoólicas russas e muitos bares, restaurantes e varejistas de bebidas alcoólicas retiraram as marcas russas da venda voluntariamente, com alguns apoiando as bebidas ucranianas em mais uma demonstração de solidariedade com a Ucrânia.[431][432] Após protestos, os monopólios do álcool finlandês, norueguês e sueco pararam a venda de bebidas alcoólicas russas.[433][434] Além disso, os dois principais varejistas da Finlândia retiraram produtos russos de suas prateleiras.[435] A Apple parou de vender iPhones e outros produtos na Rússia. Harley-Davidson, General Motors e Volvo suspenderam todas as suas operações na Rússia.[436] A varejista sueca de roupas H&M suspendeu temporariamente as vendas no país, fechando mais de 150 lojas.[437] Longas filas foram vistas nos locais da IKEA em 3 de março, o último dia antes de suas 17 lojas na Rússia fecharem.[438] Também foram relatados casos de discriminação contra a diáspora russa.[439]
Negociações
Em 28 de fevereiro, negociadores ucranianos e russos começaram a realizar rodadas de negociações na Bielorrússia, para alcançar um cessar-fogo e implementar corredores humanitários para a evacuação de civis. Após três rodadas de discussões, nenhum acordo foi firmado.[440]
Em 5 de março, o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett viajou a Moscou, onde participou de uma reunião com Putin, que durou 3 horas. Depois, Bennet viajou até a Alemanha, onde se reuniu com o chanceler alemão Olaf Scholz. As viagens ocorreram com conhecimento prévio de Zelensky, que já havia pedido ajuda de Israel para mediar o conflito, como também solicitou o apoio dos Estados Unidos e da França.[441]
Em 7 de março, como condições para acabar com a operação militar, o Kremlin listou três demandas:[442]
- Neutralidade da Ucrânia;
- Reconhecimento da península da Crimeia como território russo, que foi anexado pela Rússia em 2014;
- Reconhecimento das repúblicas de Donetsk e Luhansk como estados independentes de jure, com base no direito de autodeterminação dos povos.[442]
Desinformação
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, a mídia online e os jornais locais foram quase completamente consumidos pela guerra.[443] Plataformas de mídia social como Telegram, Whatsapp, YouTube, TikTok, Instagram e Facebook se tornaram poderosas ferramentas de ativismo político e propaganda que, em muitos casos, acabaram ampliando a desinformação sobre a invasão e relatando informações que os meios de comunicação pró OTAN e pró Putin silenciaram.[444][445]
Em todos os países, foram relatados vários casos de desinformação sobre o conflito ucraniano. Na Rússia e na Ucrânia, protestos de rua, TV estatal, jornais, manipulações online foram motivados por interesses políticos, principalmente para desacreditar adversários políticos internos e nações que apoiam o adversário. Ambos os países atacam os movimentos pela paz e pedem às pessoas, organizações, corporações e países que tomem partido.[446]
Ver também
Notas e referências
Notas
- ↑ Tropas russas invadiram a Ucrânia a partir do território bielorrusso.[2]
Referências
- ↑ Lister, Tim; Kesa, Julia. «Ukraine says it was attacked through Russian, Belarus and Crimea borders». CNN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Murphy, Palu (24 de fevereiro de 2022). «Troops and military vehicles have entered Ukraine from Belarus». CNN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine's Military Says Iranian Attack Drones Have Reached the Battlefield - The New York Times». web.archive.org. 19 de setembro de 2022. Consultado em 1 de outubro de 2022
- ↑ «Shahed 136: os drones iranianos que estão a aterrorizar a Ucrânia». www.jn.pt. Consultado em 17 de outubro de 2022
- ↑ Slavney, Natalia (27 de setembro de 2022). «Russia and North Korea: Moving Toward Alliance 2.0? - 38 North: Informed Analysis of North Korea». 38 North (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2022.
The Pentagon claims Russia has approached North Korea for ammunition. So far, no proof has been provided to substantiate those allegations. Russia’s envoy to the UN characterized it as “another fake,” while Pyongyang also issued an emphatic denial of Washington’s “reckless remarks.”
- ↑ «NATO allies to provide more weapons to Ukraine, Stoltenberg says». Reuters. Consultado em 25 de fevereiro de 2022.
NATO Secretary-General Jens Stoltenberg said on Friday the alliance was deploying parts of its combat-ready response force and would continue to send weapons to Ukraine, including air defences
- ↑ «Albania Sent Military Equipment to Ukraine - Exit - Explaining Albania». web.archive.org. 18 de março de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Military support for Ukraine | Federal Government». Website of the Federal Government | Bundesregierung (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «Arms From Down Under: Australia's Aid To Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Tashjian, Yeghia (11 de agosto de 2022). «Azerbaijan's arms sale to Ukraine and the recent escalation in Nagorno-Karabakh». The Armenian Weekly (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Croatia moves to send arms and equipment worth €16.5m to Ukraine». N1 (em croata). 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Kadam, Tanmay (4 de outubro de 2022). «South Korea To Supply Ukraine With Chiron MANPADS & US Is Paying For Them - Czech Media Reports». Latest Asian, Middle-East, EurAsian, Indian News (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Spurný, Jaroslav. «Česko už poslalo na Ukrajinu zbraně za deset miliard korun». Týdeník Respekt. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Danmark donerer penge til artillerisystemer til Ukraine - TV 2». nyheder.tv2.dk (em dinamarquês). 2 de outubro de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ a.s, Petit Press (27 de fevereiro de 2022). «Slovakia will send more military material aid to Ukraine». spectator.sme.sk (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Slovenija Ukrajini že poslala puške, streliva in čelade». N1 (em esloveno). 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Senado dos EUA aprova nova ajuda de US$ 12 bilhões para a Ucrânia». www.folhape.com.br. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ ERR, ERR, ERR News | (30 de dezembro de 2021). «State planning artillery, missile system supply to Ukrainian armed forces». ERR (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Spain to send grenade launchers and machine guns to Ukraine, minister says | Reuters». web.archive.org. 3 de março de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Suomi lähettää lisää puolustustarvikkeita Ukrainaan – arvoltaan yli 20 miljoonaa euroa». Yle Uutiset (em finlandês). 2 de agosto de 2021. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Monn, Julia. «Ukraine-Krise: Was der Westen Kiew an Waffen geliefert hat». Neue Zürcher Zeitung (em alemão). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Kokkinidis, Tasos (16 de setembro de 2022). «Greece Sends 40 Tanks to Ukraine, Gets German Hardware in Return». GreekReporter.com (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Ireland to fund provision of non-lethal equipment to Ukrainian military». The Irish Times (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Israel to send new batch of defensive equipment to Ukraine» (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Sarzanini, Fiorenza (3 de fevereiro de 2022). «Le armi che l'Italia fornirà all'Ucraina: la lista». Corriere della Sera (em italiano). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «Aid From Asia: Japan's Military Support To Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Latvija turpina atbalstīt Ukrainu; savu aizsardzības rezervju pietiek». Sargs.lv (em letão). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Lithuania's support to Ukraine totals €660m». lrt.lt (em inglês). 6 de dezembro de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «Lotsakit From Luxembourg: The Duchy's Arms Supplies To Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Trkanjec, Zeljko (1 de março de 2022). «North Macedonia to donate military equipment to Ukraine». www.euractiv.com (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Lionel, Ekene; Liam, Darek; Lesedi, Sarah (19 de dezembro de 2022). «Morocco choose sides, supplies T-72B tanks to Ukraine». Military Africa (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Montenegro joins EU sanctions against Russia, moves to send aid to Ukraine - N1». web.archive.org. 30 de abril de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «Vikings For Victory: Norwegian Arms Transfers To Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Watch: New Zealand pledges another $5m to support Ukraine, including military aid». RNZ (em inglês). 21 de março de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «Going Dutch Revisited: Dutch Military Aid To Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Raport o pomocy dla Ukrainy. "Zawiera zawstydzające liczby dla Niemiec"». www.gazetaprawna.pl (em polaco). 16 de junho de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Portugal contribuirá com 8 a 10 milhões para reforçar defesa da Ucrânia». www.portugal.gov.pt. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «UK support for Ukraine following Russia's invasion: Foreign Secretary's statement 28 February 2022». GOV.UK (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ sfodor (28 de fevereiro de 2022). «Romania approves EUR 3 million aid for Ukraine, joins EU in blocking Russian state-owned media». Romania Insider (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Klart: Sverige skickar vapen och skyddsutrustning till Ukraina | SVT Nyheter». web.archive.org. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «A Kindred Spirit: Taiwan's Aid To War-Torn Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Oryx. «The Stalwart Ally: Türkiye's Arms Deliveries To Ukraine». Oryx. Consultado em 23 de dezembro de 2022
- ↑ Ir para:a b May 10, Bill Bostock; 2022; Am, 7:37. «Putin puts GRU in charge of Ukraine intel after FSB failures: report». Business Insider (em inglês). Consultado em 10 de maio de 2022
- ↑ «Russian special forces have entered Kyiv to hunt down Ukraine's leaders, says Zelensky». inews.co.uk (em inglês). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ «Líder da Chechênia anuncia envio de tropas para a Ucrânia». Poder 360. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ https://liveuamap.com/pt/2022/21-april-russian-fsb-report-several-ukrainian-citizens-detained
- ↑ Rana, Manveen. «Volodymyr Zelensky: Russian mercenaries ordered to kill Ukraine's president» (em inglês). ISSN 0140-0460. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ «RUSSIAN OFFENSIVE CAMPAIGN ASSESSMENT, APRIL 20». Institute for the Study of War (em inglês). Consultado em 29 de setembro de 2022
- ↑ Ir para:a b «Intelligence data on 1st and 2nd Army Corps of Russian Federation in occupied Donbas». InformNapalm.org (English) (em inglês). 9 de agosto de 2020. Consultado em 26 de agosto de 2022
- ↑ «National Police transferred to combat alert in Ukraine». Interfax Ukraine. 14 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Julian E., Barnes; Michael, Crowley; Eric, Schmitt (10 de janeiro de 2022). «Russia Positioning Helicopters, in Possible Sign of Ukraine Plans». The New York Times (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2022
- ↑ Bengali, Shashank (18 de fevereiro de 2022). «The U.S. says Russia's troop buildup could be as high as 190,000 in and near Ukraine.». The New York Times (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b The military balance 2021. Abingdon, Oxon: International Institute for Strategic Studies. 2021. ISBN 978-1032012278
- ↑ Ir para:a b "Russia", The World Factbook, Central Intelligence Agency, 18 de janeiro de 2023. Acessado em 19 de janeiro de 2023.
- ↑ The Military Balance 2022. [S.l.]: International Institute for Strategic Studies. Fevereiro de 2022. ISBN 9781000620030
- ↑ "Ukraine", The World Factbook, Central Intelligence Agency, acessado em 19 de janeiro de 2023.
- ↑ «Defence Minister Says 5,937 Russian Soldiers Killed In Ukraine». Associated Press (em inglês). Consultado em 25 de março de 2022
- ↑ O DPR afirmou que 780 dos seus militares foram mortos e 3 609 foram feridos entre 1 de janeiro e 31 de março de 2022, [1] dos quais 13 morreram e 50 foram feridos entre 1 de janeiro e 25 de fevereiro de 2022, [2] totalizando assim 3 988 mortos e 16 855 feridos no período da invasão, pelo República de Donetsk até 2 de dezembro de 2022. Já a República de Luhansk reportou entre 500 e 600 mortos.
- ↑ Ir para:a b «These are the indicative estimates of Russia's combat losses as of Dec. 16, according to the Armed Forces of Ukraine». Twitter. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ «Ukraine Latest: Ammo Gap Tops Agenda as Leaders Gather in Munich». Bloomberg. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ "Russia reveals military losses in Ukraine". Página acessada em 21 de setembro de 2022.
- ↑ «Russian forces destroy over 140 aircraft, 110 helicopters in Ukraine operation - top brass». TASS. Consultado em 3 de maio de 2022
- ↑ «Ukraine has lost between 10,000 and 13,000 soldiers in war - official». Reuters. Consultado em 16 de dezembro de 2022
- ↑ «100,000 Russian troops killed or injured in Ukraine, US says». AP News. Consultado em 16 de dezembro de 2022
- ↑ «Over 9,000 civilians killed in Ukraine since Russia invaded». Consultado em 17 de janeiro de 2023
- ↑ «Ukraine: civilian casualty update 4 July 2022». Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights. Consultado em 4 de julho de 2022
- ↑ «Refugee arrivals from Ukraine (desde 24 de fevereiro de 2022)*». Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Consultado em 21 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 19 de março de 2022
- ↑ «Nearly 20% of Ukrainian population has been internally displaced, UN says». The Washington Examiner. Consultado em 29 de abril de 2022
- ↑ Ir para:a b «Russia's Putin authorises 'special military operation' against Ukraine». Reuters. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ Herb, Jeremy; Starr, Barbara; Kaufman, Ellie (24 de fevereiro de 2022). «US orders 7,000 more troops to Europe following Russia's invasion of Ukraine». CNN. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Karmanau, Yuras; Heintz, Jim; Isachenkov, Vladimir; Litvinova, Dasha (24 de fevereiro de 2022). «Russia presses invasion to outskirts of Ukrainian capital». ABC News. Kyiv: American Broadcasting Corporation. Associated Press. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Tsvetkova, Maria; Vasovic, Aleksandar; Zinets, Natalia; Charlish, Alan; Grulovic, Fedja (27 de fevereiro de 2022). «Putin puts nuclear 'deterrence' forces on alert». Reuters. Kyiv: Thomson Corporation. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Boutsko, Anastassia (5 de abril de 2022). «Who are the Russians leaving their country?». Deutsche Welle. Consultado em 11 de abril de 2022
- ↑ Barbaro, Michael; Chaturvedi, Asthaa; Szypko, Rob; Quester, Rachel; Johnson, Michael; Baylen, Liz O.; Daniel, Chelsea; Powell, Dan; Lozano, Marion (5 de abril de 2022). «How the War in Ukraine is Creating a Global Food Crisis». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 15 de junho de 2022
- ↑ «Impact of Russia's invasion of Ukraine on the markets: EU response». Consilium.europa.eu. Consultado em 14 de novembro de 2022
- ↑ Kirby, Jen (28 de fevereiro de 2022). «Putin's invasion of Ukraine, explained». Vox. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ «Conflict in Ukraine». Global Conflict Tracker. Council on Foreign Relations. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ Farley, Robert; Kiely, Eugene (24 de fevereiro de 2022). «Russian Rhetoric Ahead of Attack Against Ukraine: Deny, Deflect, Mislead». FactCheck.org. Annenberg Public Policy Center. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «NATO-Russia relations: the facts». NATO. 27 de janeiro de 2022. Consultado em 1 de março de 2022
- ↑ Wiegrefe, Klaus (15 de fevereiro de 2022). «NATO's Eastward Expansion: Is Vladimir Putin Right?». Der Spiegel. ISSN 2195-1349. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia's invasion of Ukraine». The Economist. 26 de fevereiro de 2022. ISSN 0013-0613. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Perrigo, Billy (22 de fevereiro de 2022). «How Putin's Denial of Ukraine's Statehood Rewrites History». Time. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ «Putin Says He Does Not Plan to 'Restore Empire'». The Moscow Times. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ «Ukraine crisis: Vladimir Putin address fact-checked». BBC News. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2022
- ↑ Hinton, Alexander (24 de fevereiro de 2022). «Putin's claims that Ukraine is committing genocide are baseless, but not unprecedented». The Conversation. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Hernandez, Joe (23 de fevereiro de 2022). «Why Luhansk and Donetsk are key to understanding the latest escalation in Ukraine». NPR. National Public Radio, Inc. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ Hodge, Nathan (26 de fevereiro de 2022). «Russia's Federation Council gives consent to Putin on use of armed forces abroad, Russian agencies report». CNN. Moscow. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia attacks Ukraine». CNN. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Украинские пограничники сообщили об атаке границы со стороны России и Белоруссии» [Ukrainian border guards reported an attack on the border from Russia and Belarus] (em russo). Interfax. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Kirby, Paul (24 de fevereiro de 2022). «Why is Russia invading Ukraine and what does Putin want?». BBC News. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 19 de dezembro de 2021
- ↑ «Ukrainian president signs decree on general mobilisation of population -Interfax». Reuters. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «Zelensky signs decree declaring general mobilization». Interfax-Ukraine. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Chernova, Anna; Cotovio, Vasco; Thompson, Mark (28 de fevereiro de 2022). «Sanctions slams Russian economy». CNN. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ Ir para:a b "Ukraine emergency". UNHCR - The United Nations Refugee Agency, 01/05/2022
- ↑ Morin, Rebecca; Subramanian, Courtney; Collins, Michael; Garrison, Joey; Groppe, Maureen (24 de fevereiro de 2022). «World leaders condemn Russian invasion of Ukraine; EU promises 'harshest' sanctions – live updates». USA Today. Gannett. ISSN 0734-7456. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Stewart, Briar; Seminoff, Corinne; Kozlov, Dmitry (24 de fevereiro de 2022). «More than 1,700 people detained in widespread Russian protests against Ukraine invasion». CBC News. CBC. Associated Press. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «NATO to deploy thousands of commandos to nations near Ukraine». Al Jazeera English. Al Jazeera. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Heintz, Jim; Isachenkov, Vladimir; Karmanau, Yuras; Litvinova, Dasha (27 de fevereiro de 2022). «Putin puts nuclear forces on high alert, escalating tensions». AP News. Kyiv: Associated Press. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Istanbul Document 1999». Organization for Security and Co-operation in Europe. 19 de novembro de 1999. Consultado em 21 de julho de 2015
- ↑ Harding, Luke; Borger, Julian; Chrisafis, Angelique (2 de abril de 2008). «Bush-Putin row grows as pact pushes east». The Guardian. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ Dawar, Anil (4 de abril de 2008). «Putin warns Nato over expansion». The Guardian. Consultado em 15 de fevereiro de 2022.
The Russian president, Vladimir Putin, today repeated his warning that Moscow would view any attempt to expand NATO to its borders as a 'direct threat'.
- ↑ Chifu, Iulian; Nantoi, Oazu; Sushko, Oleksandr (2009). «Russia–Georgia War of August 2008: Ukrainian Approach». The Russian Georgian War: A trilateral cognitive institutional approach of the crisis decision-making process (PDF). Bucareste: Editura Curtea Veche. ISBN 978-973-1983-19-6. Consultado em 21 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 30 de setembro de 2018
- ↑ Remarks concerning Ukraine, Vladimir Putin, makes a statement following the Security Council meeting on Donbass recognition Vídeo no YouTube, RT, 21 de fevereiro de 2022
- ↑ «Rada removes Yanukovych from office, schedules new elections for May 25». Interfax-Ukraine. 24 de fevereiro de 2014. Consultado em 15 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2020
- ↑ Sindelar, Daisy (23 de fevereiro de 2014). «Was Yanukovych's Ouster Constitutional?». Radiofreeeurope/Radioliberty. Radio Free Europe/Radio Liberty. Consultado em 25 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 29 de julho de 2020
- ↑ Feffer, John (14 de março de 2014). «Who Are These 'People,' Anyway?». HuffPost. Buzzfeed. Consultado em 17 de março de 2014. Arquivado do original em 18 de março de 2014.
At that point, his own party abandoned him and called for a vote to take place. Parliament then voted to remove Yanukovych from office by a margin of 328 to 0.
- ↑ Polityuk, Pavel; Robinson, Matt; Baczynska, Gabriela; Goettig, Marcin; Graff, Peter; Elgood, Giles (22 de fevereiro de 2014). Roche, ed. «Ukraine parliament removes Yanukovich, who flees Kiev in "coup"». Reuters. Kyiv: Thomson Corporation. Consultado em 18 de novembro de 2020. Arquivado do original em 9 de junho de 2016.
Underscoring Ukraine's regional divisions, leaders of Russian-speaking eastern provinces loyal to Yanukovich voted to challenge anti-Yanukovich steps by the central parliament.
- ↑ Fisher, Max (3 de setembro de 2014). «Everything you need to know about the Ukraine crisis». Vox (em inglês). Vox Media. Consultado em 24 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 22 de janeiro de 2022
- ↑ Grytsenko, Oksana; Vlasova, Anastasia (12 de abril de 2014). «Armed pro-Russian insurgents in Luhansk say they are ready for police raid». Kyiv Post. Luhansk: Businessgroup LLC. Consultado em 1 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 12 de abril de 2014
- ↑ Ragozin, Leonid (16 de março de 2019). «Annexation of Crimea: A masterclass in political manipulation». aljazeera.com (em inglês). Riga: Al Jazeera. Consultado em 24 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 8 de maio de 2020
- ↑ «Вступление в НАТО и ЕС закрепили в Конституции. Что это означает?». BBC News Україна (em russo). Consultado em 10 de março de 2022
- ↑ Новости, Р. И. А. «Небензя назвал вступление Украины в НАТО красной линией для России». РИА Новости (em russo). Consultado em 10 de março de 2022
- ↑ Duggal, Hanna (25 de janeiro de 2022). «Infographic: Military capabilities of Russia and Ukraine». aljazeera.com. Al Jazeera. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ «Relations with Ukraine». NATO. NATO. 11 de janeiro de 2020. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ Getmanchuk, Alyona (30 de setembro de 2020). «Russia as aggressor, NATO as objective: Ukraine's new National Security Strategy». atlanticcouncil.org. Atlantic Council. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ «Zelensky enacts strategy for de-occupation and reintegration of Crimea». Ukrinform. Governo da Ucrânia. 24 de março de 2021. Consultado em 15 de fevereiro de 2022
- ↑ Putin, Vladimir (12 de julho de 2021). «Article by Vladimir Putin 'On the Historical Unity of Russians and Ukrainians'». The Kremlin. Governo da Rússia. Consultado em 1 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 25 de janeiro de 2021
- ↑ Snyder, Timothy D. (18 de janeiro de 2022). «How to think about war in Ukraine». Thinking about... (newsletter). Substack. Consultado em 25 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2022.
Historically speaking, the idea that a dictator in another country decides who is a nation and who is not is known as imperialism.
- ↑ Lucas, Edward (15 de setembro de 2020). «Why Putin's history essay requires a rewrite». The Times. Times Newspapers. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
- ↑ Roth, Andrew (7 de dezembro de 2021). «Putin's Ukraine rhetoric driven by distorted view of neighbour». The Guardian. Consultado em 25 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2021
- ↑ Dickinson, Peter; Haring, Melinda; Lubkivsky, Danylo; Motyl, Alexander; Whitmore, Brian; Goncharenko, Oleksiy; Fedchenko, Yevhen; Bonner, Brian; Kuzio, Taras (15 de julho de 2021). «Putin's new Ukraine essay reveals imperial ambitions». Atlantic Council. Consultado em 25 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 15 de julho de 2021
- ↑ Wilson, Andrew (23 de dezembro de 2021). «Russia and Ukraine: 'One People' as Putin Claims?». Royal United Services Institute. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2022
- ↑ Taylor, Paul (23 de novembro de 2021). «Ukraine: NATO's original sin». Politico. Axel Springer SE. Consultado em 1 de fevereiro de 2022.
The result heightened Kremlin's fears of encirclement and of losing the strategic depth that enabled Russia to prevail over Western invaders twice ... no amount of assurances that NATO is not a threat to Russia, that its purpose is purely defensive or that none of its weapons would ever be used except in response to an attack could assuage Moscow.
- ↑ Guyer, Jonathan (27 de janeiro de 2022). «How America's NATO expansion obsession plays into the Ukraine crisis». Vox. Vox Media. Consultado em 20 de fevereiro de 2022.
To the West, it's a statement of autonomy; to Russia, it's a threat.
- ↑ Lee, Matthew; Cook, Lorne (7 de janeiro de 2022). «US, NATO rule out halt to expansion, reject Russian demands». AP News (em inglês). Associated Press. Consultado em 24 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2022
- ↑ Agencies (13 de setembro de 2014). «Putin wants to destroy Ukraine and restore Soviet Union, says Yatseniuk». The Guardian. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
- ↑ Bullough, Oliver (28 de março de 2014). «Vladimir Putin: The rebuilding of 'Soviet' Russia». BBC. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2022.
'He does not understand that the collapse of the Soviet system was predetermined, therefore he believes his mission is to restore the Soviet system as soon as possible,' he (Vladimir Bukovsky) says.
- ↑ Rubin, Trudy (11 de janeiro de 2022). «Putin wants to reestablish the Russian empire. Can NATO stop him without war?». The Philadelphia Inquirer. Interstate General Media. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022.
He wants to rebuild the former Soviet sphere of influence that extended from Central Europe through Central Asia, and views this effort as a restoration of Russian greatness.
- ↑ «Lithuanian president: Russia's attempts to create 'zones of influence' will not be tolerated». LRT English. Photograph by Office of the Lithuanian President. Lithuanian National Radio and Television. Baltic News Service. 20 de dezembro de 2021. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
- ↑ Wiktor, Szary; Sobczak, Pawel; Emmott, Robin; Sytas, Andrius; Muller, Robert; Dagenborg, Joachim (20 de junho de 2016). Boulton, ed. «In push for equal NATO status, Poland asks for flashpoint troops». Reuters. Thomson Corporation. Consultado em 25 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2022
- ↑ Tétrault-Farber, Gabrielle; Balmforth, Tom (17 de dezembro de 2021). «Russia demands NATO roll back from East Europe and stay out of Ukraine». Reuters (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ MacKinnon, Mark (21 de dezembro de 2021). «Putin warns of unspecified military response if U.S. and NATO continue 'aggressive line'». The Globe and Mail (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Putin Says Conflict in Eastern Ukraine 'Looks Like Genocide'». AFP. The Moscow Times. 10 de dezembro de 2021
- ↑ «Путин заявил о геноциде на Донбассе». Rossiyskaya Gazeta (em russo). 9 de dezembro de 2021
- ↑ Ir para:a b «US accuses Moscow of creating Ukraine invasion pretext with 'genocide' claims». AFP. France 24. 15 de fevereiro de 2021
- ↑ Vasilyeva, Nataliya (19 de fevereiro de 2022). «Russians accuse Ukrainians of genocide as they pave way for potential invasion». The Telegraph
- ↑ «Report on the human rights situation in Ukraine» (PDF). OHCHR. 15 de junho de 2014
- ↑ «Civic Space and Fundamental Freedoms in Ukraine» (PDF). OHCHR. 2021
- ↑ «Daily and spot reports from the Special Monitoring Mission to Ukraine». OSCE
- ↑ «Ad hoc Report on the situation of national minorities in Ukraine adopted on 1 April 2014». Council of Europe. 2 de abril de 2014. Cópia arquivada em 4 de fevereiro de 2022
- ↑ «DISINFORMATION ABOUT THE CURRENT RUSSIA-UKRAINE CONFLICT – SEVEN MYTHS DEBUNKED». Directorate-General for European Neighbourhood Policy and Enlargement Negotiations (Nota de imprensa) (em inglês). 24 de janeiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ «United States: Russia's claim of 'genocide in Ukraine' is reprehensible falsehood». Ukrinform. 17 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022.
The Embassy of the United States of America in Ukraine called Russia's claim of "genocide in Ukraine" reprehensible falsehood.
- ↑ «US condones forceful assimilation of Russians in Ukraine – Russian ambassador to US». TASS. 18 de fevereiro de 2021. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b c «Ucrânia não é nazista, mas tem milícias neonazistas». Poder360. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Tecedeiro, Helena (25 de fevereiro de 2022). «Zelensky vs Putin. O frente-a-frente entre o ″palhaço″ e o espião». www.dn.pt. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b Mark MacKinnon and Adrian Morrow. «Putin orders snap nuclear drill». The Globe and Mail. p. A3
- ↑ «Ukraine: How big is Russia's military build-up?». BBC News. 17 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine, West accuse Russia of trying to create pretext for invasion after shelling in east». MSN. 17 de fevereiro de 2022
- ↑ Light, Felix (20 de fevereiro de 2022). «In the Closest Russian City to Ukraine's Separatist Region, There Are Few Signs of Refugees». The Moscow Times. Consultado em 20 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russian-backed separatists announce civilian evacuation from eastern Ukraine as escalation stokes Russian invasion fears». NBC News. 18 de fevereiro de 2022
- ↑ Smith, Alexander (18 de fevereiro de 2022). «Warning siren sounds in rebel-held capital in east Ukraine -Reuters witness». MSN News
- ↑ «Ukraine conflict: Rebels declare general mobilisation as fighting grows». BBC News (em inglês). 19 de fevereiro de 2022. Consultado em 19 de fevereiro de 2022
- ↑ «47 shelling incidents leave 5 injured in Donbas». Kyiv Independent. 18 de fevereiro de 2022. Consultado em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ «How Russian proxy forces are attempting to provoke the Ukrainian army and are lying about a new Ukrainian offensive». NV.UA. 18 de fevereiro de 2022. Consultado em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ ФСБ сообщила о попадании снаряда в погранпункт на границе с ДНР [The FSB reported that a shell hit the border checkpoint on the border with the DPR]. RBK Daily (em russo). RBK Group. 21 de fevereiro de 2022. ISSN 1991-0703. OCLC 849495462. Consultado em 22 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ «Российские военнослужащие уничтожили пять диверсантов с Украины при нарушении границы» (em russo). TASS. 21 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia Says Border Facility Near Ukraine Destroyed in Shell Attack». The Moscow Times. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 21 de fevereiro de 2022
- ↑ «Two Ukraine soldiers, civilian killed in shelling». Al-Arabiyah (em English). 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ «'Dumb and lazy': the flawed films of Ukrainian 'attacks' made by Russia's 'fake factory'». The Guardian. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ «Four Russian false flags that are comically easy to debunk». The Telegraph. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia's 'Idiotic' Disinformation Campaign Could Still Lead to War in Ukraine». Vice Media. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ Mazneva, Elena; Chourisna, Kateryna (22 de fevereiro de 2022). «Ukraine Power Plant Damaged During Two Days of Shelling». Bloomberg. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
- ↑ «Putin orders troops into separatist-held parts of Ukraine». CNN. 21 de fevereiro de 2022
- ↑ Philp, Catherine; Wright, Oliver; Brown, Larissa (22 de fevereiro de 2022). «Putin sends Russian tanks into Ukraine». The Times (em inglês)
- ↑ «Putin orders troops into eastern Ukraine on 'peacekeeping duties'». The Guardian. 21 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ucraina, i primi soldati russi nel Donbass». la Repubblica (em italiano). 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 21 de fevereiro de 2022
- ↑ «Putin's Ukraine peacekeepers "aren't fooling anyone," US warns». Newsweek (em inglês). 21 de fevereiro de 2022
- ↑ «Chilling social media footage emerges of convoys of Russian military equipment entering Donbas in Ukraine». Sky News (em inglês). 22 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russian troops in east Ukraine an 'invasion,' White House declares - National». Global News (em inglês). Consultado em 22 de fevereiro de 2022
- ↑ Zinets, Natalia; Williams, Matthias (22 de fevereiro de 2022). «Ukrainian president drafts reservists but rules out general mobilisation for now». Reuters (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2022
- ↑ Kingsley, Thomas (23 de fevereiro de 2022). «Ukraine to introduce a state of emergency and tells its citizens to leave Russia immediately». The Independent. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine's Parliament approves state of emergency». reuters.com. Reuters. 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022.
The state of emergency comes into force at midnight local time (1000 GMT). It will last 30 days and can be extended for another 30 days.
- ↑ Litvinova, Dasha (23 de fevereiro de 2022). «Russia evacuates embassy in Ukraine as crisis escalates». Associated Press. Consultado em 23 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine hit by more cyberattacks, destructive malware». Associated Press (em inglês). 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ News, A. B. C. «Putin gets no support from UN Security Council over Ukraine». ABC News (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ CNN, Amy Woodyatt. «Kenya's UN ambassador slams Russia and compares Ukraine crisis to Africa's colonial past». CNN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «'It's too late': Russian move roils UN meeting on Ukraine». AP NEWS (em inglês). 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «U.S. Says Russia Will Face U.N. Security Council Resolution». WSJ (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russian President Vladimir Putin announces military assault against Ukraine in surprise speech». MSN. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Full text: Putin's declaration of war on Ukraine». The Spectator. 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Путин принял решение о проведении операции по денацификации и демилитаризации Украины» [Putin decided to conduct an operation to de-Nazify and demilitarise Ukraine]. TASS (em russo). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Putin's claims that Ukraine is committing genocide are baseless, but not unprecedented». The Conversation. 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine conflict: Russian forces attack after Putin TV declaration». BBC News. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Putin announces 'special military operation' in Ukraine». Politico. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia-Ukraine crisis live news: Putin has launched 'full-scale invasion', says Ukrainian foreign minister – latest updates». The Guardian. 16 de julho de 2018. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «'It's too late': Russian move roils UN meeting on Ukraine». AP News. 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ Ir para:a b Sly, Liz; Lamothe, Dan (20 de março de 2022). «Russia's war for Ukraine could be headed toward stalemate». The Washington Post. Consultado em 24 de março de 2022
- ↑ Boot, Max (21 de março de 2022). «Opinion: Against all odds, Ukrainians are winning. Russia's initial offensive has failed.». The Washington Post. Consultado em 24 de março de 2022
- ↑ Kemp, Richard (22 de março de 2022). «The Russian army has run out of time». The Daily Telegraph. Consultado em 24 de março de 2022
- ↑ Gordon, Michael R.; Leary, Alex (21 de março de 2022). «WSJ News Exclusive | Russia, Failing to Achieve Early Victory in Ukraine, Is Seen Shifting to 'Plan B'». The Wall Street Journal. Consultado em 24 de março de 2022
- ↑ Ali, Idrees; Stewart, Phil (27 de fevereiro de 2022). «Russian forces appear to shift to siege warfare in Ukraine- U.S. official». Reuters. Consultado em 24 de março de 2022
- ↑ «Operation in Ukraine proceeds as planned, first stage goals complete». TASS. 26 de março de 2022. Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ «Russia targets east Ukraine, says first phase over». BBC. 26 de março de 2022. Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ «Russia's war in Ukraine stalls amid casualties, equipment losses». The Washington Post. Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ Scott-Geddes, Arthur (21 de setembro de 2022). «Putin calls up 300,000 reservists in 'partial mobilisation'». The Telegraph. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ «Putin convoca 300 mil reservistas e anuncia esforço de guerra». G1. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ «Putin calls up reservists, warns Russia will use 'all means' for defence». France 24. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ «Guerra na Ucrânia: o que a anexação russa de regiões ucranianas significa para áreas ocupadas». G1. Consultado em 1 de outubro de 2022
- ↑ «Ukraine loses control of Chernobyl nuclear site, amid battles in Kyiv outskirts». The Times of Israel. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Українські військові під Києвом зупинили колону російських танків» [The Ukrainian military stopped a column of Russian tanks near Kyiv]. Gazeta (em Ukrainian). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ AP. «Russia claims to take control of Hostomel airport just outside Kyiv». www.timesofisrael.com. The Times of Israel. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Battle Underway for Airbase on Kyiv Outskirts». The Moscow Times. AFP. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia claims to take control of Hostomel airport just outside Kyiv». The Times of Israel. AP. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ says, Romario Silveira (4 de março de 2022). «Vídeo – Antonov An-225 "Mriya" foi destruído». Defesa Aérea & Naval. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ Viana, Pedro (26 de março de 2022). «Novas fotos mostram detalhes do Antonov An-225 destruído». AEROFLAP. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ «Окупанти намагаються висадити десант у Василькові, йдуть бої». www.ukrinform.ua (em ucraniano). Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «У Василькові збили винищувач та два гвинтокрили окупантів». www.unian.ua (em ucraniano). Unian. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Kagan, Frederick; Barros, George; Stepanenko, Kateryna (4 de março de 2022). «Russian Offensive Campaign Assessment, March 4». Institute for the Study of War. Consultado em 5 de março de 2022
- ↑ Kagan, Frederick; Barros, George; Stepanenko, Kateryna. «Russian Offensive Campaign Assessment, March 4». CriticalThreats. Consultado em 5 de março de 2022
- ↑ Stern, David L. (5 de março de 2022). «After temporary cease-fires break down, Putin threatens Ukraine's government». The Washington Post. ISSN 0190-8286. Consultado em 6 de março de 2022
- ↑ Arnold, Edward (6 de março de 2022). How is the war in Ukraine going for Russia? | DW News. DW News. Consultado em 18 de março de 2022. Cópia arquivada em 14 de março de 2022 – via YouTube
- ↑ Lister, Tim; Pennington, Josh; McGee, Luke; Gigova, Radina (7 de março de 2022). «'A family died... in front of my eyes': Civilians killed as Russian military strike hits evacuation route in Kyiv suburb». CNN. Consultado em 9 de março de 2022
- ↑ «Bucha, Vorzel, Hostomel under enemy's control, situation remains critical». Ukrinform. 7 de março de 2022. Consultado em 9 de março de 2022
- ↑ Lister, Tim; Voitovych, Olga (8 de março de 2022). «"Irpin can't be bought, Irpin fights": Mayor refuses Russian demand to surrender». CNN. Consultado em 8 de março de 2022
- ↑ Murphy, Paul. «Stalled 40-mile-long Russian convoy near Kyiv now largely dispersed, satellite images show». CNN. Consultado em 11 de março de 2022
- ↑ Alan Cullison; Isabel Coles; Yaroslav Trofimov (16 de março de 2022). «Ukraine Mounts Counteroffensive to Drive Russians Back From Kyiv, Key Cities». The Wall Street Journal. Consultado em 16 de março de 2022. Cópia arquivada em 27 de março de 2022
- ↑ Walters, Joanna; Bartholomew, Jem; Belam, Martin; Lock, Samantha (25 de março de 2022). «Russia-Ukraine war latest: Ukraine takes back towns east of Kyiv; hopes of Mariupol humanitarian corridor grow – live». The Guardian. ISSN 0261-3077. Consultado em 25 de março de 2022
- ↑ «Russian troops have withdrawn from Chernobyl, says Ukrainian nuclear operator». CNN. 31 de março de 2022. Consultado em 2 de abril de 2022
- ↑ «Ukraine war latest: Ukraine says it has retaken entire Kyiv region». BBC News (em inglês). Consultado em 2 de abril de 2022
- ↑ «Russian Forces 'Fully Withdrawn' From Northern Ukraine, U.K. Defense Ministry Says». Forbes.com. Consultado em 8 de abril de 2022
- ↑ «Governor: Russian troops leave Zhytomyr Oblast». The Kyiv Independent. 4 de abril de 2022. Consultado em 10 de junho de 2022
- ↑ «Kharkiv's Resistance to Russia's War Has Already Begun». 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Росія атакувала українські міста: де відбулися бої» [Russia attacked Ukrainian cities: where the fighting took place]. 24 Канал (em ucraniano). Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Ward, Alexander. «'Almost not possible' for Ukraine to win without West's help, Ukraine official says». Politico. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine war news from February 25: Kyiv suburbs breached, Russian forces face resistance, Zelensky warns Russia will 'storm' capital». Financial Times. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia-Ukraine War: What to know on Day 7 of Russian assault». AP News. 2 de março de 2022. Consultado em 2 de março de 2022. Arquivado do original em 2 de março de 2022
- ↑ The Kyiv Independent (24 de fevereiro de 2022). «Ukrainian soldiers clash with Russians in a fierce fight near Sumy, a regional capital located near the border with Russia.». The Kyiv Independent. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ @JulianRoepcke (24 de fevereiro de 2022). «#Breaking #NewsMap The Putin regime army captured the city of #Sumy (264.000 inhabitants) in N-E #Ukraine. There seems to be no fighting and Russia tanks control the center. #PutinAtWar» (Tweet). Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022 – via Twitter
- ↑ @JulianRoepcke (24 de fevereiro de 2022). «Heavy urban fighting in Sumy. Seems some Ukrainian partisans are fighting the Russian occupiers.» (Tweet). Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022 – via Twitter
- ↑ «Fierce battles raging in all directions near Mariupol – mayor». Interfax-Ukraine. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Richárd, Jabronka (25 de fevereiro de 2022). «Így áll most a háború Ukrajnában: több nagyvárosban harcok dúlnak, megtámadtak egy orosz repülőteret» [This is how the war in Ukraine is now: fighting is raging in several big cities, a Russian airport has been attacked]. Ellenszél (em húngaro). Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Battle ongoing near Mariupol – mayor». www.ukrinform.net. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ CNN (25 de fevereiro de 2022). «"Amphibious assault" underway west of Mariupol on the Sea of Azov, senior US defense official says». CNN. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russian Navy Carries Out Amphibious Assault Near Mariupol». The Maritime Executive. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ CNN (27 de fevereiro de 2022). «Russian forces are about 31 miles outside southeastern Ukrainian city of Mariupol, US defense official says». CNN. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ CNN (1 de março de 2022). «Russian-backed separatist leader expects his forces to surround Mariupol on Tuesday». CNN. Consultado em 1 de março de 2022
- ↑ Reuters. "Russia says first phase of Ukraine operation mostly complete, focus now on Donbass", Yahoo! Finance, 25 de março de 2022.
- ↑ Ellyatt, Holly. «Trenches, mud and death: One Ukrainian battlefield looks like something out of World War I». CNBC (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2023
- ↑ "Sumy region liberated from Russian troops", Ukrayinska Pravda (8 de abril de 2022)
- ↑ «Donbas: Why Russia is trying to encircle Ukraine's east». BBC. Consultado em 23 de abril de 2022
- ↑ «Ukraine has won the battle of Kharkiv, analysts say, as Kyiv warns of 'long phase of war'». 14 de maio de 2022
- ↑ «Explained: The battle of Sievierodonetsk and why it matters to Russia?». The Indian Express. Consultado em 6 de junho de 2022
- ↑ «Ucrânia: Severodonetsk está 'totalmente ocupada' por exército russo, diz prefeito». G1. Consultado em 25 de junho de 2022
- ↑ «Rússia anuncia conquista da província de Luhansk, maior vitória de Putin na guerra». O Globo. Consultado em 4 de julho de 2022
- ↑ «Russian Offensive Campaign Assessment, September 9». Consultado em 10 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 11 de setembro de 2022
- ↑ «ISW: Russia regains initiative, begins next major offensive in Luhansk Oblast». The Kyiv Independent. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ «Russian forces unblock water flow for canal to annexed Crimea, Moscow says». Reuters. 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Российская военная техника заняла территорию бывшего аэропорта "Бердянск" – горсовет» [Russian military equipment occupied the territory of the former airport "Berdyansk" – city council]. www.unian.net (em russo). Unian. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ NEXTA [@nexta_tv] (26 de fevereiro de 2022). «The tanks of the occupiers have circled #Berdyansk and are heading towards #Mariupol. t.co/jwsIoORzH0» (Tweet). Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022 – via Twitter
- ↑ Zadorozhnaya, Anastasia (1 de março de 2022). «Войска оккупанта готовят наступление на Мелитополь» [Invader's troops are preparing an attack on Melitopol]. Mestnyye Vesti (em Russian). Consultado em 2 de março de 2022. Arquivado do original em 2 de março de 2022
- ↑ Korobova, Marina (1 de março de 2022). «"Мелитополь не сдался, Мелитополь – временно оккупирован" – городской голова о ситуации на 1 марта» ["Melitopol did not surrender, Melitopol is temporarily occupied" – the mayor on the situation on March 1]. Mestnyye Vesti (em Russian). Consultado em 2 de março de 2022. Arquivado do original em 2 de março de 2022
- ↑ Schwirtz, Michael; Pérez-Peña, Richard (2 de março de 2022). «First Ukraine City Falls as Russia Strikes More Civilian Targets». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Ukraine official says Russian troops approaching Zaporizhzhia nuclear plant». National Post. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ «The Russians paused the invasion, but aren't losing». Australian Financial Review. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine nuclear plant on fire after Russia shelling». News.com.au — Australia's Leading News Site. 4 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Russian forces attacking Zaporizhzhia nuclear power plant in Ukraine, per multiple reports». Business Insider Australia. 3 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Russian forces strike Ukraine from multiple fronts, including at power plant». ABC News (Australia). 3 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Russian troops take Zaporizhzhia nuclear plant». ABC news. 4 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Ukraine war in maps: Tracking the Russian invasion». BBC News (em inglês). Consultado em 25 de março de 2022
- ↑ «Rússia afirma ter capturado Mariupol, mas desiste de último ponto de controle ucraniano; Kiev diz que resiste». G1. Consultado em 23 de abril de 2022
- ↑ «Institute for the Study of War». Institute for the Study of War (em inglês). Consultado em 25 de março de 2022
- ↑ «Mariupol: Rússia confirma retirada de 265 soldados ucranianos e conquista total da cidade». G1. Consultado em 17 de maio de 2022
- ↑ Lawler, Dave (29 de agosto de 2022). «Ukraine launches long-awaited counteroffensive to retake Russian-occupied Kherson». Axios (em inglês). Consultado em 31 de agosto de 2022
- ↑ «Rússia termina retirada caótica de Kherson e Ucrânia retoma a cidade». Veja.com.br. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ «Putin supporters left reeling by yet another Russian 'surrender' in Ukraine». CNBC. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ «Russian Navy Captures Ukraine's Outpost on Snake Island». The Maritime Executive. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Lister, Tim; Pennington, Josh (24 de fevereiro de 2022). «Russia invades Ukraine». CNN. p. Audio emerges appearing to be of Ukrainian fighters defending island from Russian warship. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «"Русский корабль, иди на х.й!": захисники Зміїного відповіли ворогові» ['Russian ship, go on f.y!': Defenders of the Serpent responded to the enemy]. Українська правда (em ucraniano). Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine soldiers told Russian officer 'go fuck yourself' before they died on island». The Guardian. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Dutton, Jack (25 de fevereiro de 2022). «Russian Military Base Blown Up as Ukraine Fights Back». Newsweek. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukrainian Armed Forces attacked Millerovo with Tochka-U». Rostov Gazeta. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Airport in central Ukraine reportedly targeted by missile fired from Belarus». The Times of Israel. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «The Ukrainian Navy's Flagship Appears To Have Been Scuttled». The Drive. 3 de março de 2022
- ↑ «Principal navio de guerra russo, o Moskva, afunda no Mar Negro». CNN Brasil. Consultado em 23 de abril de 2022
- ↑ «Kremlin admite 27 desaparecidos no naufrágio do "Moskva" – DW – 23/04/2022». dw.com. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ Renascença (19 de abril de 2022). «Pelo menos 37 pessoas morreram no naufrágio do "Moskva" - Renascença». Rádio Renascença. Consultado em 26 de abril de 2022
- ↑ Aguilera, Jasmine (25 de fevereiro de 2022). «Russia's Invasion of Ukraine May Trigger a Refugee Crisis. Here's How the World Is Preparing». Time Magazine. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «Mapped: Where Ukrainian refugees are fleeing to». Axios. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 3 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «1 million refugees flee Ukraine in fastest exodus this century». www.aljazeera.com. Al Jazeera. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Ukraine crisis: How many refugees and where might they go?». BBC News. 3 de março de 2022. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ Salisbury, Josh (28 de fevereiro de 2022). «More than 500,000 refugees have fled Ukraine for safety, says UN». www.standard.co.uk. Evening Standard. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ Sawer, Patrick (25 de fevereiro de 2022). «Ukrainian families torn apart as women and children flee but men are ordered back to the fight». The Daily Telegraph. ISSN 0307-1235. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Refugees flee Ukraine for the EU, men told to stay and fight». ABC News. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Russia hits Ukraine fuel supplies, airfields in new attacks». Associated Press. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Latvia ready to take in Ukrainian refugees, visas for Russians to be suspendede». Public Broadcasting of Latvia. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Čigāne, Iveta (26 de fevereiro de 2022). «First Ukrainian refugees arrive in Latvia». Public Broadcasting of Latvia. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Līcīte, Madara (27 de fevereiro de 2022). «Volunteer drivers depart Latvia to pick up Ukrainian refugees». Public Broadcasting of Latvia. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Charlish, Alan; Ilie, Luiza (24 de fevereiro de 2022). «'I don't know what to do': fleeing Ukrainians start arriving in central Europe». Reuters. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Buciu, Laura (25 de fevereiro de 2022). «Persoanele care sosesc din Ucraina în România sunt exceptate de carantină. Anunțul CNSU» [People arriving from Ukraine to Romania are exempt from quarantine. CNSU announcement]. Mediafax (em romeno). Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Magyarország mindenkit beenged Ukrajnából, akármilyen állampolgár legyen» [Hungary admits everyone from Ukraine, regardless of their citizenship]. 444.hu (em húngaro). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «PM Orbán: Hungary 'Friendly Place' for Arrivals from Ukraine». Hungary Today. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Senki nem adott be menekültkérelmet az elmúlt két napban a magyar-ukrán határt átlépő 26 ezer ember közül» [None of the 26,000 people crossing the Hungarian-Ukrainian border have lodged a refugee application in the last two days]. Telex.hu (em húngaro). 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Mii de ucraineni au fugit de război și au venit în România. Bărbații și-au adus familiile până la graniță și apoi s-au întors să lupte» [Thousands of Ukrainians fled the war and came to Romania. The men brought their families to the border and then returned to fight]. Digi24 (em romeno). 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Șancu, Sabina (26 de fevereiro de 2022). «Mii de oameni ajută la granița cu Ucraina. Statul român ridică prima tabără mobilă» [Thousands of people are helping on the border with Ukraine. The Romanian state raises the first mobile camp]. Europa Liberă România (em romeno). Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «A wave of refugees from Ukraine is coming to Bulgaria». The European Times. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Various municipalities in Bulgaria willing to host evacuees, refugees from Ukraine». The Sofia Globe. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Reuters (26 de fevereiro de 2022). «Slovak government to give money to those sheltering refugees from Ukraine». Reuters. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Per le persone che non sono bianche è più difficile fuggire dall'Ucraina» [For people who are not white it is more difficult to escape from Ukraine]. Il Post (em italiano). 3 de março de 2022. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Nigeria urges respect towards Africans at Ukrainian border – News». Al Jazeera. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Waldie, Paul; York, Geoffrey (27 de fevereiro de 2022). «Africans and Asians fleeing Ukraine subjected to racial discrimination by border guards». The Globe and Mail. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Russia Attacks Ukraine Capital. NDTV 24x7. 12 de março de 2021. Consultado em 2 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022 – via YouTube
- ↑ «Concerns mount as black people report racism while fleeing Ukraine». The Independent. 1 de março de 2022. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ Pronczuk, Monika; Maclean, Ruth (1 de março de 2022). «Africans Say Ukrainian Authorities Hindered Them From Fleeing». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ «A Reminder of the Importance of the Crime of Aggression: Considering the Situation of Russia and Ukraine». Opinio Juris. 4 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Guilfoyle, Douglas; McIntyre, Juliette; Paige, Tamsin Phillipa (24 de fevereiro de 2020). «Is international law powerless against Russian aggression in Ukraine? No, but it's complicated». The Conversation. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine has few legal options to hold Russia accountable for invasion». Courthouse News Service. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Dworkin, Anthony (25 de fevereiro de 2022). «International law and the invasion of Ukraine – European Council on Foreign Relations». European Council on Foreign Relations. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2022
- ↑ Churchman, Laurie (25 de fevereiro de 2022). «Russia carrying out 'indiscriminate attacks' on civilian areas, says Amnesty». The Independent. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia commits indiscriminate attacks during the invasion of Ukraine». Amnesty International. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine: Russian military have carried out indiscriminate attacks – new expert analysis». Amnesty International. 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine: Russian Cluster Munition Hits Hospital». Human Rights Watch. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Wong, Tessa (27 de fevereiro de 2022). «Ukraine live updates: Kyiv warned of toxic fumes after strike on oil depot». BBC News. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Wong, Tessa (27 de fevereiro de 2022). «Ukraine live updates: Kyiv warned of toxic fumes after strike on oil depot». BBC News. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Milanovic, Marko (27 de fevereiro de 2022). «Ukraine Files ICJ Claim against Russia». European Journal of International Law. Consultado em 2 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Ukraine: Kharkiv attack was a war crime, says President Zelensky». BBC News. 1 de março de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Ukraine: Russia faces war crimes investigation». BBC News. 3 de março de 2022. Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ «Ukraine, rights groups say Russia used cluster & vacuum bombs». Reuters. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Denysenko: Column of Russian military equipment near Makariv, Kyiv region destroyed». Interfax Ukraine. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Kiev regime uses local civilians as human shields, says Russia's top brass». TASS. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Ukraine: Kharkiv attack was a war crime, says President Zelensky». BBC News. 1 de março de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ John, Tara (e outros) (22 de Abril de 2022). «Russian troops use rape as 'an instrument of war' in Ukraine, rights groups allege». CNN
- ↑ Wamsley, Laurel (30 de abril de 2022). «Rape has reportedly become a weapon in Ukraine. Finding justice may be difficult». NPR (em inglês)
- ↑ Ir para:a b McKernan, Bethan (4 de abril de 2022). «Rape as a weapon: huge scale of sexual violence inflicted in Ukraine emerges». The Guardian (em inglês)
- ↑ «Guerre en Ukraine, en direct : les viols en Ukraine, arme de guerre et « tactique délibérée pour déshumaniser les victimes »». Le Monde (em francês). 10 de Outubro de 2022
- ↑ Melander, Ingrid; Gabriela, Baczynska (24 de fevereiro de 2022). «EU targets Russian economy after 'deluded autocrat' Putin invades Ukraine». Reuters. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Western Countries Agree To Add Putin, Lavrov To Sanctions List». 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «China State Banks Restrict Financing for Russian Commodities». Bloomberg News. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Islam, Faisal (27 de fevereiro de 2022). «Why the world is waging economic war on Russia». BBC News. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Sanctions against us 'will change nothing,' says former Russian president». CNN. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Poland says is preparing to close its airspace for Russian airlines». National Post. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «Russian air traffic ban widens». BBC News. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Estonia to close airspace to Russian planes». Eesti Rahvusringhääling. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Josephs, Leslie (25 de fevereiro de 2022). «Delta cuts Aeroflot ties as fallout from Russia's invasion of Ukraine spreads in air travel». CNBC. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Russia bans flights from Bulgarian, Polish and Czech carriers». CNN. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «4 more countries ban Russian airlines from their airspace». CNN. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Vogt, Adrienne; Said-Moorhouse, Lauren; Ravindran, Jeevan; Wilkinson, Peter; Yeung, Jessie; Lendon, Brad; George, Steve; Wagner, Meg; Vera, Amir (26 de fevereiro de 2022). «Russian aircraft banned from German airspace». CNN. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ SAPO. «Portugal fecha espaço aéreo a companhias aéreas russas» [Portugal closes airspace to Russian airlines]. SAPO. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b Storrøsten, Kaja; Hatlo, Madeleine (27 de fevereiro de 2022). «Norge sender militært utstyr» [Norway sends military equipment]. dagbladet.no (em norueguês). Dagbladet. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Евросоюз полностью закроет свое небо для российских самолетов» [The European Union will completely close its skies to Russian aircraft]. Interfax (em russo). 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Raskin, Sam (27 de fevereiro de 2022). «EU boxing Russia in by barring from airspace, sending weapons, resources to Ukraine». New York Post. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «IMF, World Bank Chiefs Warn Of Global Impacts From Ukraine War». Barron's. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Kowsmann, Patricia; Talley, Ian (27 de fevereiro de 2022). «Russia Sanctions Over Ukraine Largely Spare Energy Sector, Vital to Europe». The Wall Street Journal. ISSN 0099-9660. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ «Food is unlikely to be part of sanctions against Russia, says agriculture firm». CNBC. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 2 de março de 2022
- ↑ Thompson, Mark. «Russian stocks crash 33% and ruble plunges to record low». CNN. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Moscow Exchange resumes trading on its markets at 10:00am». Moscow Exchange. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Mudgill, Amit (24 de fevereiro de 2022). «Russian stocks nosedive 20% as trading resumes on Moscow Exchange». The Economic Times. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Elbahrawy, Farah (4 de março de 2022). «Russia Keeps Stock Trading Shut in Nation's Longest Closure». www.bloomberg.com. Bloomberg News. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Russia Cut to Junk Rating by S&P, Ukraine's Rating Lowered». The Wall Street Journal. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Lockett, Hudson (24 de fevereiro de 2022). «Oil rises above $100 a barrel for the first time since 2014». The Financial Times. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «What happens if Russia shuts off gas supplies to Europe?». Euronews. 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Factbox: What are Europe's options in case of Russian gas disruption?». Reuters. 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Business EU moves to speed up energy investments amid Ukraine war, rising gas prices». Deutsche Welle. 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Allen, Nathan (3 de março de 2022). «JPMorgan calls for $185 oil if Russian self sanctioning continues». SeekingAlpha
- ↑ Dareen, Seher (4 de março de 2022). «Oil rally to power on as sanctions on Russia throttle market: Reuters poll». Reuters
- ↑ Swanson, Anna. «Ukraine Invasion Threatens Global Wheat Supply». The New York Times. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «Russia's invasion of Ukraine will likely ratchet American food prices even higher, experts say». The Washington Post. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Food prices jump 24.1% yr/yr to hit record high in Feb, U.N. agency says». Reuters. 4 de março de 2022
- ↑ «Food Price Index hit record high in February, UN agency reports». UN News. 4 de março de 2022
- ↑ «How tensions in Ukraine could rile Egypt». The Economist. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Tang, Frank (24 de fevereiro de 2022). «China lifts all wheat-import restrictions on Russia amid Ukraine crisis». South China Morning Post. Consultado em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Clapson, Colin (26 de fevereiro de 2022). «Belgium sends weapons to Ukraine». VRT. Brussels. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Czech Republic, Netherlands To Ship More Military Aid To Ukraine». Eesti Rahvusringhääling. Washington. 26 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Estonia sending additional weapons, aid to Ukraine». Eesti Rahvusringhääling. Tallinn. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «Portugal vai enviar armas para a Ucrânia» [Portugal will send weapons to Ukraine]. Público. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «NATO allies to provide more weapons to Ukraine, Stoltenberg says». Reuters. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «Polska broń dla Ukrainy. Pierwsze transporty dotarły, kolejne w drodze» [Polish weapons for Ukraine. The first shipments have arrived, others are on their way]. Rzeczpospolita (em polaco). Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Imielski, Roman (25 de fevereiro de 2022). «Ukraińcy ujawnili, jaką broń przekazała im w piątek Polska» [The Ukrainians revealed what weapons Poland gave them on Friday]. wyborcza.pl (em polaco). Consultado em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «EU shuts airspace to Russian airlines, will buy Ukraine arms». AP News. Associated Press. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Ukraine war: EU to buy and deliver weapons to Kyiv, says Ursula von der Leyen». Euronews. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «EU tightens Russian sanctions and buys weapons for Ukraine». Reuters. 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Weber, Peter (28 de fevereiro de 2022). «EU nations intend to supply Ukraine with fighter jets, foreign policy chief says». The Week. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Brennan, David. «EU's Ukraine Fighter Jet Promise Falling Apart as Russia Advances». Newsweek. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Vogt, Adrienne; Said-Moorhouse, Lauren; Ravindran, Jeevan; Wilkinson, Peter; Yeung, Jessie; Lendon, Brad; George, Steve; Wagner, Meg (26 de fevereiro de 2022). «Blinken authorizes $350 million more in US military assistance to Ukraine». CNN. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Vogt, Adrienne; Said-Moorhouse, Lauren; Ravindran, Jeevan; Wilkinson, Peter; Yeung, Jessie; Lendon, Brad; George, Steve; Wagner, Meg (26 de fevereiro de 2022). «$350 million in US military assistance will include "anti-armor and anti-aircraft systems," official says». CNN. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Hodge, Nathan; Cotovio, Vasco; Lieberman, Oren (26 de fevereiro de 2022). «Pentagon denies Russia's claim that it's "highly likely" US used surveillance drones to help Ukrainian navy». CNN. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Sverige ger 5 000 pansarskott till Ukrainas militär» [Sweden gives 5,000 armored shots to the Ukrainian military] (em sueco). SVT. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Sweden to send military aid to Ukraine – PM Andersson». Reuters. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Hansen, Louise Bolvig (27 de fevereiro de 2020). «Danmark sender panserværnsvåben til Ukraine – alle spilleregler er ændret, siger Mette Frederiksen» [Denmark sends anti-tank weapon to Ukraine – the game has changed, says Mette Frederiksen]. TV 2 (em dinamarquês). Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Ukraine receives new batch of Bayraktar TB-2 drones from Turkey». Aero Time Hub. 2 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ Zondag, Martin H. W. (27 de fevereiro de 2022). «Støre holder pressekonferanse om situasjonen i Ukraina» [Støre holds a press conference on the situation in Ukraine]. NRK (em norueguês). Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Norge trekker oljefondet ut av Russland» [Norway withdraws oil fund from Russia]. www.vg.no (em norueguês). Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Norway to send weapons to Ukraine, in change of policy». Reuters. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Jarstad, Lena (28 de fevereiro de 2022). «Norge sender våpen til Ukraina» [Norway sends weapons to Ukraine]. NRK (em norueguês bokmål). Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Norge sender våpen til Ukraina» [Norway sends weapons to Ukraine]. Vg.no (em norueguês bokmål). 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Finland will send lethal weapons into Ukraine, bucking trend of nonintervention». The Washington Post. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Ir para:a b «Australia promises more aid to Ukraine just hours after ramping up sanctions against Russia». ABC News (em inglês). 31 de março de 2022. Consultado em 9 de abril de 2022
- ↑ McLeod, Catie (1 de abril de 2022). «Australia agrees to Ukrainian President Volodymyr Zelensky's request». news.com.au. Consultado em 9 de abril de 2022
- ↑ NEWS, KYODO. «Japan to provide bullet-proof vests, other goods to Ukraine». Kyodo News+. Consultado em 9 de abril de 2022
- ↑ Kayali, Laura (27 de fevereiro de 2022). «EU to ban Russia's RT, Sputnik media outlets, von der Leyen says». Politico. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «'Watershed moment': EU to buy and deliver weapons to Ukraine». Euronews. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Poland and Baltic countries trigger consultations under NATO article 4». CNN. 23 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Timsit, Annabelle; Rauhala, Emily (24 de fevereiro de 2022). «NATO 'more united and determined than ever' after Russia's 'brutal act of war' on Ukraine». The Washington Post. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «NATO puts warplanes on alert, to increase troop presence on eastern flank». The Star. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ «NATO leaders agree to bolster eastern forces after invasion». ABC News. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Ir para:a b «NATO Agrees To Partial Deployment Of Response Force To Eastern Member Countries». RadioFreeEurope/RadioLiberty. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Coleman, Julie (25 de fevereiro de 2022). «NATO takes command of US carrier strike group as allies send more jets and warships to deter Russia's threat against Ukraine». Business Insider. Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ MacNamee, Garreth. «'We will hold the Kremlin accountable': International anger as Russia attacks Ukraine». TheJournal.ie. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «U.S. Says Russia Will Face U.N. Security Council Resolution». Wall Street Journal. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «At U.N., Russia vetoes U.S. resolution condemning Ukraine invasion». The Washington Post. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2022
- ↑ Davidson, Helen; Gabbatt, Adam; Taylor, Harry; Bartholomew, Jem; Bryant, Miranda; Walker, Shaun; Connolly, Kate (26 de fevereiro de 2022). «Russia-Ukraine latest news: gunfights continue in Kyiv as Germany sends anti-tank weapons and missiles – live». The Guardian
- ↑ Ir para:a b «ONU aprova resolução por retirada de tropas russas da Ucrânia com apoio do Brasil». Folha de São Paulo. 23 de fevereiro de 2023. Consultado em 23 de fevereiro de 2023
- ↑ «Conselho da Europa». Twitter. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ CNN, Barbara Starr and Jeremy Herb. «NATO Response Force activated for first time». CNN. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ Lusa, Agência (25 de fevereiro de 2022). «OCDE fecha representação em Moscovo e põe termo a processo de adesão da Rússia». Observador. Consultado em 25 de fevereiro de 2022
- ↑ «Guerra entre Rússia e Ucrânia: qual a posição do Brasil». G1. 2 de março de 2022. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ Mariana Haubert (30 de janeiro de 2023). «Lula condena invasão russa e nega envio de munições para Ucrânia». Poder360. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ «Portugal vai enviar mais apoio militar à Ucrânia». Portugal.gov.br. 20 de janeiro de 2023. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ «Portugal só emite opinião sobre adesão da Ucrânia à UE depois de ler a recomendação». Diário de Notícias. 7 de junho de 2022. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ «Portugal vai reiterar «todo o apoio» à Ucrânia». Portugal.gov.br. 9 de fevereiro de 2023. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ «Ucrânia: Posição de Cabo Verde é de "condenação inequívoca" da invasão – PM». A Semana. 9 de abril de 2022. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ João Armando (15 de abril de 2022). «Economistas defendem que o País deve manter a neutralidade». Expansão. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ José João (15 de março de 2022). «Mesmo com pressões, país reafirma posição neutra sobre guerra Rússia-Ucrânia». O País. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ Bárbara Reis (20 de maio de 2022). «'Timor Leste vive em paz, mas não em tranquilidade', diz José Ramos-Horta». Folha de São Paulo. Consultado em 3 de fevereiro de 2023
- ↑ Tiago Tortella (23 de fevereiro de 2023). «Saiba quais países votaram contra e quais se abstiveram da resolução da ONU». CNN Brasil. Consultado em 23 de fevereiro de 2023
- ↑ «"Нет войне": итоги акции против войны с Украиной 24 февраля». OVD-Info. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ @ASLuhn (24 de fevereiro de 2022). «Russia's interior ministry tells TV viewers to 'refrain from unsanctioned protests' or they'll be 'arrested brought to responsibility.' That's because there are 'coronavirus restrictions, including on public events.' Not because of calls to protest the war or anything» (Tweet). Consultado em 2 de março de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022 – via Twitter
- ↑ «Ukraine attack: Hundreds arrested in anti-war protests in Russia». Al Jazeera. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ «Nobel Peace Prize winner, other prominent Russian figures condemn country's attack on Ukraine». The Washington Post. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Muller, Robert. «Czech PM recalls 1968 Soviet invasion at Prague anti-war protests». Reuters. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «A ntiwar rally draws at least 100,000 in Berlin». DW.COM. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Belarus holds referendum to renounce non-nuclear status». Reuters. 27 de fevereiro de 2022. Consultado em 27 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Kölner Rosenmontagszug fällt auch 2022 aus» [The Cologne Rose Monday procession will also be canceled in 2022] (em alemão). 27 de dezembro de 2021. Consultado em 17 de janeiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «ZDF und WDR sagen alle Karnevalssendungen im TV ab» [ZDF and WDR cancel all Carnival programs on TV] (em alemão). DWDL de GmbH. Consultado em 24 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Rosenmontag: Friedensdemo statt jeckem Treiben» [Shrove Monday: Peace demonstration instead of Jeckem goings-on]. tagesschau.de (em alemão). Tagesschau. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Limited, Alamy. «The Russian Embassy near the Brandenburg Gate in Berlin germany Stock Photo». Alamy. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Supermarket chains removing Russian-origin products from shelves». Eesti Rahvusringhääling. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Lithuanian supermarkets give up Russian, Belarusian products in wake of Ukraine attack». LRT. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «More Latvian stores join Russia and Belarus product boycott». LSM.lv. Public Broadcasting of Latvia. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Rocca, Ryan; Rodrigues, Gabby (25 de fevereiro de 2022). «LCBO pulling all Russian-made products from retail store shelves». Global News. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Olivier, Annabelle (25 de fevereiro de 2022). «Quebec directs SAQ to remove Russian products from shelves over country's invasion of Ukraine». Global News. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ Brooks, Matt (27 de fevereiro de 2022). «Cox orders all Russian products pulled from Utah liquor store shelves». Deseret. Consultado em 28 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Ravikumar, Vandana (26 de fevereiro de 2022). «Bars, liquor stores in US pull Russian vodka off shelves to protest attack on Ukraine». Miami Herald. McClatchy. Consultado em 26 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2022
- ↑ «Vinmonopolet stanser salg av russiske produkter» [Vinmonopolet halts sales of Russian products]. NRK (em norueguês bokmål). 1 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ Fernstedt, Nora (28 de fevereiro de 2022). «Systembolagets beslut: Slutar sälja rysk alkohol» [Systembolaget's decision: Stops selling Russian alcohol]. Aftonbladet (em sueco). Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ «Finnish retailers pull Russian products from shelves». Yle News. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 1 de março de 2022. Arquivado do original em 1 de março de 2022
- ↑ Bloomberg News (1 de março de 2022). «The list of foreign companies pulling out of Russia keeps growing». Times of India
- ↑ «H&M temporarily suspends all sales in Russia». BBC News. 2 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ Impelli, Matthew (3 de março de 2022). «Video shows customers packing Russian Ikea as company closes locations». Newsweek (em inglês). Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Russians Abroad: Blamed for a Regime They Sought to Escape». The Moscow Times. 4 de março de 2022. Consultado em 4 de março de 2022
- ↑ «Reunião entre Rússia e Ucrânia, discurso do embaixador e mais de 28 de fevereiro». CNN Brasil. Consultado em 8 de março de 2022
- ↑ «Trapped Ukrainians endure Russian bombardment as evacuation truce is broken». ABC News (em inglês). 5 de março de 2022. Consultado em 8 de março de 2022
- ↑ Ir para:a b «Rússia diz que interrompe ataques se Ucrânia mudar a constituição e ceder territórios». G1. Consultado em 8 de março de 2022
- ↑ O'Connell, Jennifer. «Fake news from Ukraine: 7 steps to identify misinformation and disinformation». The Irish Times (em inglês). Consultado em 22 de março de 2022
- ↑ «TikTok algorithm directs users to fake news about Ukraine war, study says». the Guardian (em inglês). 21 de março de 2022. Consultado em 22 de março de 2022
- ↑ Jennings, Rebecca (1 de março de 2022). «War TikTok is a mess». Vox (em inglês). Consultado em 22 de março de 2022
- ↑ «Ukraine War Prompts Flood of Misinformation, Fake News». Balkan Insight (em inglês). 4 de março de 2022. Consultado em 22 de março de 2022
Ligações externas