Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
11h26 - Rússia vai discutir situação em Mariupol com o secretário-geral da ONU
O secretário-geral das Nações Unidas deverá chegar à capital russa na terça-feira, onde se vai encontrar com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavror, e também com o presidente russo, Vladimir Putin.
11h20 - Plano ucraniano aponta para reforço de sanções contra Moscovo e mais assistência a Kiev
De acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa de Zelensky, a reunião entre o presidente ucraniano e os responsáveis norte-americanos que estiveram em Kiev serviu para discutir matérias de defesa, apoio financeiro e garantias de segurança.O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, entregou aos Estados Unidos um plano de ação para o fortalecimento de sanções contra a Federação Russa. O documento foi elaborado por um grupo internacional de especialistas, o Yermak-McFaul, que foi criado por iniciativa de Zelensky.
O Ministério russo da Defesa anunciou esta segunda-feira que irá interromper a ofensiva sobre a cidade de Mariupol, em concreto sobre a fábrica de Azovstal, onde permanece o último reduto da resistência ucraniana.
As hostilidades serão interrompidas de forma a permitir a retirada dos civis que ainda se encontrem no local. O cessar-fogo vigora a partir das 14h00 de Moscovo (desde as 11h00 em Portugal Continental).
O Mnistério específica que apenas mulheres, crianças e funcionários da fábrica têm ordem de saída.
"Se ainda houver civis na fábrica, exigimos expressamente que as autoridades em Kiev digam aos comandantes das formações nacionalistas para darem ordem de libertação", referiu o MNE russo.
Antonov esclareceu que foi enviada uma nota diplomática oficial para Washington onde são delineadas as preocupações da Rússia.
Após a visita a Kiev, os EUA anunciaram um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de 713 milhões de dólares (661 milhões de euros).
9h45 - Ataque russo na região de Vinnytsia provocou número indeterminado de mortos e feridos
"Em relação aos objetivos de guerra, a Rússia já falhou e a Ucrânia está a ter sucesso", afirmou o secretário de Estado norte-americano na conferência de imprensa após o encontro com Zelensky em Kiev.
"A primeira coisa para ganhar é acreditar que se pode ganhar. E eles estão convencidos de que podem ganhar", disse o chefe do Pentágono aos jornalistas no regresso da viagem a Kiev.
Ponto de situação
- À entrada para o terceiro mês de guerra na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky encontrou-se no domingo à noite em Kiev com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário da Defesa Lloyd Austin. Esta é a primeira visita de altos responsáveis políticos dos EUA desde o início do conflito e surge depois de vários líderes europeus terem viajado para Kiev nas últimas semanas.
- Durante a visita, os EUA anunciaram um novo pacote de assistência militar à Ucrânia e o regresso dos diplomatas norte-americanos. Numa reunião com Zelensky, os dois responsáveis aprovaram um total de 713 milhões de dólares (661 milhões de euros) em financiamento militar. Desse valor, a Ucrânia irá receber 322 milhões de dólares (299 milhões de euros) em financiamento militar estrangeiro e 165 milhões de dólares (153 milhões de euros) em munições. O restante será distribuído pelos países membros da NATO e outras nações que pretendem ajudar ao esforço de guerra.
- O Ministério da Defesa do Reino Unido indicou hoje que os combatentes ucranianos em Azovstal Mariupol, continuam a resistir à ofensiva russa. "A defesa de Mariupol pela Ucrânia esgotou muitas unidades russas e reduziu a eficácia de combate", refere no Twitter. No local permanecem cerca de "mil civis, mulheres e crianças", e ainda "centenas de feridos", segundo afirmou o presidente Zelensky.
- Um incêndio deflagrou pelas 2h00 locais desta segunda-feira num grande depósito de combustível numa cidade russa perto da fronteira ucraniana, anunciaram as autoridades russas. Segundo as agências de notícias russas citadas pela AFP, "o incêndio deflagrou no depósito de combustível Transneft Bryansk-Druzhba, em Bryansk", uma cidade localizada a 150 quilómetros da fronteira com a Ucrânia e que tem servido de base logística para o exército russo. Até ao momento não há vítimas a registar.