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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

72 ANOS - ARMINDA - 31 DE JANEIRO DE 2020

72 ANOS 
QUE COMPLETARIAS HOJE, MAS NÃO QUISESTE





31-Janeiro-1948
31-Janeiro-2020

 Minha irmã MARIA ARMINDA completaria hoje, a idade de 72 anos, se ainda estivesse connosco.

Infelizmente em 4 de Abril de 2015, decidiu pôr termo à vida duma maneira trágica, o que nos deixou bastante abalados (a mim aos meus dois irmãos - Regina e Fernando) pois desconhecemos por completo as razões que a levaram a essa decisão, apesar dos contactos que mantínhamos com regularidade; inclusivamente 8 dias antes tínhamos falado ao telefone e ela havia dito que estava tudo bem com ela.

Do espólio encontrado, recolhi um livro de poemas manuscrito desde 1964 até 1 de Junho de 1973. Nele deparei com alguns que ela própria datou com o dia dos seus aniversários (16, 20, 22, 23, 24 e 25 anos).

Em jeito de homenagem e recordação resolvi incluir aqui um desses poemas, que por sinal, foi datado em 31 de Janeiro de 1964, quando ela tinha apenas 16 anos...

 Era minha intenção compilar todos os outros e transcrevê-los por ordem, nesta página. Infelizmente, tal não é possível pois não consegui descobrir o/ou os cadernos que julgo existirem, que eventualmente poderão estar em poder de algumas pessoas que foram suas vizinhas, colegas e amigas, apesar de ter-lhes solicitado que mos cedessem a título de empréstimo, para eu poder fazer a respectiva compilação.

Assim decidi, contra minha vontade não efectuar nenhuma resenha dos referidos poemas e enquanto eu for vivo, apenas recordarei todos os anos neste dia, o poema que abaixo transcrevo.





A MAIS BELA RECORDAÇÃO

Apenas dezasseis anos.

Despertou meu coração.
pensei numa paixão... mas...
Triste desengano!
frágil, como uma flor,
mas belo, um amor.
Olhávamos confiantes
e sonhávamos acordados.
Porém algo nos aconteceu
Tivemos de nos separar
Depois de tudo acabado
muito e grande ficou
não um coração magoado
mas uma bela recordação.

31-1-1964


**************

-

Peço a todos que rezem um Padre Nosso e uma Ave Maria por sua alma.

ANTÓNIO FONSECA




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