Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
Sergey Kozlov - EPA
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
A Gazprom exportou no primeiro semestre menos 31% de gás do que no mesmo período do ano passado para os países fora do espaço da pós-soviética Comunidade de Estados Independentes (CEI).
As exportações para fora da CEI ficaram-se pelos 68,9 mil milhões de metros cúbicos (mmmc), menos 31 mmmc, segundo um comunicado da Gazprom.
A embaixada da Ucrânia em Ancara pediu hoje à Turquia que travasse um navio russo que chegou perto da turca no mar Negro proveniente do porto ucraniano de Berdiansk, sob ocupação russa.
A embarcação Zhibek Zholy, um cargueiro de 140 metros de cumprimento com a bandeira da Rússia, ancorou a cerca de um quilómetro do porto de Karasu, na costa turca a leste de Istambul, de acordo com o 'site' Marine Traffic, que monitoriza as movimentações dos barcos.
"O Zhibek Zholy de Berdansk ocupado entrou no porto de Karasu. A pedido do procurador ucraniano, pedimos ao lado turco que tomasse as medidas necessárias", adiantou o embaixador Vasyl Bodnar no Twitter.
Embora não especifique o tipo de carga a bordo, a mensagem sugere que o diplomata suspeita da presença de cereais ucranianos.
(Agência Lusa)
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçou hoje a sua campanha para obter apoio da América Latina, com telefonemas dirigidos aos líderes da Argentina e do Chile.
"Continuo a estabelecer relações com uma região importante - a América Latina", escreveu o chefe de Estado ucraniano nas redes sociais.
As conversas com Alberto Fernández, da Argentina, e Gabriel Boric, do Chile, ocorreram pouco mais de duas semanas depois de Zelensky ter dialogado com os presidentes equatoriano e guatemalteco, Guillermo Lasso e Alejandro Giammattei, respetivamente.
Na altura, o presidente ucraniano disse que as conversas com Lasso e Giammattei marcaram o início de uma "nova política de restauração das relações com a América Latina".
Fernández manteve um diálogo de 35 minutos com Zelensky, no qual ofereceu apoio em quaisquer negociações que possam acontecer com a Rússia, disse o Governo argentino em comunicado.
"A América Latina é um continente de paz que rejeita o uso da força e promove o diálogo para resolver conflitos", disse o Presidente da Argentina, como atual líder da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), segundo o texto.
(Agência Lusa)
Um dia depois de abandonar a Ilha das Serpentes, a Rússia foi acusada de ter usado munições de fósforo contra o território esta sexta-feira.
"Hoje, por volta das 18h00, a força áerea russa levou a cabo ataques aéreos com mísseis que continham fósforo na Ilha das Serpentes", declarou o exército ucraniano.
O mesmo exército acusou a Rússia de não conseguir "respeitar" as suas próprias decisões.
Os EUA anunciaram hoje que vão fornecer à Ucrânia ajuda militar no valor global de 820 milhões de dólares (780 milhões de euros), que inclui novos sistemas de mísseis terra-ar e radares de contra-artilharia.O Pentágono disse que também forneceria aos ucranianos até 150.000 cartuchos de munição de artilharia de 155 milímetros.
Este é o 14.º pacote de armas e equipamento militar transferidos para a Ucrânia desde agosto de 2021.
No total, os EUA forneceram mais de 8,8 mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) em armas e formação militar para a Ucrânia.
Como parte do novo pacote, os EUA comprarão dois sistemas conhecidos como NASAMS, um sistema antiaéreo desenvolvido pela Noruega que também é usado para proteger o espaço aéreo em redor da Casa Branca e do Capitólio, em Washington.
O Pentágono também fornecerá munição adicional para os sistemas de foguetes de médio alcance que forneceu à Ucrânia em junho, conhecidos como Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade, ou HIMARS, na sigla em inglês.
A Ucrânia é um dos maiores produtores de aço do mundo. Depois da destruição do complexo siderúrgico de Azovstal a produção de aço ucraniano passou agora para uma outra unidade a 300 quilómetros de distância.
Apesar do desmentido inicial da autoria russa do bombardeamento de Odessa, vieram depois explicações russas de que o edifício atingido seria uma base antiaérea. A Ucrânia veio logo argumentar que se tratava de um edifício de habitação de nove andares.
Pelo menos 21 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas num ataque com mísseis russos a uma zona residencial perto de Odessa. A Rússia nega a autoria dos bombardeamentos.