terça-feira, 11 de março de 2014

EFEMÉRIDES DO NOSSO TEMPO - 11-3-2004 - 11-3-2011

 

Há 10 anos em Madrid foi assim:

Atentados de 11 de março de 2004

Estação de Atocha (Madrid), um dos lugares onde os ataques ocorreram.

Local
Madrid, Comunidade de Madrid
Espanha

Data
11 de março de 2004
07:36 - 07:40 (UTC+1)

Tipo de ataque
Terrorismo islâmico

Mortes
191 mortos

Feridos
1.858

Os atentados de 11 de Março de 2004, também conhecidos como 11-M, foram uma série de ataques terroristas cometidos em quatro comboios da rede ferroviária de Madrid1 , capital da Espanha. A investigação policial e o auto do processo judicial fixaram como indício racional que a autoria dos atentados é de uma célula islamista local que tentava reproduzir as acções da rede terrorista Al Qaeda.

Trata-se do mais grave atentado cometido na Espanha até à atualidade, com 10 explosões quase simultâneas em quatro comboios na hora de pico da manhã (8:00). Mais tarde foram detonadas pela polícia duas bombas adicionais que não tinham explodido e foi desativada uma terceira, que permitiu identificar os responsáveis. As bombas estavam no interior de mochilas carregadas com TNT (trinitrotolueno).

Morreram 191 pessoas e mais de 1.700 ficaram feridas. O comando terrorista foi encontrado e cercado pela polícia espanhola poucas semanas depois em Leganés. Os seus membros cometeram suicídio fazendo explodir o apartamento em que se tinham entrincheirado, quando os GEO iniciaram o assalto. Nesta ação morreram todos os membros presentes da célula islamista e um agente do grupo policial.

Locais dos atentados[editar | editar código-fonte]

As explosões ocorreram entre as 7:39 e as 7:42 da manhã nas estações madrilenhas de Atocha (3 bombas), El Pozo de Tío Raimundo (2 bombas), Santa Eugenia (1 bomba) e num comboio a caminho de Atocha (4 bombas). As forças de segurança encontraram mais 3 bombas, que segundo o ministro do Interior Ángel Acebes, estariam preparadas para explodir quando chegassem os primeiros socorros às vítimas.

Autoria[editar | editar código-fonte]

Placa em memória às vítimas do atentado

A dificuldade inicial de atribuir a autoria dos atentados provocou aceso debate em Espanha e terá ultimamente contribuído para a mudança de governo. De notar que houve eleições legislativas apenas quatro dias depois da tragédia.

O governo espanhol inicialmente atribuiu o atentado à ETA1 , argumentando que foi utilizado um explosivo normalmente usado pela ETA e a Guardia Civil já tinha evitado um atentado de grandes proporções em 29 de fevereiro, quando apreendeu 500 kg de explosivos e prendeu dois prováveis membros da ETA.

No entanto a esquerda abertzale, através de Arnaldo Otegi (dirigente do partido político Batasuna, ilegalizado por pela sua associação à ETA) recusou qualquer responsabilidade da ETA neste atentado e o condenou.

Num segundo momento, o governo espanhol admitiu como possível a hipótese de a Al Qaeda estar envolvida. Quatro provas apontaram neste sentido:

  • um grupo próximo da Al Qaeda, as Brigadas de Abu Hafs Al Masri reivindicou o atentado em nome da Al Qaeda.
  • os atentados têm características em comum com outros atentados da Al Qaeda.
  • na tarde do dia 11 de Março foi encontrada, na região de Madrid, uma fita cassete com orações em árabe numa carrinha com detonadores.
  • na noite de 11 de Março foi divulgada a suspeita de que um bombista suicida seguia a bordo de um dos comboios.
  • minutos antes das 19:00 de 12 de Março, num telefonema feito para a redacção do diário GARA, a ETA negou a autoria dos atentados. A frase exacta (em tradução) foi: "A organização ETA não tem nenhuma responsabilidade sobre os atentados de ontem."

Monumento às vítimas do atentado

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Há 3 anos no Japão foi assim:

 

Sismo e tsunami de Sendai de 2011

Vista aérea de Sendai em 12 de março de 2011.

Localização do epicentro e intensidade do sismo e réplicas.

Epicentro
38° 19' 19.2" N 142° 22' 8.4" E

Profundidade
24

Magnitude
9,01 MW

Data
11 de março de 2011, 14:56:23 hora local

Zonas atingidas
Japão

Vítimas
13 333 mortos confirmados e cerca de 16 000 desaparecidos2

Sismo e tsunami de Sendai de 2011 ou sismo e tsunami de Sendai (designado oficialmente Grande Terremoto do Leste do Japão3 4 ) foi um sismo de magnitude de 8,9 MW1 com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido às 05:56 UTC (14:56 no horário local) de 11 de março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com o hipocentro situado a uma profundidade de 24,4 km. O sismo atingiu o grau 7 — a magnitude máxima da escala de intensidade sísmica da Agência Meteorológica do Japão — ao norte da Prefeitura de Miyagi, grau 6 em outras prefeituras e 5 em Tóquio.5 6

O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.7 8 9

De acordo com as autoridades, houve 13 333 mortes confirmadas e cerca de 16 000 desaparecidos.2 O sismo causou danos substanciais ao Japão, incluindo a destruição de rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água.10 Muitos geradores deixaram de funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima I sofreu uma explosão aproximadamente 24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.11 12

Estima-se que a magnitude do sismo de Sendai faça deste o maior sismo a atingir o Japão e um dos cinco maiores do mundo desde que os registros modernos começaram a ser compilados.13 14 15

Sismo[editar | editar código-fonte]

Tempo estimado de viagem do tsunami gerado pelo sismo.

O sismo gerou um tsunami com ondas de quatro metros, estando alertas ativos para vários países, regiões e arquipélagos como Nova Zelândia, Austrália, Rússia, Guam, Filipinas, Indonésia, Papua-Nova Guiné, Nauru, Havai e Marianas Setentrionais (Estados Unidos), Taiwan, Equador e Chile. O aviso de tsunami emitido pelo Japão foi o de maior gravidade na escala de alertas, esperando-se que possam ser atingidos os 10 metros de altura de algumas ondas.16 Uma onda de 0,5 m de altura atingiu a costa norte do Japão17 A agência Kyodo relatou que uma onda de 4 m de altura atingiu a prefeitura de Iwate no Japão, e houve também inundações na prefeitura de Miyagi, arrasando a parte baixa da costa, levando automóveis e causando destruição.18

O número de vítimas é impreciso, com relatos iniciais apontando mais de mil mortos e milhares de feridos.19 Estes dados não contam com a destruição quase completa da cidade de Sendai.

Impacto geofísico[editar | editar código-fonte]

Relatórios do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Servia sugerem que o efeito dos terremotos na região foi tão forte que o eixo da Terra foi alterado em 10 cm.20 Um relatório separado do Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que Honshu, a principal ilha do Japão, foi movimentada em 2,4 m na direção leste.20

 

Tsunami[editar | editar código-fonte]

Mapa do NOAA da altura da onda do tsunami.

Ficheiro:20110311Houshu.ogg

Animação do NOAA da propagação do tsunami.

Japão[editar | editar código-fonte]

O terremoto provocou um alerta de tsunami e evacuações da costa japonesa do Pacífico e de pelo menos outros 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico, tanto da América do Norte como da América do Sul, desde o Alasca até ao Chile.7 8 9 O alerta de tsunami emitido pelo Japão foi a mais grave em sua escala de alerta, o que implica que a onda era esperada para ter uma altura de, ao menos, 10 metros de altura.21 Uma onda desse tamanho ocorreu às 15:55 JST inundações Aeroporto de Sendai, que fica perto da costa da Prefeitura de Miyagi,22 23 com ondas varrendo carros e inundando vários edifícios conforme ia para o interior da ilha.24 O impacto do tsunami em torno do Aeroporto de Sendai foi filmado por um helicóptero de notícias da rede NHK, mostrando vários veículos em estradas locais tentando escapar da onda que se aproximava rapidamente.25 Uma onda de tsunami de 4 metros de altura atingiu a Prefeitura de Iwate.26

Como no Sismo do Oceano Índico de 2004 e no Ciclone Nargis, o dano da afluência de água, embora muito mais localizado, pode ser muito mais letal e destrutivo do que o terramoto em si. Há relatos de "cidades inteiras destruídas" nas áreas atingidas pelo tsunami no Japão, incluindo 9500 desaparecidos em Minamisanriku;27 Kuji e Ofunato foram "varridas...não deixando nenhum vestígio de que uma cidade estava lá."28

Em outras partes do Pacífico[editar | editar código-fonte]

Em Guam, dois submarinos de ataque dos Estados Unidos foram retirados de suas amarras, mas logo foram tomados ao abrigo do reboque.29 O estado do Havaí estimou os danos à infra-estrutura pública em três milhões de dólares, com danos privados ainda maiores. Uma casa foi levada para o mar.30

O Centro de Alerta de Tsunami da Costa Oeste dos Estados Unidos e do Alasca emitiu um alerta de tsunami para as zonas costeiras da Califórnia e do Oregon, de Point Conception, na Califórnia, até à fronteira do Oregon e Washington.31 Na Califórnia, o porto em Crescent City foi atingido por ondas de tsunami de oito pés, com docas e cerca de 35 barcos severamente danificados, enquanto o porto de Santa Cruz estimou prejuízos de 10 milhões de dólares como resultado dos danos, com outros 4 milhões de dólares em danos em embarcações que atracam ali.32 A Ilha Catalina, na Califórnia e Brookings, no Oregon, também sofreram danos.33 34

Ao longo da costa do Pacífico no México e na América do Sul, foram registrados surtos de tsunami, mas na maioria dos lugares causou pouco ou nenhum dano.35 O Peru relatou uma onda de 1,5 m e mais de 300 casas foram danificadas na cidade de Pueblo Nuevo de Colan e Pisco.35

Mapa do NOAA da altura da onda do tsunami.

Ficheiro:20110311Houshu.ogg

Animação do NOAA da propagação do tsunami.

editar código-fonte]

Vista aérea de área atingida pelo tsunami.

O sistema de alerta de terremotos da Agência Meteorológica do Japão alertou a população cerca de um minuto antes do tremor, através de emissoras de televisão e rádio, além de correio eletrônico e mensagens via celular para pessoas cadastradas no sistema.36

O sismo atingiu severamente Honshu, incluindo Tóquio. Verificaram-se numerosos incêndios em instalações industriais. Cerca de 13 horas depois do primeiro grande abalo, dois fortes sismos de magnitude 6,2 e 6,1 atingiram novamente a costa do Japão.37 Um barco com cerca de 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami que atingiu a costa do Japão. A embarcação estava na costa da prefeitura de Miyagi.38 Um grande incêndio atingiu a cidade de Kesennuma.39

Vista aérea de área atingida pelo tsunami.

Centrais nucleares[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Acidente nuclear de Fukushima I

Mapa mostrando o epicentro do terremoto e a posição das centrais nucleares afetadas (legendas em inglês).

Outro dos efeitos do sismo foi a explosão ocorrida no dia 12 de março na Central Nuclear de Fukushima I.40 O tsunami atingiu-a e provocou uma avaria no sistema de refrigeração. O corte de electricidade impediu a recuperação desse sistema, permitindo que os bastões do combustível continuassem a aquecer, aumentando a pressão e originando a explosão.

No dia anterior fora declarado estado de emergência na central nuclear e, apesar da informação de que não existiam fugas radioactivas, evacuaram-se cerca de 3000 residentes num raio de 3 km do reator.41 Horas depois o raio de evacuação tinha sido elevado para 10 km, afectando já 45 000 pessoas42 . O reactor é refrigerado através da circulação de água através do seu combustível nuclear, tendo sido detectada uma alta pressão de vapor no reactor, o dobro do que é permitido. A empresa Tokyo Electric Power avaliou a possibilidade de libertar parte deste vapor para reduzir a pressão no mesmo, vapor esse que contém material radioactivo. Os níveis de radiação na sala de controlo da central eram cerca de 1000 vezes maiores que os níveis normais.43 e na entrada da central foram medidos níveis 8 vezes superiores aos normais.44 45 existindo a possibilidade do derretimento do núcleo dos reatores.46

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e oferecendo as suas condolências às famílias das vítimas. Indicou igualmente que já estaria em marcha a construção de um quartel-general para as operações de emergência e assegurou que não foi detectada nenhuma fuga radioactiva nas centrais nucleares do país.47

Mapa mostrando o epicentro do terremoto e a posição das centrais nucleares afetadas (legendas em inglês).

Marinheiros dos Estados Unidos carregando um helicóptero humanitário em um porta-aviões.

O Japão recebeu mensagens de condolências e ofertas de ajuda de diversos líderes internacionais. De acordo com as Nações Unidas, equipes de busca e resgate de 45 países foram oferecidas ao Japão. O país requisitou especificamente equipes da Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos;48 49 solicitou também (através de sua agência espacial JAXA) a ativação do International Charter on Space and Major Disasters, permitindo que imagens via satélite das regiões afetadas fossem compartilhadas de forma imediata com organizações de ajuda e resgate.50 A Alemanha enviou especialistas do Technisches Hilfswerk, enquanto o Reino Unido enviou 70 técnicos, incluindo dois cães farejadores especialmente treinados para localizar sobreviventes soterrados.51 52 53 Ma Ying-Jeou, presidente de Taiwan, requisitou ao governo a doação de 100 milhões de novos dólares taiwaneses ao Japão, enquanto uma equipe de resgate taiwanesa preparava-se para juntar-se aos esforços humanitários.54

O Governo brasileiro enviou nota de solidariedade ao Japão, prestando sinceras condolências a todo povo japonês. O Governo acompanha, com preocupação, os desdobramentos após o terremoto e o consequente tsunami. O Brasil possui a maior colônia de imigrantes japoneses e inúmeros descendentes. Cerca de 254 mil brasileiros vivem atualmente no Japão. A Embaixada do Brasil no Japão e os Consulados Gerais em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu até o momento não têm notícia de mortos ou feridos brasileiros.55 56

O Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, enviou uma mensagem de condolências ao Imperador Akihito e ao povo japonês, em nome do povo português, pelas vítimas dos trágicos efeitos do sismo e do tsunami que atingiram o Japão.57

 

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Transcrição de artigos publicados em Wikipedia.org

 

ANTÓNIO FONSECA  -  11 de Março de 2014

SOBRE LIMPEZA… e não só…. - 11 de Março de 2014

Recolhido através do Facebook, há minutos atrás, duma pessoa muito minha amiga


Maria Helena Calçada Loureiro

Adorei esse texto!


Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!!!!
Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério!
Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!
Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever “Eu te amo” sobre os móveis!
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso “alguém aparecesse para visitar
– mas depois descobri que ninguém passa “por acaso” para visitar – todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém…
…as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida…
Caso você ainda não tenha percebido:
A VIDA É CURTA… APROVEITE-A!!!
Tire o pó… se precisar…
Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?
Pese muito bem a diferença entre
QUERER e PRECISAR !
Tire o pó… se precisar…
Mas você não terá muito tempo livre…
Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!
Tire o pó… se precisar…
Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente….
- Pense bem, este dia não voltará jamais!!!
Tire o pó… se precisar…
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora…
E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!
Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.
AFINAL:
“Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflecte como você viveu a sua vida.”

 

(Autor desconhecido )

 

O meu comentário:

 

António Fonseca

É isso mesmo minha Amiga Maria Helena Loureiro, que eu penso, quando vejo as pessoas muito

afobadas em limpar a casa,

alegando vários motivos que não têm razão de ser, quando há tanta coisa para se ver, para se gozar,

para se VIVER,

antes que a doença, os azares, ou a morte venha de mansinho, para nos apanhar.

Sabes, há muitos e muitos anos quando eu ainda era um jovem estudante,

eu já pensava assim E CONTINUO AINDA A PENSAR:

O DIA DE ONTEM JÁ FOI, E JÁ NÃO VOLTA MAIS, E NÃO ADIANTA NADA CHORAR PELO “LEITE DERRAMADO

E “A ÁGUA NÃO PASSA NO MESMO SÍTIO MAIS DO QUE UMA VEZ”.

O DIA DE AMANHÃ AINDA NÃO CHEGOU E SÓ DEUS SABE COMO SERÁ,

PORTANTO O QUE INTERESSA É GOZAR O DIA DE HOJE,

O MOMENTO PRESENTE,

AGORA QUE ESTAMOS VIVOS E PODEMOS FAZER TUDO O QUE NOS DER NA REAL GANA,

porque daqui a 5 minutos não sei se ainda estarei vivo.

Infelizmente - nem eu nem ninguém -  conseguimos agir desta maneira, ou porque não queremos,

ou porque não temos vontade, ou porque temos medo,

ou porque parece mal, ou porque as outras pessoas podem falar,

ou, ou, ou, etc., etc., etc.

e lá vamos vivendo a nossa vidinha acordando de manhã, levantando-se, tomar o pequeno almoço, trabalhar,

almoçar, trabalhar, lanchar, trabalhar, jantar, ver a porcaria da TV ou outras coisas ou ler livros que já estamos

fartos de ler, ou ir para a Internet bisbilhotar, escrever

(ou até fazer coisas que não se deviam fazer) e que de facto não interessa a ninguém em particular,

e depois vamo-nos deitar às tantas, muitas vezes sem conseguir dormir,

a pensar exactamente nas mesmas coisas que se fizeram nesse dia e

que se vão continuar a fazer nos dias seguintes, sempre, sempre da mesma maneira e com o mesmo fim,

arreliando-nos com tudo e com  todos, odiando o trabalho que temos, odiando colegas com quem não estamos

para nos relacionar, porque são chatos, porque são burros, porque são de determinados partidos,

porque são traiçoeiros, porque são “lambe botas”, etc., etc.. porque são chefes e têm a mania de nos

mandar fazer coisas (e coisinhas) urgentes que verdadeiramente nunca são urgentes. A propósito, eu dizia sempre

a quem me exigia urgentemente qualquer coisa para escrever, ou para fazer – como levar um recado a alguém

(nessa altura, não havia telemóveis nem internet), - era tudo manual ou nas velhinhas máquinas de

escrever “Underwood ou Remington” – A PROPÓSITO a juventude actual saberá que existiram essas máquinas?

- QUE NÃO HÁ URGÊNCIAS QUE NÃO POSSAM ESPERAR 24 HORAS,

PORQUE SE FOSSE CASO DE MORTE A PESSOA BEM  MORRIA E NÃO VALIA DE NADA A URGÊNCIA

SÓ PARA ATRASAR  OU FAZER SOFRER MAIS O PACIENTE, QUE JÁ TINHA O DESTINO MARCADO.

O que eu quero dizer, afinal, é que realmente nós fomos postos no mundo para viver a VIDA,

e não para fazer limpeza a todo o instante, das coisas e coisinhas que envolvem todos  nós.

Logicamente que não estou a fazer a apologia de que sujemos tudo e todos e não nos preocupemos

absolutamente com uma limpeza periódica e atempada dos objectos que nos rodeiam,

mas não é preciso exagerar,

pois toda a gente sabe que se eu neste momento me puser a limpar por exemplo,

o teclado e a secretária em que tenho o computador,

daqui a cinco ou dez minutos, já está novamente tudo cheio de pó.

É ou não é verdade?

Além disso, depois desta limpeza toda – seja numa vida curta ou numa vida longa – chega  um dia em

que vamos desta para melhor (???) , sem ter vivido a vida que DEUS nos deu e apreciar as coisas boas

que existem à nossa volta.

NO FIM DE CONTAS, se parássemos para pensar um bocadinho apenas que fosse, constataríamos que

ISTO É UMA ESTUPIDEZ!!!

 

_________________________

 

Desculpem este desabafo, mas é apenas aquilo que eu penso e julgo não ter ofendido ninguém,

mas apeteceu colocar aqui em letra de forma, este pensamento.

 

ANTÓNIO FONSECA

Post colocado em 11 de Março de 2014

há alguns segundos · Gosto

Histérico, Maduro rompe com o Panamá - In: NOTA LATINA - 11 de Março de 2014

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Histérico, Maduro rompe com o Panamá

Posted: 06 Mar 2014 12:42 PM PST

Nicolás Maduro: uma simbiose entre Hitler, Stalin, Castro's e Hugo Chávez

Ontem comemorou-se (ou “venerou-se”) 1 ano da anunciada morte de Hugo Chávez na Venezuela e o presidente usurpador, Nicolás Maduro, resolveu fazer um mega-evento. Convidou presidentes dos países aliados à ditadura castro-chavista mas só compareceram o ditador Raúl Castro, de Cuba, o índio cocalero Evo Morales, da Bolívia e o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse. Sob as suspeitas de que o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, havia falecido, há dois dias saiu uma publicação dando conta de que ele tinha ido ao aeroporto receber o novo cardeal de Manágua designado pelo Vaticano, e lá teria brincado com o prelado dizendo que este o havia “ressuscitado” e que estava apressado pois ia a Caracas para os festejos em honra de Chávez. Como ele não apareceu nem foi mencionado no referido evento, começo a pensar que a notícia foi plantada pelo próprio governo para dissipar as especulações. Esta é, portanto, uma informação a se verificar posteriormente.

Num discurso histérico no corredor militar Los Próceres, no oeste de Caracas e onde está a tumba de Chávez, Maduro afirmou blasfemamente que “Chávez é o Cristo Redentor dos povos do sul”. Diante dos presentes e aos berros, declarou o rompimento das relações políticas, diplomáticas e comerciais com o Panamá, por este haver solicitado uma reunião de urgência com Conselho Permanente da OEA para tratar da situação caótica e assassinatos que estão ocorrendo na Venezuela desde o dia 12 de fevereiro. Cabe lembrar que os países pertencentes aos braços do Foro de São Paulo (ALBA, UNASUL, MERCOSUL e CELAC) não vêem o Panamá com bons olhos por não ter um presidente comunista, além de no começo do ano passado o embaixador do Panamá ante a OEA, Guillermo Cochez, ter sido destituído de seu cargo por ter denunciado neste mesmo organismo a ilegalidade das eleições usurpadas por Maduro. Posteriormente, no encontro da CELAC em janeiro deste ano, o Panamá se posicionou contra uma proposta feita por Cuba, de que houvesse uma resolução reconhecendo Chávez como um prócer da integração regional.

Maduro vociferou que Ricardo Martinelli, presidente do Panamá, era um “lacaio rasteiro” e o acusou de conspirar para que a OEA e outros organismos intervenham na Venezuela. Martinelli ficou surpreso com a ofensa e disse que o Panamá “só deseja que esse país irmão encontre a paz e fortaleça sua democracia”, mas evitou polemizar, afinal, estava diante de um sujeito rude, histérico e completamente controlado pelos Castro.

Ao final do discurso em que Maduro espumava e esbravejava, completamente descontrolado e sem a compostura que se espera de um governante de um país, disse: 

“Depois que não se queixem e não venham posar de vítimas porque por vias diplomáticas fizemos saber a opinião soberana do Governo revolucionário da Venezuela”, afirmando que a política internacional da Venezuela é de “união latino-americanista” e “anti-imperialista” e que “nenhum império controle a América Latina e o Caribe”. E concluiu: “Nosso caminho é o sul, nosso caminho é a CELAC, a UNASUL, a ALBA, a independência, a soberania, a paz. Esse é o nosso caminho. Fora a OEA daqui, agora e para sempre!”. Vejam abaixo o vídeo onde Maduro entra em surto em seu discurso aqui, uma vez que o Blogger se recusa a publicar certos vídeos incômodos. Tentei dezenas de vezes e, como no caso sobre a denúncia de que a juíza que sentenciou Leopoldo López agiu sob coação, esse também “não pode” ser publicado.

Com relação às declarações de José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA, de que seria útil que uma delegação mediadora visitasse a Venezuela, Maduro disparou: “Fique quieto, senhor Insulza! Não se meta com quem não o chamou! A Venezuela não solicitou um debate, estaríamos loucos (se solicitássemos), pois este é um organismo moribundo!”. A reunião solicitada pelo Panamá ocorre hoje e o envio de uma delegação é um dos pontos a ser discutidos. A esse respeito, Maduro disparou: “Se conseguirem determinar, a comissão teria que entrar clandestinamente porque na Venezuela não entra nenhuma delegação sem nossa autorização, nem agora nem nunca mais, para nenhum tipo de política intervencionista!”. Quer dizer, está tomando as mesmas medidas que os Castro tomaram em Cuba há décadas, para que não se conheça a miséria institucionalizada, a violência, os crimes e sobretudo a violação sistemática aos direitos fundamentais da pessoa humana.

No programa Panorama Mundial da CNN em Espanhol ontem à noite, a jornalista Patricia Janiot, que foi recentemente vítima da brutalidade policial na Venezuela, entrevistou Arturo Vallarino, embaixador do Panamá ante a OEA, onde ele explicou que seu país nunca proferiu nenhum insulto contra Venezuela ou os funcionários desse país, e que ao solicitar a reunião só estava exercendo um direito como Estado-membro dessa entidade. Ele disse ainda que o Panamá só tem preocupação com a crise na Venezuela e que se através de uma reunião entre chanceleres não se consegue avançar, “estamos abertos para controlar outros mecanismos para que cesse a violência na Venezuela”. Assistam a entrevista abaixo:

Em entrevista a Juan Carlos López, nesse mesmo programa, Insulza afirmou entre outras coisas que “nesta crise demonstrou-se que a sociedade venezuelana está dividida em dois lados irreconciliáveis, por isso a OEA chamou ao diálogo”. Como era de se esperar, ele foi vaselinado, escorregadio e “muito diplomático” não só nas declarações como na atitude indolente até agora, quando ele poderia ter intervindo desde o começo invocando a Carta Democrática Interamericana, da qual a Venezuela é signatária. Vejam o que ele disse na entrevista:

Bem, mas antes de terminar esta edição, quero fazer uma denúncia que recebi ontem já tarde da noite. Não sei se por conta do chamado veemente que o general Ángel Vivas fez aos militares da ativa dias atrás, mas o fato é que dentro dos quartéis parte da tropa e até militares de alta patente estão se rebelando contra as ordens dos cubanos de reprimir as manifestações. A informação diz que no CORE 2, em Valencia, Carabobo, um general desesperado usa a DIM (Divisão de Inteligência Militar) para tentar controlar a sublevação interna. Já está confirmada a detenção de três coronéis: Coronel Richard Solorzano Barreto G1, coronel Felipe Tovar Bordones G3 e o coronel Elio Malpica G5, e o próprio general Herrera Russo estão fora de si e com muito medo. Estão ocultando toda esta situação e a tropa e oficiais subalternos são os que estão difundindo pela rede, pedindo que se divulgue.

Todas estas informações e outras mais de relevo, serão detalhadas por mim amanhã, no meu programa Observatorio Latino na Radio Vox, às 22:00 h. Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários e traduções: G. Salgueiro

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ANTÓNIO FONSECA  -  11-3-2014

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