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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

COLUMBANO BORDALO PINHEIRO - 21 DE NOVEMBRO DE 2018

Columbano Bordalo Pinheiro

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Disambig grey.svg Nota: Para o santo irlandês de mesmo nome, veja Columbano.
Disambig grey.svg Nota: Se procura outros significados de Bordalo Pinheiro, veja Bordalo Pinheiro.
Columbano Bordalo Pinheiro
Auto-Retrato
Nome completoColumbano Bordalo Pinheiro
Nascimento21 de novembro de 1857
CacilhasAlmadaPortugal
Morte6 de novembro de 1929 (71 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidadeportuguesa
Influências
Principais trabalhosSoirée chez Lui, Antero de Quental, Retrato de Teófilo Braga
ÁreaPintura
Movimento(s)NaturalismoRealismo
PatronosD. Fernando II de Portugal e Condessa de Edla
Columbano Bordalo Pinheiro (Cacilhas21 de Novembro de 1857 — Lisboa6 de Novembro de 1929) foi um pintor naturalista e realista português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Assento de baptismo de Columbano Bordalo Pinheiro, datado de 26 de Maio de 1858. Paróquia de São TiagoAlmada.
Columbano era o quarto filho do escultore também pintor Manuel Maria Bordalo Pinheiro e de sua esposa Augusta Maria do Ó Carvalho Prostes. Entre seus irmãos estava o caricaturista Rafael Bordalo Pinheiro e a artista Maria Augusta Bordalo Pinheiro. Iniciou a sua formação na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde foi aluno de Simões de Almeida, um afamado escultor do romantismoportuguês.
Anos após completar a sua formação, rumou a Paris, beneficiado por uma bolsa de estudos custeada pelo rei consorte D. Fernando II de Portugal, já viúvo da rainha D. Maria II de Portugal. Ali ele recebeu a influência de pintores como Manet e Edgar Degas, sendo esta notável na sua obra.
Na "cidade-luz", Columbano representou-se, em 1882, numa grande exposição, no famoso "Salon de Paris". Nesta apresentou ao público, maioritariamente burguês, o quadro Soirée chez Lui, surpreendentemente aclamado pela difícil crítica de artes parisiense.
De regresso a Portugal, juntou-se ao "Grupo do Leão", o qual tencionava renovar a estética das composições na arte do país. Deste período ficaram celebres os retratos de Ramalho OrtigãoTeófilo BragaEça de Queirós e Antero de Quental, por ele pintados. Para além disto, deu nova ênfase aos palácios lisboetas, ao pintar os painéis que se encontram na sala de recepções do Palácio de São Bento, os Painéis dos Passos Perdidos. Foi também pintor de História, sendo o autor de várias obras para o Museu Militar de Lisboa, designadamente de Drama de Inês de Castro.
Tornou-se, em 1901professor de pintura histórica na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde se formara na sua juventude. Em 1914, Bordalo Pinheiro foi nomeado pelo novo regime republicano, então recentemente instaurado, para o cargo de director do Museu Nacional de Arte Contemporânea (1911), sucedendo a Carlos Reis. Demitiu-se em 1927.
Foi colaborador artístico das revistas O António Maria[1] (1879-1885;1891-1898), Ilustração Popular [2] (1884), Atlantida[3] (1915-1920) e Contemporânea[4] (1915-1926).

Obras com artigos na Wikipédia[editar | editar código-fonte]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Rita Correia (27 de Outubro de 2006). «Ficha histórica: O António Maria (1879-1885;1891-1898).» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 12 de Maio de 2014.
  2. Ir para cima Helena Roldão (5 de abril de 2017). «Ficha histórica: A illustração popular : chronica semanal (1884)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de setembro de 2017.
  3. Ir para cima Rita Correia (19 de Fevereiro de 2008). «Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2014.
  4. Ir para cima «Contemporânea (1915-1926) cópia digital, Hemeroteca Digital». hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

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