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8/08/2020 10:09
Origem da Igreja Católica |
Laudes: oração/ leitura breve preces/ Salmo 50 Posted: 07 Aug 2020 02:28 AM PDT 18ª Semana do Tempo Comum II Semana do Saltério II SEXTA-FEIRA Laudes V. Vinde, ó Deus em meu auxílio. Salmo 50(51) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Ant. Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido. Leitura breve Ef 2,13-16 Preces Adoremos a Jesus Cristo que, derramando seu sangue no sacrifício da cruz, ofereceu-se ao Pai pelo Espírito Santo, a fim de purificar nossa consciência das obras mortas do pecado; e digamos de coração sincero: R. Em vossas mãos, Senhor, está a nossa paz! Vós, que nos destes, em vossa bondade, o começo deste novo dia, Vós, que tudo criastes com vosso poder, e tudo conservais com a vossa providência, Vós, que, pelo sangue derramado na cruz, selastes conosco uma nova e eterna aliança, Vós, que, pregado na cruz, deixastes correr do vosso lado aberto sangue e água, (intenções livres) Pai nosso… Oração |
Posted: 07 Aug 2020 02:17 AM PDT A saudação franciscana de “Paz e Bem” tem sua origem na descoberta e na vocação do envio dos discípulos, que São Francisco descobriu no Evangelho e, que ele colocou na Regra dos Frades Menores – “o modo de ir pelo mundo”. Lucas (10,5) fala na saudação “A paz esteja nesta casa”, e Francisco acrescenta que a saudação deve ser dada a todas as pessoas que os frades encontrarem pelo caminho: “O Senhor vos dê a paz”. No seu Testamento, Francisco revela que recebeu do Senhor mesmo esta saudação. Portanto, ela faz parte de sua inspiração original de vida: anunciar a paz. Muito antes de São Francisco, o Mestre Rufino (bispo de Assis, na época em que Francisco nasceu), já escrevera um tratado, “De Bono Pacis” – “O Bem da paz” e, que certamente deve ter influenciado a mística da paz na região de Assis. Haviam, então, diferentes formas de saudação da paz, entre elas a de “Paz e Bem”. A paz interior como fundamento da paz exterior Na Legenda dos três companheiros (58), São Francisco dá para seus frades, o significado único para a paz: “A paz que anunciais com a boca, mais deveis tê-la em vossos corações. Ninguém seja por vós provocado à ira ou ao escândalo, mas todos por vossa mansidão sejam levados à paz, a benignidade e à concórdia. Pois é para isso que fomos chamados: para curar os feridos, reanimar os abatidos e trazer de volta os que estão no erro”. Trata-se da paz do coração que conquistaram. Francisco exorta seus frades a anunciar a paz e a testemunhá-la com doçura, porque este é o único caminho de comunicação para atrair todos os homens para a verdadeira paz, a bondade e a concórdia. A saudação da paz, como primeira palavra que os frades dirigem aos outros, tem o objetivo de abrir os corações à paz, isto é, à força espiritual interior: a paz interior da bem-aventurança e a paz proclamada e dirigida a todos, constituem uma única e mesma realidade.
Deus Sumo Bem é a experiência fundamental de Francisco, o ponto de partida de sua espiritualidade. Nela se fundamenta a vida franciscana como resposta de amor, configurando o amado ao Amor. Portanto, “Bem” é Deus-Amor, é a caridade. Deus, o Sumo Bem, chamou a todos a participarem do seu Ser, não no sentido de “soma de todos os bens divinos”, mas Deus, enquanto “bem único”. Por isso, a atitude típica de São Francisco é o êxtase adorante e a decisão de estar sempre a serviço deste Deus; um serviço que nasce da alegria da gratidão. É a atitude que projeta em Deus a completude de si mesmo, que leva a renúncia a tudo, até à posse de Deus. Francisco descobre neste “vazio”, a presença de Deus, unicamente como “dom”. E é justamente este o sentido da resposta humana, a da conversão ao Bem, ao “Sumo Bem”: aceitar Deus como centro absoluto da própria existência, e inserir-se no seu projeto tornando-se seu colaborador. Desta experiência nasce a “doçura”, que enche a vida de Francisco, a sua necessidade de entregar tudo a Deus (pobreza), de render-lhe graças e louvá-lo sem cessar. Desta experiência nasce também a confiança de tudo arriscar, sabendo que Deus não o deixará desamparado. “Paz e Bem” – A paz se constrói pela caridade Portanto, a saudação franciscana de “Paz e Bem” é um programa de vida, é uma forma evangélica de viver o espírito das bem-aventuranças. Nestas duas ‘pequenas’ palavras se esconde um dinamismo e uma provocação: saudar alguém com “Paz e Bem” é o mesmo que dizer: o amor de Deus que trago em meu ser, é a mesma pessoa que reconheço nos outros e no mundo e, por causa d’Ele, devemos viver a caridade – o Bem – entre nós. Daí que, a paz só se constrói por meio da caridade (o Bem), porque a caridade é “forte como a morte” (ct 8,6); à qual ninguém resiste e, quando vem, mata o mal que fomos para que sejamos outro bem. A caridade gera a paz. A caridade está na paz assim como o espírito da vida está no corpo. A caridade sozinha mantém firmemente unidos na paz os filhos da Igreja; faltando a caridade, esta paz se dissolve. A caridade vivifica os membros de Cristo, os une e os faz estar em harmonia num só corpo. Ela é como um cabo, em cuja parte superior foi aplicado um gancho que liga a divindade à humanidade, o cordão que o senhor colocou na terra e com o qual ergueu o homem para o céu”. (Mestre Rufino) |
Do Cântico espiritual, de São João da Cruz, sacerdote Posted: 07 Aug 2020 02:07 AM PDT Do Cântico espiritual, de São João da Cruz, sacerdote (Red. A, str. 38) (Séc. XVI) Desposar-te-ei para sempre A alma, unida e transformada em Deus, respira em Deus para Deus, com profundíssima aspiração semelhante à divina que Deus, nela presente, respira em si mesmo; é este seu modelo. Tanto quanto entendo, foi isto que São Paulo quis dizer com estas palavras: Porque sois filhos, enviou Deus a vossos corações o Espírito de seu Filho que clama: Abá, Pai! (Gl 4,6). É o que se dá com os perfeitos. Não é de admirar que a alma possa realizar coisa tão sublime. Se Deus lhe concedeu o favor da união deiforme na Santíssima Trindade, por que, pergunto, será incrível que ela possa realizar sua vida de inteligência, conhecimento e amor na Trindade, unida à própria Trindade, assemelhando-se ao máximo a ela e tendo a viver nela o próprio Deus? Nenhuma capacidade ou sabedoria poderá expressar melhor como isto se faz do que as palavras do Filho de Deus pedindo para nós este sublime estado e lugar e prometendo que seríamos filhos de Deus. Assim rogou ao Pai: Pai, aqueles que me deste quero que onde eu estou, estejam eles comigo (Jo 17,24), realizando por participação aquilo mesmo que faço. Disse mais: Não rogo apenas por eles, mas também por aqueles que crerão em mim, através de suas palavras; para que todos sejam um como tu, Pai, em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu lhes dei a glória que me deste para que sejam um assim como nós somos um. Eu neles e tu em mim, a fim de que sejam consumados na unidade; e o mundo conheça que me enviaste e os amaste como também me amaste a mim (Jo 17,20-23). O Pai põe em comum com eles o mesmo amor que comunica ao Filho: não no entanto, por natureza, como ao Filho, mas pela unidade e transformação operadas pelo amor. Também não se deve entender que o Filho peça ao Pai que os santos sejam um por essência, como são um o Pai e o Filho na unidade do amor. Os santos possuem assim, por participação, os mesmos bens que eles possuem por natureza. Por isso são verdadeiramente deuses por participação, feitos à semelhança e consortes do próprio Deus. Daí dizer Pedro: Graça e paz a vós em abundância no conhecimento de Deus e do Cristo Jesus, nosso Senhor. O poder divino nos concedeu tudo quanto se relaciona à vida e à piedade. Pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude, por quem cumpriu para nós as maiores e mais preciosas promessas, para que por elas nos tornemos consortes da natureza divina (2Pd 1,2-4). Nesta união a alma é, pois, feita em seu agir participante da Trindade. Isto só se dará perfeitamente na vida futura; contudo já nesta vida se alcança não pequena parcela e antegozo. Ó almas, criadas para o gozo de tão indizíveis dons, que fazeis? Para onde se voltam vossos esforços? Ó deplorável cegueira dos filhos de Adão, fecham-se os olhos à imensa luz envolvente e se tornam surdos a tão potentes palavras! Responsório 1Jo 3,1.2b R. Vede, irmãos, quanto amor Deus Pai nos mostrou: * Que sejamos chamados filhos de Deus e o somos de fato. V. Sabemos que, quando se manifestar, nós havemos de ser semelhantes a ele. * Que sejamos. Oração Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. V. Bendigamos ao Senhor. R. Graças a Deus. |
Posted: 07 Aug 2020 02:03 AM PDT Vivamos os valores do Reino na nossa vida Sexta, 07 de Agosto de 2020 "De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? Que poderá alguém dar em troca de sua vida?" (Mateus 16,26) A lei da vida nos critérios da modernidade é ganhar. As pessoas vivem para ganhar e ninguém quer saber de perder, aliás, perda significa frustração e derrota. É diante de tantas perdas que as pessoas estão ficando cada vez mais frustradas e iludidas, porque estão se movendo pelo motor da gana que move a sociedade em que estamos. As coisas se tornam aceleradas, disputadas e competitivas, porque o que vale é ganhar, o importante é vencer, lucrar e sempre ter mais. Quando paramos para meditar, o Mestre Jesus nos coloca na contramão do mundo, mas na mão e na direção do Céu e da verdade. Do que adianta ganhar, lucrar, juntar e ter tudo, mas perder a própria vida? Quando digo "perder a vida", não é só perder a vida para a eternidade, porque essa é mais dura ainda, mas é perder a própria vida não a vivendo, não dando sentido para ela, para a sua existência. É preciso reconhecer que o sentido da vida de alguém que quer só ganhar é muito pobre de significado, é muito vazia. Quando a vida da pessoa é baseada nos valores financeiros, nos lucros e ganhos, que vazia é essa vida! Para viver é necessário perder para ganhar valores e verdadeiros sentidos para a nossa existência O dinheiro pode querer comprar tudo, mas ele não compra a vida, sobretudo, a vida eterna e a vida em Deus. Eu sei que alguns querem comprar Deus e as coisas d'Ele, mas o Céu não se compra, não se paga com valores financeiros. O sentido do seguimento de Jesus para ganhar a vida é a renúncia, o abandono, é o negar a si próprio. Quando digo "negar a si próprio" não é não ter identidade, mas é ter uma identidade transformada, é não ter uma identidade egoísta, orgulhosa, soberba, onde volto para mim, onde sou o centro do mundo, das coisas e da atenção. É isso que perde a nossa vida, que tira a qualidade da nossa vida, é isso que tira a nossa vida da comunhão com o Deus, ator e Senhor da vida. Deus quer que tenhamos vida plena e abundante, por isso o lema da sua vida não seja ganhar e viver. Muitas vezes, para viver é necessário perder, para ganhar valores, verdadeiros sentidos para a existência, para sabermos valorizar o outro que está ao nosso lado. Desde pequenos, acostume seus filhos a saberem perder para que não cresçam egoístas, orgulhosos, soberbos e, muitas vezes, sem valores. O valor da vida é compartilhar, ceder e amar. O valor da vida é desaparecer para que o outro apareça; é tirar do que temos para saber repartir com quem, muitas vezes, não tem. É preciso viver os valores do Reino na vida de cada dia. Deus abençoe você! |
Posted: 07 Aug 2020 02:02 AM PDT São Caetano de Thiene Sexta, 07 de Agosto Caetano nasceu na Itália, em outubro de 1480. Desde muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais para os doentes, especialmente para os incuráveis. Estudou em Pádua, onde se formou em direito aos vinte e quatro anos de idade. Em 1506 exerceu a função de secretário particular do Papa Júlio II. Neste serviço fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o mal alheio. Participou do movimento laical Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e praticar a Sagrada Escrituras. Depois de muita reflexão, decidiu pela ordenação sacerdotal. Tinha trinta e seis anos de idade quando celebrou sua primeira missa na Basílica de Santa Maria de Maior. Em 1523 fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a renovação do clero. A nova congregação começou somente com quatro pessoas, depois passou para doze e esse número aumentou em pouco tempo. São de vida ativa, vivendo em obediência, sob uma regra de vida comum. Morreu aos sessenta e seis anos de idade em Nápoles, no ano de 1547. Reflexão: Caetano de Thiene implorava a reforma de vida e de costumes dentro da Igreja: “Cristo espera e ninguém se mexe”, repetia. Andava sempre em auxílio dos doentes, dos pobres e mendigos da região. Realizou na sua vida tudo aquilo que pregou. Nunca teve pressa de viver, mas aproveitou cada minuto de sua vida para socorrer os necessitados. Oração: Deus Pai de bondade, ajudai-nos a confiar mais na vossa providência e concedei-nos, pela intercessão de São Caetano, buscar o que é santo e promover a paz e a caridade entre as pessoas. Por Cristo nosso Senhor. Amém. |
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