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sábado, 15 de setembro de 2018

FUNDÃO - FERIADO - 15 DE SETEMBRO DE 2018

Fundão (Castelo Branco)

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Fundão
Brasão de FundãoBandeira de Fundão
Vista fundao 21-10-2007.JPG
Vista panorâmica da cidade do Fundão
Localização de Fundão
GentílicoFundanense
Área700,20 km²
População29 213 hab. (2011)
Densidade populacional41,7  hab./km²
N.º de freguesias23
Presidente da
câmara municipal
Paulo Alexandre Bernardo Fernandes (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1747
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Cova da Beira
DistritoCastelo Branco
ProvínciaBeira Baixa
OragoSão Martinho
Feriado municipal15 de Setembro (Santa Luzia)
Código postal6230
Sítio oficialwww.cm-fundao.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Fundão é uma cidade portuguesa no distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixaregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Cova da Beira, com cerca de 8 750 habitantes.[1]
É sede de um município com 700,20 km² de área[2] e 29 213 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 23 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelos municípios da CovilhãBelmonte e Sabugal, a leste por Penamacor e Idanha-a-Nova, a sul por Castelo Branco, a sudoeste por Oleiros e a oeste por Pampilhosa da Serra.

História[editar | editar código-fonte]

A histórica Rua da Cale, no coração da cidade do Fundão, é actualmente um local vocacionado para o comércio tradicional.
Na freguesia do Telhado fica um povoado pré-histórico, provavelmente o mais antigo da Beira Interior, que os arqueólogos estimam ter cerca sete mil anos.[6]
Na Idade do Ferro, desde o ano 1000 a.C. até à sua destruição pelos Romanos, houve no topo do Monte de São Brás (na Serra da Gardunha) um Castro lusitano. Este foi substituído por uma villaou núcleo de edifícios agriculturais no tempo do Império Romano(por baixo da Rua dos Quintãs). Julga-se que a villa foi substituída por uma mansão senhorial fortificada na Alta Idade Média. O topónimo do local Fundão foi pela primeira vez referido em documento de 1307, e depois 1314 e 1320 referindo 32 casas. Nessa altura ficava aquém em população e influência, a várias aldeias que hoje fazem parte do seu concelho, como a do Souto da Casa.
Capela do Espírito Santo (século XVI).
A história do Fundão enquanto centro urbano preeminente é condicionada desde o inicio pelos cristãos-novos, assim como a dos concelhos vizinhos de Belmonte e da Covilhã.[7] Após a expulsão dos judeus espanhóis (sefarditas) em 1492 pelos Reis CatólicosFernando e Isabel, grande número de refugiados veio a estabelecer-se na Cova da Beira, onde já havia minorias judaicas significativas.
Real Fábrica de Lanifícios do Fundão (século XVIII), actual edifício da Câmara Municipal do Fundão.
Foram estes imigrantes, fundando bairros dos quais o mais importante situava-se em volta da Rua da Cale (Rua do Encontro ou da Sinagoga em Hebraico) que permitiram ao Fundão assumir as dimensões de uma verdadeira cidade. O influxo de mercadores e artesãos judeus transformaria a cidade num centro importante para o comércio e a indústria.
Com o estabelecimento da Inquisição, começou um período de estabilidade doutrinal, embora nem mesmo assim alguns cristãos-novos, mal convertidos por preferência aos bens materiais, trouxeram desassossego à população.
"Entre as personalidades de grande relevância, naturais do Fundão, regista-se António Fernández Carvajal (c.1590– 1659), grande empresário que, perseguido pela inquisição, se veio a instalar em Inglaterra onde acabou por sediar uma grande empresa de navegação comercial oceânica".[8][9][10]
Ainda hoje são frequentes os nomes dos cristão-novos nos habitantes da região. A cidade perdeu assim nessa altura uma parte do seu dinamismo económico em troco da tranquilidade, confiança e ordem para todos.
Igreja Matriz do Fundão (século XVIII).
Em 1580 os notáveis da cidade deram o seu apoio ao Prior do Crato D. António, contra as pretensões do Rei de Espanha D. Filipe II (Filipe I de Portugal). Nesse ano elevaram unilateralmente eles próprios o Fundão ao estatuto de Vila. O concelho foi fundado em 1747 por ordem de D.João V, emancipando-o da Covilhã.
No período do Iluminismo do fim do Século XVIII, o então primeiro-ministro do reino, o Marquês de Pombal, após equiparar legalmente os cristão-novos aos cristão-velhos, procurou restaurar a preeminência económica da cidade fundando a Real Fábrica de Lanifícios, onde hoje está situada a Câmara Municipal. Nessa altura voltaram a ser exportados em quantidade os tecidos de  do Fundão. No século XIX o Fundão foi saqueado durante as Invasões Francesas, e voltou a sofrer durante a Guerra civil entre os Liberais pró-D. Pedro IV e os Miguelistas pró-D. Miguel.
19 de Abril de 1988, o Fundão foi elevado a Cidade.
Cine-Teatro Gardunha (anos 40-50 do século XX). Foi no passado uma das principais salas de espectáculos da região. Atualmente o edifício encontra-se desativado.
Pavilhão Multiusos.

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