quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

EM 1975 - HÁ 46 ANOS FOI CRIADA A SIGLA (E NOME) - SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários - 15 DE DEZEMBRO DE 2021



 CRIAÇÃO DA SIGLA (E NOME)

SAMS 

SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL 

dos Bancários

*************


De facto foi nesta data (15/12/1975)

no decorrer da 3ª Reunião  dos representantes do SBN - Sindicato dos Bancários do Porto, SBC - Sindicato dos Bancários do Centro, e SBSI - Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, 

EM 1975 

HÁ 46 ANOS FOI CRIADA A SIGLA (E NOME) 


SAMS - SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários  


15 DE DEZEMBRO DE 2021


*********

(RESUMO)

Em 13 de Setembro de 1975 - Com vários telefonemas para as Direcções dos Sindicatos do Sul e Ilhas e também do Centro, (através de contactos com os respectivos Chefes dos Serviços Clínicos) 

iniciei os trabalhos para que as mesmas reunissem, respectivamente, 

em Coimbra (15 de Outubro), 

no Porto (25 de Novembro) 

e em Lisboa, (15 de Dezembro de 1975) 

para dar corpo e fundar os SAMS- SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-SOCIAL dos Bancários 

que começou a sua actividade 

em Janeiro de 1976 no Porto e 

em Fevereiro de 1976 nos outros Sindicatos.

O nome pelo qual se tornou conhecida esta Instituição (Sub-Sistema de Saúde) foi outorgado por mim próprio na última reunião de 15 de Dezembro.

Já contei esta SAGA várias vezes neste espaço, (e pelos vistos continuarei a contar...)

pelo menos, enquanto conservar o pleno uso das minhas faculdades e até que ALGUÉM ACORDE, 


**************


Cumprimentos de Amizade e de BOAS FESTAS DE NATAL e ANO NOVO 

para todos os bancários que utilizaram, utilizam e continuarão a utilizar os serviço dos SAMS


ANTÓNIO FONSECA

Funcionário do SBN desde 1962 a 2002

Co-Fundador dos SAMS e seu funcionário efectivo, desde 1976 a 2002





Ludwik Lejzer Zamenhof - Criador do ESPERANTO - nasceu em 1859 - 15 DE DEZEMBRO DE 2021

 

Ludwik Lejzer Zamenhof

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Zamenhof)
Ludwik Lejzer Zamenhof
Ludwik Zamenhof (1859-1917), criador do esperanto.
Pseudônimo(s)Dr. Esperanto
Conhecido(a) porCriador do esperanto
Nascimento15 de dezembro de 1859
BiałystokPolônia
Morte14 de abril de 1917 (57 anos)
VarsóviaPolônia
NacionalidadePolonês
EtniaJudeu
Esperanto flag
Tópico sobre esperanto
Esse artigo faz parte da série em desenvolvimento Esperanto-História
Gramática
Esperanto | Gramática | Alfabeto | Ortografia | Vocabulário | Correlativos | Preposições | Conjunções | Afixos
História
História | Zamenhof | Esperanto Arcaico | "Unua Libro" | Declaração de Boulogne | "Fundamento" | Manifesto de Praga
Cultura
Cultura | Esperantujo | Cinema | Internacia Televido | La Espero | Bibliotecas | Literatura | Falantes nativos | Cultura pop | Publicações | Símbolos | Dia de Zamenhof
Organizações e serviços
Amikeca Reto | Akademio de Esperanto | Kurso de Esperanto | Pasporta Servo | TEJO | UEA
Críticas
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Ludwik Lejzer Zamenhof (em polonês/polacoLudwik Łazarz Zamenhof; em Esperanto, Ludoviko Lazaro Zamenhof; em portuguêsLuís Lázaro Zamenhof) (Białystok15 de dezembro de 1859 — Varsóvia14 de abril de 1917) foi um oftalmologista polonês-judeu.[1][2]

Ele foi o criador do esperanto, a língua auxiliar e artificial mais falada no mundo.[1][3] Seus idiomas nativos eram o russoiídiche e polonês, mas ele também era fluente em alemão. Posteriormente aprendeu francêslatimgregohebraico e inglês além de se interessar por italianoespanhol e lituano.[1][2]

Tendo em vista as suas realizações e seu incentivo ao diálogo intercultural, a UNESCO selecionou Zamenhof como uma de suas personalidades eminentes de 2017, no 100º aniversário de sua morte.[4]

Biografia

Zamenhof nasceu na cidade de Bialystok, na época pertencente ao Império russo, mas atualmente pertence à Polônia. Na época, falavam-se várias línguas em Bialystok, gerando muitas dificuldades de compreensão entre as diversas culturas. Isto motivou Zamenhof a buscar uma solução para o problema, e durante anos, foi desenvolvendo o esperanto em um processo longo e trabalhoso.[1][2]

Zamenhof tinha 17-18 anos e ainda estava no ginásio quando preparava a versão inicial do Esperanto. Em 1878, essa primeira versão ficou pronta. Ela se chamava "Lingwe universala". No dia 17 de dezembro daquele ano, Zamenhof, dois dias após seu aniversário de 19 anos, apresentou aos seus colegas de classe o seu projeto inicial.[5] Segundo o que o próprio Zamenhof contaria anos depois, ele e seus amigos cantaram em comemoração uma música de uma única estrofe (Malamikete de las nacjes). Posteriormente, o dia 15 de dezembro, aniversário de Zamenhof, se tornaria uma data festiva na comunidade esperantista.[1][2]

Continuou com os seus esforços apesar de, no ano de 1879, ter surgido o Volapük - projeto de língua auxiliar criado por Johann Martin Schleyer, que encolheu depois do lançamento do esperanto. Zamenhof havia aprendido o Volapük, mas os defeitos dessa língua o motivaram a prosseguir com os seus planos.[6][2]

Após a versão preliminar de 1878, destruída pelo pai de Zamenhof quando o filho foi estudar em Moscou, seguiu-se outras tentativas nunca publicadas. Os poucos fragmentos que restam atestam a existência de novas versões finalizadas em 1881 e 1885.[1]

Finalmente, no ano 1887, e com a ajuda econômica de sua esposa, Klara, publicou um pequeno manual intitulado Internacia Lingvo ("Língua Internacional", em esperanto) com pseudônimo de Doutor Esperantopalavra que acabou por se converter no nome de sua criação.[1][2][3] Zamenhof utilizou tal pseudônimo na publicação do primeiro livro de esperanto em 1887, pois temia retaliações do governo russo contra seu projeto. Sua origem remete à profissão e à esperança de Zamenhof ao lançar a língua para o mundo, visto que "esperanto", em esperanto, significa "aquele que tem esperança".[7]

Apesar de a língua ter nascido apenas como "Lingvo Internacia" (língua internacional), ela recebeu o nome de seu autor com o passar do tempo. O longo nome pela qual era conhecida "Lingvo Internacia de Doktoro Esperanto" (língua internacional do Dr. Esperanto), foi aos poucos encurtado até chegar ao nome atual esperanto, aceito inclusive pelo próprio Zamenhof.[1][3]

Principais obras

  • 1887 - Internacia Lingvo (Língua Internacional) também conhecido como Unua Libro (Primeiro Livro)
  • 1887 - Dua Libro de la Lingvo Internacia (Segundo Livro da Língua Internacional)

Pseudônimos

  • Dr. Esperanto
  • Gofzamen
  • Unuel
  • Anna R.

Ver também

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Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g h Korzhenkov, Aleksandr (2009). Zamenhof: The Life, Works, and Ideas of the Author of Esperanto [Zamenhof: A Vida, Obras e Idéias do Autor do Esperanto] (PDF) (em inglês). Traduzido por Ian M. Richmond. [S.l.]: Esperantic Studies Foundation
  2. ↑ Ir para:a b c d e f Forster, Peter G. (1982). The Esperanto movement. The Hague: Mouton. OCLC 8050656
  3. ↑ Ir para:a b c Zasky, Jason (20 de julho de 2009). «Discouraging Words». Failure Magazine. But in terms of invented languages, it's the most outlandishly successful invented language ever. It has thousands of speakers—even native speakers—and that's a major accomplishment as compared to the 900 or so other languages that have no speakers. – Arika Okrent
  4.  «Anniversaries 2017»UNESCO (em inglês). Consultado em 17 de março de 2021
  5.  Dufour, Fritz (2017). Exploring the Possibilities for the Emergence of a Single and Global Native Language (em inglês). [S.l.]: Fritz Dufour. 93 páginas
  6.  Kiselman, Christer (2008). «"Esperanto: Its origins and early history"» (PDF)
  7.  «Qual é a origem do esperanto?»Super. Consultado em 17 de março de 2021
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DIA INTERNACIONAL DO CHÁ - 15 DE DEZEMBRO DE 2021

 

Chá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a bebida. Para a planta, veja Camellia sinensis. Para outros significados, veja Infusão.
Uma chávena ou xícara com chá Earl Grey

chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes de planta do chá (Camellia sinensis), geralmente preparada com água quente. Cada variedade adquire um sabor definido, de acordo com o processamento utilizado, que pode incluir oxidaçãofermentação, e o contato com outras ervas, especiarias e frutos. A palavra "chá" é usada popularmente em Portugal e no Brasil, como sinónimo de infusão de frutos, folhas, raízes e ervas contendo ou não folhas de chá (ver tisana). Este artigo trata do chá em sentido estrito e, portanto, não se refere a infusões como, por exemplo, camomila ou cidreira.

História

Historicamente, a origem do chá como erva medicinal útil para se manter desperto não é clara. O uso do chá, enquanto bebida social, data, pelo menos, da época da dinastia Tang. Os primeiros europeus a contactar com o chá foram os portugueses, que chegaram ao Japão em 1543.[1] Em breve, a Europa começou a importar as folhas, tornando-se a bebida rapidamente popular, especialmente entre as classes mais abastadas na França e nos Países Baixos. O uso do chá na Inglaterra é atribuído a Catarina de Bragança, princesa portuguesa que casou com Carlos II da Inglaterra e, assim, pode ser situado cerca de 1660. Catarina patrocinava "Tea parties", onde o chá passou a ser apreciado pelas mulheres e, posteriormente, daí passou a ser também do gosto masculino. O chá era bebido em cafés e o seu consumo foi crescendo desde o final do século XVII, sendo bebido a qualquer hora do dia até o início do século XIX, quando a tradição chá da tarde ("five o'clock tea") foi instituída pela sétima Duquesa de Bedford em Londres.

Etimologia

caractere chinês para chá é 茶, mas tem duas formas completamente distintas de se pronunciar. Uma é 'te' que vem da palavra malaia para a bebida, usada pelo Dialeto Min que se encontra em Amoy. Outra é usada em cantonês e mandarim, que soa como cha e significa 'apanhar, colher'. Esta duplicidade fez com que o nome do chá nas línguas não chinesas as dividisse em dois grupos: (1) línguas que usam derivados da palavra Tealemãoinglêsfrancêsdinamarquêshebraicohúngarofinlandêsindonésioitalianoislandêsletãotamilsinhalaholandêscastelhanoarméniogalês e latim científico; (2) línguas que usam derivados da palavra Chahindijaponêsportuguêspersaalbanêschecorussoturcotibetanoárabevietnamitacoreanotailandêsgregoromenosuaíli e croata.

Cultura do chá

Beber chá é tido como um evento social. O chá também pode ser bebido durante o dia e principalmente pela manhã, a fim de aumentar o estado de alerta, já que contém teofilina e cafeína. Na Índia, a segunda maior produtora mundial, o chá é popular em todo o Norte, no café da manhã e à noite. Chamado popularmente de chaai, é servido quente com leite e açúcar. Quase todo o chá consumido é do tipo preto. Na China, no mínimo a partir da Dinastia Song, o chá foi objeto de festas de degustação e de grande estudo, comparável ao que se faz hoje com o vinho. Assim como a enologia hoje em dia, o recipiente próprio para se beber é importante; o chá branco era bebido em uma tigela escura onde as folhas de chá e a água quente eram misturados com um batedor. O melhor destas tigelas, cobertas com um verniz especial à base de casca de tartaruga, pintadas com pincel de pelo de lebre são muito valiosas hoje em dia. Os rituais e a tradicional cerâmica escura foram adotadas no Japão, no início do século XII, e gerou a cerimônia do chá japonesa, que tomou sua forma final no século XVI. Na Grã-Bretanha, o chá não é só o nome de uma bebida, mas também uma refeição leve no final da tarde, mesmo quando as pessoas bebem cervejacidra ou suco. No Sri Lanka o chá é servido no estilo inglês, com leite e açúcar, mas o leite sempre é aquecido.

Existem muitas cerimônias do chá, em várias culturas, sendo as mais famosas, a complexa e serena cerimônia do chá japonesa e a comercial, barulhenta e cheia de gente Yum Cha. Uma cultura de chá específica se desenvolveu na República Checa, nos últimos anos, incluindo a abertura de muitas casas de chá. Chás puros são geralmente preparados com respeito aos hábitos do país de origem. Várias salas de chá também criaram misturas e métodos próprios de preparo.

O chá Devonshire é sabor de chá relacionado a cerimônia do chá nos países que falam inglês, disponível em lojas por todo Reino UnidoAustrália, Índia e Nova Zelândia, mas quase desconhecido nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, o chá é servido geralmente gelado; o chá gelado é uma bebida comum para acompanhar as refeições ou para se refrescar em várias regiões. Às vezes, ele é servido com limão, e pode ser adoçado ou sem açúcar, variando em cada região. O Sun tea é feito deixando-se a água com as folhas para serem aquecidas diretamente pela luz solar como fonte de calor e demora-se muito tempo para a sua feitura. Recentemente, o chá com leite Boba, de Taiwan, tornou-se extremamente popular entre os jovens. Esta marca asiática se espalhou pelos Estados Unidos, onde é chamado de "bubble tea" (chá de bolhas).

Cultivo

Plantação de chá na Malásia.

Nativo de regiões subtropicais com clima de monções, o chá também é cultivado em climas tropicais, obtendo maior sucesso em regiões de altitude elevada. Quantitativamente, das cerca de 3 000 000 de toneladas produzidas anualmente, metade é produzida pela China e Índia, em proporções iguais. 60% do restante é produzido pelo QuéniaTurquiaIndonésia e Sri Lanka. Na Europa apenas é cultivado nos Açores, onde são produzidas anualmente cerca de 40 t.

Em todas as regiões produtoras de chá, o cultivo é semelhante, utilizando árvores podadas, para facilitar a colheita, e relativamente jovens, sendo substituídas quando começam a perder produtividade, com cerca de 50 anos. Notáveis exceções incluem o Gyokuro, chá verde japonês, protegido do sol durante o cultivo, e o Pu-erh, tradicional chá do sudoeste da China, que utiliza árvores com dezenas de metros e centenas de anos, muitas delas selvagens.

Brasil

O cultivo do chá começou no Brasil no século XIX, porém mesmo com uma excelente qualidade, não conseguiu ser uma cultura de tanto sucesso graças à competição com os preços dos chás provenientes da Ásia.[2] A maior parte da produção brasileira está na região do Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, sendo que a maior parte da produção é voltada à exportação, mesmo sendo inferior à qualidade do chá nos primórdios do cultivo.[3]

Portugal

Portugal teve duas primazias em relação à introdução do chá na Europa. A da introdução do consumo de chá e a introdução, em 1750, do cultivo do chá. Foram produzidos na Ilha de São Miguel em zonas de microclima, como Porto Formoso e Capelas, 10 kg de chá preto e 8 kg de chá verde. No entanto, seria só um século depois que, com a chegada de mão de obra especializada, a produção se tornaria consequente, passando a haver uma aposta na industrialização do processamento após a coleta das folhas. Atualmente, o chá produzido nos Açores, sob as marcas Gorreana e Porto Formoso, é considerado um chá biológico, o que em muitos mercados provoca uma ideia de novidade que não é atual. O processamento deste, desde o cuidado dos arbustos até à colheita, é o mesmo há 250 anos. Este chá tem praticamente toda a sua produção dividida entre a região dos Açores, a comunidade da ilha na diáspora e o Reino Unido.

Arbusto de chá

Processamento do chá

Os quatro tipos de chá são distinguíveis pelo seu processamento. Camellia sinensis é um arbusto sempre verde, cujas folhas, se não são logo secas depois de apanhadas, rapidamente começam a oxidar. Este processo lembra a maltização da cevada; as folhas ficam progressivamente escuras, assim que a clorofila se quebra. O processo seguinte no processamento é parar o processo de oxidação num estado predeterminado, removendo a água das folhas via aquecimento. O termo fermentação é frequente e muito usado para descrever este processo, mas na verdade nenhuma verdadeira fermentação acontece (ou seja, o processo não é digerido por micro-organismos). O chá é tradicionalmente classificado em quatro grupos principais, baseados no grau de oxidação:

  • Chá branco: folhas jovens (novos botões que cresceram) que não sofreram efeitos de oxidação; os botões podem estar escudados da luz do sol para prevenir a formação de clorofila;
  • Chá verde: a oxidação é parada pela aplicação de calor, quer através de vapor, um método tradicional japonês, ou em bandejas quentes — o método tradicional chinês);
  • Oolong (烏龍茶): cuja oxidação é parada algures entre o chá verde e o chá preto;
  • Chá preto: oxidação substancial. A tradução literal da palavra chinesa é chá vermelho, o que pode ser usado entre os fãs de chá.

Variações pouco comuns: estão disponíveis várias outras preparações de chá, que não se enquadram na nomenclatura usual

    • Pu-erh (普洱茶): erroneamente considerado como uma subclasse de chá preto, pu-erh é um produto muito invulgar. O Pu-erh é um chá fermentado e envelhecido (pode ter mais de 50 anos), por vezes, descrito como duplamente fermentado, sendo a segunda "fermentação" resultado da ação de bactérias. Existe um método moderno de acelerar o envelhecimento natural que produz pu-erh de menor qualidade, chamado pu-erh cozinhado, que é vendido frequentemente em saquinhos. O pu-erh tradicional é conservado em forma de "tijolo" ou outras formas (as folhas de chá depois de tratadas são prensadas em moldes). Este é o mais apreciado de todos os chás na China, sendo catalogado em função da qualidade das folhas e do ano de produção, tal como um bom vinho no ocidente, e é o chá normalmente utilizado para a cerimônia de chá chinesa (Kung Fu Cha). Para preparar a infusão usa-se água muito quente ou até mesmo a ferver (os tibetanos são conhecidos por deixá-los a ferver durante a noite). O Pu-erh é considerado como um chá medicinal na China.
    • Chá amarelo: é usado como um nome de chá de alta qualidade servido na corte imperial, ou de um chá especial processado similarmente ao chá verde, mas com uma fase de secagem mais demorada.
    • Chong Cha (虫茶): literalmente "chá quente", esta espécie é feita a partir de sementes de botões de chá em vez de folhas. É usado na medicina chinesa para lidar com o calor do verão bem como para tratar sintomas de gripe.
    • Kukicha ou chá de inverno: feita de galhos e folhas velhas podadas da planta de chá durante a época dormente e tostado a seco sob o fogo. É popular na medicina tradicional japonesa e na dieta macrobiótica.
    • Lapsang souchong (正山小种 ou 烟小种) de Fujian, China, é um chá preto fumado, isto é, secado usando fogueiras de pinho.
    • Chá Rize: chá preto forte, produzido na Turquia, com um sabor distinto e preparação específica, incluindo pré-aquecimento, servido com açúcar.

Processamento do chá preto

O chá preto é processado de duas formas, em CTC (Crush, Tear, Curl — Esmagamento, Rasgo, Enrolamento) ou ortodoxo, isto é, em folhas inteiras, eram os processos usados até 1973. O método CTC é usado para folhas de média e baixa qualidade, que acabam em saquinhos de chá e são processados por máquinas. O processamento manual é usado para chás de qualidade elevada. Este estilo de processamento ortodoxo resulta num chá de qualidade elevada, procurado por muitos conhecedores e apreciadores de chá.

Variedades

O chá preto produzido fora da China toma normalmente o nome da região de origem: DarjeelingAssamCeilãoNilgiri, entre outras. Na China, o chá preto mais famoso é provavelmente o Keemun, mas existem muitas outras variedades. A maioria dos chás verdes, contudo, são produzidos na China e Japão e por isso mantiveram o seu nome em japonês ou chinês tradicional: Genmaicha (玄米茶), Houjicha (焙じ茶), Pouchong (包種茶), etc. O chá verde e o chá preto têm antioxidantes, mas de tipos diferentes. O chá verde é mais rico em catequinas, especialmente o galato de epigalocatequina, enquanto que o chá preto contém uma maior variedade de flavonoides. O chá Oolong é intermédio, sendo o mais famoso o chá da Formosa. O chá branco, de folhas de chá muito jovens, é muitas vezes considerado um tipo distinto, embora ocasionalmente seja agrupado como um chá verde devido ao processamento simples. O chá branco produz uma infusão delicada que a maioria das vezes retém uma doçura residual leve.[4]

Todos os tipos são vendidos como chás "simples", quando são uma única variedade, ou "misturas" (blends).[4]

Adulteração e falsificação são problemas sérios no comércio global de chá; a quantidade de chá vendida como Darjeeling, o mais apreciado dos chás pretos, todos os anos excede grandemente a produção anual de Darjeeling, estimada em 11 000 toneladas. Entre os chás, o chá branco é considerado o mais raro e mais caro; ele deve ser colhido manualmente apenas durante uma certa fase da vida da planta. Independente disso, no entanto, encontra-se disponível em lojas especializadas e, apenas recentemente, acondicionados em saquinhos de papel.[4]

Misturas e aditivos

Quase todos os chás em saquetas e a maior parte dos outros chás são misturas. Apesar de recentes melhoramentos na técnica de congelação seca e do método melhorado de infusão, são vendidos o pó de chá e a essência condensada de chá, que apenas necessitam de água quente ou fria para se preparar uma chávena de chá. A mistura pode ocorrer ao nível de uma só área de plantação (por exemplo Assam), ou podem ser misturados chás provenientes de diversas áreas. O objetivo da elaboração de misturas é a obtenção de um sabor estável ao longo dos anos e de melhor preço. Numa mistura, o chá mais caro e mais saboroso pode encobrir o sabor inferior de um chá mais barato.

Há vários chás que contêm aditivos e/ou processamentos diferentes das variedades "puras". O chá tem a capacidade de adquirir qualquer aroma facilmente, o que pode trazer problemas no processamento, no transporte, ou na sua armazenagem, mas essa capacidade também deve ser aproveitada vantajosamente para preparar chás aromatizados.

  • O chá de jasmim é espalhado conjuntamente com flores de jasmim durante a oxidação e ocasionalmente são deixadas algumas flores no chá como decoração. Muitas outras flores, como a rosa e outras flores perfumadas, são usadas como aromatizantes do chá na China;
  • O chá Earl Grey é geralmente uma mistura de chás pretos, com adição de essência de bergamota (fruto da família dos cítricos originário de Itália);
  • Chás com especiarias, tais como o indiano massala chai, aromatizados com especiarias tais como o gengibre, o cardamomo, a canela, a pimenta preta, o Cravo-da-índia, o louro indiano e por vezes a noz-moscada são comuns no sul da Ásia e no Médio Oriente;
  • chá com hortelã é chá verde forte com hortelã-verde, preparado nos países do Magrebe;
  • Jagertee é chá com adição de rum.

Substitutos do chá

Infusões de outras plantas também são às vezes chamadas de "chá" e utilizadas em substituição deste:

Preparação

Bule japonês

Esta seção descreve o método mais comum de se fazer chá. Completamente diferente dos métodos usados no norte da ÁfricaTibete e talvez outros locais.

A melhor maneira de se preparar o chá é colocar as folhas em um bule, ao invés de um sachê. Embora seja totalmente aceito o uso de sachês, o resultado com a folha direto é melhor. Adiciona-se água fervente e mantém-se a infusão de 30 segundos a 5 minutos (processo chamado de brewing ou mashing no Reino Unido). Após isso, tanino é liberado, que tem efeito contrário ao da estimulação pela teofilina e cafeína e torna o chá amargo. Alguns chás, especialmente o chá verde e outros delicados como o Oolong ou o Darjeeling precisam de menos tempo, algumas vezes menos de 30 segundos. Usando um coador, separa-se as folhas da água se não estivermos usando um sachê.

A fim de preservar o chá do sabor do tanino, deve-se colocar toda a bebida em um segundo copo. De preferência, de faiança sem verniz, sendo os melhores os potes YangXi. O pote para servir o chá deve ser de porcelana pois retem mais o calor.

A água para chá preto deve ser adicionada em ponto de ebulição (100 °C) exceto para chás delicados como o chá de Darjeeling, onde temperaturas levemente menores são mais recomendadas. Já que o ponto de ebulição diminui com a altitude, isso torna difícil fazer chá preto em áreas montanhosas. A água para chá verde, de acordo com a maioria, deve estar por volta de 80 a 85 °C, sendo que quanto maior a qualidade das folhas, menor a temperatura. De preferência, o local onde o chá repousa - caneca ou bule - também deve ser aquecido, antes da confecção do chá.

Bebedores experientes de chá sempre insistem que o chá não deve ser agitado enquanto é feito. Isso, eles dizem, faz pouco quanto a consistência do chá, mas tem muita relação aos ácidos tânicos. Por esta mesma razão, não se deve chacoalhar muito o sachê de chá; se você quiser um chá mais forte, use mais sachês.

Aditivos populares ao chá incluem açúcar ou mel, limão, leite e geleia de frutas. Os mais conhecedores evitam o uso de nata porque ele fica com o gosto mais forte do que o próprio chá. Leite, entretanto, acredita-se ser útil, a fim de neutralizar os taninos remanescentes. Quando tomam chá com leite, os conhecedores adicionam chá ao leite, ao invés do contrário. Isso evita escaldamento do leite, o que torna a emulsão melhor e de melhor sabor.

Referências

  1.  Chá (um histórico geral), por Cristiane A. Sato — Cultura Japonesa (2006).
  2.  «Almanak UNIFESP». Consultado em 7 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 26 de julho de 2012
  3.  Juliana Domingues Lima e cols. (26 de março de 2009). «Chá:aspectos relacionados à qualidade e perspectivas». Ciência Rural. Consultado em 7 de janeiro de 2012
  4. ↑ Ir para:a b c «Outros Chás». cha.web. Consultado em 11 Fevereiro de 2012. Arquivado do original em 7 de setembro de 2011

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