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No fim de semanaOs protestos em Hong Kong voltaram e a tensão com a polícia também, depois de os líderes do movimento terem apelado ao cerco do principal edifício governamental naquele território. Esta madrugada a polícia de Hong Kong anunciou a detenção de 40 pessoas, na zona de Admiralty.
Dois dos partidos que defendem a aproximação à Rússia venceram as eleições na Moldávia, colocando em dúvida o acordo de associação assinado este ano com a União Europeia.
Na Suíça foram rejeitadas três propostas em referendo, uma sobre restrições à imigração, outra para que o Banco Nacional Suíço aumentasse as suas reservas de ouro obrigatórias.
Nicolas Sarkozy voltou ao jogo, depois de ter sido eleito de novo líder do UMP, primeiro passo para voltar a candidatar-se à presidência francesa. O seu primeiro discurso lembra-nos outros que pudemos ouvir este fim de semana: “O meu papel é a união de todos, porque quando a França está numa situação como a atual, uma situação económica catastrófica, não temos o direito de nos dividirmos”.
Informação relevanteAntónio Costa fechou o congresso do PS com um discurso marcadamente à esquerda e afastando o cenário de um acordo de governação à direita - explicando que não é o nome Pedro que o afasta, mas o seu programa. Mas esta manhã é Rui e não Pedro quem o desafia a assumir um bloco central como inevitável em 2015. Num livro que será lançado na quarta-feira, Rui Rio elogia o novo líder socialista, admite que será preciso renegociar a dívida e não diz que não a um regresso à vida política. Um exclusivo do Observador.
A viragem à esquerda, aplaudida por Soares e Sampaio, bem recebida pelos militantes, não é unânime ou pacífica: numa entrevista ao DN de hoje, Francisco Assis classifica-a como um "absurdo", admitindo que ficará de fora a observar os próximos passos da liderança.
Deste congresso saíram, também, uma renovação profunda dosdirigentes do PS (com a entrada, por exemplo, de Luís Patrão, ex-chefe de gabinete de Guterres e Sócrates), alguma música (em paralelo com a que se ouvia ao lado, no Mexefest), e uma sombra que todos anteciparam. A Rita Dinis revelou-a num texto onde se recupera uma personagem famosa dos livros de Harry Potter:"Aquele-Que-Não-Pode-Ser-Pronunciado".
O caso Sócrates continua a merecer notícias nos jornais, embora a um ritmo menor. Depois de ter escrito que o Ministério Público ainda aguarda que as autoridades suíças enviem os dados das contas suspeitas, o DN conta que o empresário Carlos Santos Silva se prepara para contestar a sua detenção, por ter estado sete horas sem advogado. Curioso é o texto de Rui Tavares, líder do Livre que se tem mostrado aberto a um diálogo com o PS, que no Público contesta o nome da investigação: Operação Marquês.
Nas capas de hoje destaca-se uma outra investigação da PJ, mas à diocese do Porto. As suspeitas levantadas por cartas anónimas levaram os inspetores a procurar informações nos computadores, conta o JN, lembrando a tensão que gerou a mudança na paróquia de Canelas, em Gaia.
Da justiça para a economia:
esta noite a francesa Altice ganhou terreno na luta pela compra da PT Portugal, subindo a proposta pela empresa. A Oi aceitou uma negociação exclusiva, deixando em stand-by os fundos de investimento que entraram na mesma corrida. Seguem-se três meses de negociação, mas provavelmente também uma assembleia-geral, por causa da OPA de Isabel dos Santos à PT SGPS (que será hoje registada). O caso, que é complicado e promete desenvolvimentos, está aqui bem explicado.
O que terá também desenvolvimentos é o caso BES. Esta semana, segundo o Negócios, o Novo Banco e o 'bad bank' vão mostrar as suas contas: ativos e responsabilidades.
Falando em responsabilidades, fica uma nota também sobre a manchete do DN: no dia Mundial da Luta contra a Sida, diz o jornal que a GDS quer que os testes à infeção VIH passem a ser pedidos pelos médicos como análise de rotina - embora possam ainda ser recusados.
Notícias surpreendentesEntramos em dezembro com o pé direito: uma lista de 10 filmes que ainda vão estrear este ano e que são um "must see" até ao Natal - incluindo a reposição de grande clássicos. As sugestões são do Eurico de Barros.
Falando no Natal, e que tal uma lista de 13 músicas alternativas para as festas que se seguem? As sugestões que aqui encontrará prometem noites vibrantes, mas tão natalícias como as de sempre.
A tempo de planear o ano que entra, a Forbes Life fez a sua habitual lista de 10 países que devemos mesmo visitar em 2015. Não serão as mais baratas, mas quem sabe vem uma prenda no sapatinho.
É assim, em antecipação de um mês feliz, que me despeço por agora.
Conte com o Observador para o manter a par e passo das notícias. Aviso: ao ritmo a que as coisas têm acontecido, talvez precise de vir cá mais do que um par de vezes para se atualizar :)
Dia bom, até já!
Dois dos partidos que defendem a aproximação à Rússia venceram as eleições na Moldávia, colocando em dúvida o acordo de associação assinado este ano com a União Europeia.
Na Suíça foram rejeitadas três propostas em referendo, uma sobre restrições à imigração, outra para que o Banco Nacional Suíço aumentasse as suas reservas de ouro obrigatórias.
Nicolas Sarkozy voltou ao jogo, depois de ter sido eleito de novo líder do UMP, primeiro passo para voltar a candidatar-se à presidência francesa. O seu primeiro discurso lembra-nos outros que pudemos ouvir este fim de semana: “O meu papel é a união de todos, porque quando a França está numa situação como a atual, uma situação económica catastrófica, não temos o direito de nos dividirmos”.
Informação relevanteAntónio Costa fechou o congresso do PS com um discurso marcadamente à esquerda e afastando o cenário de um acordo de governação à direita - explicando que não é o nome Pedro que o afasta, mas o seu programa. Mas esta manhã é Rui e não Pedro quem o desafia a assumir um bloco central como inevitável em 2015. Num livro que será lançado na quarta-feira, Rui Rio elogia o novo líder socialista, admite que será preciso renegociar a dívida e não diz que não a um regresso à vida política. Um exclusivo do Observador.
A viragem à esquerda, aplaudida por Soares e Sampaio, bem recebida pelos militantes, não é unânime ou pacífica: numa entrevista ao DN de hoje, Francisco Assis classifica-a como um "absurdo", admitindo que ficará de fora a observar os próximos passos da liderança.
Deste congresso saíram, também, uma renovação profunda dosdirigentes do PS (com a entrada, por exemplo, de Luís Patrão, ex-chefe de gabinete de Guterres e Sócrates), alguma música (em paralelo com a que se ouvia ao lado, no Mexefest), e uma sombra que todos anteciparam. A Rita Dinis revelou-a num texto onde se recupera uma personagem famosa dos livros de Harry Potter:"Aquele-Que-Não-Pode-Ser-Pronunciado".
O caso Sócrates continua a merecer notícias nos jornais, embora a um ritmo menor. Depois de ter escrito que o Ministério Público ainda aguarda que as autoridades suíças enviem os dados das contas suspeitas, o DN conta que o empresário Carlos Santos Silva se prepara para contestar a sua detenção, por ter estado sete horas sem advogado. Curioso é o texto de Rui Tavares, líder do Livre que se tem mostrado aberto a um diálogo com o PS, que no Público contesta o nome da investigação: Operação Marquês.
Nas capas de hoje destaca-se uma outra investigação da PJ, mas à diocese do Porto. As suspeitas levantadas por cartas anónimas levaram os inspetores a procurar informações nos computadores, conta o JN, lembrando a tensão que gerou a mudança na paróquia de Canelas, em Gaia.
Da justiça para a economia:
esta noite a francesa Altice ganhou terreno na luta pela compra da PT Portugal, subindo a proposta pela empresa. A Oi aceitou uma negociação exclusiva, deixando em stand-by os fundos de investimento que entraram na mesma corrida. Seguem-se três meses de negociação, mas provavelmente também uma assembleia-geral, por causa da OPA de Isabel dos Santos à PT SGPS (que será hoje registada). O caso, que é complicado e promete desenvolvimentos, está aqui bem explicado.
O que terá também desenvolvimentos é o caso BES. Esta semana, segundo o Negócios, o Novo Banco e o 'bad bank' vão mostrar as suas contas: ativos e responsabilidades.
Falando em responsabilidades, fica uma nota também sobre a manchete do DN: no dia Mundial da Luta contra a Sida, diz o jornal que a GDS quer que os testes à infeção VIH passem a ser pedidos pelos médicos como análise de rotina - embora possam ainda ser recusados.
Notícias surpreendentesEntramos em dezembro com o pé direito: uma lista de 10 filmes que ainda vão estrear este ano e que são um "must see" até ao Natal - incluindo a reposição de grande clássicos. As sugestões são do Eurico de Barros.
Falando no Natal, e que tal uma lista de 13 músicas alternativas para as festas que se seguem? As sugestões que aqui encontrará prometem noites vibrantes, mas tão natalícias como as de sempre.
A tempo de planear o ano que entra, a Forbes Life fez a sua habitual lista de 10 países que devemos mesmo visitar em 2015. Não serão as mais baratas, mas quem sabe vem uma prenda no sapatinho.
É assim, em antecipação de um mês feliz, que me despeço por agora.
Conte com o Observador para o manter a par e passo das notícias. Aviso: ao ritmo a que as coisas têm acontecido, talvez precise de vir cá mais do que um par de vezes para se atualizar :)
Dia bom, até já!
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ANTÓNIO FONSECA