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sexta-feira, 10 de abril de 2020

OBSERVADOR - DESPORTO - 10 DE ABRIL DE 2020

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Desporto

Por Bruno Roseiro, Editor de Desporto
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“O arguido inverteu a sua postura, apresentando agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a Justiça (…) Neste momento, as fronteiras encontram-se sujeitas a elevados controles devido à pandemia, o que por si só reduz o perigo de fuga. Tal como qualquer outro cidadão, tem direito às melhores condições possível para que se mantenha saudável e em segurança”. Quando os olhos de tudo e todos continuam centrados numa nova realidade do quotidiano chamada Covid-19, a passagem de Rui Pinto para prisão domiciliária acabou por ser o maior destaque (e surpresa) numa semana onde o desporto voltou a estar genericamente de quarentena.
Acusado de 90 crimes de acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão, menos 57 do que pedia o Ministério Público, hacker que criou o Football Leaks e foi o autor das revelações do caso Luanda Leaks já se encontra numa casa disponibilizada pela Polícia Judiciária (e não na sua, em Vila Nova de Gaia) após mais de um ano de prisão preventiva. A ex-eurodeputada Ana Gomes foi das primeiras a reagir com um “Finalmente!”. “É positivo que as autoridades judiciárias portuguesas tenham concluído que tinham mais a ganhar com a colaboração de Rui Pinto (…) Ele tem muita informação”, comentou.
O que poderá significar esta alteração em termos práticos, ninguém sabe. Que vai significar alterações, até aí não existem dúvidas. Que influência terá ou não para o mundo desportivo, mantém-se como uma incógnita.
Ainda fora dos relvados (até porque relvados nesta fase só mesmo num par de ligas desconhecidas e na Bundesliga, onde todas as equipas já voltaram ao trabalho com uma panóplia de regras e restrições), a Federação Portuguesa de Futebol decidiu criar um fundo de apoio a associações e clubes de futebol e futsal das competições nacionais não profissionais de seniores masculinos e femininos no valor de 4,7 milhões de euros, um anúncio que chegou no dia em que saíram mais decisões como o cancelamento dos campeonatos seniores não profissionais de futebol e futsal da época 2019/20. Por saber fica apenas quem sobe à Segunda Liga e quem vai às provas europeias.
Já a Liga de Clubes tem um plano de ação detalhado para o regresso das equipas ao treinos e, mais tarde, aos jogos – ainda que sem uma data certa para o arranque do processo (seria idealmente no final de abril, havendo depois 28 dias de treino até ao arranque da competição). A esse propósito, a Rádio Observador entrevistou esta semana João Pedro Araújo, diretor clínico do Sporting que explicou o período diferente que o plantel está a atravessar até meio de abril a nível de trabalho individual em casa, ao mesmo tempo que contou também a forma como a equipa de hóquei em patins foi acompanhada depois de um jogo em Lodi (um dos elementos fez um teste com resultado negativo). A forma de enfrentar a pandemia, essa, não está a ser transversal a todas as equipas da Primeira Liga, com os “grandes” a acordarem reduções de salários e o Belenenses SAD a avançar com um lay-off parcial.
Nas modalidades, destaque para a entrevista a Pedro Lamy ao “Nem tudo o que vai à rede é bola” da Rádio Observador, onde o piloto analisou o impacto da pandemia global da Covid-19 na Fórmula 1, recordou o amigo Ayrton Senna e explicou as principais diferenças para a entrada de pilotos no Mundial na sua altura e agora (o que faz também com que, a breve prazo, não consiga ver Portugal a ter um representante na prova). Duas histórias que vale a pena ler no ténis: a forma como Andrea Petkovic, ex-número 10 do ranking mundial, criou um clube de leitura a partir do Instagram e dá sugestões aos que a ouvem; e a forma como o All England Club, que organiza o torneio de Wimbledon, ganhou 114 milhões com o cancelamento do torneio este ano devido à pandemia.

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