segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

DIA INTERNACIONAL DO NINJA - 5 DE DEZEMBRO DE 2022

 

Ninja

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Ninja (desambiguação).
Disambig grey.svg Nota: "Shinôbi" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Shinobi (desambiguação).
Desenho do ninja arquetípico, de uma série de esboços (Hokusai Manga) por Hokusaixilogravura. Volume 6, 1817

Um ninja (忍者) ou shinobi (忍び) era um agente secreto ou mercenário do Japão feudal especializado em artes de guerra não ortodoxas. As funções do ninja incluíam espionagemsabotageminfiltraçãoassassinato e guerrilha assim como combate aberto em determinadas situações.[1][2] Os ninjas, utilizando métodos secretos de fazer guerra, eram contrastados com os samurais, que tinham regras restritas sobre a honra e combate.[3] Assim como existiam samurai mulheres, existiam ninja mulheres chamadas de kunoichi. O próprio "shinobi", um grupo de espiões e mercenários especialmente treinados, apareceu no século XV durante o período Sengoku,[4] mas podem ter existido antes no século XIV,[5] e possivelmente no século XII (Heian ou no início da era Kamakura).[6][7]

Na agitação do período Sengoku (séculos XV-XVII), mercenários e espiões disponíveis para contratar, se tornaram ativos na Província de Iga e a área adjacente ao redor da aldeia de Kōga,[8] e é dos clãs da área que muito do conhecimento dos ninjas é desenhado. Após a unificação do Japão sob o Xogunato Tokugawa (século XVII), os ninjas desapareceram na escuridão.[9] Um número de manuais shinobi, muitas vezes baseados em filosofias chinesas, foram escritos nos séculos XVII e XVIII, mais notavelmente o Bansenshukai (1676).[10]

Na época da Restauração Meiji (1868), a tradição do "shinobi" tornou-se um tema misterioso e do imaginário popular no Japão. O Ninja figurou proeminente na lenda e no folclore, onde foram associados com habilidades lendárias, como invisibilidade, andar sobre a água e controle sobre os elementos. Como consequência, suas percepção na cultura popular geralmente se baseiam mais em lendas e folclores do que nos espiões do período de Sengoku.

Em seu Buke Myōmokushō, o historiador militar Hanawa Hokinoichi escreve sobre o ninja:

História

A origem dos ninjas é obscura e difícil de determinar, mas presume-se que foi por volta do século XIV.[11] No entanto, os antecedentes dos ninjas podem ter existido tão cedo quanto o Heian e no início da era Kamakura. Existem poucos registros escritos para detalhar as atividades do ninja. A palavra jounin não existia para descrever um ninja como agente até o século XV, e é improvável que os espiões e mercenários antes dessa época fossem vistos como um grupo especializado. Na agitação do período Sengoku (séculos XV - XVII), mercenários e espiões contratados surgiram das regiões de Iga e Koga no Japão, e é a partir desses clãs que muito do conhecimento posterior sobre os ninjas é inferido. Após a unificação do Japão sob o xogunato Tokugawa, os ninjas caíram novamente no esquecimento. No entanto, nos séculos XVII e XVIII, manuais como o Bansenshukai (1676), muitas vezes centrados em torno da filosofia militar da China, apareceram em número significativo. Estes escritos revelaram uma variedade de filosofias, crenças religiosas, a sua aplicação na guerra, bem como as técnicas de espionagem que formam a base da arte ninja. A palavra Ninjutsu mais tarde viria a descrever uma grande variedade de práticas relacionadas com os ninja.

A natureza misteriosa dos ninjas capturou a imaginação popular no Japão, e depois o resto do mundo. Ninja são figuras proeminentes no folclore e lendas, e como resultado muitas vezes é difícil separar fato histórico e mito. Algumas habilidades lendárias incluem invisibilidade, andar sobre a água, e controle sobre os elementos naturais. O ninja também é prevalente em cultura popular, aparecendo em várias formas de mídias de entretenimento.

Durante a II Guerra Mundial, o Japão ensinou técnicas ninja a espiões num centro de treinamento secreto.[nota 1]

Na Cultura Popular

Jiraiya batalha com uma cobra gigante, com a ajuda de seu chamado sapo. Xilogravura impressa em papel. Kuniyoshi, c. 1843. 1843.

A imagem do ninja entrou na cultura popular no período Edo, quando contos e brincadeiras sobre ninjas foram concebidos. Histórias sobre os ninjas são geralmente baseados em figuras históricas. Por exemplo, muitos contos similares existem acerca de um daimyo desafiando um ninja para provar o seu valor, geralmente por roubar seu travesseiro ou arma enquanto ele dormia.[3] Os romances que foram escritos sobre os ninjas, como Jiraiya Gōketsu Monogatari, que também foi feita em um jogo kabuki. Figuras de ficção, como Sarutobi Sasuke acabaria por abrir caminho em quadrinhos e televisão, onde eles têm vindo a desfrutar de um herói cultural estado fora de suas mídias originais.

O Ninja aparece em muitas formas de mídia popular japonesas e ocidentais, incluindo livros (Kōga Ninpōchō), televisão (JirayaNinja WarriorKakuranger e Hurricaneger), filmes (Ninja 3 - A DominaçãoNinja Assassin), sátira (Real Ultimate Power: The Official Ninja Book) Vídeo games (Tenchu​​Shinobi e Ninja Gaiden), anime (Naruto), manga (Basilisk) e quadrinhos ocidentais (Teenage Mutant Ninja Turtles e G.I. Joe: A Real American Hero). As descrições variam de realista ao fantástico exagerado, tanto fundamentalmente e esteticamente, e muitas vezes retratam o ninja como fictício, por vezes, personagens incrivelmente extravagantes para o humor e entretenimento.

Roupas e equipamentos

Fato ninja Kuro shozoku e waraji (sandálias). A imagem do traje ninja sendo preto é forte. No entanto, na realidade, os ninjas usavam roupas de trabalho de fazendeiros tingidas de azul marinho, que também repeliam víboras.

Ver também

Notas

  1.  WWII Ninjas? Secret spy school taught ninjutsu skills to soldiers. The Japan Daily Press21 de Junho de 2012.

Referências

  1.  Ratti, Oscar; Westbrook, Adele (1991), Segredos do samurai: um estudo das artes marciais do Japão feudal, Tuttle Publishing, ISBN 978-0804816847
  2.  Ratti & Westbrook 1991, p. 325
  3. ↑ Ir para:a b c // Turnbull, Stephen (2003), Ninja AD 1460-1650, Osprey Publishing, ISBN 978-1841765259
  4.  Stephen Turnbull (19 de Fevereiro de 2003). Ninja Ad 1460-1650. [S.l.]: Osprey Publishing. p. 5. ISBN 978-1-84176-525-9. Consultado em 1 de Outubro de 2011
  5.  Crowdy 2006, p. 50
  6.  Frederic, p. 715
  7.  Moriyama, p. 103
  8.  Ancient Warfare : Shinobi Ninjas and Kung Fu Shaolin Monks FULL DOCUMENTARIES (Notas de mídia). 20 de Abril de 2015 – via YouTube
  9.  Green 2001, p. 355
  10.  Green 2001, p. 358; based on different readings, Ninpiden is also known as Shinobi Hiden, and Bansenshukai can also be Mansenshukai.
  11.  Crowdy, Terry (2006), O inimigo interno: uma história de espionagem, Osprey Publishing, ISBN 978-1841769332

Bibliografia

  • Mol, Serge (2016). Takeda Shinobi Hiden: Unveiling Takeda Shingen's Secret Ninja Legacy. [S.l.]: Eibusha. pp. 1–192. ISBN 978-90-813361-3-0

Leitura adicional

  • Fujibayashi, Masatake; Nakajima, Atsumi. (1996). Shōninki: Ninjutsu densho. Tokyo: Shinjinbutsu Ōraisha. OCLC 222455224.
  • Fujita, Seiko. (2004). Saigo no Ninja Dorondoron. Tokyo: Shinpūsha. ISBN 978-4-7974-9488-4.
  • Fukai, Masaumi. (1992). Edojō oniwaban : Tokugawa Shōgun no mimi to me. Tokyo: Chūō Kōronsha. ISBN 978-4-12-101073-5.
  • Hokinoichi, Hanawa. (1923–1933). Buke Myōmokushō. Tokyo: Yoshikawa Kōbunkan. OCLC 42921561.
  • Ishikawa, Masatomo. (1982). Shinobi no sato no kiroku. Tokyo: Suiyōsha. ISBN 978-4-88066-110-0.
  • Mol, Serge (2016). Takeda Shinobi Hiden: Unveiling Takeda Shingen's Secret Ninja Legacy. [S.l.]: Eibusha. pp. 1–192. ISBN 978-90-813361-3-0
  • Mol, Serge (2008). Invisible armor: An Introduction to the Esoteric Dimension of Japan’s Classical Warrior Arts. [S.l.]: Eibusha. pp. 1–160. ISBN 978-90-8133610-9
  • Nawa, Yumio. (1972). Hisshō no heihō ninjutsu no kenkyū: gendai o ikinuku michi. Tokyo: Nichibō Shuppansha. OCLC 122985441.
  • Nawa. Yumio. (1967). Shinobi no buki. Tokyo: Jinbutsu Ōraisha. OCLC 22358689.
  • Okuse, Heishichirō. (1967). Ninjutsu: sono rekishi to ninja. Tokyo: Jinbutsu Ōraisha. OCLC 22727254.
  • Okuse, Heishichirō. (1964). Ninpō: sono hiden to jitsurei. Tokyo: Jinbutsu Ōraisha. OCLC 51008989.
  • Watatani, Kiyoshi. (1972). Bugei ryūha hyakusen. Tokyo: Akita Shoten. OCLC 66598671.
  • Yamaguchi, Masayuki. (1968). Ninja no seikatsu. Tokyo: Yūzankaku. OCLC 20045825.

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ninja

DIA INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL - 5 DE DEZEMBRO DE 2022 -

 

Conselho Económico e Social das Nações Unidas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Small Flag of the United Nations ZP.svgConselho Econômico e Social das Nações Unidas
United Nations Economic and Social Council
Sala do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova Iorque.
TipoÓrgão primário
AcrônimoECOSOC
ComandoPresidente do ECOSOC (mandato de um ano):
Frederick Musiiwa Makamure Shava
Statusativo
Fundação1945 (77 anos)
Websitewww.un.org/ecosoc/
CommonsCommons:Category:United Nations Economic and Social Council United Nations Economic and Social Council

[1]Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (The Economic and Social Council ou ECOSOC em inglês), é um dos seis órgãos das Nações Unidas, tem 54 membros, eleitos pela Assembleia Geral por períodos de três anos.

O órgão é o fórum central para as discussões que envolvem questões econômicas, ambientais e sociais internacionais, formulando recomendações para os membros do fórum e da ONU. Também é responsável pela implementação dos objetivos de desenvolvimento globais.[2][3]

No Conselho Econômico e Social existem as seguintes comissões:

Presidente

O presidente do Conselho é eleito para um mandato de um ano e escolhido entre os pequenos ou médios estados representados no Conselho no início de cada nova sessão. A presidência é rotativa entre os Grupos Regionais das Nações Unidas para garantir representação igual.[4]

Sua Excelência Collen Vixen Kelapile foi eleito o novo Presidente do Conselho Econômico e Social em 23 de Julho de 2021[5], sucedendo Munir Akram da Noruega.[6]

Membros

O conselho é composto por 54 membros entre os 193 estados-membros das Nações Unidas, que são eleitos anualmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas por um mandato de 3 anos sobrepostos. Os mandatos são alocados de acordo com a representação geográfica, assegurando a rotação igualitária entre os grupos regionais, com 14 assentos para estados da África, 11 para estados da Ásia, 6 para estados da Europa Oriental, 10 para estados da América Latina e Caribe e 13 para estados da Europa Ocidental e outros estados.[2]

Referências

  1.  «About Us | 75th Economic and Social Council»www.un.org. Consultado em 11 de agosto de 2021
  2. ↑ Ir para:a b «Rules of Procedure of the Economic and Social Council - Rule 18» (PDF) (em inglês). ECOSOC. Consultado em 10 de agosto de 2021
  3.  «Como Funciona - ECOSOC»ECOSOC. Consultado em 20 de julho de 2017
  4.  «United Nations Official Document, Rule 20.2» (em inglês). www.un.org. 13 de dezembro de 2020. Consultado em 5 de agosto de 2021
  5.  «ECOSOC President 2021 His Excellency Collen Vixen Kelapile | UNITED NATIONS ECONOMIC and SOCIAL COUNCIL»www.un.org. Consultado em 13 de Agosto de 2021
  6.  «President of ECOSOC»United Nations Economic and Social Council (em Ingles). United Nations. N.d. Consultado em 13 de Agosto de 2021
Ícone de esboçoEste artigo sobre a ONU é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue