terça-feira, 14 de agosto de 2018

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As principais notícias do dia
Boa tarde!
ITÁLIA 
35 pessoas morreram, 13 ficaram feridas (5 com gravidade) na sequência da queda de parte da ponte Morandi, em Génova, Itália. O número mais recente de vítimas foi avançado pelo governo regional.
ITÁLIA 
Inaugurada em 1967, a ponte Morandi era conhecida como a "Brooklyn Bridge de Génova" e tinha problemas de construção desde o primeiro dia. Há 50 anos, uma ponte gémea do mesmo engenheiro colapsou.
ITÁLIA 
Quem vive perto da ponte Morandi pensou que era um trovão. Um motorista viu a ponte cair "lentamente". Um casal tinha passado na ponte minutos antes da tragédia: "Ficámos sem fala".
ITÁLIA 
A queda de uma ponte em Génova na manhã desta terça-feira reavivou na memória dos portugueses uma tragédia semelhante: a queda da ponte de Entre-os-Rios, em 2001. Quais as semelhanças?
ECONOMIA 
No segundo trimestre, a economia portuguesa cresceu 2,3% em termos homólogos e 0,5% em cadeia, acelerando face ao trimestre anterior, divulgou esta terça-feira o INE.
ACIDENTES E DESASTRES 
O visitante, um homem com cerca de 60 anos, sofreu ferimentos ao cair na escultura, que inclui um fosso com cerca de 2,5 metros de profundidade, e teve de ser hospitalizado.
CELEBRIDADES 
A overdose de Demi Lovato foi provocada pela mesma droga que matou Prince em abril de 2016, o opiáceo fentanil. O 'dealer' da cantora fugiu quando percebeu que Lovato não estava a respirar.
FÓRMULA 1 
Fernando Alonso vai deixar a Fórmula 1. Depois de 17 anos ao mais alto nível, o piloto espanhol bicampeão mundial em 2005 e 2006 pela Renault anunciou o abandono da Fórmula 1 no Twitter.
REINO UNIDO 
Um homem foi detido depois de conduzir um carro contra a barreira de segurança do Parlamento britânico. Duas pessoas foram transportadas para o hospital. Incidente investigado como "ato terrorista".
MÚSICA 
Paulo Abreu levou 22 anos a concluir o documentário "Phil Mendrix", sobre o músico que agora morreu. O realizador lembra a "pessoa incrível" que "trocou um Bentley porque os amplificadores não cabiam"
TURQUIA 
"Vamos boicotar os produtos eletrónicos dos Estados Unidos. Se eles têm iPhone, haverá Samsung noutro lado", declarou o chefe de Estado diante dos membros do Partido da Justiça e Desenvolvimento.
Opinião

Rui Ramos
Como se viu em Monchique, a mitológica “habilidade” de António Costa é o resultado de uma baixa de expectativas e de exigência sem paralelo na história recente de Portugal.

José Milhazes
Numa altura em que as soluções “rápidas” e “milagrosas” voltam a estar na moda, é preciso saber reconhecê-las todas, porque o perigo não vem só do populismo de direita, mas também da esquerda caviar.

Paulo de Almeida Sande
Vocês podem limpar as matas à vontade, isto vai arder tudo na mesma, se não for neste ano, é no próximo”, o miúdo anda armado em ecologista, felizmente o pai riposta, homem batido.

Vicente Ferreira da Silva
Fazer a mesma coisa esperando resultados diferentes é a definição de insanidade- António Costa insiste na mesma metodologia há anos e continua à espera de resultados distintos. É a extraordinariedade.

José Miguel Cardoso Pereira
O fogo de Monchique afectou os grandes tipos de floresta e mato na proporção quase exacta em que estavam presentes, não tendo “preferido” (nem “evitado”) nenhum deles, fossem eucaliptais ou sobreirais
Mais pessoas vão gostar da Hora 

EXPRESSO

VÍTOR MATOS
EDITOR DE POLÍTICA
 
A crise da lira turca: enganado por um tapete que custou milhões
14 de Agosto de 2018
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Bom dia!

Foi tudo uma questão de zeros, viria a descobrir uns dias depois, quando vi o extrato bancário. E nada a meu favor. As minhas duas únicas visitas à Turquia coincidiram com uma crise grave de desvalorização da lira turca, só ultrapassada pela espiral que se tem visto nos últimos dias: uma viagem em trabalho e outra em lazer. Da primeira vez, durante a presidência portuguesa da União Europeia, no ano 2000, fiz uma pausa durante uma reportagem em Ancara para entrar numa loja de tapetes e trazer para Lisboa um pequeno tapete. Custava milhões de liras turcas, era uma verdadeira pechincha tendo em conta o câmbio. Se bem me lembro, custava uns 40 euros. Verifiquei depois que o cartão de crédito registara umas dez vezes mais. Era impossível confirmar tantos zeros. Um ano depois voltei à Turquia para recuperar o dinheiro. O preço de fazer lá turismo compensava o que tinha perdido.

A lira turca tinha-se afundado ainda mais e era tudo baratíssimo para os nossos padrões. Há 18 anos, Recep Tayyip Erdogan ainda não tinha chegado ao poder. Estava quase. Apresentava-se como um democrata conservador, islamista mas moderado. O país era tão contrastado a todos os níveis que só por uma questão de diplomacia a União Europeia mantinha em aberto a possibilidade de a Turquia um dia integrar o clube - era uma hipótese de trabalho para manter os turcos na orla do ocidente. Istambul era uma cidade quase europeia, com zonas com uma movida tão animada quanto outra qualquer capital do continente. Mas viajar pela Anatólia e pela Capadócia revelava que aquele era um país asiático sem qualquer relação, na verdade, com o mínimo de cimento cultural que une os países da Europa, apesar de todas as suas diferenças.

Uma visita ao mausoléu de Mustafa Kemal Attaturk, o pai da Turquia moderna, ocidentalizada e secular, revelava um povo profundamente nacionalista: filas intermináveis de mães com criancinhas pelas mãos, vestidas de camuflados, com espingardas de brincar, a prestar homenagem ao homem que criou a primeira democracia naquela zona. Aos poucos, a Turquia foi abandonando o “kemalismo”. A fonte do nacionalismo foi mudando de natureza e foi dando força a Erdogan.

Eleito em junho com os poderes de um sultão, hoje a Turquia enfrenta a sua pior crise desde 2001, e a lira bateu no fundo esta segunda-feira, confrontando Erdogan com os limites da sua deriva autoritária, o que pode acabar com a sua longa carreira de sucesso, como escreve o The New York Times. Analistas dizem ao jornal que os problemas económicos do país têm mais a ver com a interferência do Governo na economia com fins políticos do que com a sua disputa com os Estados Unidos. Depois de prender jornalistas, controlar os tribunais, despedir milhares de funcionários públicos e militares, parece ser mais difícil ao regime submeter os mercados.

A crise desencadeou-se depois de a Turquia ter prendido um pastor norte-americano, Andrew Brunson, por alegada cumplicidade com o imã Fethullah Gullen, que o regime acusa de estar por detrás do golpe de Estado falhado de 2016. Como retaliação, os Estados Unidos aplicaram sanções e duplicaram as taxas às importações de aluminio e aço. Donald Trump chegou a publicar no Twitter uma mensagem de contentamento em relação à queda da lira.

“Só nos curvamos perante Deus”, disse Erdogan. Mas a lira já se curvou com uma queda de 40% face ao dólar. O Washington Post avisa que esta crise faz aumentar os receios de uma nova crise financeira global. O Observador escreve um artigo sobre até quando pode resistir uma Turquia sem aliados: até recorrer ao FMI será difícil. Aqui no Expresso pode perceber as flutuações e os danos colaterais da crise.

Não é uma piada. Esta mistura entre crise financeira com o endurecimento de uma ditadura cada vez mais isolada pode vir a ter influência nas nossas vidas - mais do que um mero engano na contabilidade dos zeros na compra de um tapete.
 
Future
 
  
A Inteligência Artificial vai ajudar-nos a desenhar o mapa do cérebro
O cientista de origem coreana concluiu o doutoramento em Harvard e é atualmente investigador no departamento de Neurociências de Princeton e professor no MIT. Seung quer conseguir uma proeza até agora inimaginável: traçar o mapa completo de ligações do nosso cérebro.
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OUTRAS NOTÍCIAS

Esta manhã, um carro atirou-se contra as barreiras de segurança do Parlamento, em Londres, Há feridos, mas a esta hora ainda não se sabe quantos. Já há um vídeo com a detenção do homem que conduzia a viatura. O Expresso está a seguir o tema.

Agora o tempo, porque se não está de férias gostaria de estar. Está um bom dia para ir à praia, céu limpo, com temperaturas que vão dos 28º em Lisboa, aos 33º em Beja ou aos 29º em Faro. É aproveitar enquanto o verão se mantém.

Depois a política. O primeiro-ministro deu uma longa entrevista de 2h15 ao Expresso que foi publicada na última edição e, como de costume nestas ocasiões, há muita informação que precisa de interpretação. António Costa dá pistas, esconde jogo, mostra só umas pontas. O Expresso Diário descodificou 10 frases do secretário-geral do PS: para quem vai haver mais dinheiro no Orçamento do Estado? E o que se segue no ano político que antecede as próximas legislativas? O que diz e o que deixa por dizer?

Na sequência da mesma entrevista, mais uma reação: António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), critica as observações de António Costa sobre as remunerações nas empresas. O primeiro-ministro disse ser “fundamental as empresas alterarem radicalmente” a política de vencimentos, dizendo que “não é aceitável” a grande disparidade entre os salários de topo, dos administradores, e os salários mais baixos e médios. “São afirmações simplistas”, acusa Saraiva, ao Expresso Diário. E destaca: “Não vejo ninguém falar dos salários que se pagam no futebol e noutras áreas, a pessoas com muito menos qualificações. Num clube de futebol, um roupeiro ganha, se calhar, o salário mínimo, o que compara com os salários dos jogadores, mas não vejo o senhor primeiro-ministro fazer essas comparações”. Um tema que ainda pode continuar a dar que falar.

O PSD prepara-se para apresentar medidas contra os incêndios, noticia o Público, depois de ter mais dados sobre o que aconteceu no fogo em Monchique. Os sociais-democratas já tinham admitido alterar a configuração do Observatório Técnico Independente para os incêndios, o que valeu as críticas do PS: "Estranho que o partido proponente deste observatório ande aos ziguezagues", afirmou a deputada do PS Susana Amador.

“Deus, vitória e tiros nos pés: os políticos foram aos fogos”, é uma história do Expresso Diário sobre a ida dos políticos aos fogos: de Marcelo Rebelo de Sousa a António Costa e ao ministro Eduardo Cabrita. Neste vídeo pode ver as reações da oposição.

Há uma nova forma de vistos gold, diz o jornal Politico, edição europeia. Num artigo com uma foto da secretário de Estado Graça Fonseca, o Governo português faz saber ao mundo que “o novo lugar no mapa para empreendedores de tecnologia é Lisboa, onde podem levar uma vida barata” e “saltar para um comboio para uma cidadania europeia”. O prémio para os empreendedores que venham para Portugal e invistam pelo menos um milhão de euros, comprem propriedades no valor de 500 mil euros ou criem 10 postos de trabalho, ganham direito de residência ou mesmo a cidadania.

No mesmo jornal europeu, a manchete também era esta manhã de um português: Bruno Maçães, o ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus de Passos Coelho escreveu um artigo no Politico sobre os desafios geopolíticos da Europa. O texto é assinado a partir de Istanbul, e começa assim: “Talvez a história se repita: da primeira vez como tragédia, da segunda como uma proposta da Comissão Europeia”. E argumenta que o que a Europa precisa é de voltar a sair das suas fronteiras em direção ao mundo para contrariar a influência de outras potências como a China ou a Rússia.

Com os transportes mergulhados no caos, o PCP tomou uma posição e o eurodeputado João Ferreira veio a público culpar Bruxelas, mas também o PS, PSD e CDS pelo estado “de profunda degradação e iminente ruptura” a que chegou a ferrovia nacional. Pode ver aqui o vídeo.

Se os problemas nos transportes públicos em pouco afetam os mais ricos, a política não é para pobres, escreve o Diário de Notícias, num artigo sobre as elites portuguesas que ascendem ao poder. E como essas elites estão agora banhos, por isso vamos ao que se passa no resto do mundo.

Esta quinta-feira, mais de 100 jornais norte-americanos vão publicar editoriais contra Donald Trump, uma iniciativa lançada pelo The Boston Globe em defesa da imprensa livre.

As tensões raciais continuam a agravar-se nos Estados Unidos. Passou um ano sobre o avanço dos supremacistas brancos em Charlottesville, que custou a vida a uma ativista antifascista local. As tensões continuam vivas, mesmo que uma outra manifestação, convocada pelos organizadores da marcha do ano passado, tenha ficado muito abaixo dos números esperados. “Temos um enorme problema racial na nossa cidade e no nosso país”, alerta a mãe da vítima de 12 de agosto de 2017. O Hélder Gomes conta-lhe no Expresso como “as feridas ainda estão por sarar”, um ano depois.

No Irão, a crise económica agrava-se com a queda a pique da moeda e começa já a haver repercussões das sanções estabelecidas pelos Estados Unidos: dias depois de o Irão decidir o estabelecimento de tribunais especiais para lidar com a corrupção e outros crimes económicos, as prisões começaram. Um porta-voz dos tribunais anunciou: "Sessenta e sete suspeitos foram presos, alguns dos quais libertados sob pagamento de fiança, e mais de cem pessoas, incluindo empregados do governo e funcionários, foram proibidos de viajar." O regime culpa os EUA por manterem o país sob pressão económica.

Há outra história que nos chega do Irão, mas para marcar a diferença. Naquele país, as mulheres não podem entrar num estádio futebol para assistir a um jogo. Mas Parisa Pourtaherian, fotógrafa de profissão, tinha um trabalho: fotografar um jogo da liga nacional. Não a deixaram entrar no estádio por ser mulher. Como resolveu o problema? Subiu aos telhados.

Parece uma guerra esquecida. No Afeganistão morreram ontem mais de 300 pessoas (20 a 30 civis) num combate entre forças talibãs e governamentais na cidade de Ghazni. Mais de metade dessas baixas terão sido provocadas aos próprios talibãs por raides aéreos dos Estados Unidos.

AS MANCHETES DO DIA

Público: “Um terço dos alunos mais frágeis abandona ensino profissional”

Jornal de Notícias: “PJ investiga apostas fraudulentas na Liga”

Correio da Manhã: “Jogadores envolvem Bruno no terror”

Negócios: “Sonangol negoceia venda de posição na Galp”

Diário de Notícias: “Mais de um quinto do emprego é a prazo ou muito precário”

O QUE ANDO A LER

Quando estou em férias costumo ler livros de verão, mas ao contrário. Em vez das leituras leves e frescas, aproveito o facto de ter tempo e de não andar a ler às prestações para conhecer clássicos que ainda não li (ou de outras vezes reler os que já esqueci). Esta semana, enquanto andava a conhecer praias fluviais do interior do país, mergulhei na primeira metade dosIrmãos Karamazov, de Dostoievski. Há quase 15 anos, desde que li o Mal no Pensamento Moderno, da filósofa Susan Neiman, que andava a adiar esta leitura. As referências aos Irmãos Karamazov eram muitas e percebe-se porquê: é um livro sobre o mal. Todas as personagens, ou quase, são pérfidas até à medula, algumas com uma maldade intrínseca quase impossível de imaginar (embora o mundo pós-Dostoievsky tenha sido muito criativo a esse respeito).

Num capítulo intitulado a “Revolta”, dois dos três irmãos têm uma conversa em que Aleksei, o monge ingénuo, acha que Ivan, o intelectual, está a ficar louco. Fala-lhe do mal no mundo, e da impossibilidade de acreditar em Deus perante o mal que as pessoas fazem às crianças. Não acredita na redenção final, por não crer que seja possível redimir quem torturou crianças. “Acho que, se o Diabo não existe e é portanto uma invenção do homem, então este inventou-o à sua imagem e semelhança”, diz a certa altura Ivan a um Aleksei chocado.

A seguir, desfia-lhe um rol de crimes sobre crianças, o mais infame deles cometido por um general que mandou uma matilha de cães caçar um rapazinho à frente da própria mãe. É o velho dilema do mal, a que a Filosofia convencionou chamar de teodiceia: a maneira de explicar a coexistência de um Deus omnipotente e bondoso com o mal no mundo: os dois irmãos estão em pólos opostos, mas o monge pode começar aqui a duvidar. É claro que o livro (na verdade a edição da Presença são dois volumes traduzidos por Nina Guerra e Filipe Guerra) é muito mais do que isto. E os acontecimentos sucedem-se tão depressa como numa peça de teatro em que não permite a um leitor aborrecer-se.

Este Expresso Curto fica por aqui. Espero que tenha um bom dia de férias (ou de trabalho, caso também já tenha regressado)!
 

Gostou do Expresso Curto de hoje?
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360º

Por Filomena Martins, Diretora Adjunta
Bom dia!
Enquanto dormia... 
... um homem foi detido depois de conduzir um carro contra a barreira de segurança do Parlamento britânicoVários ciclistas foram atropelados mas ainda não existe confirmação do número oficial de feridos nem se foi tentativa de ataque ou acidente. Vamos acompanhar a situação ao longo do dia.

Mais de 100 jornais americanos vão escrever esta quinta-feira editoriais contra os ataques de Trump à imprensa. A acção concertada de protesto por uma imprensa livre foi organizada pelo The Boston Globe, mas os gigantes “The Washington Post” e “The New York Times” ainda não revelaram se vão aderir à iniciativa.

A economia portuguesa acelerou ligeiramente e cresceu 0,5% no segundo trimestreEm comparação com o mesmo período do ano passado, cresceu 2,3%, mais que os 2,1% do que então. Mas abaixo das estimativas, que apontavam para entre 0,6% a 08%.

O Benfica joga mais logo a segunda mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões que pode dar acesso à liga milionária. Mas o resultado curto na Luz (1-0) não vai permitir um jogo fácil em Istambul com o Fenerbahçe.

E há mais uma denúncia de viciação de resultados e jogos combinados no futebol que a PJ está a investigar. Segundo o JNenvolve "futebolistas e dirigentes" de equipas da Primeira Liga e terá a ver com o negócio das apostas desportivas fraudulentas.




Outra informação relevante 

E agora Erdogan, até quando pode resistir uma Turquia sem aliados? Com a lira turca a afundar diariamente e uma parte importante da dívida a vencer, o presidente turco pode ter de pedir ajuda em breve. Numa altura em que os aliados escasseiam, até recorrer ao FMI será difícil. Entretanto, os mercados continuam em queda e só o dólar parece ir resistindo. As contas e a análise são do Nuno André Martins, do Nuno Vinha e do João de Almeida Dias.

O tribunal travou o furo para pesquisar petróleo ao largo de AljezuzFoi deferida a providência cautelar do movimento anti-exploração. O Consórcio está agora a avaliar a decisão. O Governo ainda não reagiu.

Depois do blackout em Portugal, o FBI avisou que estava a ser planeado um ataque em massa às caixas multibanco de todo o mundoOs bancos foram avisados deste possível plano de vários "hackers", mas a SIBS nega que tenha relação com o apagão nacional, que foi um problema de hardware.

A Sonangol poderá estar definitivamente de saída do capital da Galp. De acordo com o Jornal de Negócios, a petrolífera angolana já está a negociar a venda da sua posição indireta na empresa portuguesa — através da Amorim Energia — com grandes companhias internacionais do setor.

Na política caseira, o PSD criticou o PS e pela "falta de recato e humildade" e "grande precipitação" na forma como encarou o incêndio de Monchique; e o PCP culpou a UE, o actual e o anterior governos pela “iminente ruptura” da ferrovia.

Os alunos que chumbam no básico e optam pelo ensino profissional têm menos sucessoUm terço acaba mesmo por abandonar a escola. As conclusões são de um estudo da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, divulgado pelo Público.

Volto a Donald Trump, porque há mais duas notícias relevantes. A primeira envolve duas gravações, uma em que a ex-directora da Casa Branca divulga o momento em que foi despedida, outra com o presidente norte-americano a dizer desconhecer o processo e a chamar "perversa" a Omarosa Newman. A segunda também passa por um despedimento, neste caso do agente do FBI que criticou Trump por SMS, Peter Strozk.

Na Noruega foi o ministro das Pescas que foi obrigado a demitir-se. Por causa de umas férias no Irão sem ter informado o Governo e onde usou o seu telefone profissional.

Já em Espanha, Pedro Sánchez está ser alvo de várias críticasJá nomeou mais de 40% da comissão executiva do PSOE para cargos de liderança no Estado (até um filósofo colocou a mandar na energia nuclear).

Ainda aqui ao lado, o presidente da câmara de Vigo tinha alertado na véspera para o mau estado do passadiço que caiu na madrugada de domingo. 312 pessoas ficaram feridas, 9 com gravidade. Nenhum dos feridos graves é português.

E o Governo espanhol recusa voltar a receber o navio Aquarius com 141 migrantes a bordo, afastados por Itália e Malta. Depois de ter recebido em Valência o mesmo navio com 630 refugiados, agora argumenta que "não é o porto mais próximo, nem o mais seguro" e aponta para Inglaterra ou França.




Os nossos Especiais 
Quando foi eleito, Rui Rio lembrou a última cisão no PSD, comparando-se a Sá Carneiro. Mas a História não foi bem assim. Agora que Santana Lopes saiu do partido, o Miguel Pinheiro conta o que realmente aconteceu, porquê e que lições podem ser retiradas dessa grande ruptura social-democrata.




A nossa opinião
  • Rui Ramos escreve sobre "Os piores cortes de António Costa": "Como se viu em Monchique, a mitológica “habilidade” de António Costa é o resultado de uma baixa de expectativas e de exigência sem paralelo na história recente de Portugal".
  • José Milhazes escreve "As nossas democracias nasceram contra o fascismo e o comunismo": "Numa altura em que as soluções “rápidas” e “milagrosas” voltam a estar na moda, é preciso saber reconhecê-las todas, porque o perigo não vem só do populismo de direita, mas também da esquerda caviar".
  • Paulo de Almeida Sande escreve "Diálogos de um Verão abrasador": "Vocês podem limpar as matas à vontade, isto vai arder tudo na mesma, se não for neste ano, é no próximo”, o miúdo anda armado em ecologista, felizmente o pai riposta, homem batido".
  • José Miguel Cardoso Pereira escreve sobre "Eucaliptos, florestas e fogos: os mitos e os factos": "O fogo de Monchique afectou os grandes tipos de floresta e mato na proporção quase exacta em que estavam presentes, não tendo “preferido” (nem “evitado”) nenhum deles, fossem eucaliptais ou sobreirais".




Notícias surpreendentes Madonna prepara-se para fazer 60 anos, mas a sua influência vai muito para além da música. Como diz a Isilda Sanches, desde 1985 até 2018, o essencial não mudou: continua poderosa, inteligente, sexual e confiante.

Dos Europeus de Atletismo de Berlim sobram ainda três histórias. As críticas de Nelson Évora à naturalização de atletas (mais a areia que trouxe como recordação); o triplete de ouro (100, 200 e 4×100 m) dabritânica e historiadora Dina Asher-Smith, que vai comprar o colar que há muito queria; e o mano mais novo de três irmãos campeões, Jakob Ingebrigsten, que venceu os 1500 e os 5000 metros com um copo de leite morno pelo meio.

Na música, o dia ficou marcado pela morte de Phil Mendrix, a guitarra do rock português. Ou melhor, Filipe Mendes, guitarrista dos Chinchilas, Roxigénio e Ena Pá 2000, que atravessou todas décadas do rock português. Em memória, ficam os vídeos dos seus solos mais marcantes.

E há ainda a notícia de que Aretha Franklin, a rainha do soul, a voz da Américaestá “gravemente doente".

A Google guarda a localizações dos utilizadores mesmo sem estes quererem. A questão da privacidade afeta cerca de dois milhões de utilizadores de aparelhos Android e centenas de milhões de quem usa iPhone's.

Bonnie e Clyde viveram dois anos de assaltos, assassínios e fugas. Mas só agora se conhece a verdadeira história do dia em que o “Romeu e Julieta do crime” foram apanhados, através de uma exposição de fotografias no Texas.


Como vê, apesar do tempo de férias, as notícias, os trabalhos aprofundados e as histórias não abrandam no Observador. Conheça ainda o nosso programa de assinaturas, o Observador Premium
Boa terça-feira
(e se está realmente a descansar, deixo-o com uma das melhores ilusões óticas de sempre para se divertir)
 
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Em estado de graça. Ainda o não vimos noutra situação desde a sua chegada a Belém, na qualidade de presidente da República. Antes disso, também não, desde que começou a dar notas na TSF e acabou na TVI. Marcelo. E nem o suspense - que de tempos a tempos espevita sobre a recandidatura, a novo mandato - atinge a dimensão dos tradicionais "tabus" da política portuguesa.
 
 
 
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