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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

OBSERVADOR - 21 DE JANEIRO DE 2016


Macroscópio – Por aqui e por ali, debicando boas leituras

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Hoje não vou ficar por um tema: vou andar por vários temas, sugerindo uma mão cheia de leituras que me pareceram interessantes, umas mais ligadas à actualidade, outras nem por isso.
 
Vou começar pela evocação de um grande arquiteto que desapareceu ontem: Nuno Teotónio Pereira. Faço-o para destacar apenas dois artigos que me pareceram especiais:
  • Prisão, tortura, fé, amor e arte: a vida preenchida de Nuno Teotónio Pereira, uma entrevista do Expresso publicada em Fevereiro de 2015 e que ontem o jornal recuperava. Realizada por José Pedro Castanheira e Cândida Santos Silva, resulta de uma conversa realizada pouco tempo depois de Nuno Teotónio ter ficado cego e um documento tão fundamental como pungente. Reparem:
    Foi torturado...
    Pois... Sono, pancadas, chicotadas. O pior foram as chicotadas nas pernas. Só aguentei dois dias e duas noites de tortura do sono - muito pouco! Não tinha preparação para aquilo. A certa altura apareceu um agente em tom amigável e eu fui na conversa. Estava tão mal de cabeça que pensei que aquilo era sincero. Acreditei e fui dizendo mais algumas coisas.
    Houve muita gente torturada que falou na prisão. O mais normal, se calhar, até era falar...
    Está bem, mas é chato.
    Denunciou muitos nomes?
    O Luís Moita, por exemplo, que fazia a ligação às BR. A Luísa Cabral também foi presa.
    Conversou mais tarde com essas pessoas?
    Sim. Foi horrível ouvir os gritos das pessoas a serem torturadas em Caxias. Gritos lancinantes! Um horror!
  • Nuno Teotónio Pereira e o Atelier da Rua da Alegria, um artigo da arquitecta e historiadora Ana Tostões publicado aqui no Observador onde, além de se recordar o percurso profissional e cívico de Teotónio Pereira, também se destaca o papel que o seu atelier desempenhou na formação de muitos nomes importantes da arquitectura portuguesa: “Para além de figura referencial da arquitectura portuguesa, o seu atelier constituiu um lugar de discussão e reflexão funcionando como uma escola paralela à da formação oficial, na época académica, retrógrada e repressiva. Foi lá que trabalharam sucessivas gerações dos mais importantes arquitectos: Bartolomeu da Costa Cabral, Nuno Portas, Gonçalo Byrne, Pedro Vieira de Almeida, Pedro Viana Botelho.”
 
Um tema a merecer crescente atenção, e que tem estado nos debates que por estes dias decorrem em Davos, na Suíça, é o dos riscos que corre a economia mundial, e também a União Europeia. Eis alguns textos que merecem ser lidos com atenção, até pelo pessismismo que neles se respira:
  • ‘The EU Is on the Verge of Collapse’—An Interview com George Soros, ou melhor, uma conversa entre o conhecido investidor e Gregor Peter Schmitz que foi publicada pela revista alemã WirtschaftsWoche. A New York Review of Books publicou agora uma versão revista e em inglês, de que destaco esta passagem: “There is plenty to be nervous about. As she correctly predicted, the EU is on the verge of collapse. The Greek crisis taught the European authorities the art of muddling through one crisis after another. This practice is popularly known as kicking the can down the road, although it would be more accurate to describe it as kicking a ball uphill so that it keeps rolling back down. The EU now is confronted with not one but five or six crises at the same time.”
  • World faces wave of epic debt defaults, fears central bank veteran, um texto do nosso conhecido Ambrose Evans-Pritchard, do Telegraph, que esteve à conversa em Davos com William White, um dos mais reputados economistas de todo o mundo que foi economista-chefe do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS) e agora é presidente do Comité de Avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). O seu diagnóstico é que a actual situação é pior do que a vivida em 2007, nas vésperas da grande crise (o Observador publicou um resumo dessa conversa: Economia global em crise. “Estamos pior do que em 2007”, diz economista da OCDE)
 
A recente edição, na Alemanha, de uma edição anotada do livro de Hitler Mein Kampf, livro que estava proibido desde o fim da II Guerra, continua a dividir opiniões: há os que pensam que a obra do megalómano ditador é hoje inofensiva, há os que ainda temem o efeito das suas ideias. De entre os muitos artigos publicados um pouco por todo o lado, três referências:
  • “Mein Kampf”. Quem tem medo deste best seller?, um especial do Observador da autoria de José Carlos Fernandes, no qual o autor se interroga sobre “Que veneno resta nele, 90 anos depois de publicado?” Deixo o veredicto, mesmo recomendando vivamente que leiam todo o trabalho, que é muito informativo e revelador: “Mein Kampf é, indiscutivelmente, uma semente perigosa, mas o terreno deixou de ser propício a que se desenvolva luxuriantemente. Claro que haverá sempre espíritos suficientemente débeis e malévolos a quem o livro pode despertar uma vocação (no caso de conseguirem chegar a meio da logorreia, o que requer determinação), mas quem possua uma estrutura mental capaz de se deixar fascinar por Mein Kampf poderá também ser “mobilizado” para uma carreira de violência, obtusidade e barbárie por qualquer outro livro – o Corão, a Bíblia, O Capital, Laranja Mecânica, American Psycho.”
  • Book of Hate: The Bold Attempt to Demystify Hitler's 'Mein Kampf', um trabalho da revista alemã Der Spiegel onde, de certa forma, se transmitem mais receios: “With a new annotated edition, Historians hope to "defuse" the Nazi-era bestseller. Even after seven decades, it remains a dangerous proposition.” Isto porque, entre outras coisas, “For the last 90 years, "Mein Kampf" has been treated as a key work of Nazism and, in light of its consequences, can be considered the world's most dangerous book. It was only during the writing of the tome that Hitler began to believe that he had been chosen, and the book was intended to convey this message to his supporters. "Mein Kampf," says historian Ian Kershaw, laid "the foundation for the Hitler myth”."
  • Does “Mein Kampf” Remain a Dangerous Book?, um texto de Adam Gopnik na New Yorker onde defende que a discussão não pode ser apenas sobre o conteúdo do livro e o veneno que ainda pode inocular: “The question of what to do with “Mein Kampf” is, in some sense, independent of the book’s contents—buying it is a symbolic act before it’s any kind of intellectual one, and you can argue that it’s worth banning on those grounds alone. A good opposing case can be made on similarly symbolic grounds: that making it public in Germany is a way of robbing it of the glamour of the forbidden.”
 
Mais duas referências antes de me despedir por hoje. A primeira vai para um artigo do Financial Times onde Janan Ganesh defende a ideia de que a apatia dos eleitorados pode não ser uma notícia tão negativa como às vezes se defende (é uma reflexão que também vale pelo que as nossas eleições presidenciais possam vir a revelar). Em Political apathy in the UK is perfectly respectableele defnde a ideia que isso não é preocupante em tempos de normalidade democrática, sendo que, pelo menos em países como o Reino Unido, quando chega a altura o eleitorado sabe evitar que “cabeças quentes” cheguem ao poder. Ou seja: “Apathetic Britons are not waiting to be redeemed. They just have lives to get on with. Not only are they apolitical; they rouse themselves to vote every five years precisely to stop hot heads and crusaders from running their country. They like Mr Cameron because he governs well enough to save them having to think about politics. He is prime minister because someone has to be.”
 
A última sugestões volta a ser para o Observador, agora para a conversa que hoje tive com Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto,Sem exigência com os melhores não há boas elites. Esta semana o tema do nosso programa foi “Que papel têm as elites no tempo da cultura de massas e da democracia mediática? E que papel tem o sistema de ensino na formação de boas elites?”, sendo que Jaime Gama aproveitou a oportunidade para expor de forma muito clara a sua defesa de um sistema educativo exigente e que possa ajudar a formar boas elites, saídas de entre os melhores. Essa passagem do Conversas à Quinta foi autonomizada em artigo próprio, Jaime Gama critica oposição aos rankings e às notas. Eis uma passagem desse artigo: “Toda a oposição a uma cultura de transparência nos resultados de conhecimento, o ódio aos rankings, o ódios às notas, a ideia de que a escola só serve para incluir os que não podem sequer ter êxito nela e depois a uniformização por baixo de todo o sistema” é, na opinião do ex-presidente da Assembleia da República, “uma perspetiva muito decadente e muito retrógrada”. Oiçam, que vale mesmo a pena.
 
E por hoje é tudo. Amanhã estarei de regresso para uma tentativa de balanço da estranha campanha eleitoral a que temos vindo a assistir. Bom descanso e boas leituras.
 
 
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OBSERVADOR - 21 DE JANEIRO DE 2016


Hora de Fecho: Facebook. Mãe, pai... precisamos de falar

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
REDES SOCIAIS 
Mil jovens portugueses falaram sobre privacidade no Facebook num estudo feito em Portugal. O Observador foi a reboque e ouviu conselhos de 5 adolescentes para os pais. Está na hora de os ouvir.
BANCO CENTRAL EUROPEU 
Draghi fala em agravamento dos "riscos negativos" na economia e diz que o BCE poderá "reconsiderar" as medidas de estímulo. Euro cai e juros aliviam. BCE recusa responsabilidades no Novo Banco.
FUNDOS DE INVESTIMENTO 
Os bancos inundam o mercado com produtos pouco interessantes. Em cada 60 fundos, 59 não merecem o seu dinheiro. O Observador analisou 3.349 fundos para que não se afogue em tanta oferta.
PRESIDENCIAIS 2016 
Chegou um "tempo novo" e é preciso um "Presidente capaz" de o entender. Só um homem "que veio da cidadania" o pode fazer. Como Sampaio da Nóvoa "vende" os seus trunfos.
PRESIDENCIAIS 2016 
Coordena os serviços de Belém e pode até representar o Presidente da República. É o chefe da Casa Civil do representante máximo da República e uma das figuras mais poderosas de Portugal.
CAMPANHA DIA A DIA 
Candidata justifica apoio à reposição dos cortes da subvenção vitalícia. Faltam apenas dois dias de campanha e Marcelo e Nóvoa rumam ao Porto. Restantes candidatos ficam pela região de Lisboa.
FUTURO DA GRÉCIA 
Primeiro-ministro grego e ministro das Finanças da Alemanha participaram num painel de debate em Davos. Humor ajudou a aliviar tensão do encontro, depois do confronto sobre o FMI.
REFORMAS ANTECIPADAS 
Ministério da Segurança Social esclarece que se trata de um "alargamento" do prazo, de 10 para 30 dias. Vieira da Silva tinha dito que os trabalhadores só agora iam ter "oportunidade" para recusar.
TRIBUNAL DA RELAÇÃO 
O Tribunal da Relação do Porto anulou o acórdão que absolveu o ex-presidente da Câmara de Matosinhos, Narciso Miranda, enquanto líder de uma mutualista, dos crimes de simulação de crime, abuso de confiança, peculato e participação económica em negócio.
CASO ONGOING 
Ex-diretor operacional afirmou no julgamento de Silva Carvalho que as secretas fazem escutas ambientais com o conhecimento e autorização das chefias. Extração de certidão leva a nova investigação.
APOSTAS 
São cada vez mais os menores que apostam no novo jogo 'Placard'. No entanto dois menores e um proprietário foram identificados, e a Santa Casa promete sanções. 
Opinião

Manuel Villaverde Cabral
O único despique com algum significado político-partidário nestas eleições é o cisma persistente no PS. Com menos de um terço dos votos no parlamento, é um cisma que revela o PS no seu pior.

Paulo Tunhas
Alguém deveria explicar a Costa e aos seus aventureiros companheiros que os portugueses não compensam as suas angústias com um sentimento vago de serem proprietários simbólicos dos meios de transporte

Luís Aguiar-Conraria
A prazo, com a inevitável subida das taxas de juro, voltaremos a chamar uma troika para nos salvar, tal como em 1983 tivemos de chamar novamente o FMI, quatro anos depois do fim do primeiro resgate.

Maria João Marques
Um professor de matemática na universidade disse-me que se aprendia a calcular integrais só depois de se treinar uns 4 mil. Mas as nossas crianças fazem tudo bem à primeira, nada do maçador treino.

Rui Ramos
Marcelo Rebelo de Sousa é mesmo um candidato livre e independente, e é disso que os oligarcas não gostam. Já era o problema que tinham com Cavaco Silva. Ele não precisa deles, e eles não lhe perdoam.
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OBSERVADOR - 21 DE JANEIRO DE 2016


360º - O melhor guia para investir (OE sob pressão dos mercados)

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

Subiu a tensão em 3 países de língua portuguesa.O Parlamento da Guiné-Bissau foi suspenso por "falta de condições de segurança" (política, leia-se); Moçambique continua sem pistas para o que aconteceu ontem - o secretário-geral da Renamo foi baleado; e Dilma Rousseff vai depor num caso de corrupção (como testemunha).

O FMI eliminou a regra de exceção que permitiu os resgates a Portugal, Grécia e Irlanda, apesar das dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida desses países. A partir daqui, só haverá ajuda financeira com isso bem estudado. Será boa ou má notícia para Tsipras?

2015 foi o ano mais quente dos últimos 136 anos, desde que tiveram início os registos de temperatura, no final do século XIX. A agência federal norte-americana garante que os níveis inesperados de calor se verificaram um pouco por todo o mundo.

Venha de lá Peseiro (que a Taça da Liga já se foi). O F.C. do Porto foi a Famalicão com a equipa B, nunca conseguiu encostar o adversário às cordas - e perdeu. O novo treinador viu da bancada - e abriu a boca de sono.

As presidenciais
Deus, pátria, família e eleições. O que mudou no país. Um candidato de direita divorciado, uma socialista profundamente católica, um ex-padre que aderiu ao PCP. Estarão a quebrar estereotipos ou são espelho da sociedade? A Catarina Falcão assina o texto com que lançamos o penúltimo dia da campanha presidencial.

Na estrada, Sampaio da Nóvoa aquece a luta contra Marcelo. Ontem à noite, foi Carvalho da Silva o seu porta-voz, com uma frase assim: “Alguma vez Marcelo foi um homem sensato e moderado?”. Mas o candidato também teve que jogar à defesa, face às dúvidas vindas a público sobre o seu percurso académico. Ficou tudo registado no liveblog de ontem.

Quanto a Marcelo, prometeu fazer trabalho “miudinho”- e diz que é melhor a fazê-lo com a esquerda. Foi numa viagem de Alfa até ao Porto, com o Orçamento como pano de fundo. E com direito a um elogio a António Costa (para além de um apoio de... Mourinho).

Ontem, a Rita Dinis foi acompanhar também Edgar Silva, o homem que pede licença para beijar mas quer conquistar todos - das condessas de Cascais aos comerciantes da Moita. Edgar apela ao voto por um "bem maior", mas sabe que à segunda a música de abril será outra. A reportagem está aqui.

Já Maria de Belém, viu-se forçada a reagir à polémica das subvenções vitalícias. "A Reposição de subvenções é cumprimento de dever". É como abre o liveblog do dia (onde pode acompanhar a reta final com detalhe), prometendo eu voltar a este tema mais abaixo.

Com os olhos postos no domingo, decidimos deixar-lhe ainda estequiz: O que prometeram eles quando tomaram posse?Consegue adivinhar quem disse o quê? (pode ajudar se for ouvido o Baú das Presidenciais que a Renascença está a reabrir, ou osepisódios presidenciais do Expresso).
 
Informação relevante
Começo este bloco com uma notícia nossa: um depoimento explosivo em tribunal abriu nova investigação sobre escutas ilegais nas secretasO Luís Rosa conta o que está em causa.

E prossigo com duas novidades vindas do Governo: o Fisco vai passar a saber quanto temos no banco, diz o Negócios; e vão mudar as regras das reformas antecipadas,garantiu Vieira da Silva, ontem, na SIC-Notícias - onde se mostrou confiante nas negociações com Bruxelas sobre o Orçamento ("não entramos aqui em nenhum delírio", garantiu).

O Orçamento é o tema do dia. O Executivo vai aprovar uma primeira versão do documento, para o enviar para a Comissão Europeia, mostrando-se António Costa "duplamente tranquilo" - com Bruxelas e com os mercadosJust in case, o primeiro-ministro reservou mais uma semana para as negociações
A verdade é que o Governo PS está perante um dilema: agradar a gregos, cortar como troikanos - na síntese feliz que o Nuno Martins encontrou (e explica bem aqui). Ontem o BE deixou-o claro, numa declaração de Catarina Martins. Enquanto os economistas da Católica punhas dupla pressão inversa (aqui eaqui).
Esta manhã, o Económico garante que Costa não quer apertar mais o cinto. Mas o Negócios anota (bem) uma vantagem: quanto mais tarde o OE entrar em vigor, mais fáceis serão as contas. E garante que Bruxelas está a ser menos exigente do que se tem dito.

Veremos como acaba este episódio importante, mas já agora passe os olhos por este texto do Edgar Caetano. Eis como começa:
"Os juros da dívida portuguesa a 10 anos rondam os 3,2% esta quinta-feira, os mesmos níveis do pico da crise grega do último verão e bem acima de quando o BCE passou, no início de 2015, a comprar dívida pública dos países da zona euro ao abrigo do programa de estímulos monetários. Nem o BCE consegue deter subida dos juros”, escreveu a Bloomberg. O melhor é ler.

Ainda no plano governamental, anote que a contribuição audiovisual vai subir; que o regresso às 35 horas pode ser faseado(pelo menos na Saúde, admitiu o ministro); e que vêm aí mudanças nas urgências, assim como incentivos melhores aos médicos que vão para onde sejam mais necessários.

Importante voltar ao tema das subvenções vitalícias, porque o presidente do TC veio justificar a decisão desta semana, garantindo que este regime "não está blindado". O que não explicou foi como mudar a lei sem ser inconstitucional. Pelo meio,há deputados realmente zangados com a polémica que se criou.
Para que não fiquem dúvidas, e tudo se perceba, a Helena Pereira fez este Explicador: Subvenção vitalícia. Números, factos e mitos. Para ler aqui.

Deixo apenas mais algumas notas, para ficar a par do essencial:  Os nossos Especiais

Sabe que eu não gosto de carregar nos adjetivos, nem de hipervalorizar o que fazemos. Neste caso, porém, não há outra maneira de dizer isto: o David Almas fez o melhor guia para quem quiser investir em fundos. Digo o melhor porque ele analisou 3.349 fundos de investimento para lhe dizer quais são os melhores. E chegou a este título: Não se deixe apanhar. Descubra os únicos 55 fundos que valem a pena

Hoje falamos também de Nuno Teotónio Pereira e o Atelier da Rua da Alegria. Durante décadas o atelier do grande arquiteto funcionou como uma escola paralela à da formação oficial. A historiadora Ana Tostões evoca o seu legado, o homem que  defendia ser “preciso construir sem preconceitos, com uma espécie de inocência infantil" - e que ontem nos deixou. 

E, porque as homenagens também se fazem em vida, ainda recomendo este especial: Etapa a etapa, o Dakar contado por Paulo Gonçalves. Dores de cabeça "enormes" na altitude, um ramo a furar o radiador e uma queda a mandá-lo para casa.Paulo Gonçalves contou ao Diogo Pombo como lhe correu o Dakar:"Tenho a certeza que ninguém me quis ajudar".

Notícias surpreendentes

Pode haver um novo planeta (gigante) no sistema solarBatizado como “Planeta Nove”, este corpo celeste poderá ter a massa equivalente a dez planetas Terra e estar vinte vezes mais afastado do Sol do que Neptuno. Atente, mesmo assim, à palavra "poderá". É que tudo isto é ainda uma teoria - o dito planeta ainda não foi observado
Do fim do mundo é esta nova polémica luso-brasileira, que envolve a modelo Sara Sampaio. Tudo se resume a isto:quando um jornal do Rio diz que Sara é "lá da terrinha", isso é uma ofensa?

Não do Brasil, mas dos EUA, vem um fenómeno que jura tornar cada mulher numa bailarina. Chama-se S.barre e é um treino de 45 minutos que queima 300 calorias, em bicos de pés. A Sílvia Silva foi fazer a prova dos nove.

Se o fitness não é a sua praia - ou se o ballet não é uma ambição -, deixo-lhe esta sugestão para hoje à noite: a estreia de "O Renascido", de Alejandro González Iñárritu, candidato a 12 óscares da Academia. O Eurico de Barros já viu o filme e deu-lhe estas estrelas. Não, claro que não vou estragar o suspense ;)

Se tudo isto o deixa sem palavras, aqui ficam 26 palavras de que precisa, mas não sabia. São em inglês, mas devidamente traduzidas.

É assim que encerro este 360º, com a promessa de nos mantermos especialmente atentos à aprovação do draft do Orçamento, este tarde, mas também ao penúltimo dia da campanha presidencial. Vá passando por nós aqui, gostamos muito da sua companhia.

Dia feliz, dia produtivo,
Até já! 
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