Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrân
© Alexander Ermochenko - ReutersAcompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrân

12h08 - Rússia vai suspender o envio de gás para a Finlândia a partir de sábado

A gigante russa Gazprom informou a Finlândia que irá suspender o envio de gás natural a partir da manhã de sábado, disse a distribuidora estatal de gás finlandesa Gasum esta sexta-feira.

"É altamente lamentável que o fornecimento de gás natural sob nosso contrato de fornecimento seja agora interrompido", disse o CEO da Gasum, Mika Wiljanensaid, em comunicado.

“No entanto, temos estado a preparar-nos cuidadosamente para esta situação e desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, poderemos fornecer gás a todos os nossos clientes nos próximos meses”, assegurou.

Gasum recusou-se a pagar à Gazprom em rublos, uma exigência feita pela Rússia aos países europeus. Gasum já tinha alertado na quarta-feira que a Rússia poderia cortar o fornecimento de gás devido ao desacordo relativo ao pagamento.

A operadora de gás da Finlândia afirmou que continuará a fornecer gás para clientes finlandeses a partir de outras fontes através do oleoduto do Báltico que liga a Finlândia à Estónia.

11h42 - Batalhão Azov diz que todos os civis e combatentes feridos foram retirados da fábrica Azovstal

O comandante do batalhão Azov da Ucrânia disse esta sexta-feira em comunicado que os civis e militares ucranianos gravemente feridos foram retirados da siderúrgica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol.

"Enfatizamos constantemente as três condições mais importantes para nós: civis, feridos e mortos", disse Denys Prokopenko num vídeo partilhado pelo regimento Azov no Telegram.

"Os civis foram retirados. Os combatentes gravemente feridos receberam a assistência necessária e foram retirados, para depois serem trocados e entregues em território controlado pela Ucrânia", disse Prokopenko.

Denys Prokopenko disse ainda que o processo de retirada dos corpos dos militares que morreram a defender a fábrica Azovstal ainda está em curso. "Espero que num futuro próximo, os familiares e a Ucrânia possam enterrar os seus soldados com honra", afirmou.

O ministro russo da Defesa anunciou esta sexta-feira que já se renderam perto de dois mil combatentes ucranianos que se encontravam entrincheirados na fábrica de aço de Mariupol.

11h25 - Costa vai falar com Zelensky sobre "estatuto especial" para integração europeia

O primeiro-ministro considerou hoje essencial a unidade na União Europeia e adiantou que falará com o Presidente ucraniano sobre a importância de definir um estatuto especial para um caminho pragmático e progressivo de integração europeia da Ucrânia.

Esta posição foi transmitida por António Costa numa conferência conjunta com o seu homólogo polaco, depois de interrogado sobre perspetivas de menor abertura de alguns países em relação a um rápido processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.

Antes de falar o líder do executivo português, Mateusz Morawiecki defendeu uma rápida adesão da Ucrânia à União Europeia.

Pouco depois, António Costa resolveu deixar as seguintes mensagens: "Os 27 Estados-membros da União Europeia têm de possuir a abertura suficiente para encontrarem o estatuto especial que é necessário para a Ucrânia, não nos agarremos a designações e concentremo-nos em ser pragmáticos".

"A melhor ajuda que podemos dar à Ucrânia é não haver divisões e mantermos uma resposta unida na União Europeia face à agressão militar da Rússia. A última coisa que devemos fazer é encontrar divisões entre nós", salientou.

O primeiro-ministro referiu a título de exemplo o complexo processo de adesão de Portugal à União Europeia, com negociações que demoraram nove anos, e falou num dos temas que espera abordar no sábado, em Kiev, com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

"Reativamente aos contactos que manterei na Ucrânia com o Presidente Zelensky e com o primeiro-ministro ucraniano incidirão sobre as formas de apoio que, do ponto de vista bilateral, Portugal pode continuar a assegurar ao nível do fornecimento de equipamento militar, humanitário e financeiro. Vamos também discutir a perspetiva europeia da Ucrânia, tendo em vista a que possamos ajudar a construir uma posição de unidade na União Europeia", indicou.

António Costa reconheceu a existência de uma posição diferenciada entre os Estados-membros da União Europeia em matéria de processo de adesão da Ucrânia, mas procurou sobretudo dar ênfase aos pontos em que existe convergência.

"Estamos reconhecidos e satisfeitos com a clara opção europeia da Ucrânia, todos reconhecemos a Ucrânia como parte da família europeia e todos sabemos bem quais as regras da União Europeia. Temos de encontrar uma solução que responda àquilo que é prioritário neste momento para a Ucrânia: Apoio militar, económico, humanitário e compromisso inquestionável para o esforço enorme de reconstrução", sustentou.

(agência Lusa)

11h08 - Rússia diz que se renderam quase dois mil soldados na Azovstal
Segundo o ministro russo da Defesa, já renderam perto de dois mil combatentes ucranianos que se encontravam entrincheirados na fábrica de aço de Mariupol.O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, alega que o que Moscovo descreve como "libertação" de Lugansk, no leste da Ucrânia, está prestes a ficar concluída.A câmara baixa do Parlamento russo publicou no seu portal uma proposta de alteração legislativa que visa permitir que cidadãos russos com mais de 40 anos de idade e estrangeiros com mais de 30 se juntem às fileiras das Forças Armadas.O presidente ucraniano é o mais votado pelos leitores da revista norte-americana  como a personalidade mais influente de 2022.Em Varsóvia, onde se encontrou com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, o primeiro-ministro português voltou a condenar "a invasão ilegal" e "a guerra bárbara que a Rússia vem desenvolvendo no território da Ucrânia". António Costa assinalou os esforços da Polónia no acolhimento de refugiados ucranianos e "para assegurar a sua segurança energética e independência em relação à Rússia".###1406530###"Portugal é desde há muito defensor da urgência de acelerar a transição energética para suportar a nossa energia em fontes renováveis que assegurem a autonomia estratégica da Europa", quis ainda sinalizar António Costa, em conferência de imprensa.Enquanto tentam ultrapassar os obstáculos à adesão à NATO, a Suécia e a Finlândia vão-se preparando para todas as eventualidades - em especial nos territórios mais sensíveis. É o caso de Gotland - a Gotlândia, a ilha sueca no meio do mar Báltico que o governo teme que seja um alvo apetecível para Putin. Os militares no terreno foram reforçados, tal como o exército de voluntários suecos.###1406527###A reportagem é da enviada da Antena 1 Joana Carvalho Reis.O senador russo Frants Klintsevich veio reconhecer que a lentidão nos avanços das tropas russas na Ucrânia pode ser explicada pela capacidade das forças adversárias, noticia a edição  da BBC.A Zurich Insurance decidiu vender a sua operação na Rússia a elementos da equipa local, confirmou esta sexta-feira o grupo de seguros.O governador de Lviv, Maksym Kozytskiy, recorreu à plataforma Telegram para dizer que aquela região ucraniana ocidental, próxima da Polónia, viveu uma noite tranquila. As sirenes que alertam para potenciais bombardeamentos aéreos soaram por uma única vez.A ofensiva russa no leste da Ucrânia, em concreto nas localidades de Lysychansk e Severodonetsk, continua a ganhar força.Prosseguem os esforços negociais para retirar os derradeiros combatentes ucranianos do complexo siderúrgico de Mariupol. O assessor da Presidência ucraniana Mykhaylo Podolyak admite que as conversações com os russos estão a ser "muito difíceis". E estão até "muito frágeis".Pelo menos 13 civis morreram no decurso de bombardeamentos das forças russas sobre a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, adianta Serhiy Hayday, comandante da Administração Militar Regional, citado pela agência Reuters.Portugal está a negociar com os dois países a distribuição, numa altura em que a União Europeia quer acabar com a dependência da Rússia.###1406509###O Ministério britânico da Defesa publicou nas últimas horas o mais recente relatório dos serviços de informações militares do Reino Unido, que aponta para a possibilidade de Moscovo desviar tropas de Mariupol para outras posições no Donbass.