sexta-feira, 6 de novembro de 2020

MOVIMENTO 18 DE ABRIL (1970) - COLÔMBIA - 6 DE NOVEMBRO DE 2020

 


Movimento 19 de Abril

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Movimento 19 de Abril
Flag of M-19.svg
Bandeira do Movimento 19 de Abril
Datas das operações1974 - 1990
Líder(es)Jaime Bateman Cayón
Iván Marino Ospina
Álvaro Fayad
Carlos Pizarro Leongómez
MotivosTomar o poder na Colômbia.
Adotar uma constituição mais democrática.
Área de atividade Colômbia
IdeologiaBolivarianismo
Nacionalismo de esquerda
Socialismo revolucionário
Marxismo
Foquismo
Ataques célebresRoubo da Espada de BolívarOperação Baleia AzulTomada da Embaixada da República Dominicana em BogotáTomada do Palácio da Justiça
Tamanho1.000 membros (1990)
Relação com outros grupos
AliadosFARC
ELN
FSLN
MRTA
InimigosGoverno da Colômbia

No ano de 1970, acontecem as eleições presidenciais colombianas: inicialmente Rojas Pinilla, da Aliança Nacional Popular (ANAPO), é considerado provável vencedor. Mas os boletins com os resultados das apurações são suspensos. Em 19 de outubro, é anunciada a vitória do conservador Misael Pastrana Borrero, por 150 mil votos de diferença. A ala mais radical da ANAPO, liderada por Carlos Toledo Plata, conclui ser impossível chegar ao poder pela via eleitoral e funda o Movimento 19 de abril (M-19), auxiliado por Maria Eugenia, filha de Rojas Pinilla.

O Movimento 19 de abril (M-19) foi uma organização de guerrilha urbana, surgida nos anos de 1970, formada por jovens de classe média desiludidos com a esquerda tradicional. A ideologia do movimento combinou nacionalismo e o marxismo heterodoxo, mas seu objetivo essencial era estabelecer uma real democracia na Colômbia.[1] O M-19 transformou-se no principal alvo da ira do Exército Colombiano quando obteve sucesso numa das ações mais ousadas e - humilhantes para os militares - da história da guerrilha urbana da América Latina: o roubo de 7 mil armas do principal quartel de Bogotá sem disparar um único tiro. Por meio de um túnel de 80 metros, construído a partir de uma casa em frente ao quartel, o M-19 esvaziou o depósito de armas em dezembro de 1978. No local, foram deixadas pichações de protesto.

A resposta foi fulminante. Em duas semanas, nas maiores operações antiguerrilha já realizadas, o Exército recuperou a maior parte das armas e prendeu cerca de 200 militantes da organização. No entanto, o M-19 teimava em sobreviver e preparava novas ações de guerrilha. A maior delas ocorreu em 1980, quando um comando ocupou a embaixada da República Dominicana e tomou 60 reféns, entre eles 15 embaixadores.

O impacto propagandístico da tomada dos reféns, entre os quais estavam o embaixador americano Diogo Asencio e o brasileiro Geraldo Nascimento e Silva, foi enorme. Durante 60 dias o M-19 ocupou as páginas da imprensa mundial, até que o governo concordou em soltar guerrilheiros presos e pagar um milhão de dólares de resgate. A ação marcou o auge da organização, que nunca mais desfrutaria de sucesso semelhante com as armas e começaria a dilapidar seu prestígio político.

Por ironia, a decadência do M-19 começou quando o presidente Belisário Betancur aceitou dialogar com a guerrilha. O diálogo teve início em 1984, um ano depois da morte do fundador do M-19, Jaime Batemán Cayon. Em suas últimas entrevistas, Batemán sempre insistia na necessidade de um acordo de paz. Betancur apostou tudo no diálogo, chegando a participar de uma reunião secreta com líderes do M-19 em Madrid (Espanha).

Os militares inconformados com a iniciativa do presidente formaram esquadrões da morte e começaram a liquidar guerrilheiros indultados. O assassinato de Carlos Toledo Plata, médico e jornalista, outro dos fundadores da organização, pela extrema-direita, minou o processo de paz entre a guerrilha e o governo e reforçou a opção militarista do M-19.

Em 6 de novembro de 1985, guerrilheiros do M-19 ocuparam o Palácio da Justiça da Colômbia, no centro da capital, tomando como reféns dezenas de juízes, entre eles 23, do Supremo Tribunal, e advogados. Exigiam a presença do presidente Betancur no palácio para ser julgado por "crimes contra o povo colombiano". Exigiam, ainda, do governo, a divulgação das atas de verificação do acordo de paz assinado com a guerrilha e a revelação do conteúdo do último acordo com o FMI. Determinados a esmagar os guerrilheiros a qualquer preço, os militares deixaram claro desde o início que dessa vez não haveria negociação e não hesitariam em derrubar Betancur caso ele não concordasse. No dia 7, o Exército colombiano invadiu o Palácio da Justiça, provocando uma batalha de 27 horas, onde foram usados até tanques.Todos os 35 guerrilheiros do M-19 morreram. Da mesma forma que outros 65 reféns, entre eles os 23 juízes.

Quase aniquilado pela repressão no terreno militar e isolado por suas últimas ações, o M-19, no dia 13 de novembro de 1989, entrega as armas após 16 anos de luta, na qual morreram seus 22 fundadores e centenas de militantes. O local onde foi assinado a trégua com o governo: o remoto povoado de Santo Domingo escondido nas montanhas do Sul da Colômbia, a 700 km de Bogotá. No povoado estavam quase todos os guerrilheiros da organização. O dirigente máximo era Carlos Pizarro - que havia começado sua militância nas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) - , encarregado de sepultar o passado militarista da organização e incorporá-la à institucionalidade. Posteriormente, o M-19 se converteu na Aliança Democrática, um partido eleitoral integrado ao sistema democrático; sua figura máxima é Antonio Navarro Wolf, que foi Ministro da Saúde do presidente César Gavíria.

Referências

2. Narcos(2017)

TERCEIRA BATALHA DE YPRES - (PACHENDALE) - (1917 - 6 DE NOVEMBRO DE 2020

 


Terceira Batalha de Ypres

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Terceira Batalha de Ypres
Batalha de Paschendale
Parte da(o) Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial
Atiradores australianos na Floresta de Château, próxima a Hooge, em 29 de outubro de 1917.
Atiradores australianos na Floresta de Château, próxima a Hooge, em 29 de outubro de 1917. Foto de Frank Hurley.
Data31 de julho de 1917 a 6 de novembro de 1917
LocalPassendale (em Zonnebeke), Bélgica
DesfechoVitória táctica Aliada
Combatentes
Reino Unido Império Britânico

Flag of France (1794–1815, 1830–1958).svg França
 Bélgica

Flag of Germany (1867–1919).svg Império Alemão
Líderes e comandantes
Reino Unido Douglas Haig
Reino Unido Hubert Gough
Reino Unido Herbert Plumer
Austrália John Monash
Flag of Canada (1868–1921).svg Arthur Currie
Flag of France (1794–1815, 1830–1958).svg François Anthoine
Flag of Germany (1867–1919).svg Erich Ludendorff
Flag of Germany (1867–1919).svg Rodolfo da Baviera
Flag of Germany (1867–1919).svg Friedrich Bertram Sixt von Armin
Forças
50 divisões britânicas e 6 francesas77 a 83 divisões alemãs
Vítimas
448 614 mortos, feridos, desaparecidos ou capturados[1]410 000 mortos, feridos, desaparecidos ou capturados[1]

Terceira Batalha de Ypres, ou, na sua forma portuguesa, de Ipres,[2] também conhecida como Batalha de Paschendale foi uma campanha da Primeira Guerra Mundial que opôs os britânicos, e os seus Aliados (canadensessul-africanos e as unidades ANZAC), ao Império Alemão. A batalha teve lugar na Frente Ocidental, entre Junho e Novembro de 1917, e o seu objectivo era controlar as zonas a sul e leste da cidade belga de Ypres, na região da Flandres Ocidental, como parte integrante de uma estratégia decidida pelos Aliados num conferência em Novembro de 1916 e Maio de 1917.[3] Paschendale fica situada na última colina a leste de Ypres, a 8 km de um entroncamento ferroviário em Roulers, uma parte vital do sistema de abastecimentos do Quarto Exército alemão.[4] A fase seguinte da estratégia Aliada era um avanço até Thourout – Couckelaere, para bloquear o caminho-de-ferro controlado pelos alemães entre Roulers e Thourout, que só ocorreria em 1918. As operações adicionais e o apoio britânico ao ataque da costa belga de Niewpoort, juntamente com um desembarque anfíbio, chegariam a Bruges e à fronteira holandesa.[5] A resistência do Quarto Exército alemão, um clima muito húmido, o começo do Inverno e a mudança dos recursos franceses e britânicos para Itália, a seguir à vitória austro-germânica na Batalha de Caporetto, (24 de Outubro – 19 de Novembro), permitiu aos alemães evitar uma retirada geral, que lhes parecia inevitável em Outubro.[6] A campanha terminou em Novembro quando o Corpo Canadiano capturou Passchendaele.[7] Em 1918, a Batalha de La Lys[8] e a Quinta Batalha de Ypres,[9] tiveram lugar antes de os Aliados ocuparem a costa belga e terem chegado à fronteira holandesa.[10]

Uma campanha na Flandres era um assunto controverso em 1917, e assim continuou. O Primeiro-ministro britânico Lloyd George opunha-se à ofensiva[11] tal como o general Foch, o o Chefe-de-Estado francês.[12] O comandante britânico, marechal-de-campo Sir Douglas Haig, teve que aguardar aprovação para a operação na Flandres do Gabinete de Guerra até 25 de Julho.[13] Algumas questões controversas entre os participantes na batalha, escritores e historiadores, incluem a visão de efectuar uma estratégia ofensiva após a mal-sucedida Ofensiva Nivelle, em vez de aguardar pela chegada dos exércitos americanos a França; a escolha da Flandres em vez de outras zonas mais a sul ou a Frente italiana; o clima e as condições atmosféricas na Flandres; a escolha do general Hubert Gough por Haig e o Quinto Exército para liderar a ofensiva; a forma de dar início ao ataque; o intervalo de tempo entre a Batalha de Messines e o ataque de abertura das Batalhas de Ypres; a influência dos problemas internos dos exércitos franceses na persistência dos britânicos na ofensiva; o efeito da lama nas operações; a decisão de continuar a ofensiva em Outubro com a mudança nas condições meteorológicas; e o custo das perdas humanas da campanha nos exército alemão[14] e britânico.[15]

Ver também

Notas

Referências

  1. ↑ Ir para:a b James Ellis & Michael Cox, World War I Databook
  2.  Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e GentílicosI. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
  3.  Edmonds 1948, pp. 22–25.
  4.  Terraine 1977, p. 336.
  5.  Edmonds 1948, pp. 124–125.
  6.  Terraine 1977, p. 299.
  7.  Prior & Wilson 1996, p. 179.
  8.  Davies, Edmonds & Maxwell-Hyslop 1937, p. 138-452.
  9.  Edmonds & Maxwell-Hyslop 1947, pp. 57–93.
  10.  Edmonds & Maxwell-Hyslop 1947, pp. 269–293 & 426–453.
  11.  Terraine 1977, pp. 159–163 & 198–199.
  12.  Terraine 1977, p. 111.
  13.  Edmonds 1948, p. 106.
  14.  Sheldon 2007, p. 315.
  15.  Prior & Wilson 1996, pp. 194–200.

Bibliografia

  • Albertini, L. (1952). The Origins of the War of 1914 III 2005 ed. New York: Enigma Books. ISBN 1-929631-33-2
  • Aspinall-Oglander, C. F. (1929). Military Operations Gallipoli I (Inception of the Campaign to May 1915). London: Heinemann. ISBN 0-90162-784-4
  • Balck, W. (1922). Development of tactics, World War 2008 ed. Montana: Kessinger. ISBN 1-4368-2099-5
  • Boraston, J. H., Bax, C. E. O. (1926). The Eighth Division in War 1914 – 1918 N & M Press 2000 ed. London: The Medici Society
  • Bean, C.E.W. (1941). The Official History of Australia in the War of 1914 – 1918: Volume IV: The A.I.F. in France 1917 11th ed. Sydney: Halstead Press Pty Limited
  • Boraston, J.H. (1920). Sir Douglas Haig's Despatches (December 1915 – April 1919). London: Dent
  • Carlyon, L. (2006). The Great War. [S.l.]: Pan Macmillan Aus. ISBN 978-1-4050-3799-0
  • Charteris, J (1929). Field Marshal Earl Haig. London: Cassell. ISBN 1135100314
  • «Second Passchendaele». London: Commonwealth War Graves Commission. 2009
  • Cook, Tim (2000). No Place to Run: The Canadian Corps and Gas Warfare in the First World War. Vancouver: University of British Columbia Press. ISBN 0-7748-0740-7
  • Cruttwell, C.R.M.F. (1940). A History of the Great War 1914 * 1918 1982 ed. London: Granada. ISBN 0-586-08398-7
  • Davidson, Sir J. (1953). Haig : Master of the Field Pen & Sword 2010 ed. London: Peter Nevill. ISBN 1-84884-362-3
  • «Canada and the Battle of Passchendaele». Ottawa: Canadian Department of Foreign Affairs and International Trade. 2007. Cópia arquivada em 15 de novembro de 2007
  • Davies, C. B., Edmonds, J. E., Maxwell-Hyslop, R. G. B. (1937). Military Operations France and Belgium, 1918 March – April: Continuation of the German Offensives IWM & Battery Press 1995 ed. London: HMSO. ISBN 0-89839-223-3
  • Doughty, R. A. (2005). Pyrrhic Victory : French Strategy and Operations in the Great War. Cambridge Mass: Belknap Harvard. ISBN 0-674-01880-X
  • Dudley Ward, C. H. (1921). The Fifty Sixth Division 1914–1918 (1st London Territorial Division) N & M Press 2001 ed. London: John Murray. ISBN 1-84342-111-9
  • Edmonds, J. (1929). Military Operations France and Belgium 1914 II (Antwerp, La Bassée, Armentieres, Messines and Ypres, October–November 1914) Battery Press 1992 ed. London: Macmillan. ISBN 1-870423-55-0
  • Edmonds, J. E. &, Wynne, G. C. (1927). Military Operations France and Belgium 1915 I (Winter 1915 : Battle of Neuve Chapelle : Battle of Ypres) Battery Press 1995 ed. London: Macmillan. ISBN 0-89839-218-7
  • Edmonds, J. E. (1928). Military Operations France and Belgium 1915 II (Battles of Aubers Ridge, Festubert, and Loos). London: Macmillan. ISBN 1-87042-392-5
  • Edmonds, J. (1932). Military Operations France and Belgium, 1916 I (Sir Douglas Haig's Command to the 1st July : Battle of the Somme) Battery Press 1993 ed. London: Macmillan. ISBN 0-89839-185-7
  • Edmonds, James (1948). Military Operations France and Belgium 1917 II. 7 June – 10 November. Messines and Third Ypres (Passchendaele) Battery Press 1991 ed. London: HMSO. ISBN 0-89839-166-0
  • Edmonds, J. (1949). Military Operations Italy 1915 – 1919 Battery Press 1991 ed. London: HMSO. ISBN 0-89839-165-2
  • Edmonds, J. E. (1932). Military Operations France and Belgium 1916 Volume I Appendices N & M Press 2010 ed. London: MacMillan. ISBN 1-84574-730-5
  • Edmonds, J. E. &, Wynne, G. C. (1940). Military Operations France & Belgium 1917 I Appendices N&M Press 2010 ed. London: Macmillan. ISBN 1-84574-733-X
  • Edmonds, J. E., Maxwell-Hyslop, R. G. B. (1947). Military Operations France and Belgium, 1918 Volume V 26th September–11th November The Advance to Victory IWM & Battery Press 1993 ed. London: HMSO. ISBN 0-89839-192-X
  • Evans, Martin Marix (2005). Passchendaele: The Hollow Victory. London: Pen and Sword Books. ISBN 1-84415-368-1
  • Falls, C. (1940). Military Operations France and Belgium 1917: The German Retreat to the Hindenburg Line and the Battles of Arras IWM & Battery Press 1992 ed. London: HMSO. ISBN 0-89839-180-6
  • Falls, C. (1959). The Great War 1914 – 1918. London: Perigee. ISBN 0-399-50100-2
  • Foley, R. T. (2007). German Strategy and the Path to Verdun : Erich von Falkenhayn and the Development of Attrition, 1870 – 1916. Cambridge: CUP. ISBN 978-0-521-04436-3
  • Freeman, J. (2011). A Planned Massacre? : British Intelligence Analysis and the German Army at the Battle of Broodseinde, 4 October 1917. Birmingham University http://etheses.bham.ac.uk/3037/: Unpublished PhD
  • Griffith, P. (1996). Battle tactics of the Western Front : The British Army's Art of Attack 1916–18. New Haven & London: Yale University Press. ISBN 0-300-06663-5
  • Groom, Winston (2002). A Storm in Flanders: The Ypres Salient, 1914 – 1918 Tragedy and Triumph on the Western Front. New York: Atlantic Monthly Press. ISBN 0-87113-842-5
  • Hamilton, R (1990). The War Diary of the Master of Belhaven. Barnsley: Wharncliffe. ISBN 1-871647-04-5
  • Harris, J. P. (1995). Men, ideas, and tanks: British military thought and armoured forces, 1903 – 1939. Manchester: Manchester University Press. ISBN 0-790-3762-1 Verifique |isbn= (ajuda)
  • Harris, J. P. (2008). Douglas Haig and the First World War. Cambridge: CUP. ISBN 978-0-521-89802-7
  • Hart, Peter; Steel, Nigel (2001). Passchendaele: the Sacrificial Ground. London: Cassell & Co. ISBN 0-304-35975-0
  • Headlam, C. (1924). History of the Guards Division in the Great War 1915 – 1918. Uckfield: N & M Press 2010. ISBN 1-84342-124-0
  • Henniker, A. M. (1937). Transportation on the Western Front 1914 – 1918 N & M Press 2009 ed. Uckfield: HMSO. ISBN 978-1-84574-765-7
  • Hindenburg, P (1921). Out of My Life Greenhill 2006 ed. [S.l.]: Harper & Brothers
  • Humphries, M. O. &, Maker, J. (eds) (2010). Germany's Western front : Translations From the German Official History of the Great War Volume II: 1915. Ontario: WLUP. ISBN 978-1-55458-259-4
  • Jones, H. A. (1934). The War in the Air : Being the part played in the Great War by the Royal Air Force Vol. IV N & M Press 2002 ed. Uckfield: Clarendon Press. ISBN 1-84342-415-0
  • Keegan, John (1998). The First World War. London: Pimlico. ISBN 0-7126-6645-1
  • Kershaw, I (1999). Hitler: 1889 – 1936: Hubris 2000 ed. New York: Norton. ISBN 0-39304-671-0
  • Kincaid-Smith, M. (1918). The 25th Division in France and Flanders N & M Press 2010 ed. Uckfield: [s.n.] ISBN 1-84342-123-2
  • Leach, Norman (2009). «'Passchendaele – Canada's Other Vimy Ridge». Department of National Defence. Canadian Military Journal9 (2): 73–82
  • Liddell Hart, B. H. (1930). History of the First World War 1976 ed. London: Pan Books. ISBN 0-330-23354-8
  • Liddle, P. H. (1997). Passchendaele in Perspective : The Third Battle of Ypres. London: Pen & Sword. ISBN 0-85052-588-8
  • Malkasian, Carter (2002). A history of modern wars of attrition. Westport: Praeger. ISBN 0-275-97379-4
  • Marble, S (1998). "The Infantry Cannot Do with a Gun Less": The Place of the Artillery in the BEF, 1914 – 1918. London: UCL[ligação inativa]
  • McRandle, J. H., Quirk, J. (2006). «The Blood Test Revisited: A New Look at German Casualty Counts in World War I» Volume 70, issue 3, July 2006, pp. 667–701 ed. The Journal of Military History
  • Massie, R. K. (2005). Castles of Steel : Britain, Germany and the Winning of the Great War at Sea. London: Pimlico. ISBN 1-84413-411-3
  • Messenger, C. (2006). Call to Arms. London: Cassell. ISBN 0-304-36722-2
  • Miles, Wilfrid (1948). Military Operations France and Belgium 1917 III : The Battle of Cambrai Battery Press 1991 ed. London: HMSO. ISBN 0-89839-162-8
  • Herald, New Zealand. NZ H. [S.l.]: New Zealand History
  • Nicholson, Gerald W. L. (1962). Official History of the Canadian Army in the First World War: Canadian Expeditionary Force 1914 – 1919 (PDF). Ottawa: Queen's Printer and Controller of Stationary
  • Pedersen, P (2010). The Anzacs : Gallipoli to the Western Front. [S.l.]: Penguin Aus. ISBN 0-14-300846-3
  • Powell, G (1993). Plumer: The Soldier's General Leo Cooper 2004 ed. Barnsley: Pen & Sword. ISBN 1-84415-039-9
  • Prior, Robin; Wilson, Trevor (1996). Passchendaele: The Untold Story. Cumberland: Yale University PressISBN 0-300-07227-9
  • Robbins, Simon (2005). British generalship on the Western Front 1914–18: Defeat into Victory. Abingdon: Frank Cass. ISBN 0-415-35006-9
  • Rogers (ed.), Duncan (2010). Landrecies to Cambrai : Case Studies of German Offensive and Defensive Operations on the Western Front 1914–17. Solihull: Helion. ISBN 978-1-906033-76-7
  • Samuels, Martin (2003). Command or Control? : Command, Training and Tactics in the British and German Armies, 1888 – 1918. London: Frank Cass. ISBN 0-7146-4214-2
  • Sheffield, G (2001). Forgotten Victory: The First World War: Myths and Realities 2002 ed. London: Headline Book Publishing. ISBN 0-74727-157-7
  • Sheffield, G. (2011). The Chief : Douglas Haig and the British Army. London: Aurum Press. ISBN 978-1-84513-691-8
  • Sheffield, G. &, Todman, D. (2004). Command and Control on the Western Front : The British Army's Experience 1914–18. Staplehurst: Spellmount Ltd. ISBN 1-86227-083-X
  • Sheldon, Jack (2007). The German Army at Passchendaele. London: Pen and Sword Books. ISBN 1-84415-564-1
  • Sheldon, J. (2009). The German Army at Cambrai. Barnsley: Pen & Sword. ISBN 978-1-84415-944-4
  • Simpson, A. (2001). The Operational Role of British Corps Command on the Western Front 1914–18. London: London
  • Snowden, K.L. (2001). British 21st Infantry Division on the Western Front 1914 – 1918 : A Case Study in Tactical Evolution (PDF). Department of Modern History
  • School of Historical Studies: Birmingham University line feed character character in |local= at position 29 (ajuda)
  • Stevenson, D. (2005). 1914 – 1918 The History of the First World War. London: Penguin. ISBN 0-14-026817-0
  • SONDHAUS, Lawrence. A Primeira Guerra Mundial, Editora Contexto-2014. ISBN 978-85-7244-815-4
  • Taylor, A.J.P. (1972). The First World War. An Illustrated History. New York: Perigee Trade. ISBN 0-399-50260-2
  • Terraine (1977). The Road to Passchendaele: The Flanders Offensive 1917, A Study in Inevitability. London: Leo Cooper. ISBN 0-436-51732-9
  • Terraine, J. (1999). Business in Great Waters. Ware: Wordsworth Editions. ISBN 1-84022-201-8
  • Terraine, J. (1963). Douglas Haig : The Educated Soldier 2005 ed. London: Cassell. ISBN 0-304-35319-1
  • Travers, Tim (1987). The Killing Ground: The British Army, the Western Front & the Emergence of Modern War 1900 – 1918 Pen & Sword 2003 ed. London: HarperCollins. ISBN 0-85052-964-6
  • United States Army, American Expeditionary Forces, Intelligence Section (1920). Histories of Two Hundred and Fifty-one Divisions of the German Army which Participated in the War (1914 – 1918). Washington: Government Print Office. ISBN 5-87296-917-1
  • Vance, Jonathan Franklin (1997). Death So Noble: Memory, Meaning, and the First World War. Vancouver: UBC Press. ISBN 0-7748-0600-1
  • Winter, D (1991). Haig's Command: A Reassessment Penguin 1992 ed. New York: Viking. ISBN 0-14007-144-X
  • Wolff, Leon (1958). In Flanders Fields: The 1917 Campaign. New York: Viking. ISBN 978-0-14-014662-2
  • Wise, S. F. (1981). Canadian Airmen and the First Word War : The Official History of the Royal Canadian Air Force. Toronto: University of Toronto Press. ISBN 0-8020-2379-7
  • Wynne, G. C. (1939). If Germany Attacks : The Battle in Depth in the West 1976 ed. Connecticut: Greenwood Press. ISBN 0-8371-5029-9
Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Terceira Batalha de Ypres


Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue