Perigo Islâmico
Perigo Islâmico
Perigo Islâmico |
Posted: 18 Mar 2015 01:27 AM PDT
Por Andrew McIntyre
A estatística é chocante: cerca de 70% dos jovens presos na Dinamarca são muçulmanos. Tal como o psicólogo Nicolae Sennelsapurou quando ele se determinou a descobrir o porquê, os motivos tem muito mais a ver com o insular desdém da comunidade por tudo o que as nações modernas e liberais Ocidentais representam (excepto os benefícios sociais). Como um visitante regular da Europa, há já muito tempo que ponderei sobre a delicada questão da habilidade dos imigrantes muçulmanos de se integrarem no Ocidente - especialmente na França, na Holanda, Grã-Bretanha e Escandinávia.
Durante o período em que me preparava para uma viagem até à Dinamarca durante o ano passado, cruzei-me com o espantoso trabalho de Nicolai Sennels (na foto), psicólogo clínico a trabalhar junto dos jovens nas prisões de Copenhaga, e com o seu instigante livro "Among Criminal Muslims. A Psychologist’s Experiences from Copenhagen Municipality".
Não estando ainda publicado em Inglês, o livro fundamenta-se em 10 anos de trabalho clínico intenso junto de 150 jovens muçulmanos e 100 jovens não-muçulmanos. O livro disponibiliza um entendimento da cultura e da mente dos infractores jovens muçulmanos, o seu frequente comportamento violento e as elevas taxas de crime que normalmente caracterizam as suas comunidades. A altamente controversa publicação dos desenhos satíricos de Jyllands-Posten (sobre Maomé) colocou, subitamente, a Dinamarca no palco mundial, mas isso aconteceu há quase uma década e como tal, fui para Copenhaga para dar uma vista olhos mais próxima à forma como as coisas se desenvolveram desde então.
Tive a chance de falar por poucos instantes com Sennels telefonicamente, seguindo-se posteriormente uma troca de perguntas por email. Depois da nossa breve conversa e da subsequente troca de emails, descobri que é difícil não pensar no Marcellus de Shakespeare e a sua observação de que existem de factos coisas pobres no reino da Dinamarca.
O próprio Sennels encontra-se numa missão de descobrir o porquê da violência e criminalidade serem tão proeminentes dentro da comunidade muçulmana, o porquê de parecer ser, de modo geral, difícil os muçulmanos integrarem-se na sociedade Ocidental. Segundo o "Denmark’s Bureau of Statistics", cerca de 70% dos jovens que se encontram nas prisões Dinamarquesas têm origens imigrantes, e quase todos estes foram educados dentro duma família muçulmana. Em termos numéricos, as 7 primeiras nacionalidades listadas por comportamento violento são de países muçulmanos. Depois de horas e horas dentro dum ambiente clínico, Sennels apercebeu-se que ele tinha que entender as diferenças psicológicas entre os muçulmanos e os ocidentais de modo a entender uma estatística tão desproporcional. Ele direccionou a sua análise dos problemas comportamentais segundo 4 linhas orientadoras: - raiva contra fraqueza - honra contra segurança - complexo de vítima contra responsabilidade pessoal - Muçulmanos contra não-muçulmanos. Sennels explicou que nestas 4 áreas, os Ocidentais e os muçulmanos eram bastante diferentes - chegando até a ser diametricamente opostos nas suas atitudes. Na primeira área, relativa à raiva, nós no Ocidente olhamos para as expressões de raiva como a forma mais rápida de perder a credibilidade. No entanto, junto dos muçulmanos, Sennels apurou que a raiva não só é aceite, como é vista como um sinal de força; de facto, a raiva nela própria é vista como um argumento. Nas suas aulas de gestão da raiva, Sennels observou que os seus clientes muçulmanos acreditavam, tal como lhes havia sido ensinado, que a"agressividade é aceite e é o comportamento esperado durante os conflitos.” Para além das suas observações, Sennels baseou-se num recente estudo levado a cabo pelo"Criminal Research Institute of Lower Saxony" na Alemanha, onde foram entrevistados 45,000 adolescentes tanto de lares muçulmanos como jovens com origens não muçulmanas.“Os rapazes que haviam crescido dentro de famílias muçulmanas religiosas eram mais susceptíveis de serem violentos,” afirmou Sennels. A segunda área estudada por Sennels centrava-se na auto-confiança. Ele salienta que de modo geral, os Ocidentais olham para as críticas, embora desagradáveis, como uma coisa honrada quando oferecida de modo honesto e segundo os seus méritos. A aceitação de críticas válidas é, dito de outra forma, um sinal de confiança em si próprio e no que a pessoa defende. Consequentemente, os Ocidentais conseguem lidar com a crítica duma forma relativamente vazia de emotivismo - talvez até com uma expressão de gratidão se o crítico estiver correcto, ou com um encolher de ombros se o crítico estiver errado. Por contraste, no islão e dentro da cultura muçulmana no geral, a crítica é vista como um ataque a honra da pessoa, com a falta duma resposta agressiva a ser vista como algo desonrado. No Ocidente, o que nós olhamos como uma insegurança e um comportamento infantil perante uma crítica, é visto como algo justo dentro da comunidade muçulmana. A experiência profissional de Sennels levou-o a entender que as exigências por uma maior integração na sociedade levam muitos muçulmanos a sentirem-se criticados, levando a que eles desenvolvam uma inimizade maior contra a sociedade não-muçulmana que os rodeia. A terceira diferença psicológica que Sennels fala centra-se na auto-responsabilidade e o que, em termos psicológicos, é chamado de "locus de controle". Os Locus de Controle internos são fomentados nas sociedades Ocidentais, onde as pessoas olham para as suas vidas como resultado das suas escolhas. No Ocidente nos temos toda uma indústria, da qual ele faz parte, que tem pessoas a pagar boas somas a terapeutas em troca de conselhos em relação à melhor forma de resolver os problemas e a melhor forma de atingir os objectivos. No islão, toda a vida é ins’Allah — estabelecida por Alá e não pelo indivíduo. Entretanto, as vidas diárias dos muçulmanos que ele aconselhou eram principalmente governadas pela sharia, pelas tradições culturais, e pelos membros familiares. A experiência é de estar sob controle. Os desejos pessoais, os impulsos democráticos e as escolhas individuais eram rejeitados e até punidos. Sennels disse-me que perguntar a um muçulmano sobre as suas escolhas era pouco relevante visto que os seus clientes não viam como responsabilidade sua integrar na sociedade Dinamarquesa. De alguma forma, eles esperavam que fosse o Estado a fazer com que isso acontecesse, alterando o seu normal funcionamento de modo a que este se ajustasse ao estilo de vida dos muçulmanos. Em relação aos crimes feitos pelos jovens que ele estudou, os muçulmanos tendiam a olhar para a vítima como a entidade responsável por ter "provocado" a sua resposta. Sennels está bem ciente do argumento que existe dentro de vários círculos profissionais que levanta a questão se a cultura muçulmana - ao gerar um locus de controle fora do indivíduo - não cria tendências psicóticas, ou se a falta de empatia pelos outros, juntamente com a abrogação da responsabilidade pessoal, são fenómenos superficiais. Finalmente, há o assunto da identidade muçulmana versus a identidade não-muçulmana - o assunto que está no centro do 4º ponto relativo à tolerância. Os Ocidentais são ensinados que a tolerância é nela mesma boa e algo que define um cidadão decente. Dentro do islão, intolerância para com os não-muçulmanos, minorias sexuais [sic], mulheres, autoridades não-muçulmanas, e leis seculares é algo esperado. Isto gera sociedade paralelas, para além de estatísticas criminais alarmantes, actividade terrorista, e a amplamente difundida supressão e opressão das mulheres. Tal como muitos outros antes de Sennels já salientaram, incluindo o escritor Australiano Mark Durie, as escrituras islâmicas sublinham o conceito do "infiel". Junto dos seus clientes muçulmanos, muito poucos olhavam para si como Dinamarqueses; a maioria via-se como Marroquinos, Somalis, Paquistaneses, etc, que por acaso se encontravam a viver num outro país.
Quase todos eles sentiam-se alienados perante os Dinamarqueses, para além de afirmaram que se encontravam em oposição à sociedade Dinamarquesa. Isto chocou Sennels visto que muitos deles imigrantes de segunda ou de terceira geração.
As estatísticas confirmam tudo isto. Na Dinamarca 14% dos muçulmanos residentes se identificam com a organização Muçulmanos Democráticos, cuja carta de estatutos afirma que se pode ser, ao mesmo tempo, Dinamarquês e muçulmano.
Sennels salienta que esta forte experiência do "nós" e "eles" tem consequências concretas visto que a maioria das pessoas que são vítimas de violência, assalto e tentativas de homicídios são não-muçulmanas. As excepções são os actos de violência dirigidos a gangues muçulmanos rivais ou a assim-chamada violência de honra.
Sennels recolheu alguns dados bastante confirmadores. Embora ele reconheça uma ligação entre o comportamento anti-social e a pobreza, ele é bastante enfático ao afirmar que o crime e o comportamento anti-social levam à pobreza, e não o contrário.
Pesquisas levadas a cabo pelo "Danish Centre for Knowledge"sobre a Integração (Randers, Youth, "Education and Integration”, Maio de 2005) revelou que 64% de todas as crianças em idade e com origens Árabes são tão fracas na leitura e na escrita depois de passarem 10 anos no sistema escolar Dinamarquês, que são incapazes de prosseguir com a sua educação - o dobro da taxa que se encontra junto dos outros estudantes Dinamarqueses. Para além disso, o falhanço muçulmano de atingir os requerimentos de QI mínimo para recrutamento militar é três vezes maior que o falhanço dos candidatos Dinamarqueses.
Sennels discute outros factores culturais, tais como o facto dos seus países de origem colocarem pouco ênfase no conhecimento e na educação. Segundo um artigo da Nature de 2003, a média mundial para a produção de artigos publicados por cada milhão de habitante é de 137, enquanto que entre os países que fazem parte da Organização da Conferência Islâmica o número é de 13. Segundo uma pesquisa de proporções consideráveis levada cabo na Turquia, "70% dos cidadãos Turcos nunca chegam a ler um livro". Pesquisas publicadas pela "Arab Human Development Reports" das Nações Unidas salienta que o "total cumulativo dos livros traduzidos desde o tempo do Califa Maa’moun (século 9) é de 100,000, quase tantos como a média anual Espanhola.” Sennels faz a dedução óbvia: não ser capaz de ler e escrever, abandonar a escola, e vir duma cultura que, de modo geral, tem pouco interesse pela ciência e pelo conhecimento, minimizam de modo severo as chances de se vir a ter um emprego bem remunerado - ou qualquer emprego. Isto leva ao comportamento anti-social e criminoso, e por fim à pobreza e à dependência estatal Sennels salienta que os imigrantes precisam de três coisas para se integrarem: Eles têm que querer integrar na sociedade anfitriã, eles têm que ter a permissão para se integrarem, e eles têm que ter a capacidade para se integrarem. Muito poucos muçulmanos atingem estes três critérios. O governo Dinamarquês não tem estado totalmente inactivo no que toca ao problema da não-assimilada minoria propensa ao crime. Sem qualquer tipo de fanfarra, ele introduziu duas medidas básicas: a repatriação individual e a redução da pensão para crianças. A política de repatriação tem como alvo os imigrantes não-integrados, e paga-lhes 1,000 euros, um bilhete só de ida para o seu país, assistência médica durante um ano, e dinheiro extra se por acaso quiserem começar um negócio.
Crê-se que esta despesa seja mais económica que que pagar os mais de 300,000 euros que se estima que se tenha que pagar durante a estadia dum imigrante por toda a sua vida. A política é administrada através das municipalidades locais e já testemunhou o regresso anual de centenas de volta para os seus países.
- http://goo.gl/xRdvJj.A segunda política, limitar a pensão infantil para não mais de duas crianças - a média das famílias Dinamarquesas - foi introduzida como forma de desencorajar a imigração e a dependência estatal. No entanto, esta política foi colocada de parte mal o Governo Social Democrata assumiu o poder numa coligação minoritária em 2011. Embora outros países Ocidentais enfrentem dificuldades semelhantes às que sentem os países Europeus, parece que o problema é menos grave nos Estados Unidos, na Austrália e noutros destinos migratórios. Mesmo assim, e com notícias de jihadistas muçulmanos-Australianos a cortar cabeças na Síria e no Iraque, e com o número de atiradores de carro a tornarem-se cada vez mais comuns em Ocidente de Sydney, as ideias de Sennels podem parecer ter uma relevância Australiana, especialmente junto de qualquer debate em torno da sabedoria da imigração muçulmana. |
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ANTÓNIO FONSECA
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