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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Sobre o SPORTING C. DE PORTUGAL e não só... - 25 de Maio de 2018

Novidades (ou não) sobre o 
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL 
e ... não só:


Continua a saga da Guerra das Estrelas, ... PERDÃO .. da Guerra no Sporting
Depois da reunião marcada e realizada na Segunda-feira passada (dia 21) que demorou 4 horas e que originou nova marcação para ontem dia 23 (onde apareceram como por "Milagre" mais de 20 apoiantes de Bruno de Carvalho para desestabilizar) o Senhor BRUNO DE CARVALHO resolveu mais uma vez NÃO SE DEMITIR, justificando-se numa Conferência de Imprensa de mais de meia hora onde aproveitou para dar mais umas bicadas no Jaime Marta Soares e não só. 
No entanto Jaime M. Soares decidiu dar-lhe mais uns dias até ao próximo dia 23 de Junho para que nessa data se realize uma Assembleia Geral para "Destituir" Bruno de Carvalho e só depois marcar Eleições...

Continua a brincar-se com o tempo e com os Sportinguistas, pois neste espaço de tempo (30 dias) o Senhor BRUNO DE CARVALHO terá tempo para conseguir arranjar os apoios que entretanto vinha perdendo e quando chegar a Assembleia da Destituição nada se passará pois ainda não será marcada qualquer Assembleia para Eleições - DIGO EU -  e BRUNO DE  CARVALHO. continuará AD Eternum a fazer o que muito bem entender, contra tudo e contra todos.

Bem, Como esta não é a Minha PRAIA, comento: 

Como dizia alguém: ELES SÃO BRANCOS , ELES QUE SE ENTENDAM


Esta é apenas a minha opinião pessoal

ANTÓNIO FONSECA



Partamos para outros temas:


Hoje é Dia da Espiga
É Dia de África
É Dia Internacional da Criança Desaparecida e é 
Feriado Municipal em mais de 30 localidades, a saber:

Mirandela, Santana (Madeira), Alcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja (Distrito), Benavente, Cartaxo, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Malta, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Santa Comba Dão, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira e Vila Franca de Xira.

MIRANDELA 


ntre fontes: Google (notíciaslivros e acadêmico)
Mirandela
Brasão de MirandelaBandeira de Mirandela
Mirandela.jpg
Localização de Mirandela
GentílicoMirandelense
Área658,96 km²
População23 850 hab. (2011)
Densidade populacional36,2  hab./km²
N.º de freguesias30
Presidente da
câmara municipal
Júlia Rodrigues (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1250
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Terras de Trás-os-Montes
DistritoDistrito de Bragança
ProvínciaTrás-os-Montes
e Alto Douro
OragoNossa Senhora da Encarnação
Feriado municipal25 de Maio
(Foral de D. Afonso III)
Código postal5370
Sítio oficialwww.cm-mirandela.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Mirandela OTE é uma cidade portuguesa do distrito de Bragança, situada na Região Norte, sub-região de Terras de Trás-os-Montes, situada nas margens do Rio Tua, com 12042 habitantes no seu perímetro urbano.[1]
É sede de um município com 658,96 km² de área[2] e 23 850 habitantes (2011[3]), subdividido em 30 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Vinhais, a leste por Macedo de Cavaleiros, a sudeste por Alfândega da Fé, a sul por Vila Flor, a sudoeste por Carrazeda de Ansiães e por Murça e a oeste por Valpaços.











 



Santana (Madeira)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Santana
Brasão de SantanaBandeira de Santana
BrasãoBandeira
Traditional thatched houses (palheiros), Santana, Madeira, Portugal.jpg
Casas típicas de Santana
Localização de Santana
Gentílicosantanense
Área95,56 km2
População7 719 hab. (2011)
Densidade populacional80,78 hab./km2
N.º de freguesias6
Presidente da
Câmara Municipal
Teófilo Cunha (CDS-PP)
Mandato 2013-2017
Fundação do municípioPovoamento entre:
finais do séc. XV
Elevação a vila e sede de concelho:
25 de maio de 1835(182 anos)[1]
Elevação a cidade:
6 de julho de 2000(17 anos)
Região AutónomaMadeira
IlhaMadeira
Antigo DistritoFunchal
OragoSanta Ana
Feriado municipal25 de maio
Código postal9230 - Santana
Site oficialwww.cm-santana.com
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Santana é um município português na ilha da MadeiraRegião Autónoma da Madeira, com sede na cidade e freguesia homónima. Tem 95,56 km² de área e 7 719 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a leste pelo município de Machico, a sul por Funchal, a sudoeste por Câmara de Lobos, a oeste por São Vicente e a norte tem litoral no oceano Atlântico.
O concelho de Santana é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.[2]

Heráldica[editar | editar código-fonte]

A heráldica da Câmara Municipal de Santana, foi aprovada pelo Governo da República através da Portaria de 28/02/1957, com publicação no Diário do Governo, II Série, de 06 de Março do mesmo ano. A heráldica é assim constituída pelos seguintes elementos simbólicos: armas, selo e bandeira.
  • Armas – de prata, um ramo florido de hortênsias de sua cor e dois ramos de milho verde, espigadas de ouro, tudo posto em roquete. Coroa mural de prata de quatro torres.
  • Selo – Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal de Santana”.
  • Bandeira – De verde, com o escudo das armas ao centro e por baixo um listel de prata com a inscrição “Santana” em letras de negro.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Santana deve o seu nome a uma capela em sua honra, que tinha o nome de Santa Ana.[3]

História[editar | editar código-fonte]

A povoação acontece por volta do ano 1550 com minhotos de Braga, do norte de Portugal continental. Por isso há a alcunha dos habitantes locais serem os “Bragados”.
No início da colonização, as terras foram repartidas entre nobres e alguns burgueses, com a posse de sesmaria. Havia a obrigatoriedade de desbravar e construir habitações para as pessoas e para o gado.
A freguesia de Santana acaba por ser criada por alvará régio de 4 de Junho de 1552 para uma capitania curato.
Nesta data desmembrou-se da Capitania de São Jorge e instalou a sua sede na Capela de Santa Ana.
Em 1835 ascendeu à categoria de vila e sede do concelho.
No dia 1 de Janeiro de 2001 Santana foi elevada à categoria de Cidade.

Casinhas de Santana[editar | editar código-fonte]

Santana, agora cidade e sede de concelho, deverá ser das zonas turísticas mais emblemáticas da ilha da Madeira a nível turístico. Tudo porque as casas onde as suas gentes viviam, em maior número, noutros tempos, acabaram por resultar num cartaz por excelência do destino. São casas em triângulo e cobertas de palha.

Economia[editar | editar código-fonte]

No domínio das atividades económicas, temos a agricultura, que tem sido a base de subsistência da população, o comércio, a prestação de serviços e a hotelaria e restauração, com uma oferta diversificada e de qualidade.
A primeira unidade hoteleira que ali se ergue foi o Hotel Acciaioli, em 1850. Existia igualmente o Hotel Figueira, com dimensões mais reduzidas. Dentro das pensões, refira-se a Pensão da viúva de Paulino Pinto Correia, a hospedaria de Carlos Moniz Ferreira, a Pensão de Joaquim de Freitas e a de João Marques de Freitas. Isto em 1938.
Mas esses tempos ficam para a história. Hoje tem uma oferta hoteleira de grande qualidade, onde proliferam unidades como a Quinta do Furão e muitas casas de turismo no espaço rural.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima de Santana, é um clima muito parecido com o clima das zonas altas do Funchal, respetivamente o MonteSanto António e São Gonçalo, apesar destes terem invernos mais frios, verões mais quentes e um maior nível de precipitação que rondam os 2400 mm e em Santana rondam os 2000 mm. O verão em Santana é pouco quente e chuvoso, o que faz Santana ter uma temperatura média do verão de 17 °C,a mais baixa de toda a ilha. O inverno em Santana é fresco, muito chuvoso e dias de nevoeiro poderão ser muito frequentes, como nas zonas altas do Funchal que, apresentam temperaturas médias do inverno de 8 °C, ainda mais baixas do que as de Santana, que são de 10.5 °C.


Alcanena

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para a freguesia, veja Alcanena (freguesia).
Alcanena
Brasão de AlcanenaBandeira de Alcanena
Alcanena - Portugal - panoramio.jpg
Localização de Alcanena
GentílicoAlcanenense
Área137,33 km²
População20 604 hab. (2011)
Densidade populacional150  hab./km²
N.º de freguesias7
Presidente da
câmara municipal
Fernanda Asseiceira (PS)
Fundação do município
(ou foral)
8 de Maio de 1914
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Médio Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoSão Pedro
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2380-037 Alcanena
Sítio oficialhttp://www.cm-alcanena.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Alcanena é uma vila portuguesa que pertence ao distrito de Santarém, na província do Ribatejoregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Médio Tejo, com cerca de 4 100 habitantes.
É sede de um município com 127,33 km² de área[1] e 13 868 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 7 freguesias.[4] O município é limitado a nordeste pelo município de Ourém, a este por Torres Novas, a sul e sudoeste por Santaréme a noroeste pelos municípios de Porto de Mós e da Batalha.

História[editar | editar código-fonte]

O município foi criado em 1914 por desanexação de freguesias dos municípios de Santarém e Torres Novas.


















Alenquer (Portugal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Alenquer.
Alenquer
Brasão de AlenquerBandeira de Alenquer
Alenquer.jpg
Alenquer
Localização de Alenquer
GentílicoAlenquerense
Área304,22 km²
População43 267 hab. (2011)
Densidade populacional142,2  hab./km²
N.º de freguesias11
Presidente da
câmara municipal
Pedro Folgado (PS)
Mandato 2017-2021
Fundação do município
(ou foral)
1212
(foral da infanta D. Sancha)
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLisboa
ProvínciaEstremadura
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2580 Alenquer
Sítio oficialMunicípio de Alenquer
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Alenquer é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Lisboa, região Centro e sub-região do Oeste, com perto de 9 000 habitantes.[1] É banhada pelo rio do mesmo nome.
É sede de um município com 304,22 km² de área[2] e 43 267 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 11 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município do Cadaval, a leste pela Azambuja, a sudeste por Vila Franca de Xira, a sul por Arruda dos Vinhos, a sudoeste por Sobral de Monte Agraço e a oeste por Torres Vedras.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
17 44319 76422 97624 77426 34027 16830 01532 59734 47734 99832 58634 57534 09839 18043 267
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos8 7559 2108 96110 41710 2039 2578 4487 3557 4776 0666 1907 137
15-24 Anos4 3304 8234 9385 4676 0176 5385 6624 4804 7504 8985 1774 426
25-64 Anos10 09910 85211 70512 68514 17416 26118 00017 26017 80917 67821 05024 127
= ou > 65 Anos1 4401 4641 5141 9152 0742 3752 8883 3954 5395 4566 7637 577
> Id. desconh963569320
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Caracterização[editar | editar código-fonte]

Mercê da sua disposição em encosta, partindo do topo de um outeiro em direção ao vale, há muito que Alenquer conquistou o epíteto de "Presépio de Portugal". Berço de Damião de Goes e predileta de Luís de Camões, desempenhou papel preponderante em cada época da história. Testemunho disso mesmo é o seu riquíssimo património: sítios pré-históricos, castelos, conventos, igrejas, ermidas, quintas e casas senhoriais.
Cabeça, há oito séculos, de um vasto concelho – terceiro em área no Distrito de Lisboa – limitado a norte pelas faldas do Montejunto e a sul pela campina do Ribatejo, apresenta uma paisagem característica, transição entre o campo outeirado da Estremadura e a planície, onde a vinha é predominante e base ancestral da sua economia.

Actividades económicas[editar | editar código-fonte]

O concelho de Alenquer pode ser visto, em traços gerais, como um espaço em processo de expansão, sobretudo urbanisticamente, e em que a base econômica é fortemente marcada pela agricultura, em especial a vinha e o vinho.
A evolução tem vindo a ser condicionada pelo posicionamento territorial do concelho em relação à Área Metropolitana de Lisboa (AML), principal centro de produção e consumo do país. Esta circunstância, muito ligada à proximidade geográfica e à crescente dotação em matéria de infraestruturas de transporte, conferiu a Alenquer (nomeadamente às zonas do concelho melhor servidas neste domínio) uma significativa vantagem competitiva com efeitos na criação de importantes dinâmicas de desenvolvimento

Sector primário[editar | editar código-fonte]

Agricultura[editar | editar código-fonte]

Principais produções por ordem de grandeza: vinha, prados temporários, culturas forrageiras (criação de gado, regime de pousio), cereais (sobretudo grão) Predomínio das culturas extensivas e de sequeiro. Zonas da Merceana, Labrugeira e Olhalvo responsáveis por 20% a 25% da produção de vinho da região Oeste.

Pecuária[editar | editar código-fonte]

Principais produções: aves, coelhos.

Silvicultura[editar | editar código-fonte]

Representa 15% da superfície agrícola total, com 423 explorações e 2763 hectares de matas e florestas sem culturas sob coberto Apresenta tendência para a diminuição do número de explorações. Maior representatividade das áreas ocupadas por matas e florestas sem culturas sob coberto.

Sector secundário[editar | editar código-fonte]

Indústria extrativa[editar | editar código-fonte]

Expressão muito significativa a nível concelhio e regional: representa mais de 30% do emprego e cerca de ½ do volume de negócios setorial registado na região Oeste. Predominam as pedreiras de calcário (a extração da areia é residual): britas a norte de Alenquer, britas em Atouguia, basalto no cabeço de Meca, britas na Sabreira, a norte do Camarnal, no Areeiro e a norte de Marés.

Indústria transformadora[editar | editar código-fonte]

Apresenta-se especializada em produtos: alimentares, não metálicos, metálicos. Importante dinamismo no concelho, apesar do fraco significado regional: aparecimento de novos estabelecimentos, criação de emprego (28% do valor global concelhio), geração de volume de negócios, alteração da estrutura intrassetorial. Núcleos industriais localizados: Carregado (maior concentração), Cheganças, Abrigada. Enfrenta desafios em termos de qualificação de mão de obra e das atividades.

Construção[editar | editar código-fonte]

Importância crescente na estrutura económica concelhia: desenvolvimento nos edifícios para habitação, implantação de unidades empresariais, capacidade de gerar emprego. Principais actividades do setor: construção de edifícios/engenharia civil, instalações especiais (equipamentos técnicos para a utilização normal da construção). Predominam as micro e pequenas empresas dirigidas ao mercado local

Sector terciário[editar | editar código-fonte]

Comércio e serviços[editar | editar código-fonte]

Comércio por grosso representa parte mais significativa da estrutura empresarial: produtos alimentares, bens intermédios, máquinas e equipamentos. Predomínio do pequeno comércio, com exceção da iniciativa outlet factory " Campera Outlet Shopping".

Transportes e logística[editar | editar código-fonte]

Desenvolvimento da atividade logística pela centralidade/acessibilidade ao espaço econômico nacional. Atividades de transportes rodoviários de mercadorias potenciam: empregos (+ de 1500), novos estabelecimentos, atividades auxiliares (manuseamento e armazenamento). Localizam-se prioritariamente na parte sul do concelho (Carregado). Importantes canais de infraestruturas: rede rodoviária (proximidade do porto de Lisboa e do terminal TIR de Alverca do Ribatejo), rede ferroviária (linha do norte), rede elétrica de alta tensão, adutoras de água do Castelo de Bode, Vale da Pedra, Alviela e de furos de captação, corredor aéreo da Base Aérea n.º 2 da Ota, ligação hertziana entre os centros radioelétricos de Lisboa e Montejunto.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Ainda em expansão na estrutura econômica do concelho: quatro estabelecimentos hoteleiros registados, dois parques de campismo, maior variedade na oferta de refeições e estabelecimentos de bebidas, Vocação para constituir um espaço privilegiado de segunda habitação. Potencialidades turísticas e de lazer favorecidas pela diversidade da paisagem rural, a serra do Montejunto, o Rio Tejo, as quintas e solares e a proximidade a Lisboa.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O concelho de Alenquer situa-se na Estremadura e faz parte do distrito de Lisboa. Tem uma superfície de 304,22 km² e entre os quinze concelhos que formam o distrito apenas o de Torres Vedras e o de Sintra superam esta área.
Na carta distrital o concelho desenha aproximadamente um quadrado. Ao norte está limitado pelos concelhos de Azambuja e Cadaval, ao sul pelos de Vila Franca de Xira, Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço, a poente pelo de Torres Vedras e a nascente pelo de Azambuja e pelo rio Tejo.
O Concelho de Alenquer estava repartido por 16 freguesias: Abrigada, Aldeia Galega da Merceana, Aldeia Gavinha, Cabanas de Torres, Cadafais, Carnota, Carregado, Meca, Olhalvo, Ota, Pereiro de Palhacana, Ribafria, Santo Estêvão, Triana, Ventosa e Vila Verde dos Francos. Após a Carta Verde da Reforma da Administração Local que se tornara efetiva apos as Autárquicas de 29 de Setembro de 2013 o Concelho passara a dispor de 11 Freguesias, União das Freguesias Abrigada e Cabanas de Torres, U F Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha, U F Alenquer (Santo Estêvão e Triana), Carnota, U F Carregado e Cadafais, Meca, Olhalvo, Ota, U F Ribafria e Pereiro de Palhacana, Ventosa, Vila Verde dos Francos.
A estrutura orográfica do concelho é dominada, a Norte, pelo perfil arqueado e poderoso da Serra de Montejunto (666 m) que se prolonga a Oeste pela Serra Galega e Serra Alta (360 m).
Mais a Sul ganham altura as cumeadas de Monte Redondo (212 m) e da Serra de Ota (167 m), as silhuetas do Cabeço de Meca (279 m) e das Coteinas (218 m).
Depois, em anfiteatro, ondulam as colinas do Falgar (228 m), Cabreira (217 m), Amaral (290 m) e ultrapassada a acrópole de Alenquer, as planuras da Várzea e da Charneca, espraiando-se até à beira-rio, rematam o complexo desenho do relevo da região de Alenquer.
De um modo muito esquemático a área abrangida por todos estes acidentes geográficos pode dividir-se em três zonas bem distintas: a zona serrana - com altitudes máxima, média e mínima de, respetivamente, 666, 260 e 129 metros -, a zona sub-serrana - com 280, 150 e 22 metros - e, finalmente, a zona de planície, que corresponde à parte baixa do concelho e abrange cerca de 10% da sua área total - com altitudes máxima, média e mínima aproximadas a 50, 30 e 4 metros.

História[editar | editar código-fonte]

Alenquer de "Alen Ker" significa "A vontade de Alão". O Cão alano, uma raça conhecida pelas suas qualidades na caça e combate, continua a proteger a vila de Alenquer no seu brasão. Alenquer foi fundada por muçulmanos e conquistada por D. Afonso Henriques.[8]Recebeu foral em 1212 da infanta D. Sancha, filha de Sancho I de Portugal, esta é uma das versões outras autores preferem referir sobre a etimologia de Alenquer referir que a vila de origem romana, dizendo que então se chamara Jerabrica, querem outros que fosse fundação dos alanos, no ano de Cristo de 418, e que estes a denominaram Alan Kerke, na sua língua «Templo dos Alanos».
O concelho de Alenquer desempenhou um papel preponderante em cada época, em cada momento, da História de Portugal. Desses tempos ficaram vestígios materiais, lendas, memórias, tradições, que sendo patrimônio de todos nós deve ser entendido e acarinhado.

Pré-história[editar | editar código-fonte]

De entre os fósseis de animais pré-históricos encontrados na região de Alenquer, destaca-se o Apatosaurus alenquerensis. Foi descoberto pelo geólogo americano Harold Weston Robbins que então trabalhava por conta da Companhia Portuguesa de Petróleos. As ossadas apareceram no meio de um caminho rural, algumas dezenas de metros a Norte de um moinho arruinado chamado Moinho do Carmo, situado a cerca de 1500 metros a Sul de Alenquer.
Depois de uma visita ao local, pessoal dos Serviços Geológicos, sob a direção de Georges Zbyszewski, realizou, em junho de 1949, as escavações, recolhendo 26 enormes vértebras pertencentes ao fóssil de um mesmo animal, muito frágeis, permitindo no entanto serem reconstituídas.
O estudo paleontológico dos achados revelou tratar-se de um animal do período Jurássico (135-165 milhões de anos), de proporções gigantescas (podendo atingir 35 toneladas de peso, 22 metros de comprimento e 6 de altura), pertencente à família dos Saurópodesherbívoros.
Por se tratar de nova espécie, semelhante ao Apatosaurus da América, e tendo em conta o local onde foi encontrado, recebeu o nome de Apatosaurus alenquerensis. Encontra-se no Museu dos Serviços Geológicos, em Lisboa.

Origens de Alenquer[editar | editar código-fonte]

A descoberta pelo arqueólogo Hipólito Cabaço de objetos polidos no sítio do Castelo (sem precisar exatamente a localização) e de fragmentos cerâmicos junto da vulgarmente chamada Porta da Conceição parece indício seguro de uma origem pré-histórica da vila, no espaço depois limitado pela fortificação medieval.
As cerâmicas, classificadas por Cabaço como Eneolítico, são por ele descritas como “Diversos fragmentos de vasos campaniformes com desenhos incisos encontrados por baixo da muralha da Porta da Conceição – Alenquer”.
Localizado a meia-encosta, o sítio da Porta da Conceição levanta dúvidas quanto à localização e estrutura do povoado a que estariam associados aqueles vasos. João José Fernandes Gomes, que estudou o espólio, aponta duas possibilidades: a de se tratar de um povoado de tipo castrejo, que ocupara o topo do outeiro do Castelo, a 107 metros de altitude; ou de um povoado que ocupara uma das vertentes do mesmo monte.
A primeira parece, contudo, comprometida. Hipólito Cabaço, que nos anos trinta do século XX realizou escavações na zona da alcáçova do castelo medieval nada encontrou de tempos pré-históricos. Como escreveu Luciano Ribeiro: “Supoz-se que, abaixo do piso relativo à primeira dinastia alguma coisa houvesse das civilizações anteriores. Porém, infelizmente: nada!”.
Aceitando a segunda hipótese – povoado de encosta - não será indiferente a proximidade da Porta da Conceição às inúmeras fontes e nascentes que brotavam no sítio das Águas, de ambos os lados do rio, que era abundante de peixes, conforme relatos modernos.
Também para lá do rio, no monte fronteiro a esta encosta da Porta da Conceição, chamado do Pedregal, Cabaço recolheu, para além de restos paleontológicos e antropológicos, materiais eneolíticos.

Alenquer sob o domínio romano[editar | editar código-fonte]

Castro ou povoado de encosta, o primitivo núcleo habitacional de Alenquer terá sido mais tarde romanizado (séculos II a.C. a III d.C.).
Bento Pereira do Carmo faz menção da descoberta de moedas dos imperadores Trajano, Adriano, Antonino Pio e outros, quando se reformou o Castelo com obras de terra, para fazer rosto à invasão francesa de 1810.
Inclui ainda este autor, numa relação de inscrições lapidares antigas localizadas por si, e na sua maioria romanas, uma pedra achada em 1782 no quintal do Padre Pedro Taveira, junto ao Castelo, declarando serem, para si, enigmáticos os caracteres nela gravados, e reproduzi-los então conforme registo que deles fizera Fernando Dantas da Cunha e Brito, falecido em 1787, escrivão dos órfãos de Alenquer e curioso de antiguidades, reprodução essa que, como as de todas as outras inscrições, já não aparecerá quando os textos de Pereira do Carmo são publicados entre 1888 e 1890.
Por volta de 1780 foi demolida uma torre denominada de São Prisco, conforme relata também Bento Pereira do Carmo, a partir de uma lembrança de uma testemunha ocular que lhe chegou às mãos. Conta ele que na dita torre abundavam os cipos e mármores romanos, que depois da demolição foram aplicados como alvenaria ordinária na construção da capela de Nossa Senhora do Monte do Carmo na Praça da Vila (atual Praça Luís de Camões). E lamenta-se: visitando pessoalmente a capela à cata de antiguidades, nem uma só destas pedras históricas vi à flor da parede.
Além destas, notícias de vestígios romanos já só para a Alenquer extramuros. Na igreja de Triana, ou mais concretamente à porta da igreja de Triana, da parte direita quando entramos, existiu um cipo com inscrição reproduzida por Frei Agostinho de Santa Maria no seu Santuário Mariano. Bento Pereira do Carmo procurou-o por 1840 mas já não o encontrou, atribuindo o seu desaparecimento “talvez” à ruína da igreja com o terramoto de 1755.
Vários autores fazem coincidir a cidade de Ierábriga ou Lerábriga, referida no Itinerário, com Alenquer, ou melhor, com uma zona pouco distante da vila, a sul, onde maior e mais variado número de vestígios foi encontrado, entre o lugar das Paredes e as quintas do Bravo e das Sete Pedras. Nas Paredes existiam ainda em meados do século XVIII as muralhas ou paredes de um aqueduto que conduzia águas para a referida Quinta do Bravo. Pela mesma altura, o pavimento duma adega desta quinta, sugeria ter ali existido sumptuoso edifício. Bento Pereira do Carmo, que terá visitado o local por 1840, diz que ainda ali se descobriam pedaços de mosaico. Empregadas em usos domésticos foram as pedras das sepulturas romanas desenterradas junto à quinta, conforme Pereira do Carmo, em sítio a que chama Barrada. Da mesma Quinta do Bravo é proveniente um cipo que desde finais do século XIX se guarda no Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa.
Em 1934 descobre Hipólito Cabaço uma extensa necrópole lusitano-romana, datável do século I, que explora em parte, entre Paredes e Sete Pedras, cerca de 1 km² de tumulizações sucessivas por incineração e inumação, segundo Maria Amélia Horta Pereira, que estudou o espólio de uma sepultura de incineração, constituído por cerca de 60 objetos, entre eles, o dólio e o mobiliário da sepultura, composto por jarrinha, lucerna, escifo, pratos e taça de terra sigilattaunguentários, boiões, taças e copos em vidro, marca de jogo em osso, fíbula, fivelas, botões, argolas, campainha e outras peças em bronze, ponta de dardo em ferro, pregos em cobre e ferro e até um pequeno fragmento de mosaico. Estes achados fazem hoje parte da exposição permanente do Museu Municipal Hipólito Cabaço.
A estes se vieram juntar mais tarde, provenientes da Quinta do Bravo, uma pequena ara de mármore, descoberta, quando se procedia à abertura de um poço e uma lucerna com “bico” quebrado.
Na Quinta de Santa Teresa, próxima também da antiga necrópole, se descobriu um relógio de sol, em mármore, e um fragmento de coluna com inscrição latina.
Depois de se referir à Quinta do Bravo e às Paredes, escreve Bento Pereira do Carmo: Na Quinta da Barradinha, situada um pouco mais longe, sobre a continuação das colinas, ao sul da várzea de Vila Nova, se descobriu, em dezembro de 1839, uma sepultura no pendor da colina para o campo, encerrando um esqueleto, que um proprietário não pode salvar da sacrílega mão dos trabalhadores, fazendo apenas menção de que a cabeça estava voltada a Oriente.
Pela parte superior desta quinta encontram-se espalhadas muitas pedras, quando o sítio não as dá, alguns lanços de parede subterrâneos, e grandíssima quantidade de telhas e tijolos de tamanho descomunal, alguns menos quebrados têm sido postos em reserva, como raridade; os entulhos (que assim lhe podemos chamar) continuam na mesma direção até ao Casal da Telhada.
Bem sei que estas ruínas equívocas e sem caracter que o tempo engoliu, como faz a tudo, e fez ás moedas que por entre elas apareceram e vão aparecendo, põe a questão fora de toda a dúvida. Pertencem estas moedas, de que o proprietário vai fazendo coleção, aos imperadores Trajano, Adriano, António Pio e outros.
O proprietário da quinta, naquele tempo, seria o próprio Bento Pereira do Carmo.
Museu Municipal Hipólito Cabaço possui algumas peças lusitano-romanas encontradas na Barradinha, das quais se destacam uma mísula ou capitel de mármore branco e um fragmento de asa de ânfora com marca de oleiro.

O domínio árabe e reconquista cristã de Alenquer[editar | editar código-fonte]

Entre os séculos III e VIII da nossa Era, sucedem-se as invasões bárbaras: alanos, vândalos, suevos e visigodos. Guilherme Henriques, baseando-se nos escritores mais abalizados afirma que a fundação do castelo de Alenquer se deu com a entrada dos visigodos em território português.
Outros autores creem em fundação posterior. Estabelecidos na Península a partir de 711, terão os árabes aproveitado os recursos defensivos do sítio de Alenquer, nomeadamente a sua posição na linha do Tejo, para aqui edificar uma fortificação.
Dentro das muralhas, a mesquita, erguia-se, segundo a tradição, no mesmo local onde depois se edificou a igreja de Santo Estevão, matriz da vila, também esta demolida em 1870 para dar lugar à construção da Aula do Conde de Ferreira, onde hoje está instalado o Museu Municipal Hipólito Cabaço. Acerca desta demolição escreve Guilherme Henriques, que quando se derrubou a torre, viu-se perfeitamente que havia n’ella uma especie de cunhal de cantaria de forma muito diversa à da torre.
É tradição também que a chamada Torre da Couraça, no sítio das Águas, fora construída ou, pelo menos, começada pelos mouros, conta Henriques, porque havendo nos seus alicerces uma copiosa nascente quiseram, d’este modo, conseguir o abastecimento d’agua, único requisito para ser a praça inexpugnável, acrescentando que o mais provável é que a torre foi começada quando a notícia das conquistas de D. Afonso Henriques obrigava os mouros a lançar mão de tudo quanto pudesse contribuir para a segurança das suas praças e castellos.
De resto, e à falta de outros vestígios, está o legado mouro patente na própria estrutura urbana da Alenquer medieval, intramuros, como lembra Aldo Paviani, estreitas tortuosas e íngremes ruas, entrecortadas por ‘becos’, ‘travessas’ e ‘escadinhas'.

O Foral[editar | editar código-fonte]

Em 1212, Alenquer é entregue a D. Sancha ( Saibam todos que eu a rainha D. Sancha, filha d'el-rei D. Sancho, que foi filho de Afonso I, rei de Portugal, pela graça Deus, senhora do castelo chamado Alenquer, de minha espontânea vontade, bom ânimo e íntimo amor do coração, dou e concedo ao sobredito castelo e a todos os seus habitantes tanto presentes como futuros, bom foral), que no mesmo ano lhe atribui foral. Por se tratar apenas da consolidação de uma situação já existente, este diploma não especifica os limites do termo da vila.
D. Dinis concederá novo foral à vila em 1302, reformado em 1510, na sequência da reforma dos forais promovida por D. Manuel.

O Concelho de Alenquer, e a sua constituição[editar | editar código-fonte]

O concelho de Alenquer foi constituído num passado recente no fervilhar do processo liberal entre 1832 e 1855, no período que corresponde, culturalmente, às gerações do Romantismo.
Nesse processo conturbado de profunda transformação da sociedade e do municipalismo do País, após a extinção dos forais (1832) desapareceram dois (Vila Verde dos Francos e Aldeia Galega) dos três antigos concelhos medievais que formam hoje o atual concelho.
Com a promulgação das três leis (finanças públicas, administração civil e judicial) em 1832 e a divisão do País em províncias, comarcas e concelhos tornando distintas as funções administrativas das judiciais, mudando por completo a maioria das normas vigentes da administração pública, foram várias as alterações do termo e da comarca de Alenquer.
Em 1832, o decreto de 16 de maio, colocou Alenquer como cabeça de comarca de quinze vilas entre as quais Aldeia Galega. Vila Verde, concelho e vila, ficou a pertencer a Torres Vedras. Posteriormente, a «novíssima reforma judicial» (1854) deixou a comarca de Alenquer reduzida apenas a seis julgados: Alcoentre, Aldeia Galega, Alenquer, Azambuja, Cadaval e Sobral. O julgado de Vila Verde foi extinto.
Em 1837, a lei de 12 de junho constituiu o concelho de Alenquer marcando-lhe quatro freguesias na vila e no seu termo as seguintes: Atouguia, Cabanas de Torres, Cadafais, Carnota, Espiçandeira, Olhalvo, Ota, Palha Cana, Paul de Ota, Santa Quitéria e Vila Nova da Rainha. Esta última, posteriormente passou para o concelho de Azambuja. Em 22 de dezembro deste mesmo ano (1837) o Vale do Carregado que pertencia a Vila Franca, passou para Alenquer.
Em 1854, Vila Verde perdeu o último vestígio do seu caráter municipal e passou a fazer parte do concelho de Aldeia Galega.
Em 1855, no mês de dezembro, foi extinto o concelho de Aldeia Galega. O seu «distrito» ficou junto ao de Alenquer, «formando ambos o concelho como atualmente se acha». Era o começo de um novo período da história local.
Os melhoramentos materiais da Regeneração chegaram com as estradas, o caminho de ferro, as fábricas, a opulência de algumas quintas residenciais da burguesia triunfante e a construção majestosa do edifício dos paços do concelho. Nesta época, Alenquer ganha importância industrial.
Os movimentos literário e artístico do Romantismo passaram pela Casa de João de Deus na Cortegana, pela casa do pintor Ribeiro Cristino do «Grupo do Leão» no Arneiro, pela casa de Guilherme João Carlos Henriques na Carnota e pelas «Farpas» assinadas por Ramalho Ortigão reclamando «durante o verão pelo menos, um vapor em que se navegue pelo Tejo acima até ao Carregado, como noutro tempo».
As vicissitudes do liberalismo e a sua repercussão cultural mudaram, assim, a face do Concelho de Alenquer no século XIX.

Lendas[editar | editar código-fonte]

Segundo Guilherme João Carlos Henriques

A Lenda do Alão Quer[editar | editar código-fonte]

Existem duas versões distintas acerca da derivação do nome da vila de Alenquer. Uma das versões conta que D. Afonso Henriques se deparou com uma cidade fortemente defendida pelos mouros e decidiu conquistá-la. Diz-se que na manhã em que o rei decidiu tomar o castelo, indo ele com o seu séquito tomar banho no rio e fazer as suas correrias, viram que um cão grande e pardo, que vigiava as muralhas do castelo e se chamava Alão, calou-se e lhes fez muitas festas. El rei, tomando isso por bom presságio, decidiu começar o ataque ao castelo dizendo o "Alão QUER". Estas palavras teriam servido para o futuro apelido da vila. A outra versão conta que o cão chamado Alão levava as chaves na boca, todas as noites, pela muralha fora até à Casa do Governador, e que os cristãos, aproveitando-se dos instintos do animal, prenderam então uma cadela debaixo duma oliveira à vista do cão, que galgou o muro, entregando as chaves aos portugueses. Estas lendas não têm até hoje nenhum fundamento comprovado, mas é certo que o brasão da vila tem um cão, o que de algum modo dá crédito à lenda.

Boi Marciano[editar | editar código-fonte]

No centro da povoação está o templo majestoso erigido em honra de Nossa Senhora da Piedade, objecto de um fevroso culto durante 500 anos. Conta a tradição que em 1305 um pastor de Aldeia Galega, pastando seus bois nas charnecas vizinhas, notou que todas as tardes a certa hora lhe faltava um boi da manada chamado marciano tomando mais tarde a aparecer. Admirado do caso espreitou o animal e seguindo-lhe o rasto, foi acha-lo ajoelhado aos pés de um carvalheiro e entre a folhagem da árvore via-se uma imagem pequenina de Nossa Senhora. O pastor apressou-se em avisar o prior de Aldeia Galega e ele com os habitantes foram buscar a imagem, e a trouxeram para a igreja paroquial. Na mesma noite a imagem desapareceu e foram acha-la novamente no carvalheiro. Entenderam que a Senhora assim queria mostrar desejos de estar para sempre n'aquele sitio e por isso lhe fizeram uma ermida ali mesmo, que logo se tornou muito concorrida pela fama dos milagres que por intervenção da Senhora se faziam.
O pastor que descobriu a imagem dedicou-se ao serviço da Senhora, servindo de ermitão da mesma ermida, e quando faleceu foi enterrado debaixo do altar d'ella. Nos anos posteriores os devotos vinham colher terra da sua sepultura para curar os padecimentos que os afligia.

Milagre das Rosas[editar | editar código-fonte]

Resolveu a Santa fazer aqui uma igreja, e segundo a tradição houve um principio milagroso a essa obra. Havia, e talvez ainda haja no cartório d'esta casa um livro em que se achava uma memória escrita por Francisco Telles, que foi escrivão da confraria em 1561, que dizia que n'um livro velho que se achou na câmara d'esta vila, havia uma escritura feita por tabelião pela qual constava que Santa Isabel sonhara que era vontade de Deus que ela fundasse uma igreja ao Espírito Santo, junto ao rio, e que mandando abrir os alicerces os achara já riscados e principiados sem saber por quem, não tendo havido nas véspera sinais de tal obra. Mandando principiar a construção, no primeiro dia indo a Santa ver, deu uma rosa a cada pedreiro e servente, que eles guardaram em sitio oculto até á noite. Quando ao largar do trabalho procuraram as rosas, acharam no lugar de cada rosa um dobrão de oiro.

Ouvido do mar[editar | editar código-fonte]

No alto de Montejunto havia uma lagoa. Falava-se dela em segredo. Animal que lá caísse era engolido sem deixar rasto. «Ela nunca seca e há quem diga que não tem fundo».
Os antigos acreditavam que a lagoa era mesmo um "ouvido do mar".

Santa Quitéria de Meca[editar | editar código-fonte]

Conta a tradição que no ano de 1238 aparecera "n'um espinheiro, no sitio da quinta de S. Braz, uma imagemzinha de Santa Quitéria advogada contra o terrível padecimento a hidrofobia."
Levantou-se uma ermidazinha para receber a imagem no sitio aonde apareceu mas as curas milagrosas atributados por intercessão da Santa foram tantas e deram logar a tamanha concorrência de devotos, que foi necessário edificar uma ermida maior, o que se fez no sitio da atual capela. Formou-se depois uma confraria que pelo curso dos anos se tornou uma das mais ricas de Portugal, e o reinado de D. Maria I resolveu-se edificar uma ermida com a magnificência e solidez devida a tão respeitável e abastada corporação.

Senhora da Ameixoeira[editar | editar código-fonte]

A uns 4 km de Abrigada, por trás de Monte Redondo, no meio da charneca aonde algum tempo passava a antiga estrada real de Lisboa às Caldas, existem ainda as paredes arruinadas de uma sumptuosa igreja e espaçosa casa, que durante mais de cinco séculos receberam os devotos que vinham em romaria oferecer o seu culto a Nossa Senhora, venerada debaixo do distintivo da “Ameijoeira”.
Segundo o autor do “Santuário Mariano”, havia aqui no início do século VIII uns eremitas que prestavam culto a Nossa Senhora, cuja imagem estava numa capela no meio da charneca, e parece que a Santíssima Virgem querendo robustecer a sua fé e aumentar a sua devoção, lhes apareceu visivelmente, deixando-lhes por memória da sua visita a impressão da planta do seu sagrado pé estampada em uma pedra. Quando em 717 a entrada dos mouros na região derramou terror e pânico entre os poucos cristãos da península, parece que os pobres eremitas receando o martírio para si e o desacato para a sua querida imagem, resolveram fugir, enterrando primeiramente os objetos de culto.
Passados cinco séculos, estando Frei Sueiro Gomes no seu recém-fundado convento de Monte-Junto, sucedeu-lhe durante as vigílias da noite lançar a vista sobre a extensa charneca que se desenrola desde Alenquer até ao Cercal, e com bastante admiração viu no sítio de uma quinta chamada de Ameijoeira, que pertencia ao vassalo ou fidalgo Nuno Gonçalves, muitas luzes, ao passo que lhe chegaram aos ouvidos os cantos harmoniosos de um coro que bem parecia celeste. Repetindo-se este espetáculo o frade deu parte a D. Afonso II, que se achava sitiado em Alcacer do Sal. Depois de tomar a praça el-rei dirigiu-se, acompanhado pelo bispo de Lisboa e principais personagens da corte, ao sitio indicado, e lá, cavando, apareceu um cofre, tirado o qual, imediatamente do fundo da cova brotou um copioso nascente de água que ainda existe. Aberto o cofre achou-se n’elle a imagem da Senhora com a pedra sagrada e dois pergaminhos que em latim bárbaro e difícil de traduzir dizia o seguinte:
I. “No anno 717 em que entra o Agareno em Hespanha com total destruição de templos e imagens, havendo já muitos annos que habitavamos este deserto, vendo as nossas vidas em perigo, nos deliberámos ao desamparar, por não vermos tão feras barbaridades e tão feios desacatos; e não podendo levar esta santa imagem a deixámos aqui no mesmo logar. Ella seja servida de se guardar das mãos dos barbaros. Amen.”
II. “Em nome de Deus Verdadeiro, esta pedra é a mesma em que a virgem Santissima se dignou estampar a sua sagrada planta vindo em corpo e alma visitar esta última parte do mundo. A 10 das kalendas de Janeiro, era de 717 (anno de 679). Seja o Senhor servido defendel-a das mãos dos mouros. Amen.”ALMEIRIM

Almeirim (Portugal)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outro significado de Almeirim, veja Almeirim.
Almeirim
Brasão de AlmeirimBandeira de Almeirim
Restaurantes em Almeirim.JPG
Almeirim
Localização de Almeirim
GentílicoAlmeirinense
Área222,12 km²
População23 376 hab. (2011)
Densidade populacional105,2  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Pedro Ribeiro (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1483
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoMártir São Sebastião
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2080
Sítio oficialcm-almeirim.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Almeirim é uma cidade portuguesa. Pertence ao Distrito de Santarém, tendo cerca de 11 700 habitantes.[1]
É constituída por várias valências, apresentando piscinas, biblioteca e museu, apresentando ainda várias unidades de saúde e escolas. Apresenta ainda uma grande diversidade de restaurantes, causadores principais de grande afluência turística. É a sede do comando distrital da ANPC, apresentando a sede da Força Especial de Bombeiros.
Tem um autocarro urbano- TUA (Transportes Urbanos de Almeirim).
Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.
É sede de um município com 222,12 km² de área[2] e 23 376 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Alpiarça, a leste e nordeste pela Chamusca, a sul por Coruche e Salvaterra de Magos, a oeste pelo Cartaxo e a noroeste por Santarém.
Em 2016 regi

História[editar | editar código-fonte]

A ocupação humana da atual área do concelho de Almeirim é muito antiga. Terão sido a proximidade do rio Tejo e a riqueza natural os fatores que terão contribuído para a instalação de homens nesta região. Existem vestígios da presença humana desde a pré-história até à época romana, por todo o vale do Tejo. Exemplos da presença humana no concelho são o concheiro epipaleolítico do vale da Fonte da Moça, os marcos miliários recentemente identificados, pertencentes à via romana que ligava Lisboa a Mérida e ainda a villa romana de Azeitada em Benfica do Ribatejo.
Com as suas magníficas coutadas de caça, que se estendiam por uma grande extensão, a vizinhança de Santarém, as proximidades do Tejo e ainda de Lisboa, com fácil acesso, por via fluvial, Almeirim tornou-se, desde logo, no lugar preferido dos reis da II dinastia e a estância de Inverno frequentada por numerosos membros da Corte, de tal maneira que foi considerada a "Sintra de Inverno", no século XVI.
Almeirim era pois, o ponto ideal para repouso.
Em Almeirim as intrigas palacianas e os amores forjados à sombra dos frondosos jardins do Paço Real eram misturados com a resolução dos mais altos negócios do Reino, tanto se dizia que "punha Cupido a sua aula e tinha El-Rei o seu despacho".
D. João I, entre 1411 e 1423, fez construir o Paço acastelado e as primeiras habitações que vieram contribuir para a criação da vila, depois do rei ter mandado proceder a trabalhos de terraplanagem, colmatagens e drenagens em terrenos paludados na zona da construção. Este Paço Real foi aumentado e melhorado com novas instalações por D. Manuel I que esteve em Almeirim por diversas vezes: todo o ano de 1510, parte de 1513, o Natal de 1514 e todo o período que decorreu entre Outubro de 1515 e Maio de 1516, tendo D. João III seguido o seu exemplo, manifestando a sua predilecção por Almeirim, aliás demonstrado este interesse por toda a dinastia de Avis.
Foi o Paço Real em Almeirim palco de uma das mais problemáticas Cortes da nossa história.
Em 1578, D. Sebastião que visitava Almeirim com frequência, foi levado pelo gosto da aventura e com o ímpeto dos seus verdes anos a oferecer os seus préstimos para a reconquista de Arzila, que os portugueses tinham abandonado em 1550. Não resistindo à superioridade das forças marroquinas, o exército chefiado pelo jovem rei foi derrotado, deixando D. Sebastião a sua vida em Alcácer-Quibir provocando uma situação difícil para o reino.Sem sucessor são abertas as Cortes de Almeirim pelo Cardeal D. Henrique em 11 de Janeiro de 1580 para decidir o problema da sucessão.Nestas Cortes Febo Moniz, como procurador do Povo de Lisboa, dirige-se com voz enérgica ao decrépito Cardeal: "Entregue Vossa Alteza o Reino a um príncipe português e todos lhe beijarão a mão".
Sem nada ser resolvido, as Cortes são dissolvidas e o Reino passa a ser governado por Filipe II de Castela, dando-se início à Dinastia Filipina que iria durar Até 1 de Dezembro de 1640.
Durante o tempo em que Almeirim foi procurada como estância de veraneio, muitas pessoas passearam-se pelas ruas do burgo e povoaram o Paço Real: Gil Vicente, o pai do teatro português, representou, nos Paços da Vila, às Cortes de D. João III, algumas das suas farsas, comédias e autos, como por exemplo, o "Auto da Fé" em 1510; a "Barca da Glória" em 1519; a tragicomédia "Dom Dardos" no casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V, em 1525 e em 1526 apresenta a farsa "O Juiz da Beira", a tragicomédia "Templo de Apolo", o "Breve Sumário da História de Deus" e o "Diálogo sobre a Ressurreição".
Foi ainda no Paço Real que Garcia de Resende começou a imprimir o seu Cancioneiro Geral.
O Pórtico do Palácio que começava a ameaçar ruína foi mandado demolir por D. João, Regente em nome de D. Maria I em 1792, facto que só se verificou no século XIX, em 1890.
É possível encontrar na parte antiga da povoação entre S. Roque e as Ribeiras alguns Passos do Calvário e edifícios revestidos a azulejos.
Com importância encontram-se os Palácios da Quinta da Alorna que foi residência de D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, a escritora Alcipe, 4ª Marquesa da Alorna: Palácio do Casal Branco, famoso por ter sido palco de divertimentos tauromáquicos do Rei D. Migue; Quinta de Santa Marta, na freguesia de Benfica do Ribatejo que foi residência do Conde de Atalaia.



Alter do Chão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Alter do Chão (desambiguação).
Alter do Chão
Brasão de Alter do ChãoBandeira de Alter do Chão
Panorâmica de Alter do Chão.JPG
Panorâmica de Alter do Chão.
Localização de Alter do Chão
GentílicoAlterense
Área362,07 km²
População3 562 hab. (2011)
Densidade populacional9,8  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Joviano Vitorino (PSD) [1]
Fundação do município
(ou foral)
1232 (786 anos)
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alto Alentejo
DistritoPortalegre
ProvínciaAlto Alentejo
OragoNossa Senhora da Assunção
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal7440
Sítio oficialwww.cm-alter-chao.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Alter do Chão é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Portalegre, à região do Alentejo e à sub-região do Alto Alentejo, com cerca de 2 300 habitantes.[2]
É sede de um município com 362,07 km² de área[3] e 3 562 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 4 freguesias.[6] O município é limitado a norte pelo Crato, a sueste por Monforte, a sul por Fronteira, a sudoeste por Avis e a oeste por Ponte de Sor.

























Alvito

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Alvito (desambiguação).
Alvito
Brasão de AlvitoBandeira de Alvito
Castelo de Alvito (Portugal)2.jpg
Castelo e Pelourinho de Alvito
Localização de Alvito
GentílicoAlvitense
Área264,85 km²
População2 504 hab. (2011)
Densidade populacional9,5  hab./km²
N.º de freguesias2
Presidente da
câmara municipal
António Valério (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1280
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Baixo Alentejo
DistritoBeja
ProvínciaBaixo Alentejo
OragoNossa Senhora da Assunção
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal7920
Sítio oficialcm-alvito.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Alvito é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 1 250 habitantes.[1]
É sede de um município com 264,85 km² de área[2] e 2 504 habitantes (2011),[1][3] subdividido em 2 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Viana do Alentejo, a este por Cuba, a sul e oeste por Ferreira do Alentejo e a oeste por Alcácer do Sal.
O nome Alvito provém de Olivetto, que significa olival, facto comprovado pelas oliveiras milenares que se encontram no concelho.

Índice

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [5]
196019701981199120012011
2 8503 4652 9682 6502 6882 504
(Obs.: Número de habitantes que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Por decreto de 03/04/1871, a freguesia de Torrão, que pertencia ao concelho de Alvito, passou a fazer parte do de Alcácer do Sal, do distrito de Setúbal. Por decreto de 17/10/1876, a freguesia de Odivelas, também pertencente ao concelho de Alvito, passou a fazer parte do concelho de Ferreira do Alentejo.



Anadia (Portugal)


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Encontre fontes: Google (notíciaslivros e acadêmico)
Disambig grey.svg Nota: Para outro significado de Anadia, veja Anadia.
Anadia (Portugal)
Brasão de Anadia (Portugal)Bandeira de Anadia (Portugal)
Buvete da Curia.JPG
Termas da Curia
Localização de Anadia (Portugal)
GentílicoAnadiense
Área216,64 km²
População29 150 hab. (2011)
Densidade populacional134,6  hab./km²
N.º de freguesias10
Presidente da
câmara municipal
Teresa Belém Cardoso (Independente, apoiada pelo PS)
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Baixo Vouga
DistritoAveiro
ProvínciaBeira Litoral
OragoSão Paio
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal3780 Anadia
Sítio oficialwww.cm-anadia.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Anadia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Aveiroregião Centroe sub-região de Aveiro, anteriormente designada de Baixo Vouga, com cerca de 6 000 habitantes.[1]Anadia situa-se aproximadamente a meio caminho entre as cidades de Aveiro e Coimbra.
É sede de um município com 216,64 km² de área[2] e 29 150 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 10 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Águeda, a leste por Mortágua, a sul pela Mealhada, a sul e oeste por Cantanhede e a noroeste por Oliveira do Bairro.
O concelho recebeu foral de D. Manuel I em 1514. O actual município foi criado em 1839 pela fusão de vários concelhos, tendo a vila sido elevada a cidade em 9 de dezembro de 2004.

Índice

Ansião

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Ansião
Brasão de AnsiãoBandeira de Ansião
Localização de Ansião
GentílicoAnsianense
Área176,09 km²
População13 128 hab. (2011[1])
Densidade populacional74,6  hab./km²
N.º de freguesias6
Presidente da
câmara municipal
António Domingues (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Pinhal Interior Norte
DistritoLeiria
ProvínciaBeira Litoral
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal3240
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Ansião é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, na província da Beira Litoralregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Pinhal Interior Norte, com cerca de 2 700 habitantes.
É sede de um município com 176,09 km² de área e 13 128 habitantes (2011) [1], subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Penela, a leste por Figueiró dos Vinhos, a sul por Alvaiázere, a oeste por Pombal e a noroeste por Soure.
Ansião teve foral manuelino em 1514 e foi feita vila por D. Afonso VI.

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Arraiolos

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Arraiolos
Brasão de ArraiolosBandeira de Arraiolos
Castelo de Arraiolos.jpg
Vista do Castelo e Vila de Arraiolos
Localização de Arraiolos
GentílicoArraiolense
Área683,75 km²
População7 363 hab. (2011)
Densidade populacional10,8  hab./km²
N.º de freguesias5
Presidente da
câmara municipal
Sílvia Pinto (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1290
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoNossa Senhora dos Mártires
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal7040 Arraiolos
Sítio oficialCM Arraiolos
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Arraiolos é uma vila portuguesa situada no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 3 386 habitantes (2012).
É sede de um município com 683,75 km² de área[1] e 7 363 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 5 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelos municípios de Mora e Sousel, a leste por Estremoz, a sul por Évora, a sudoeste por Montemor-o-Novo e a noroeste por Coruche.
As localidades mais populosas são Arraiolos (Vila), Vimieiro (Vila) e Igrejinha(Aldeia). A sede de concelho representa também um polo de atratividade à aldeia de Graça do Divor (concelho de Évora) e às vilas de Pavia e Cabeção (Concelho de Mora), em diversos serviços públicos, como, por exemplo, o ensino, ao nível do 3º Ciclo, Secundário e Profissional.
Arraiolos é bastante conhecida nacional e internacionalmente pelos Tapetes, o seu Castelo, que é circular, e por ter sido o epicentro de um grande sismo de 4.9 na escala de Richter a 15 de Janeiro de 2018, sentido em todo território continental e em Espanha.

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Arruda dos Vinhos

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Arruda dos Vinhos
Brasão de Arruda dos VinhosBandeira de Arruda dos Vinhos
Igreja Matriz de Arruda dos Vinhos (Portugal).jpg
Igreja Matriz de Arruda dos Vinhos
Localização de Arruda dos Vinhos
GentílicoArrudense
Área77,96 km²
População13 391 hab. (2011)
Densidade populacional171,8  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
André Filipe dos Santos Rijo (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1172 (foral de D. Afonso Henriques)
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLisboa
ProvínciaEstremadura
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2630 Arruda dos Vinhos
Sítio oficialwww.cm-arruda.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Arruda dos Vinhos é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região Centro e sub-região do Oeste, com 13 391 habitantes.[1]
É sede de um pequeno município com 77,96 km² de área[2] e 13 391 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Alenquer, a este e sudeste por Vila Franca de Xira, a sul por Loures, a oeste por Mafra e a noroeste por Sobral de Monte Agraço.

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Freguesias[editar | editar código-fonte]


Freguesias do concelho de Arruda dos Vinhos.
As freguesias de Arruda dos Vinhos são as seguintes:

Toponímia[editar | editar código-fonte]

No século VIII com a conquista muçulmana da região de Lisboa também Arruda dos Vinhos passou a domínio árabe. Não obstante diversas discussões sobre a etimologia do topónimo Arruda, este provém provavelmente do étimo árabe «al-rawda» (أل روضة) que significa jardin, campo ou prado, e que em árabe clássico se pronuncia «ar-rauda» devido à letra «r» (ر) que sendo letra solar obriga à assimilação do «l» (ل) do artículo. Nas variantes dialectais ocidentais do árabe o dítongo «aw» ou «au» é mais fechado chegando a pronunciar-se mais como «ou», o que dá ainda mais força à proveniência árabe do topónimo Arruda.

História[editar | editar código-fonte]

Arruda dos Vinhos situa-se num vale ameno, com solos férteis percorridos por diversos cursos de água. Formou-se a partir de materiais sedimentares depositados na era Cenozóica e Jurássica pertencendo à faixa continental onde existiu actividade vulcânica até ao final do Cretácico superior, há 70 milhões de anos.
A ocupação humana surgiu desde muito cedo nas margens do maior curso de água da região, o Rio Grande da Pipa. A fertilidade dos solos e a presença de água tornou o local apetecível para a fixação de comunidades humanas. Provas desta ocupação são as Antas da Povoação de Antas, (escavadas e documentadas por José Leite de Vasconcelos em 1898, infelizmente destruídas nos anos 70), e o Castro do Sítio do Castelo, descoberto por Joaquim Gonçalves em 1987.
Á época da conquista Romana a área onde se situa Arruda dos Vinhos era dominada pela tribo dos Túrdulos. Em 61 DC já o domínio Romano era absoluto e assim permaneceu até à queda do império, em 476.
Seguiram-se as invasões dos diversos povos bárbaros do centro da Europa e até 711 o território de Arruda permaneceu sob domínio dos Visigodos, data em que ocorre a invasão Muçulmana que por sua vez se mantém até à reconquista de Lisboa em 1147 por D. Afonso Henriques.
Durante a ocupação romana muitas “villae” foram estabelecidas próximo das margens do Rio Grande da Pipa. Os terrenos férteis assim o proporcionaram e ainda hoje muitas das quintas existentes correspondem às “villas” originais.
Da rede viária restam apenas caminhos antigos cuja identificação se tornou impossível devido ao uso continuado durante séculos. Existem ainda algumas fontes de mergulho designadas como Romanas pela tradição oral assim com uma velha ponte na freguesia de Cardosas designada por Romana. No centro da vila de Arruda, existiu igualmente uma ponte de origem Romana sobre o Rio Grande da Pipa, tendo sido destruída por uma cheia no séc XIX, e da qual ainda são visíveis os arranques nas margens. A sua substituta foi construída a algumas dezenas de metros em direcção à foz.
Na recente construção da A10 foi descoberto um forno Romano, com uma localização próxima da área onde se situavam as antas atrás referidas.
É muito provável que a povoação de Arruda dos Vinhos tenha sido fundada, ou pelo menos, tenha ganho dimensão durante a conquista muçulmana, pois resta-nos uma rua com o nome "Rua da Costa do Castelo", na zona mais alta da vila, o que pode evidenciar a existência de um castelo ou forte senhorial.
Em 1172 a vila foi doada à Ordem Religiosa e Militar de Santiago. Foi esta ordem que construiu um convento no Sítio do Vilar, sensivelmente a 4 km do centro da vila. No séc XIII a Igreja de Nossa Senhora da Salvação, também no centro da vila, foi igualmente doada a esta ordem, que por sua vez a reconstruiu.
Com o avanço da reconquista, a Ordem de Santiago mudou-se para a zona de Santos, em Lisboa, e no século XV encontramos referências a um Frei João Velho, monge do convento de Arruda, ou Mosteiro da Mata, no qual Frei Álvaro seria o prior. É provável que o referido mosteiro seja o mesmo que albergou a ordem de Santiago, mas desconhece-se porque razão o Sítio do Vilar se passou a chamar Lugar da Mata.
Séc, XIV, crise dinástica de 1383-1385. El rei D.João de Castela e seu exército, tendo como objectivo tomar Lisboa pernoita na vila.Após uma tentativa falhada de assassinato do rei, dois arrudenses são enforcados. A população com receio refugia-se numa das grutas da encosta da Mata chamada Cano de Sintra. Os Castelhanos apercebendo-se da fuga incendiaram a entrada da gruta matando 40 residentes.
No século XVIII, em 1789, seguindo a política Pombalina de abastecimento de água às populações, é construído o Chafariz Pombalino sobre um antigo chafariz, tendo sido restaurado o respectivo aqueduto de abastecimento, cujo percurso tem início na encosta junto ao Lugar da Mata e que existia desde pelo menos o séc XVI, para captação da água da nascente da Arca d'Água, e do qual restam alguns vestígios preservados.
No final do século XVIII surgem as invasões Francesas. Com particular destaque para 1810, data da 3ª invasão, em que são construídas as 3 linhas de defesa de Lisboa. Arruda situava-se junto da 3ª linha e por isso sofreu a política de terra queimada com todas as suas consequências. Dessa época ficaram os fortes da Carvalha, do Cego e do Passo, actualmente preservados na sequência do 2º centenário das invasões Francesas.
A construção da autoestrada A10 levou a que povoação adquirisse algumas características de dormitório de Lisboa,Na actualidade a vila caracteriza-se por uma actividade marcadamente agrícola, em particular na área vitivinícola, mas já conta com algumas indústrias de expressão, como a metalúrgica Luso-Italiana, a Ar-Líquido, o grupo Vendap, a Movex, entre outras.

Azambuja

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Azambuja (desambiguação).
Azambuja
Brasão de AzambujaBandeira de Azambuja
Pelourinho da Azambuja.jpg
Pelourinho da Azambuja
Localização de Azambuja
GentílicoAzambujense
Área262,66 km²
População21 814 hab. (2011)
Densidade populacional83,1  hab./km²
N.º de freguesias7
Presidente da
câmara municipal
Luís de Sousa (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1200
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoLisboa
ProvínciaRibatejo
OragoNossa Senhora da Assunção
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2050 e 2065 Azambuja
Sítio oficialCM Azambuja
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Azambuja, é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, com cerca de 6 300 habitantes.[1]
É sede de um município com 262,66 km² de área[2] e 21 814 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 7 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município de Rio Maior, a nordeste por Santarém, a leste pelo Cartaxo, a sueste por Salvaterra de Magos, a sul por Benavente e Vila Franca de Xira e a oeste por Alenquer e pelo Cadaval.
Desde 2002 que a Azambuja está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regionalde Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
De notar, ainda, que até 2004, o concelho da Azambuja fez parte da Área Metropolitana de Lisboa, passando então a integrar a Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo, cujo território coincide com a NUTS III com o mesmo nome.

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Beja

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Beja (desambiguação).
Município de Beja
Brasão de Município de BejaBandeira de Município de Beja
Beja Torre de Menagem.jpg
Torre de menagem do Castelo de Beja
Localização de Município de Beja
GentílicoPacense ou Bejense
Área1 106,44 km²
População35 854 hab. (2011)
Densidade populacional32,4  hab./km²
N.º de freguesias12
Presidente da
câmara municipal
Paulo Arsénio (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1524
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Baixo Alentejo
DistritoBeja
ProvínciaBaixo Alentejo
OragoSão Sisenando
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal7800
Sítio oficialwww.cm-beja.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Beja é uma cidade portuguesa pertencente à região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo,[1] capital do Distrito de Beja e Capital do Baixo Alentejo com cerca de 23 400 habitantes no seu perímetro urbano,[2] sendo a capital do Distrito de Beja e sede da Diocese de Beja.
É sede de um dos mais extensos municípios de Portugal, com 1 106,44 km² de área[3] e 35 854 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 12 freguesias.[6] O município é limitado a norte pelos municípios de Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verde e a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.

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História[editar | editar código-fonte]


Panorâmica da cidade (vista a partir da torre de menagem do Castelo de Beja).

Estátua-monumento da Rainha Dona Leonor(de Álvaro de Brée).
Crê-se que a cidade foi fundada cerca de 400 anos a.C., pelos celtas,[7]especificamente pelo povo dos célticos, um povo celta que habitava grande parte dos territórios de Portugal a sul do rio Tejo (atual Alentejo e Península de Setúbal), e também parte da Estremadura Espanhola, até ao território dos cónios(atual Algarve e parte do sul do distrito de Beja). Também é possível que tenha sido fundada pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis,[8] embora a localização desta cidade ainda seja desconhecida. Os cartagineses lá se estabeleceram durante algum tempo, no século III a.C., um pouco antes da sua derrota e expulsão da Península Ibérica pelos romanos (latinos) no seguimento da segunda guerra púnica. Nos séculos III e II a.C. houve o processo de romanização das populações locais e esta cidade passou a fazer parte da civilização romana, pertencendo a uma região muito romanizada. As primeiras referências a esta cidade aparecem no século II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.[9]
Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do Império Romano (mais especificamente da República Romana), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da Hispânia Ulterior e posteriormente na província da Lusitânia.
Com o nome alterado para Pax Julia, e a língua latina generalizada, foi sede de um conventus (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em latimConventus Pacensis), também teve direito itálico. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeus. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da Lusitânia, criadas no tempo de Augusto. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das vias romanas.
Durante 300 anos, ficou integrada na Hispânia Visigótica cristã, depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado. No século V, depois de um breve período no qual haverá sido a sede dos Alanos, os Suevos apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os Visigodos. Nessa época na cidade, da qual restam importantes elementos escultórico-arquitetónicos muito originais no seu estilo próprio, de basílicas e igrejas destruídas no período islâmico, foi edificado um hospital de média dimensão (xenodoquian, do grego), semelhante ao de Mérida, um dos primeiros no mundo de então, (ainda não alvo de prospeção arqueológica), destacando-se ainda a relevante mas pouco conhecida obra literária do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse", elogiada pelo filósofo-enciclopedista Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se Paca.
Do ano 714 (século VIII) ao ano de 1162 (meados do século XII), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos Árabes, primeiro sob o Califado de Córdova e mais tarde sob domínio dos Abádidas do Reino Taifa de Sevilha, que lhe alteraram o nome para Baja ou Beja (existe outra cidade com este nome na Tunísia), uma alteração fonética de Paca (a língua árabe não tem o som "p"). Aqui nasceu o Almutâmide, célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.
No referido ano de 1162 os cristãos reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o foral em 1524 e foi elevada a cidade em 1517. Beja foi o berço da notável família de pedagogos e humanistas do Renascimento que incluiu Diogo de Gouveia (1471 - 1557), professor de Francisco Xavier e conselheiro dos reis D. Manuel I e D. João III de Portugal, a quem recomendou a vinda dos jesuítasAndré de Gouveia(1497 - 1548), humanista, reitor da Universidade de Paris e fundador do Real Colégio das Artes e Humanidades em Coimbra e o humanista António de Gouveia.
Criado pelo Rei D. Afonso V de Portugal em 1453, o título de Duque de Beja foi atribuído ao segundo filho varão, até à instituição da Casa do Infantado, em 1654, pelo Rei D. João IV, tendo-o como base.
A cidade manteve-se pequena os séculos seguintes, sendo muito destruída durante as Invasões Francesas entre 1807 e 1811. A partir do século XX notou um certo desenvolvimento económico, como a construção de escolas (o novo Liceu em 1937), o novo Hospital (1970), assim como novas instalações judiciais e comerciais, embora muito do seu património antigo tenha sido destruído pelas novas construções, nomeadamente no centro histórico. Em 2011 foi inaugurado o Aeroporto de Beja sendo que no entanto a grave crise económica motivou a que este se mantivesse em fraco funcionamento e em situação de quase fecho.

Sóror Mariana Alcoforado[editar | editar código-fonte]

É atribuída à freira portuguesa Sóror Mariana Alcoforado (1640 - 1723), natural de Beja, a autoria de cinco cartas de amor dirigidas ao Marquês de Chamilly, passadas através da janela do Convento e datadas da época em que o oficial francês serviu em Portugal, país ao qual chegou em 1665. A sua obra Cartas Portuguesas tornou-se num famoso clássico da literatura universal.

Lenda de Beja[editar | editar código-fonte]

Conta a lenda que quando a cidade de Beja era uma pequena localidade de cabanas rodeada de um compacto matagal, uma serpente assassina era o maior problema da população. A solução para este dilema passou por assassinar a serpente, feito alcançado deixando um touro envenenado na floresta onde habitava a serpente. É devido a esta lenda que existe um touro representado no brasão da cidade.

nificados, veja Benavente (desambiguação).
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Benavente
Brasão de BenaventeBandeira de Benavente
Benavente Paços do Concelho.jpg
Edifício da Câmara Municipal de Benavente
Localização de Benavente
GentílicoBenaventense
Área521,38 km²
População29 019 hab. (2011)
Densidade populacional55,7  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Carlos Coutinho (PCP-PEV)
Fundação do município
(ou foral)
1200 (818 anos)
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoNossa Senhora da Graça
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2130
Sítio oficialwww.cm-benavente.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Benavente é uma vila portuguesa no distrito de Santarém, com cerca de 11 500 habitantes.[1]
É sede de um município com 521,38 km² de área[2] e 29 019 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelo município da Azambuja, a nordeste por Salvaterra de Magos, a leste por Coruche, a sudeste pela área secundária (exclave) do Montijo, a sul por Palmela e Alcochete, a sudoeste pelo Estuário do Tejo (terreno alagadiço oficialmente atribuído ao município de Alcochete) e a noroeste por Vila Franca de Xira.
Benavente faz parte da província tradicional do Ribatejo, hoje sem significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto- e heteroidentificação. Desde 2002, integra a região estatística (NUTS II) do Alentejoe a sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo, continuando a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome.
A vila tem um aspecto agradável e simpático, e no seu tecido urbano inserem-se apreciáveis residências, antigas e modernas, e parques arborizados. Junto ao caisvelho ainda se vislumbram, na toponímia e na estrutura dos edifícios antigos, vestígios de uma navegação fluvial, anterior às obras de hidráulica que transformaram substancialmente a região. No largo do Município, fronteiro aos Paços do Concelho, foi reerguido com base nos fragmentos que estavam em poder da câmara, um gracioso Pelourinho quinhentista, o Pelourinho de Benavente.

Índice

História[editar | editar código-fonte]

Em 1199, a fixação de colonos estrangeiros na margem sul do Tejo, conduziu ao surgimento da povoação de Benavente. Situada nos limites do Castelo de Coruche, subordinado à Ordem de Calatrava, foi constituída sob a égide e senhorio desta ordem militar. Neste facto, se tem também associado o nome da povoação, sabido que à mesma Ordem pertencia também o Castelo de Benavente, no Reino de Leão. Benavente, situada entre Santarém e Lisboa, é delimitada pelo rio Sorraia, um dos principais afluentes do Tejo e foi o segundo concelho instituído ao suldeste rio.
Tem foral antigo, dado por D. Paio, ou Pelágiomestre da Ordem Militar de Évora, em 25 de Março de 1200 e confirmado em Santarém em 1218 por D. Sancho ID. Manuel concede-lhe foral novo em 16 de Janeiro de 1516. Além disso recebeu privilégios de vários monarcas, especialmente de D. Dinis e D. Fernando.
Benavente, permite definir um centro histórico consolidado, uma vez que toda a área se encontra bem delimitada pelo rio Sorraia, a nascente e pela designada Lezíria dos Cavalos, na face poente. O centro histórico tem forma triangular, localizando-se no vértice norte o Cruzeiro do Largo do Calvário e no centro, o local onde se erguia a antiga Igreja Matriz, destruída pelo sismo de Benavente de 1909, que matou mais de 60 pessoas e destruiu praticamente todas as casas da povoação [1].

Cartaxo

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Cartaxo
Brasão de CartaxoBandeira de Cartaxo
Primavera I.jpg
Campo de margaridas na primavera de Cartaxo
Localização de Cartaxo
GentílicoCartaxense ou Cartaxeiro
Área158,17 km²
População24 462 hab. (2011)
Densidade populacional154,7  hab./km²
N.º de freguesias6
Presidente da
câmara municipal
Pedro Magalhães Ribeiro (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1815 (D. João VI)
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoSenhor dos Passos
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2070
Sítio oficialwww.cm-cartaxo.pt
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Cartaxo é uma cidade portuguesa do distrito de Santarém, com cerca de 10 700 habitantes.[1]
Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação. Com 148 hab./km² è a cidade com maior densidade populacional do Alentejo.
É sede de um concelho com 158,17 km² de área[2] e 24 462 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 6 freguesias.[5] O concelho é limitado a norte pelo município de Santarém, a leste por Almeirim, a sueste por Salvaterra de Magos e a oeste pela Azambuja.[6] Dista 65 km de Lisboa e 13 km de Santarém.[6]

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Etimologia[editar | editar código-fonte]

Conta a lenda que, a Rainha Santa Isabel, em busca de paz de espírito e contacto com o Ser Divino, passou por onde hoje é a cidade, pelas terras do "barrio", onde terá repousado e saciado a sua sede, num local onde encontrou sombra e uma fonte. Estando em repouso, deparou-se com um bonito chilreio que ecoava pelos ares em seu redor, tendo observado melhor terá reparado que para além de cantarem de forma linda, estas criaturas voadoras eram também em si lindos, formosos e galantes. A rainha, tendo avistado uns camponeses que se dirigiam para ali, indagou-lhes que pássaros eram aqueles. Os camponeses responderam-lhe, dizendo que eram cartaxos. A rainha agradeceu-lhes e perguntou-lhes que lugar era aquele, ao que eles responderam que era o Lugar da Fonte. Então, a rainha disse para que todos lhe pudessem ouvir: "Pela Graça de Deus, pelo poder que me foi atribuído, que este Lugar da Fonte se passe a chamar de agora em diante Lugar de Cartaxo, e que seja assim para toda a eternidade, e que todas as gentes saibam, e assim se faça de acordo com as leis dos homens sob a presença de meu marido o muy nobre el-rey Dom Dinis e de acordo com as regras de Deus Nosso Senhor Todo-o-Poderoso, que ordena sobre o Céu e sobre a Terra…". Tendo dito isto, partiu, prosseguindo o seu caminho em direcção ao Lugar de Almoster, demandando na sua peregrinação o mosteiro aí existente, o Mosteiro de Almoster.[7]

História[editar | editar código-fonte]

Da cidade[editar | editar código-fonte]

A existência da povoação do Cartaxo será sem dúvida bem remota. A proximidade de Santarém, cujas muralhas foram bem disputadas entre muçulmanos e cristãos, e as devastadoras incursões sobre as populações vizinhas atingiram decerto o Cartaxo.[8]
D. Sancho II chamou-lhe "fogo morto" e pensou repovoar o lugar do "Cartaxo" e o vizinho Cartaxinho (actual Ribeira do Cartaxo), pelo que concedeu esta sua terra reguengueira a Pedro Pacheco, ficando este obrigado a construir ali uma albergaria para os pobres. Nem Pedro Pacheco nem os seus descendentes cumpriram tal obrigação.[8] Mais tarde, os moradores do lugar pediram a D. Dinis que lhes desse uma carta de povoamento. D. Dinis satisfez o pedido e concedeu carta de foral a 20 homens e seus sucessores para que eles fizessem ali "pobra" no seu "lugar do Cartaxo".[8] Ficaram obrigados a dar ao rei, em cada ano, a oitava parte do pão, do vinho e do linho, "estando o pão na eira, o vinho no lagar e o linho no tendal"; e dos "monte maninhos" que cultivassem, só passados 3 anos, ou 5 anos se fossem vinhas, é que lhes exigiria o pagamento do foro. O mesmo se aplicaria a todos os futuros povoadores do lugar. Obrigavam-se todos, também, a fazer boas casas e bons currais "bem larguos". Os abusos ou crimes contra alguém eram punidos com 6000 soldos e pagamento a dobrar do prejuízo causado.[8] Este foral foi depois confirmado por D. João I a 27 de Julho de 1387, e por D. Manuel I em 4 de Novembro de 1496.[8]
Um dos problemas dos moradores prendia-se com os abusos das "Justiças de Santarém". Alguns documentos fazem alusão ao facto, assim como aos reparos régios. Assim o demonstra, por exemplo, uma carta datada de Almeirim, de 6 de Janeiro de 1458, na qual D. Afonso V atende às reclamações dos cartaxenses contra as prepotências de Gonçalo Galvão, juiz da vila de Santarém.[8]
O crescente aumento populacional e o progresso da lavoura encorajavam a reivindicação de isenção face à jurisdição de Santarém. Só em 1815, por alvará dado no Rio de Janeiro, a 10 de Dezembro desse ano, D. João VI concede ao Cartaxo (então "Cartacho"), a independência administrativa e eleva-a à categoria de vila, "(que) terá por termo além do seu antigo Desctrito, os lugares de Vallada e Porto de Muge, e as Freguesias de Valle da Pinta, Pontével, Ereira e Lapa…".[8] Foi elevada a cidade a 21 de Junho de 1995.

Do concelho[editar | editar código-fonte]

O território do concelho do Cartaxo foi, em todas as épocas, um ponto de passagem para o interior do país, quer por via fluvial (Rio Tejo), quer por via terrestre. Uma via romana, que partia de Olispo (Lisboa) e passava por Ierabriga (Alenquer), seguindo para Scallabis (Santarém), atravessava o território do concelho ou certamente, muito próximo.[9] Antes dos romanos, outras civilizações se fixaram na região: Castros de Vila Nova de São Pedro (Eneolítico), Vale do Tejo, nas regiões de Muge (vestígios do Paleolítico e do Mesolítico; os concheiros de Muge tiveram vida activa entre 7500 e 500 a.C.). Os vestígios materiais, até hoje detectados, datam da Idade Média, embora na Lapa exista a Gruta da Lapa que poderá ser anterior.[9]
A importância histórica do concelho, pode ainda ser confirmada por outros factos, nomeadamente, a Batalha de Ourique que está provavelmente ligada a Vila Chã de Ourique (1139), a concessão de forais a Pontével pelo rei D. Sancho I (1194), e ao Cartaxo por D. Dinis(1312) e ainda a existência de Paços Reais em Valada (1361-1365).[9] Noutros aspectos, também o concelho ganha preponderância, pois já em finais do século XIX, em virtude das inovações tecnológicas introduzidas, torna-se o centro de produção vinícola mais característico do Vale do Tejo, sendo já famosos os seus vinhos, quer em Portugal quer no estrangeiro.[9]
O concelho nos seus primeiros tempos era constituído pelas freguesias de Vale da Pinta, Valada, Pontével, Ereira e Lapa e Cartaxo, sendo esta então formada pela povoação do mesmo nome, por Casal do Ouro, Beijoca e Ribeira, antigamente chamada Cartaxinho.[9] Já no século XX foram criadas as seguintes freguesias:[9]
  • 8 de agosto de 1921 - A freguesia da Lapa por desanexação da Ereira.
  • 29 de janeiro de 1927 - A freguesia de Vila Chã de Ourique, cuja sede se chamou primeiro Casal do Ouro, por desanexação do Cartaxo.
  • 23 de maio de 1988 - A freguesia de Vale da Pedra por desanexação de Pontével.

Chamusca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chamusca
Brasão de ChamuscaBandeira de Chamusca
Chamusca 675.jpg
Localização de Chamusca
GentílicoChamusquense
Área746,01 km²
População10 120 hab. (2011)
Densidade populacional13,6  hab./km²
N.º de freguesias5
Presidente da
câmara municipal
Paulo Queimado (PS)
Fundação do município
(ou foral)
18 de fevereiro de 1561Alvará da Rainha D. Catarina, regente na menoridade de D. Sebastião
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoSão Brás
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2140
Sítio oficialMunicípio da Chamusca
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Chamusca
Chamusca é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, com cerca de 3 300 habitantes.[1]
Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à província tradicional do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.
É sede de um município com 746,01 km² de área[2] e 10 120 habitantes (2011),[3][4] subdividido nas seguintes freguesias: Chamusca, Pinheiro Grande, Vale de Cavalos, Ulme, Semideiro, Parreira, Carregueira e Arripiado.[5] O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova da Barquinha, a leste por Constância e por Abrantes, a sueste por Ponte de Sor, a sul por Coruche, a oeste por AlmeirimAlpiarça e Santarém e a noroeste pela Golegã.

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Estremoz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para o município brasileiro com nome semelhante, veja Extremoz.
Estremoz
Brasão de EstremozBandeira de Estremoz
Estremoz-FlickrCCby-PhillipC.jpg
Vista parcial de Estremoz e do seu castelo.
Localização de Estremoz
GentílicoEstremocense
Área513,80 km²
População14 318 hab. (2011)
Densidade populacional27,9  hab./km²
N.º de freguesias9
Presidente da
câmara municipal
Luís Mourinha (IND)
Fundação do município
(ou foral)
Vestígios romanos e islâmicos. Foral atribuído por D. Afonso II em 1258.
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoSanta Maria e Santo André
Rainha Santa Isabel
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal7100
Sítio oficialCM Estremoz
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Estremoz é uma cidade portuguesa no Distrito de Évora, na região do Alentejo, sub-região do Alentejo Central e com 7 483 habitantes (2012).[1]
É sede de um município com 513,80 km² de área[2] e 14 318 habitantes (2011),[3][4] subdividido em nove freguesias.[5] O município é limitado a norte pelos municípios de Sousel e Fronteira, a nordeste por Monforte, a sueste por Borba, a sul pelo Redondo e a oeste por Évora e por Arraiolos.
É conhecida internacionalmente pelas suas jazidas de mármore branco, o chamado Mármore de Estremoz. A exploração do mármore de Estremoz tem uma origem muito antiga, como comprova o Templo romano de Évora, que contém mármore originário de Estremoz. Está também presente no altar-mor da Catedral de Évora.
A Estremoz foi concedida a distinção de «Notável Vila», atribuída pelos reis de Portugal a muitas das suas vilas; foi elevada à categoria de cidade em 1926.

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Estremoz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para o município brasileiro com nome semelhante, veja Extremoz.
Estremoz
Brasão de EstremozBandeira de Estremoz
Estremoz-FlickrCCby-PhillipC.jpg
Vista parcial de Estremoz e do seu castelo.
Localização de Estremoz
GentílicoEstremocense
Área513,80 km²
População14 318 hab. (2011)
Densidade populacional27,9  hab./km²
N.º de freguesias9
Presidente da
câmara municipal
Luís Mourinha (IND)
Fundação do município
(ou foral)
Vestígios romanos e islâmicos. Foral atribuído por D. Afonso II em 1258.
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Alentejo Central
DistritoÉvora
ProvínciaAlto Alentejo
OragoSanta Maria e Santo André
Rainha Santa Isabel
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal7100
Sítio oficialCM Estremoz
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Estremoz é uma cidade portuguesa no Distrito de Évora, na região do Alentejo, sub-região do Alentejo Central e com 7 483 habitantes (2012).[1]
É sede de um município com 513,80 km² de área[2] e 14 318 habitantes (2011),[3][4] subdividido em nove freguesias.[5] O município é limitado a norte pelos municípios de Sousel e Fronteira, a nordeste por Monforte, a sueste por Borba, a sul pelo Redondo e a oeste por Évora e por Arraiolos.
É conhecida internacionalmente pelas suas jazidas de mármore branco, o chamado Mármore de Estremoz. A exploração do mármore de Estremoz tem uma origem muito antiga, como comprova o Templo romano de Évora, que contém mármore originário de Estremoz. Está também presente no altar-mor da Catedral de Évora.
A Estremoz foi concedida a distinção de «Notável Vila», atribuída pelos reis de Portugal a muitas das suas vilas; foi elevada à categoria de cidade em 1926.

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Golegã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Golegã
Brasão de GolegãBandeira de Golegã
Localização de Golegã
Gentílicogoleganense
Área84,32 km²
População5 913 hab. (2011)
Densidade populacional70,1  hab./km²
N.º de freguesias3
Presidente da
câmara municipal
Rui Medinas (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1534
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
Feriado municipalQuinta-feira de Ascensão
Código postal2150
Sítio oficialCM Golega
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Golegã é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, com cerca de 3 700 habitantes,[1] famosa pela Feira Nacional do Cavalo, que ocorre anualmente durante o mês de novembro.
É sede de um pequeno município com 84,32 km² de área[2] e 5 913 habitantes (2011),[3][nota 1] subdividido em 3 freguesias.[4] O município é limitado a nordeste pelo município de Vila Nova da Barquinha, a leste e sueste pela Chamusca, a oeste por Santarém e a noroeste por Torres Novas e pelo Entroncamento.
Desde 2002 que a Golegã integra a região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.

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Evolução territorial[editar | editar código-fonte]

Até 2013, o município da Golegã era constituído por apenas duas freguesias, para uma área de 76,62 km².[5] Nesse ano, no âmbito de uma reorganização das freguesias ocorrida no território do Continente, foi-lhe anexada uma terceira freguesia (Pombalinho), transferida do município de Santarém.[4]


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