Columbano Bordalo Pinheiro
Nota: Para o santo irlandês de mesmo nome, veja Columbano.
Nota: Se procura outros significados de Bordalo Pinheiro, veja Bordalo Pinheiro.
Columbano Bordalo Pinheiro | |
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Auto-Retrato | |
Nome completo | Columbano Bordalo Pinheiro |
Nascimento | 21 de novembro de 1857 Cacilhas, Almada, Reino de Portugal |
Morte | 6 de novembro de 1929 (71 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | portuguesa |
Principais trabalhos | Soirée chez Lui, Antero de Quental, Retrato de Teófilo Braga |
Área | Pintura |
Movimento(s) | Naturalismo, Realismo |
Patronos | D. Fernando II de Portugal e Condessa de Edla |
Columbano Bordalo Pinheiro (Cacilhas, 21 de novembro de 1857 — Lisboa, 6 de novembro de 1929) foi um pintor naturalista e realista português.
Índice
Biografia[editar | editar código-fonte]
Columbano era o quarto filho do escultor e também pintor Manuel Maria Bordalo Pinheiro e de sua esposa Augusta Maria do Ó Carvalho Prostes. Entre seus irmãos estava o caricaturista Rafael Bordalo Pinheiro e a artista Maria Augusta Bordalo Pinheiro. Iniciou a sua formação na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde foi aluno de Simões de Almeida, um afamado escultor do romantismo português.
Anos após completar a sua formação, rumou a Paris, beneficiado por uma bolsa de estudos custeada pelo rei consorte D. Fernando II de Portugal, já viúvo da rainha D. Maria II de Portugal. Ali ele recebeu a influência de pintores como Manet e Edgar Degas, sendo esta notável na sua obra.
Na "cidade-luz", Columbano representou-se, em 1882, numa grande exposição, no famoso "Salon de Paris". Nesta apresentou ao público, maioritariamente burguês, o quadro Soirée chez Lui, surpreendentemente aclamado pela difícil crítica de artes parisiense.
De regresso a Portugal, juntou-se ao "Grupo do Leão", o qual tencionava renovar a estética das composições na arte do país. Deste período ficaram celebres os retratos de Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Eça de Queirós e Antero de Quental, por ele pintados. Para além disto, deu nova ênfase aos palácios lisboetas, ao pintar os painéis que se encontram na sala de recepções do Palácio de São Bento, os Painéis dos Passos Perdidos. Foi também pintor de História, sendo o autor de várias obras para o Museu Militar de Lisboa, designadamente de Drama de Inês de Castro.
Tornou-se, em 1901, professor de pintura histórica na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde se formara na sua juventude. Em 1914, Bordalo Pinheiro foi nomeado pelo novo regime republicano, então recentemente instaurado, para o cargo de director do Museu Nacional de Arte Contemporânea (1911), sucedendo a Carlos Reis. Demitiu-se em 1927.
Foi colaborador artístico das revistas O António Maria[1] (1879-1885;1891-1898), Ilustração Popular [2] (1884), Atlantida[3] (1915-1920) e Contemporânea[4] (1915-1926).
A 23 de dezembro de 1919, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. A 14 de fevereiro de 1920, foi elevado a Grã-Cruz da mesma Ordem.[5]
Obras com artigos na Wikipédia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de pinturas de Columbano Bordalo Pinheiro
Galeria[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Rita Correia (27 de Outubro de 2006). «Ficha histórica: O António Maria (1879-1885;1891-1898).» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 12 de Maio de 2014
- ↑ Helena Roldão (5 de abril de 2017). «Ficha histórica: A illustração popular : chronica semanal (1884)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de setembro de 2017
- ↑ Rita Correia (19 de Fevereiro de 2008). «Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2014
- ↑ «Contemporânea (1915-1926) cópia digital, Hemeroteca Digital». hemerotecadigital.cm-lisboa.pt
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Columbano Bordalo Pinheiro". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de julho de 2019
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Lista de pintores de Portugal