terça-feira, 10 de março de 2015

PERIGO ISLÂMICO - 10 DE MARÇO DE 2015

Perigo Islâmico‏

Perigo Islâmico

 
 
10-03-2015
 
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Perigo Islâmico


Posted: 09 Mar 2015 03:12 AM PDT
Por Ali Sina 

Actualmente, os países islâmicos são os países mais atrasados do mundo. Se não fosse o petróleo existente nos seus países, estes países seriam também os pobres. Mas apesar disto, os muçulmanos continuam a salientar nomes sonantes da assim-chamada "idade dourada" do islão. Eles citam nomes sonantes tais como Zakaria Razi, Abu Ali Sina, Ibn Rushd, etc que contribuíram imenso para a ciência e para o conhecimento humano, e depois fazem a pergunta clichê: "Se o islão estivesse errado, será que estes grandes homens não teriam reparado?" e "Será que o facto destes grandes homens terem sido muçulmanos não é prova suficiente da veracidade do islão?"

A realidade dos factos é que, embora estes homens tenham nascido dentro do islão, eles não eram muçulmanos. Por exemplo, Zakariya ar Razi(865-925) foi provavelmente o maior livre-pensador de todo o mundo islâmico, para além de ter sido um dos maiores médicos da História. Razi escreveu 200 livros em tormo duma variedade de assuntos, para além de ser o autor da monumental enciclpédia al Hawi, na qual ele trabalhou durante 15 anos.

Ar Razi era um empirista que em vez de seguir os procedimentos padrões da época, registou de forma cuidada o progresso dos seus pacientes, bem como os efeitos do tratamento neles. Ele escreveu um das mais antigos tratados em torno das doenças infecciosas -  varíola e sarampo.

Quase todas as obras filosóficas de Ar Razi foram destruídas. O seu ponto de vista em relação à religião no geral, o islão em particular, valeu-lhe a condenação pública por blasfémia. Só fracções e pedaços da sua refutação à religião revelada restaram, encontrando-se presentes numa refutação ao seu livro feito por autor Ismaili. disto, torna-se claro que a maior mente da idade de ouro do islâmica não tinha uma opinião simpática em relação ao islão. Eis aqui os seus pensamentos audazes em relação à religião:

Por natureza, todos os homens são iguais e igualmente dotados com a faculdade da razão que não pode ser colocada de lado em favor da fé cega; a razão permite que os homens consigam entender as verdades científicas duma forma imediata. Os profetas - esses bodes barbudos, como Ar Razi desdenhosamente os descreve - não podem alegar para si qualquer superioridade intelectual ou espiritual. 

Estes bodes barbudos fingem chegar até nós com uma mensagem de Deus, ao mesmo tempo que se esgotam em propagar as suas mentiras, e a impor sobre as massas uma obediência cega às "palavras do mestre." Os milagres dos profetas são imposturas, baseadas na trapaça, ou então as histórias em relação a estes milagres são mentiras.

A falsidade do que todos os profetas dizem é evidente através do facto deles se contradizerem uns aos outros: um afirma o que o outro nega, no entanto cada um alega ser o único depositário da verdade; logo, o Novo Testamento contradiz o Torá, o Alcorão contradiz o Novo Testamento.

Quanto ao Alcorão, ele nada mais é que uma mistura variada de "fábulas absurdas e inconsistentes", que foi ridiculamente qualificado de inimitável, quando, na verdade, a sua língua, o estilo e a sua tão-apregoada "eloquência" encontram-se muito longe de serem sem falhas.

O hábito, a tradição e a preguiça intelectual levaram os homens a seguir os seus líderes religiosos cegamente. As religiões têm sido a causa única das guerras sangrentas que foram levadas a cabo pela humanidade [ed: Falso]. As religiões têm sido resolutamente hostis à especulação filosófica e à pesquisa científica [ed: Excepto a religião Cristã]. As assim-chamadas escrituras não têm valor algum e têm feito mais mal que bem, enquanto que os escritos de Platão, Aristóteles, Euclídes e Hipócrates têm feito um serviço maior para a humanidade.”

As pessoas que se reunem em redor dos líderes religiosos ou são de mentes fracas ou são mulheres e adolescentes. A religião sufoca a  verdade e fomenta a inimizade. Se um livro constitui nele mesmo uma demonstração de que é revelação genuína, então os tratados de geometria, medicina e lógica justificam muito mais essa alegação do que o Alcorão..

Abu Ali Sina

O grande luminar que se segue, proveniente do mundo islâmico, é Abu Ali Sina, conhecido no Ocidente como Avicena. A sua "maior contribuição para a ciência médica foi o seu famoso livro com o nome de al-Qanun, conhecido no Ocidente como 'O Cânone'. O Qanun fi al-Tibbé uma imensa enciclopédia de medicina estendendo-se para além do milhão de palavras.

O mesmo pesquisou todo o conhecimento médico disponível a partir de fontes antigas e muçulmanas. Devido a esta abordagem sistemática, à sua perfeição formal, bem como ao seu valor intrínseco, o Qanun suplantou o Hawi de Razi, o Maliki de Ali Ibn Abbas, e até as obras de Galeno, permanecendo supremo durante seis séculos." (1) Este livro foi ensinado aos estudantes de Medicina da Universidade de Bolonha até ao século 17.

A filosofia de Avicena baseava-se nunca combinação de Aristotelismo e Neoplatonismo. Ao contrário do pensamento islâmico ortodoxo, Avicena negava a imortalidade pessoal, o interesse de Deus na vida das pessoas, e a criação do mundo no tempo. Devido a estes pontos de vista, Avicena tornou-se no alvo principal dum ataque a tal filosofia por parte do filósofo al-Ghazali, chegando até a ser chamado de apóstata. 2

Al-Ma'arri

Segue Al-Ma'arri, (973-1057), o maior poeta Sírio. Ele referiu-se à religião como "ervas daninhas nocivas" e qualificou-a de "fábulas inventadas pelos antigos", sem valor algum excepto para a exploração das massas crédulas. O desprezo de Ma’arri  pela religião, incluindo o islão, é óbvio pelos versos que se seguem:

Não pensem que as declarações dos profetas são verdadeiras. Os homens viveram confortavelmente até que eles vieram e estragaram a vida. Os "livros sagrados" nada mais são que um conjunto de contos ociosos que qualquer era poderia produzir, e de facto produziram.  -- Al-Ma'arri, poet, 973-1057 

Noutro sítio ele diz:

“Hanifs ( Muslims) are stumbling, Christians all astray
Jews wildered, Magians far on error's way.
We mortals are composed of two great schools
Enlightened knaves or else religious fools.” 

E em relação aos profetas ele disse:

The Prophets, too, among us come to teach,
Are one with those who from the pulpit preach;
They pray, and slay, and pass away, and yet
Our ills are as the pebbles on the beach.
Mohammed or Messiah! Hear thou me,
The truth entire nor here nor there can be;
How should our God who made the sun and the moon
Give all his light to One, I cannot see.

Omar Khayyam

Outra grande mente do mundo islâmico é Omar Khayyam, que foi um dos maiores matemáticos, astrónomos e poetas do Irão, e que cujas Ruba’iyat (quadras) se encontram traduzidas para a maior parte das línguas do mundo,  havendo já recebido reconhecimento universal por parte de todos. Khayyam era um filósofo epicurista, desdenhoso da religião no geral, do islão em particular. Edward Fitzgerald resume da seguinte forma a natureza encantadora de Omar e da sua filosofia:

A audácia de pensamento e de discurso Epicurista de Omar causou a que ele fosse olhado de forma desconfiada nos seus dias e no seu país. Diz-se que ele era especialmente odiado e temido pelos Sufitas, cujas prácticas ele ridicularizava e que cuja fé somada era pouco mais que a sua, depois de parcelas do Misticismo e do reconhecimento formal do islão por trás do qual Omar não se esconderia. 

Khayyam não acreditava em nenhum outro mundo para além deste. Ele estava mais preocupado em desfrutar os prazeres simples da vida do que se deixar confundir com o desconhecido. Ele era um agnóstico por excelência "preferindo acalmar a alma através dos sentidos em aquiescência com as coisas tal  como ele as via, do que ficar perplexo com uma inquietude vaidosa segundo o que elas poderiam ser.”

Eis aqui alguns exemplos das quadras traduzidas por Fitzgerald:

Some for the Glories of This World; and some
Sigh for the Prophet’s Paradise to come;
Ah, take the Cash, and let the Credit go
Nor heed the rumble of a distant Drum!
Why, all the Saints and Sages who discuss’d
Of the Two Worlds so learnedly, are thrust
Like foolish Prophets forth; their Words to Scorn
Are scatter’d, and their Mouths are stopt with Dust.
Dreaming when Dawn’s Left Hand was in the Sky
I heard a Voice within the Tavern cry:
‘Awake, my Little ones, and fill the Cup
Before Life’s Liquor in its Cup be dry.’

Ibn Rushd

A grande mente que se segue, e outra por quem os muçulmanos se gabam, é Ibn Rushd. 

Ibn Rushdfoi um importante filósofo e cientista, conhecido no Ocidente como Averroes. Ele viveu entre 1126 e 1198 na Andaluzia e em Marraquexe. A sua influência no pensamento Europeu é normalmente esquecido tanto pelos Árabes como pelos Europeus, mas durante os séculos 13 e 14, o Averroismo era tão influente como o Marxismo o foi no século 19. Ibn Rushd trabalhou como um mediador entre o mundo Árabe o o mundo Ocidental ao comentar e interpretar os filósofos Gregos tais como Aristóteles e platão, tornando-os acessíveis à cultura Árabe. Em muitas das suas obras, ele tentou mediar entre a filosofia e religião. Os líderes religiosos nem sempre louvaram as suas obras e ele foi condenado por heresia pela ortodoxia Cristã, Judaica e islâmica, e viu as suas obras a serem frequentemente banidas e queimadas.” (3)

Ibn Rushd foi chamado para o Marraquexe como forma de trabalhar como médico para o Califa local, mas durante o o período em que ele se encontrava por lá, Ibn Rushd deixou de estar nas boas graças do Califa devido à oposição que os teólogos [muçulmanos] haviam levantado contra os seus escritos. Ele foi acusado de heresia, interrogado e banido para Lucena, perto de Córdova. Ao mesmo tempo, o Califa ordenou que os livros do filósofo fossem queimados, exceptuando as suas obras de medicina, aritmética e astronomia elementar.

As obras de Ibn Rushd despertaram admiração na Europa, mesmo junto dos teólogos que olhavam para os seus escritos como uma ameaça à sua fé religiosa. No século 13, Ibn Rushd foi condenado pelos bispos de Paris, Oxford e Canterbury por motivos semelhantes aos que causaram a que ele fosse condenado pela ortodoxia islâmica na Espanha.

Abu Yaqub, o Califa de Marrocos, chamou-o para a sua capital e nomeou-o como médico no lugar de Ibn Tufail. O seu filho Yaqub al-Mansur manteve-o por mais algum tempo mas os pontos de vista religiosos e filosóficos de Ibn Rushd atraíram a ira do Califa. Com a excepção dos seus livros estritamente científicos, todas as suas obras foram queimadas e ele foi banido para Lucena. No entanto, devido à intervenção de vários académicos de nome, ele foi perdoado passados que estavam quatro anos, e foi chamado para Marrocos; mas ele morreu mais para o final desse mesmo ano.

---

Obviamente que estes homens sobre cujos ombros se encontra a glória da idade dourada do islão, não eram muçulmanos e eram mesmo críticas dessa religião. No entanto, os muçulmanos que os perseguiram enquanto eles estavam vivos não se sentem envergonhados de listá-los como membros da sua fé agora que eles estão mortos e não se podem defender. Agora, estes apologistas islâmicos gabam-se destes luminares e tentam desta forma obter aceitabilidade e credibilidade. "Será que todas estas mentes brilhantes estavam erradas?" é o que ele insistem em dizer.

(...)

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 10 DE MARÇO DE 2015

Hora de Fecho: Expropriação de bens para travar a corrupção‏

Hora de Fecho: Expropriação de bens para travar a corrupção

 
 
10-03-2015
 
 Grupos
Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 
Conselho Superior do Ministério Público elogia propostas da maioria, do PCP e do BE sobre o crime de enriquecimento ilícito, mas sugere soluções cíveis para que o processo seja mais rápido.
FUTURO DA GRÉCIA 
Ministro da Defesa da Grécia lança um alerta: "Se eles [os líderes europeus] nos atacarem, iremos atacá-los também a eles". Como? "Uma onda humana vai migrar para Berlim", diz Panos Kammenos.
GALP 
O consórcio ENI/Galp vai investir mais de 100 milhões de dólares no primeiro poço de pesquisa em águas profundas em Portugal, ao largo de Sines. Hipótese de sucesso é inferior a 20%.
GALP 
Apesar da nova contribuição estar aprovada, o presidente da Galp diz que "ninguém acredita que isso pode acontecer". A empresa cumpre as leis do país, mas também as usa para defender os seus direitos.
CRISE NO GES 
Uma queixa apresentada por vinte fundos de investimento e de pensões, com o objetivo de obter a anulação da resolução aplicada ao BES, foi recusada pela justiça da União Europeia.
SAÚDE 
Portugal d eixa assim de ser o único país da Europa ocidental com valores de incidência de tuberculose superiores aos 20 novos casos por 100 mil habitantes.
FOTOGALERIA 
Stephanie Sigman nasceu no México em 1987 e é a nova Bond Girl em "SPECTR E", o 24º filme do espião inglês, que tem Daniel Craig como protagonista. O Observador lembra outras nove.
FUTURO DA GRÉCIA 
Atenas tem de amortizar dívida ao FMI este mês e refinanciar dívida de curto prazo no merc ado e está a ficar sem dinheiro. Mais de 500 milhões foram pagos pela banca grega em comissões ao Estado.
DÍVIDA SOBERANA 
Entre os 20 eurodeputados que apelam à conferência sobre reestrutura� �ão das dívidas soberanas, estão três portugueses do PS, PCP e Bloco de Esquerda.
RESUMO DA JORNADA 
Dos nove encontros da jornada, cinco conseguiram fazer sair o cartão vermelho do bolso dos homens do apito. No total foram nove as exp ulsões, um recorde até agora neste campeonato. 
Opinião

José Manuel Fernandes
O problema de Passos não é moral: cometeu erros, corrigiu-os, falta pedir desculpa. O problema é político: perdeu autoridade. Mas não se confunda a gravidade do caso com os escândalos que nos rodeiam.

Rui Ramos
O problema de Costa é que, cada vez mais, parece o candidato da instabilidade e da incerteza. Quem quer arriscar o emprego, a pensão e as poupanças para assistir à aventura de um governo de Costa?

Mário Amorim Lopes
Se existe uma lição a retirar tanto da análise de Vítor Bento, como do paralelo entre Seia e Gouveia, é que nenhum artifício monetário ou fiscal consegue resolver problemas da economia real.

António Carrapatoso
Será Costa capaz de mudar o rumo às coisas, saberá reconhecer e assumir os erros do passado - de Sócrates, seus, do partido -, terá uma visão para o país e a persistência e a coragem para a defender?

Paulo de Almeida Sande
E se a saída da Grécia for do interesse de todos, se contar com o beneplácito dos restantes governos europeus e até (o que seria bizarro) das instituições europeias? 
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ANTÓNIO FONSECA

NOTÍCIAS AO MINUTO - 10 DE MARÇO DE 2015


Os documentos da CIA, eque provam a tentativa de acesso a informações de clientes da Apple foram disponibilizados por Edward Snowden.
NOTICIASAOMINUTO.COM
Não gosto ·  · 

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 10 DE MARÇO DE 2015

Macroscópio – Quem está a pensar comprar um relógio da Apple?‏

Macroscópio – Quem está a pensar comprar um relógio da Apple?

Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
Genial ou megalómano? Ninguém sabe ainda responder. Nem tudo o que a Apple criou ao longo da sua história foram produtos de sucesso – mas algumas das suas criações “impossíveis” mudaram a forma como nos relacionamos com a tecnologia e, através dela, com o mundo.
 
Ontem seguimos aqui no Observador, em directo, o evento de lançamento da nova criação do sucessor de Steve Jobs, Tim Cook -Apple Watch será lançado a 24 de abril. E vai fazer isto tudo. Isto tudo é muita coisa, pelo que aconselho a leitura do artigo, que está bastante completo.
 
Mas se ficámos a conhecer melhor o produto da Apple – e os preços que custarão as principais versões – é ainda muito difícil antecipar o seu futuro. Mas uma coisa é certa: lendo a Fortune ficamos a saber que The most powerful people in watchmaking think Apple Watch is a huge threat. O texto é directo: “The co-founder of the famous Swatch watch says the Apple Watch could result in big losses for Swiss watchmakers. “Apple will succeed quickly,” Elmar Mock told Bloomberg. “It will put a lot of pressure on the traditional watch industry and jobs in Switzerland.” Isto apesar de os analistas ainda se dividirem sobre o que pensar, como se mostra neste outro artigo da mesma Fortune: The Apple Watch event: What the analysts are saying. Um deles, por exemplo, defendeu que “Competing smartwatch makers have to be breathing a sigh of relief. “Apple will outsell all the rest of them combined in 2015. But in so doing, Apple will bring very valuable attention to the market, essentially releasing a rising tide that will float all their boats.” Mas também há quem tenha mais dúvidas: “The question comes after the first two or three quarters once the Apple fans have bought. Will there be a market for the Apple Watch among the general consumer segment? That remains to be seen.
 
Algo, no entanto, mostrou mais uma vez – como se isso ainda fosse necessário – que a Apple é capaz de propor produtos que mais ninguém seria capaz de vender e por preços às vezes inacreditáveis. De certa forma é sobre isso que reflecte John Gapper no Financial Times, em Luxury is a sideline for the Apple Watch. De facto, “No other company that I know of offers an upmarket model that is 49 times the basic price”.
É algo fantástico e que mostra o poder da marca. Partindo de um preço base de 349 dólares, o modelo mais caro pode chegar aos 17 mil dólares, algo que coloca essa versão mais sofisticada quase ao nível de um Patek Philippe. Só que…
Products such as Patek Philippe watches sell on the basis that they are unique items that will retain their value. Patek’s advertising emphasises that its watches can be handed from generation to generation. In contrast, Apple steadily upgrades most of its products, with older versions falling in value.
Mais: That does not mean Apple will fail to sell the luxury version of its Watch. There are enough people who will want to display the most expensive one on their wrist, just as they carry a Louis Vuitton bag, to make it a nice sideline to the main business of selling millions of Watches.
 
Deixemos a questão dos preços de lado, pois o mercado de produtos de luxo tem uma lógica que a própria lógica desconhece – pelo menos a lógica do comum dos mortais – e passemos a uma análise mais crítica, feita na Quartz: The potential Apple Watch side effects Tim Cook doesn’t want you to know. Nele, Andre Spicer, um professor of Organisational Behavior da City University de Londres, defende a ideia de que aparelhos como estes criam uma dependência excessiva, uma dependência que já se nota na utilização de smartphones:
We also noticed a worrying side to these new devices as heavy users of the watches incorporate them into their daily routines—we call it the “phantom device effect.” They would compulsive check their watch not just for the time, but for a wide range of information. In some cases their new gizmo would become such an instinctive part of their life that even when not wearing one they would check their bare wrist. Some would feel a phantom buzz, notifying them of an imaginary incoming email. The phantom device effect leads us to ask about just how ingrained in our daily habits these devices might become. Recent research has suggested that average smartphone users check their phone 150 times a day, starting just minutes after waking up.
 
Julgo que já chega sobre este novo gadget, pelo que aproveitarei as últimas notas do Macroscópio para regressar ao tema que mais nos tem preocupado nos últimos dias, o destino da Grécia e, com ele, o destino da Europa. Hoje foi um dia que nos trouxe notícias de tensões acrescidas e ultimatos cruzados, como a ameaça do ministro da Defesa grego, que vem do partido da direita radical, e que resolveu lançar um alerta: "Se eles [os líderes europeus] nos atacarem, iremos atacá-los também a eles". Como? "Uma onda humana vai migrar para Berlim”. Ou seja, a Grécia abriria as suas fronteiras aos imigrantes vindos do Sul, sugerindo mesmo que entre eles viriam muitos jihadistas.
 
Sugiro-vos hoje mais dois textos de análise e reflexão. O primeiro saiu no Financial Times, é do seu principal analista internacional, Gideon Rachman, e chama-se Greece, Russia and the politics of humiliation. A ideia é que alguma habilidade e sensibilidade política podem produzir excelentes efeitos na boa conclusão de negociações internacionais:
But sometimes the gestures required to restore a sense of national pride may be relatively minor. Greece does not seem to have extracted significant concessions from its creditors. Nonetheless, a display of national defiance, combined with some linguistic and technical changes, appears to have mollified the Greeks for now. As the west contemplates a dangerous conflict with Russia and the ambitions of China, it might remember that symbols can sometimes matter almost as much as substance.
 
Não sei se as novidades semânticas das últimas semanas serão suficientes para fazer sarar feridas há muito tempo abertas, mas é quase certo que mesmo que isso aconteça a Grécia continuará a enfrentar muitos problemas pois dificilmente o governo do Syriza realizará as reformas de que o país precisa para voltar a ser competitivo e solvente. É isso mesmo que se deduz do texto de dois economistas alemães publicado no Wall Street Journal, texto onde se propõe A New Deal for Greece. Isto apesar de, na sua opinião, “Europe has a chance to renegotiate a program that works, focusing less on debt and more on supply-side reforms”. O problema, contudo, é que “A new deal that focuses on competitiveness and the supply side will not be easy. Prime Minister Alexis Tsipras faces pressure at home to deliver on election promises that were clearly at odds with economic logic and Greece’s membership in the EU and the euro. But the alternative touted by some—a Greek exit from the euro followed by a competitive devaluation—would be a disaster for the country. Ordinary Greeks would suffer far deeper cuts in real wages than they have experienced under the bailouts.”
 
Por hoje é tudo. Amanhã há debate quente na Assembleia da República, veremos se com novidades suficientes para regressarmos aos temas domésticos. Até lá, bom descanso. E aproveitem algumas destas leituras.
 
Voltamos a ver-nos amanhã. 

 
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