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Nota: Para a cidade de nome similar no Sul do Brasil, veja Porto Alegre
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Portalegre | |
Panorâmica da cidade vista da Capela do Calvário | |
Mapa de Portalegre | |
Gentílico | portalegrense |
Área | 447,14 km² |
População | 22 368 hab. (2021) |
Densidade populacional | 50 hab./km² |
N.º de freguesias | 7 |
Presidente da câmara municipal | Fermelinda Carvalho (PPD/PSD.CDS-PP, 2021-2025) |
Fundação do município (ou foral) | 1259 |
Região (NUTS II) | Alentejo |
Sub-região (NUTS III) | Alto Alentejo |
Distrito | Portalegre |
Província | Alto Alentejo |
Orago | Santo António |
Feriado municipal | 23 de maio (elevação a cidade e a diocese) |
Código postal | 7300 |
Sítio oficial | www |
Município de Portugal |
Portalegre é uma cidade raiana portuguesa, capital do distrito de Portalegre, na região do Alentejo, sub-região do Alto Alentejo.
É a sede do município de Portalegre[1] com 447,14 km² de área,[2] que em 2021 tinha 22 368 habitantes (2021)[3] e que está subdividido em 7 freguesias.[1] O município é limitado a norte pelo município de Castelo de Vide, a nordeste por Marvão, a leste pela Espanha, a sul por Arronches e Monforte e a oeste pelo Crato.
É a capital de distrito com menos população em Portugal. Com 14 335 habitantes em 2021 no seu núcleo urbano, é a segunda maior cidade do seu distrito, a seguir a Elvas que tinha 16 084 habitantes no seu perímetro urbano no mesmo ano.[3]
Embora a paisagem dos municípios a norte de Portalegre ainda seja tipicamente alentejana, com zonas relativamente planas alternando com colinas na maior parte dos casos relativamente baixas, Portalegre é frequentemente descrita como uma zona de transição entre o Alentejo mais seco e plano, e as Beiras, mais húmidas e montanhosas. A orografia é mais variada do que na generalidade do resto do Alentejo, o que contribui para que a paisagem tenha características peculiares.
A cidade encontra-se a uma altitude entre os 400 e 600 metros, na zona de transição entre a paisagem relativamente plana, mas com muitas colinas pouco elevadas a sul e oeste, e o sistema montanhoso da Serra de São Mamede, que a rodeia a norte, leste e sueste.
A geologia é variada, o que se traduz na variedade dos solos, existindo zonas de xistos, grauvaques, calcários e quartzitos.
As características únicas da paisagem, flora e fauna, estão na base da criação do Parque Natural da Serra de São Mamede, que integra uma parte considerável da área do concelho.
O município de Portalegre está dividido em 7 freguesias:[1]
Segundo uma lenda frequentemente referida, descrita por Frei Amador Arrais na sua obra Diálogos de 1589,[4] Portalegre teria sido fundada por Lísias no século XII a.C.,na sequência do desaparecimento da sua filha Maia. Esta passeava com Tobias quando é cobiçada por um vagabundo, Dolme, que a rapta e assassina Tobias. Lísias fica desesperado pelo desaparecimento da filha e vai à sua procura, acabando por por encontrá-la morta junto a um regato que hoje tem o nome de Ribeiro de Baco. Lísias virá a morrer de alegria quando julga ter visto a filha estender-lhe os braços. À cidade entretanto fundada foi dado o nome de Amaia (ou Ammaia). Lísias teria também construído uma fortaleza e um templo dedicado a Baco no local onde hoje se encontra a Igreja de São Cristóvão. Segundo Frei Amador Arrais, ainda existiam ruínas desse templo no século XVI.[5][6][7][8]
Acredita-se hoje que a lenda resultou de fantasias de alguma forma apoiadas na existência de uma lápide com uma dedicatória ao imperador romano Lúcio Aurélio (161-192), a qual foi provavelmente trazida das ruínas da cidade romana que se encontra em São Salvador da Aramenha, perto de Marvão, a qual é hoje comummente aceite com sendo a Amaia romana referida em várias fontes históricas. A localização desta e de outra cidade referida em fontes do período romano, Medóbriga, foi objecto de controvérsia até, pelo menos, ao princípio do século XX,[7] especulando-se até essa altura se existiria algum povoado antigo importante na zona actualmente ocupada pela cidade ou nas suas imediações.
O nome de Portalegre terá origem em Portus Alacer (porto, ponto de passagem, e alacer, alegre), ou mais simplesmente Porto Alegre.[8][a]
É provável que no século XII existisse um povoado no vale a leste da Serra da Penha. O nome de Portalegre, onde uma das actividades importantes seria a de dar abrigo e mantimentos aos viajantes (daí o nome de porto, ponto de passagem ou abastecimento). Sendo o local aprazível (alegre), nomeadamente pelo contraste das suas encostas e vales verdejantes com a paisagem mais árida e monótona a sul e norte, a povoação prosperou e sabe-se que em 1129 era uma vila do concelho de Marvão, passando a sede de concelho em 1253, tendo-lhe sido atribuído o primeiro foral em 1259 por D. Afonso III, que mandou construir as primeiras fortificações, as quais não chegaram a ser completadas.[b] Juntamente com Marvão, Castelo de Vide e Arronches, Portalegre foi doada por D. Afonso III ao seu segundo filho, Afonso.[10]
O rei seguinte, D. Dinis, mandou edificar as primeiras muralhas em 1290, as quais ele próprio viria a cercar durante 5 meses em 1299, na sequência da guerra civil que o opôs ao seu irmão, que reclamava o trono alegando que D. Dinis era filho ilegítimo. Nesse mesmo ano, D. Dinis concederia a Portalegre o privilégio de não ser atribuído o senhorio da vila «nem a infante, nem a homem rico, nem a rica-dona, mas ser d’ el-Rei e de seu filho primeiro herdeiro».
Após D. Fernando ter morrido em 1383 sem deixar herdeiros masculinos, D. Leonor Teles assumiu a regência do Reino ao mesmo tempo que se amantizava com o Conde Andeiro, um fidalgo galego. Esta situação inquietou grande parte do povo, burguesia e uma parte da nobreza, pois temia-se que esta situação reforçasse as pretensões ao trono português de D. João I de Castela, o qual era casado com D. Beatriz, a filha de D. Fernando e D. Leonor. Esta crise dinástica, que envolveu uma guerra civil com contornos de guerra entre Portugal e Castela, viria a ficar conhecida como a Crise de 1383—1385. O partido mais forte de entre os que se opunham às pretensões ao trono de D. João de Castela e D. Beatriz apoiava a coroação do Mestre de Avis. Entre os nobres que apoiaram o Mestre de Avis contava-se Nuno Álvares Pereira, irmão do então alcaide de Portalegre, Pedro Álvares Pereira, Prior do Crato (líder da Ordem dos Hospitalários em Portugal), o qual era acérrimo partidário de D. Leonor. Esta posição do alcaide provocou a revolta do povo de Portalegre, que cercou o castelo e obrigou D. Pedro a fugir para o Crato. O ex-alcaide viria a morrer em 1385 na Batalha de Aljubarrota, onde combateu do lado contrário do seu irmão Nuno. A mãe dos irmãos Álvares Pereira, Fria Gonçalves, vivia nesse tempo no "Corro" (actual Praça da República).[10]
A vila foi crescendo em importância e em 21 de agosto de 1549 foi criada a Diocese de Portalegre, por bula do papa Paulo III, na sequência de diligências nesse sentido por parte do rei D. João III, que elevaria Portalegre a cidade a 23 de maio de 1550. A importância da cidade nessa época traduzia-se, por exemplo, no volume das receitas do imposto sobre as judiarias, o qual era semelhante ao do Porto, e só era ultrapassado pelo de Lisboa, Santarém e Setúbal. Era também um dos centros de indústria de tecidos mais importantes do país, juntamente com Estremoz e Covilhã.[10]
Portalegre torna-se capital do distrito homónimo aquando da formação dos distritos a 18 de julho de 1835.
Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa, regendo-se pelas orientações internacionais da época (Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853), tiveram lugar a partir de 1864.
De acordo com os dados do INE o distrito de Portalegre registou em 2021 um decréscimo populacional na ordem dos 11,5% relativamente aos resultados do censo de 2011. No concelho de Portalegre esse decréscimo rondou os 10.4%.
Número de habitantes★ [12] | |||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | 2021 |
13 633 | 14 769 | 16 908 | 18 711 | 21 358 | 21 328 | 23 922 | 25 815 | 28 074 | 28 384 | 25 800 | 27 313 | 26 111 | 25 980 | 24 930 | 22 340 |
★Número de habitantes residentes, ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram
Número de habitantes por grupo etário ★★[13] | |||||||||||||
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1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | 2021 | |
0-14 anos | 6 357 | 7 470 | 7 185 | 7 464 | 7 866 | 7 188 | 6 817 | 5 795 | 5 779 | 4 604 | 3 496 | 3 250 | 2 733 |
15-24 anos | 3 540 | 3 812 | 4 045 | 5 164 | 5 047 | 5 489 | 4 795 | 4 060 | 3 915 | 3 726 | 3 515 | 2 366 | 2 205 |
25-64 anos | 7 563 | 8 510 | 8 669 | 9 935 | 11 308 | 13 027 | 14 244 | 13 160 | 13 748 | 13 267 | 13 427 | 13 501 | 11 274 |
>= 65 anos | 862 | 1 073 | 1 058 | 1 361 | 1 597 | 2 063 | 2 528 | 2 785 | 3 871 | 4 514 | 5 542 | 5 813 | 6 128 |
★★ De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente
Gráfico climático para Portalegre, Portugal | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
110 11 6 | 96 13 6 | 63 15 8 | 78 17 8 | 68 20 11 | 32 25 14 | 7.5 30 17 | 8.5 30 17 | 42 26 16 | 98 20 13 | 115 15 9 | 136 12 7 |
Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal[14] |
[Esconder]Dados climatológicos para Portalegre, Portugal | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 20,4 | 22,5 | 25,5 | 29,6 | 32,3 | 39,4 | 40,4 | 39,1 | 39,5 | 31,0 | 25,7 | 23,2 | 40,4 |
Temperatura máxima média (°C) | 11,4 | 12,6 | 15,4 | 16,5 | 20,0 | 25,4 | 29,8 | 29,7 | 26,2 | 19,9 | 15,0 | 12,2 | 19,5 |
Temperatura mínima média (°C) | 5,7 | 6,2 | 7,6 | 8,2 | 10,6 | 14,4 | 17,3 | 17,2 | 16,1 | 12,5 | 9,1 | 6,8 | 11,0 |
Temperatura mínima recorde (°C) | −4,5 | −3,7 | −2,8 | −0,2 | 2,1 | 5,0 | 8,2 | 8,6 | 6,0 | 3,5 | 1,0 | −1,1 | −4,5 |
Precipitação (mm) | 109,6 | 95,5 | 63,3 | 78,4 | 67,5 | 31,6 | 7,5 | 8,5 | 42,1 | 97,5 | 114,9 | 136,0 | 852,4 |
Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal[14] |
O clima de Portalegre é mediterrânico e as temperaturas oscilam consideravelmente entre os meses mais quentes e os meses mais frios. As temperaturas, no Inverno, podem descer abaixo dos 0 °C e as temperaturas (máximas) no Verão podem atingir valores na casa do 38 °C/39 °C. As altas temperaturas ocorrem devido ao facto de esta cidade encontrar-se no Alentejo, a região mais quente de Portugal no Verão. As maior e menor temperaturas registadas em Portalegre no periodo 1971-2000 foram 40,4 °C e -4,5 °C. Porém,há registos de -8 °C em 1941 e 43,3 °C no mesmo ano.[15]
No passado existiam 7 portas (alguns estudiosos falam em 8), das quais só subsistem 5, nomeadamente:[16]
A cidade de Portalegre e os seus arredores contam com mais de 30 fontes históricas. Até finais do século XIX, a água canalizada estava praticamente circunscrita às fontes, e só a partir dos anos 40 do século XX se pode falar de água canalizada ao domicílio. As fontes de Portalegre começam, por isso, por constituir um mobiliário urbano de características utilitárias.
O concelho de Portalegre é muito rico em tradições. Existem diversas associações que se dedicam à preservação do património cultural local, nomeadamente trajes, gastronomia, folclore em geral, cantares tradicionais e formas de balhar (dançar). Ver Associações culturais e folclóricas.
Algumas das tradições populares:
O escritor José Régio, um apaixonado estudioso amador do folclore local e coleccionador de artsesanto popular, descreve em algumas das suas obras estas e outras tradições.
Há referências datadas de 1778 relativas ao artesanato alentejano que era vendido no mercado do Campo Grande de Lisboa. Das mãos sábias dos artesãos portalegrenses saíam candeias de ferro para os lagares, bonecas de trapos, toalheiros, aventais, "cadelas" de três pés,[c] colheres de pau de laranjeira delicadamente bordados à navalha, castanholas de madeira de influência espanhola, cochos,[d] tarros e córneas[e] para azeitonas.
Ver também Tapeçarias de Portalegre.
Os conventos de Portalegre exerciam no passado grande influência sobre a vida da cidade, a qual chegou a ser conhecida como a "cidade dos sete conventos". Por esta razão, não é de estranhar que muitas sejam as receitas conventuais aqui existentes. A tradição de confecção de doces conventuais ainda está bem viva e tem origem principalmente nas receitas do Convento de Santa Clara e do Convento de São Bernardo, as quais são ciosamente respeitadas.
A Manufactura de Tapeçarias de Portalegre fabrica tapeçarias murais decorativas utilizando uma técnica totalmente manual única no mundo, baseada no chamado ponto de Portalegre, inventado por Manuel do Carmo Peixeiro, que se inspirou nas tapeçarias francesas de Roubaix e nas tradições da tecelagem da lã do interior do país, fortemente implantadas em Portalegre desde a Idade Média.
O ponto de partida de qualquer tapeçaria é uma obra de um pintor de renome, português ou estrangeiro, com o qual se estabelecem contratos relativos aos direitos de autor para a reciação em lã da obra.
O Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino tem em exposição diversas tapeçarias de Portalegre.
A Manufactura de Tapeçarias de Portalegre começou por ser instalada em 1947 no antigo convento e colégio jesuíta de São Sebastião, que no século XVIII foi convertida na Real Fábrica de Lanifícios de Portalegre por ordem do Marquês de Pombal. Este edíficio é desde 2005 a sede da câmara municipal, tendo a manufactura sido transferida para um edifício junto ao convento de São Francisco.
Existe um serviço municipal de transportes públicos coletivos rodoviários. Em 2014, um autarca do Barreiro considerou que este é um tipo de «serviço público raro, apenas existente em cinco concelhos no país».[f]
Portalegre é uma cidade onde a presença de estudantes é muito forte, já que três das quatro escolas que compõem o Instituto Politécnico de Portalegre se situam na cidade e têm cerca de 3 500 alunos, ou seja, mais de 20% da população permanentemente residente na cidade.
Data | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | % | V | Participação |
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PS | PPD/PSD | FEPU/APU/CDU | CDS-PP | GDUP | AD | PRD | BE | IND | PSD/CDS | CH | |||||||||||||
1976 | 43,78 | 3 | 25,37 | 2 | 13,46 | 1 | 12,15 | 1 | 1,46 | - | 69,94 / 100,00 | ||||||||||||
1979 | 39,07 | 3 | AD | 17,45 | 1 | AD | 41,08 | 3 | 78,56 / 100,00 | ||||||||||||||
1982 | 44,92 | 3 | 14,27 | 1 | 37,48 | 3 | 77,10 / 100,00 | ||||||||||||||||
1985 | 41,48 | 4 | 37,52 | 3 | 9,90 | - | 2,42 | - | 6,46 | - | 73,41 / 100,00 | ||||||||||||
1989 | 40,52 | 3 | 45,07 | 3 | 11,50 | 1 | 68,57 / 100,00 | ||||||||||||||||
1993 | 34,73 | 3 | 49,55 | 4 | 7,18 | - | 5,69 | - | 69,06 / 100,00 | ||||||||||||||
1997 | 42,20 | 3 | 35,03 | 3 | 15,41 | 1 | 4,13 | - | 64,13 / 100,00 | ||||||||||||||
2001 | 40,67 | 3 | 42,47 | 3 | 10,93 | 1 | 3,02 | - | 64,76 / 100,00 | ||||||||||||||
2005 | 18,80 | 1 | 64,54 | 6 | 10,45 | - | 1,92 | - | 1,20 | - | 65,58 / 100,00 | ||||||||||||
2009 | 37,59 | 3 | 42,14 | 3 | 12,58 | 1 | 3,27 | - | 1,97 | - | 64,15 / 100,00 | ||||||||||||
2013 | 23,89 | 2 | CDS-PP | 17,51 | 1 | PPD/PSD | 0,85 | - | 42,44 | 4 | 10,60 | - | 59,95 / 100,00 | ||||||||||
2017 | 28,89 | 2 | 13,15 | 1 | 18,22 | 1 | 4,21 | - | 0,93 | - | 31,60 | 3 | 63,19 / 100,00 | ||||||||||
2021 | 25,35 | 2 | CDS-PP | 6,56 | - | PPD/PSD | 0,41 | - | 25,12 | 2 | 38,39 | 3 | 1,95 | - | 64,92 / 100,00 |
Data | % | |||||||||||||||
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PS | CDS | PSD | PCP | UDP | AD | APU/ CDU | FRS | PRD | PSN | BE | PAN | PàF | L | CH | IL | |
1976 | 46,91 | 18,77 | 12,29 | 11,73 | 0,93 | |||||||||||
1979 | 37,49 | AD | AD | APU | 1,27 | 37,35 | 17,88 | |||||||||
1980 | FRS | 0,45 | 38,65 | 13,87 | 40,35 | |||||||||||
1983 | 48,33 | 9,41 | 22,97 | 0,47 | 14,68 | |||||||||||
1985 | 28,33 | 5,88 | 25,60 | 0,80 | 12,13 | 22,45 | ||||||||||
1987 | 31,45 | 3,06 | 44,54 | CDU | 0,38 | 9,38 | 6,29 | |||||||||
1991 | 37,88 | 3,47 | 45,90 | 6,79 | 0,70 | 1,46 | ||||||||||
1995 | 52,46 | 7,40 | 29,62 | 0,49 | 6,26 | 0,39 | ||||||||||
1999 | 50,45 | 7,10 | 29,36 | 7,79 | 0,10 | 1,88 | ||||||||||
2002 | 44,65 | 6,85 | 38,42 | 5,18 | 1,95 | |||||||||||
2005 | 53,43 | 4,85 | 27,07 | 5,68 | 5,03 | |||||||||||
2009 | 36,30 | 9,07 | 31,28 | 6,31 | 11,25 | |||||||||||
2011 | 28,11 | 11,73 | 41,79 | 6,68 | 4,45 | 0,64 | ||||||||||
2015 | 40,52 | PàF | PàF | 6,51 | 9,79 | 1,06 | 34,22 | 0,44 | ||||||||
2019 | 43,35 | 3,76 | 25,59 | 5,70 | 8,02 | 1,77 | 0,68 | 2,90 | 0,61 |
A cidade de Portalegre tem acordos de geminação com as seguintes cidades:
<ref>
com nome "el2021" definido em <references>
não é utilizado no texto da página.