Marco de Canaveses
Rua em Marco de Canaveses. 1904 | |
Gentílico | marcoense[1] |
Área | 201,89 km² |
População | 53 450 hab. (2011) |
Densidade populacional | 264,7 hab./km² |
N.º de freguesias | 30 |
Presidente da câmara municipal | Cristina Vieira (PS) |
Fundação do município (ou foral) | 1852 |
Região (NUTS II) | Norte |
Sub-região (NUTS III) | Tâmega [1] |
Distrito | Porto |
Província | Douro Litoral |
Orago | Nossa Senhora do Castelinho |
Feriado municipal | 8 de Setembro (Natividade de Maria - Nª Srª do Castelinho) |
Código postal | 4630 |
Sítio oficial | http://www.cm-marco-canaveses.pt/ |
Municípios de Portugal |
O Marco de Canaveses[2] é uma cidade portuguesa no Distrito do Porto, região do Norte e sub-região do Tâmega e Sousa, com cerca de 53 450 habitantes.[3] É sede de um concelho (desde 1852) que engloba no seu perímetro a cidade de Marco de Canaveses e a vila de Alpendorada.
O município tem 201,89 km² de área[4] e 53 450 habitantes (2011),[5][6]estando subdividido em 16 freguesias.[7] É limitado a norte pelo município de Amarante, a leste por Baião, a sul por Cinfães, a sudoeste por Castelo de Paiva e a oeste por Penafiel.
Nascida num relevo instável a cidade tem a seus pés e como porta principal o Rio Tâmega. É servida de bons acessos Rodoviários, através da A4. Tem também ligações Ferroviárias, esperando por obras de electrificação da Linha que liga ao Porto.
O Marco de Canaveses é berço de figuras ilustres, que projectaram além-fronteiras o nome desta terra, destacando-se no panorama artístico a figura de Carmem Miranda, no ramo empresarial Belmiro de Azevedo e no mundo da ciência, o historiador Aníbal Barreira.
Cidade desde 1993, de meia altitude (217 metros), de face voltada para o Norte, para a Serra da Aboboreira.
Índice
História[editar | editar código-fonte]
O topónimo principal "Marco de Canaveses" é composto por dois elementos, sendo que o segundo será certamente uma alusão à cultura do cânhamo, outrora abundante nesta região. O primeiro elemento do topónimo, "Marco" derivaria de uma marca de pedra, divisória das freguesias de Fornos, S. Nicolau e Tuias. Uma outra explicação para o topónimo tem origem numa lenda. Conta-se, que a rainha D. Mafalda teria passado pelas obras da ponte que mandara construir, e cheia de sede, pediu água aos pedreiros. Como o acesso ao rio era muito difícil, um deles ofereceu uma cana para que a rainha bebesse directamente do rio. A rainha, ao devolve-la terá dito "Guardai-a porque a cana é boa às vezes".
O povoamento do território a que corresponde o actual concelho do Marco de Canaveses remonta a épocas bastante recuadas, tendo sido encontrados importantes vestígios do período neolítico, nomeadamente alguns monumentos funerários. Do tempo da ocupação romana, chegaram até aos nossos dias os vestígios de Tongóbriga, uma povoação romana de que restam as termas, o fórum, zonas habitacionais e uma necrópole.
A história do concelho passa pela história da velha vila de Canaveses. Mendo Gil foi o seu primeiro administrador conhecido. Durante os anos de 1255 a 1384, o senhorio pertenceu a D. Gonçalo Garcia e seus descendentes. Em 1384, D. João I deu-o a João Rodrigues Pereira, parente de Nuno Álvares. Já no reinado de D. João II era posse da coroa, sendo um meirinho nomeado pelo rei que administrava e nomeava os juizes, procuradores e tabeliães. No século XIX, foi integrada no concelho de Soalhães e em meados do mesmo século, no de Marco.
O concelho do Marco de Canaveses foi criado em 1852 por decreto de D. Maria II, por anexação dos concelhos de Benviver, Canaveses, Soalhães, Portocarreiro, parte dos de Gouveia e Santa Cruz de Riba Tâmega. A vila foi elevada a cidade em 1993.
Hoje, o Marco de Canaveses é uma cidade e concelho que, pela sua proximidade ao Grande Porto, serve de residência a muitos que procuram a tranquilidade perto de um grande centro urbano.
Actualmente os Monumentos mais visitados são a Igreja de Sta. Maria, na Cidade, a cidade Romana de Tongobriga, no Freixo ; o Convento de Alpendurada, em Alpendurada e o Santuário do Menino Jesus de Praga,em Avessadas.