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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

MOITA - FERIADO - 12 DE SETEMBRO DE 2018

Moita

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Moita (desambiguação).
Moita
Brasão de MoitaBandeira de Moita
Gaio-Rosário-Praia.jpg
Praia do Rosário, na freguesia de Gaio-Rosário
Localização de Moita
GentílicoMoitense
Área55,26 km²
População66 029 hab. (2011)
Densidade populacional1 194,9  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Rui Garcia (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1691
Região (NUTS II)Lisboa
Sub-região (NUTS III)Península de Setúbal
DistritoSetúbal
ProvínciaEstremadura
OragoNossa Senhora da Boa Viagem
Feriado municipalTerça-feira após o segundo Domingo de Setembro
Código postal2860
Sítio oficialwww.cm-moita.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Moita é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 17 600 habitantes.
É sede de um município com 55,26 km² de área[1] e 66 029 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 4 freguesias.[4] O município é limitado a norte, através de baixios do estuário do Tejo, pela área principal do município do Montijo, a nordeste também pelo Montijo, a sudeste e sul por Palmela e a oeste pelo Barreiro.

Caracterização[editar | editar código-fonte]

O concelho da Moita, território integrante da Área Metropolitana de Lisboa, situa-se na margem esquerda do Estuário do Tejo, com uma frente ribeirinha superior a 20 km. Com exceção do Vale da Amoreira, todas as outras freguesias (Alhos VedrosBaixa da BanheiraGaio-Rosário, Moita e Sarilhos Pequenos) estão em contacto com o rio.
A nova centralidade e a acessibilidade trazidas pela construção da Ponte Vasco da Gama constituem um trunfo no posicionamento deste concelho na região de Setúbal, nomeadamente para a valorização dos seus recursos naturais e zona ribeirinha, constituindo um atrativo para a instalação de novos equipamentos, empresas e residentes. Estão, assim, a surgir novas oportunidades para o desenvolvimento local e regional, resultantes do esforço da Câmara Municipal na requalificação urbanística e ambiental.[5]

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
4 4044 8085 4906 3506 1177 0629 48612 38419 46529 11038 73553 24065 08667 44966 029
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 3422 4402 2463 2874 0455 7408 0189 93513 76614 28811 23110 549
15-24 Anos1 2011 1141 4552 0192 2473 5914 9345 8158 13010 22310 3147 424
25-64 Anos2 5332 3893 1003 8495 4959 11814 82020 46527 00833 95937 21336 775
= ou > 65 Anos2502602803914957981 3382 5204 3366 6168 69111 281
> Id. desconh4139242
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho da Moita.
O concelho da Moita está dividido em 4 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

As origens da ocupação humana no concelho da Moita remontam aos inícios do Neolítico e correspondem a uma ocupação de carácter habitacional com cerca de 6 mil anos, comprovada pelos achados arqueológicos da jazida do Gaio.
Contudo, não se conhece uma continuidade da ocupação do espaço, na medida em que só a partir de meados do século XIII podemos apontar a existência de um núcleo humano em Alhos Vedros, como certifica o mais antigo documento que se conhece referente a esta localidade, que confirma a existência desse lugar com um capelão chamado Fernão Rodrigues, datado de 30 de janeiro de 1298.
O povoamento da faixa ribeirinha, na qual se integra o território do atual concelho da Moita, só terá ocorrido de forma mais ou menos contínua com a pacificação de toda esta zona, daí se supõe que apenas terá sucedido após a reconquista definitiva de Alcácer do Sal no ano de 1217.
Toda esta extensa região (doada por D. Sancho I em 1186) que se estendia desde a margem sul do rio Tejo até à margem extrema do Alentejo estava na dependência direta da Ordem Militar de Santiago. É neste contexto que surge a designação de Riba Tejo, termo utilizado pelos freires de Santiago para denominarem o vasto território compreendido entre o rio de Coina e a ribeira das Enguias e no qual nasceram e se foram desenvolvendo vários núcleos populacionais, atraídos pela força do estuário.
É no âmbito desta estrutura organizacional que surge a freguesia de São Lourenço de Alhos Vedros, confirmada documentalmente por uma sentença, datada de 5 de outubro de 1319. O período que medeia os séculos XIV e XVI é propício ao desenvolvimento económico e populacional de Alhos Vedros, de tal forma que vê crescer a sua importância no contexto regional, ao receber o estatuto de vila (1477), o poder municipal (1479) e a carta de foral (1514).
Contudo, no final do século XIV e início do século XV, é que terá assumido o seu período áureo, abrangendo o seu termo um extenso território que compreendia os atuais concelhos do Barreiro e da Moita, estendendo-se desde a Ribeira de Coina até Sarilhos Pequenos. Embora detivesse uma área de jurisdição, o antigo concelho de Alhos Vedros estava na dependência direta da Ordem Militar de Santiago, a sua donatária, pelo que constituía uma comenda da Mesa Mestral da Ordem.
É neste contexto espaciotemporal que vão surgindo pequenos aglomerados, constituídos por pouco mais do que uma dezena de habitantes, demonstrando que a humanização no território do atual concelho da Moita se fez muito lentamente, o que se deveu, em grande parte, à estrutura do solo, coberto exclusivamente por matas e extensos pinhais.
Moinho de Maré de Alhos Vedros
Dados os imperativos geográficos, os aglomerados que nasceram no termo de Alhos Vedros cresceram em estreita articulação com o trabalho no rio, através de uma rede efetiva de ligações fluviais com a outra margem, o que permitia uma rápida circulação de pessoas e de bens. Aliás, o desenvolvimento da Moita está indissociavelmente ligado ao transporte de cabotagem, atividade que a converteu numa terra de passagem e num importante nó de ligação entre o sul do país e a cidade de Lisboa.
Assim, à medida que se assiste ao crescimento da Moita, que culmina com a sua elevação a vila em 1691, Alhos Vedros vai lentamente declinando, situação que se reflete na desintegração do seu território e no consequente decréscimo da população, de modo que, no século XVIII, Alhos Vedros tinha apenas 124 moradores, enquanto a Moita já registava 225 “vizinhos” e o lugar de Sarilhos Pequenos 55 “vizinhos”.
Nos finais do século XVII, passaram-se a ter duas vilas e dois concelhos com as respetivas áreas jurisdicionais, administradas individualmente por dois juízes ordináriosvereadores, um procurador do concelho, um escrivão da Câmara, um juiz dos órfãos com o seu escrivão, dois tabeliões, um alcaide e uma companhia de ordenança.
No século XIX, no decorrer das reformas administrativas empreendidas pelo governo liberal, Alhos Vedros perdeu definitivamente a sua autonomia municipal e foi integrado como freguesia, num primeiro momento, no Barreiro (1855) e, num segundo momento, na Moita (1861). Na última década deste século, com a segunda extinção do concelho da Moita (1895), a freguesia de Alhos Vedros voltou a ser anexada, por mais três anos, ao Barreiro, para ser de novo reintegrada, em definitivo, no concelho da Moita (1898).[8]

Artesanato[editar | editar código-fonte]

Varino, embarcação típica do Tejo
De entre um vasto conjunto de atividades desenvolvidas por artesãos do concelho, muitas das quais trazidas de outras regiões do país pelas vagas de migrantes que aqui se instalaram, tais como a latoaria, a cestaria, a olaria, entre outras, a mais emblemática do concelho da Moita é a construção de miniaturas de barcos típicos do Tejo nas freguesias do Gaio-Rosário e de Sarilhos Pequenos.
Peças como varinosfaluas e fragatas são habilmente reproduzidas à escala por antigos marítimos, cuja vida cedo os empurrou para a labuta nestas embarcações. Começaram por ser “moços”, aos nove ou dez anos, depois passaram a “camaradas” e mais tarde a “arrais”, as três etapas possíveis desta ancestral atividade que consistia em fazer o transporte de produtos e pessoas entre as margens sul e norte do rio Tejo. As decorações típicas não podiam deixar de embelezar estes barcos, onde as cores garridas das tintas ilustram paisagens, cenas religiosas, números, letras e flores.[9]

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Terra de mar e fragatas, a gastronomia da Moita está estreitamente ligada ao rio Tejo. Nos vários restaurantes do concelho, podem ser provadas iguarias que fazem parte da gastronomia local e que merecem ser apreciadas demoradamente:[10]

Recolha através da WIKIPÉDIA 

 por 

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