sábado, 20 de setembro de 2014

Vivenda para venda em Famalicão - 20 de Setembro de 2014

Caros Amigos:

Em Fevereiro passado e, para fazer um favor a uma Amiga, coloquei o anúncio abaixo em OLX, que recebeu imensas visualizações, mais de 600 - creio eu - e apesar de eu o ter publicado também aqui neste blogue, houve apenas 2 agências que se interessaram pelo assunto, que foram ver a vivenda, mas até hoje passados 7 meses, ainda não apareceu ninguém interessado.

Em face disto e dado que a situação não teve saída, vou renovar o anúncio mas antes publico-o novamente, embora não possa publicar fotos, que farei oportunamente.

Chamo a atenção para o facto de que os interessados deverão contactar a proprietária através do nº telefónico inserto no anúncio e, que aproveito para republicar:  916807640 - D. Emília.


Vende-se vivenda nos arredores de v. n. Famalicão, perto do Porto

Preço * 250.000.00  €UROS   Negociável – Com ou sem mobília

Tipologia   - v4    

4 QUARTOS DE BANHO

Metros quadrados   750 ÁREA TOTAL – 250 X 250  -  ÁREA CONSTRUÍDA

Mobilado  SIM OU NÃO

Condição  USADO

Certificado Energético   -  C

Descrição *   

Vivenda em local sossegado, rural, r/c, cave, garagem, rodeada de jardim, 4 frentes, construção do ano 2000, tipo V-4, c/4 quartos de banho, cozinha moderna interior e cozinha exterior regional,ar condicionado em todas as divisões, completamente mobilada (ou não)com móveis antigos e modernos (alguns valiosos). Acessos por estrada, auto estrada e comboio, muito perto de Famalicão, Trofa e Porto. Motivo principal. É demasiado grande para a proprietária, viúva e única residente, que prefere adquirir casa mais pequena e nos arredores do Porto.


Telemóvel de contacto:  916 807 640


Agradecendo a vossa melhor atenção, subscrevo-me


ANTÓNIO FONSECA




Para recordar... - 20 de Setembro de 2014


Para recordar...


Balada da neve


Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança…

E descalcinhos, doridos…
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!…

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!…
Porque padecem assim?!…

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.
Augusto Gil
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António Fonseca

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