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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MANUEL DA FONSECA - Nasceu em 1911 - 15 DE OUTUBRO DE 2018

Manuel da Fonseca (escritor)

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Manuel da Fonseca
Nome completoManuel Lopes Fonseca
Nascimento15 de outubro de 1911
Santiago do CacémPortugal
Morte11 de março de 1993 (81 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoEscritorpoetacontistaromancista e Cronista
Influências
Influenciados
Magnum opusAldeia Nova
Manuel Lopes Fonseca, mais conhecido como Manuel da Fonseca[1] (Santiago do Cacém15 de outubro de 1911 — Lisboa11 de Março de 1993) foi um escritor (poetacontistaromancista e cronistaportuguês.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Após ter terminado o ensino básico, Manuel da Fonseca prosseguiu os seus estudos em Lisboa. Estudou no Colégio Vasco da Gama, Liceu Camões, Escola Lusitânia e Escola de Belas-Artes. Apesar de não ter sobressaído na área das Belas-Artes, deixou alguns registos do seu traço sobretudo nos retratos que fazia de alguns dos seus companheiros de tertúlias lisboetas como é o caso do de José Cardoso Pires. Durante os períodos de interregno escolar, aproveitava para regressar ao seu Alentejo de origem. Daí que o espaço de eleição dos seus primeiros textos seja o Alentejo. Só mais tarde e a partir de Um Anjo no Trapézio é que o espaço das suas obras passa a ser a cidade de Lisboa.
Membro do Partido Comunista Português (PCP), Manuel da Fonseca fez parte do grupo do Novo Cancioneiro e é considerado por muitos como um dos melhores escritores do neo-realismo português. Nas suas obras, carregadas de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos.
A sua vida profissional foi muito díspar tendo exercido nos mais diferentes sectores: comércioindústriarevistasagências publicitárias, entre outras.
Era membro da Sociedade Portuguesa de Escritores quando esta atribuiu o Grande Prémio da Novelística a José Luandino Vieira pela sua obra Luuanda, o que levou ao encerramento desta instituição e à detenção de alguns dos seus membros na prisão de Caxias, entre os quais Manuel da Fonseca.
Em sua homenagem, a Escola Secundária de Santiago do Cacém denomina-se Escola Secundária Manuel da Fonseca[2] e as bibliotecas municipais de Castro Verde[3] e Santiago do Cacém,[4] Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.

Jornais e revistas onde colaborou[editar | editar código-fonte]

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Rosa dos ventos – 1940 - Edição do autor
  • Planície – 1941
  • Poemas dispersos – 1958
  • Poemas completos – 1958, com prefácio de Mário Dionísio
  • Obra poética
  • O Largo

Contos[editar | editar código-fonte]

  • O Retrato - 1953
  • Aldeia Nova – 1942
  • O Fogo e as cinzas – 1953 - Edição Três Abelhas (a sua mais importante obra)
  • Um anjo no trapézio – 1968
  • Tempo de solidão – 1973
  • Tempo de solidão - Edição especial dos Estúdios Cor (edição limitada e oferecida pela editora no Natal de 1973).
  • Mestre Finezas
  • A Torre da Má Hora
  • Mataram a Tuna!
  • A Testemunhada

Romance[editar | editar código-fonte]

Crónicas[editar | editar código-fonte]

  • Crónicas algarvias – 1968
  • À lareira, nos fundos da casa onde o Retorta tem o café
  • O vagabundo na cidade
  • Pessoas na paisagem

Notas

  1. Ir para cima Erroneamente referenciado nalguns locais como Manuel Dias da Fonseca. Cf. a certidão de nascimento publicada na página da Escola Secundária Manuel da Fonseca.
  2. Ir para cima Cf. a página da Escola Secundária Manuel da Fonseca
  3. Ir para cima Inaugurada em 22 de Abril de 1995. Cf. a página da Câmara Municipal de Castro Verde.
  4. Ir para cima http://www.cm-santiagocacem.pt/Atualidade/Paginas/programacaobibliotecas.aspx
  5. ↑ Ir para:a b c d e f g h i «Efemérides - Manuel da Fonseca (1911-1993): no Centenário do seu Nascimento». Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de fevereiro de 2015.Cópia arquivada em 17 de março de 2013

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