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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

OBSERVADOR - 10 DE DEZEMBRO DE 2015


360º - Fim da austeridade. Salvação ou desgraça da zona euro?

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia 

Homenagem em Paris. Madonna comoveu a capital francesa, com um concerto comovente - e não previsto - na Praça da República. A frase chave foi “não nos vamos curvar ao medo”. E o vídeo é de arrepiar.

Aviso britânico. David Cameron deixou um alerta aos líderes europeus: a crise dos refugiados pode influenciar o referendo britânico à pertença na zona euro.

Adeus de Kirchner. A ainda presidente da Argentina fez um comício para se despedir do povo. E para deixar avisos ao sucessor eleito. 

Porto despromovido. Lopetegui experimentou uma tática nova no jogo decisivo da Liga dos Campeões e acabou por perder 2-0 no campo do Chelsea. Mourinho passou, o Porto não - e segue caminho na Liga Europa. Quem estranhou, que levante o braço, escreve o Diogo Pombo, na crónica do jogo.

Informação relevanteAgenda do Governo, parte 1: o défice. Uma notícia nossa desta manhã: António Costa pediu o levantamento dos dados de cada ministério, para saber se é preciso acionar algum travão até ao fim do ano. Objetivo são os 3% que garantem saída do défice excessivo. O Conselho de Ministros decide hoje, depois de o PS teravisado ontem que a missão não é fácil.

A propósito de contas públicas, dois alertas do Banco de Portugalo crescimento deste ano (e dos próximos) será menor do que o estimado - o que não ajuda ao objetivo; e os juros da dívida estão a poupar uns valentes milhões ao Estado português - o que significa que convinha aproveitar a oportunidade e forçar uma trajetória descendente.

Agenda do Governo, parte 2: salário mínimo. À tarde, a missão de António Costa é convencer a concertação social a subir o salário mínimo para os 530 euros já em janeiro. Ontem, o ministro da Economia prometeu ouvir todos, mas o presidente da CIP garantiu ter feito as contas - e as contas dele não dão os 530 euros que o PS acordou com PCP e BE. E tem um trunfo numa tese antiga de... Mário Centeno (hoje recuperada pela Renascença). 
Do outro lado estão os sindicatos, melhor dizendo, a CGTP que deixou de estar à defesa - sublinha o Negócios.
No meio estará a UGT, cujo líder fez ontem uma declaração ao Observador que deu que falar: "se existirem coelhos na toca, vamos ver quem são". Carlos Silva está de olho em Torres Couto, que criticou a sua liderança.
 
Agora, a agenda parlamentar - ainda à volta da polémica sobre o Conselho de Estado. O PS confirmou ontem que não aceita dar mais lugares ao PSD, mas sem deixar antever se dá um lugar ao Bloco e outro ao PCP - ou apenas um aos dois, como sugeriu Pedro Adão e Silva. O ex-dirigente do PS, comentador da TSF, chegou a sugerir o nome de Carvalho da Silva - mas o ex-líder da CGTP reagiu dizendo que "é uma não questão".

A guerra das cadeiras pode acabar num problema mais vasto: é que o PSD admite bloquear outras escolhas, para lugares chave no Tribunal Constitucional, na Provedoria de Justiça - e mais órgãos do Estado, muitos deles exigindo acordo entre PS e PSD. Para perceber melhor porquê, veja a notícia de ontem do Observador.
Se quiser saber quem usou mais e menos o Conselho de Estado, vale a pena clicar aqui (com a garantia de que nem tudo é o que parece).

Pelo meio, uma sondagem. Os portugueses acham, maioritariamente, que Passos Coelho devia ser primeiro-ministro, concordando mesmo assim que a única opção de Cavaco era indigitar Costa (face ao cenário traçado). Os dados do inquérito do DN e JN mais finos estão aqui.

Os candidatos presidenciais tentam aproveitar para aparecer. Ontem, Marcelo quis passar ao lado das polémicas (a horas de receber o apoio oficial do PSD e CDS). E Sampaio da Nóvoa deu conforto ao Governo das esquerdas.

Primeiros passos da governaçãoOs socialistas querem ouvir o presidente da Infraestruturas de Portugal, para que explique a intenção de cobrar portagens em novos lanços de autoestradas; o ministro das Infraestruturas garante que já está a renegociar venda da TAP; a esquerda deu o 1º passo para acabar com os processos sumários; o Ministério das Finanças vai manter a fatura da sorte (diz o DN); e, pelo meio, a ministra da Justiça pediu mais coordenação para combater a corrupção (na mesma sessão em que o ministro da Saúde disse ser "endémica" a fraude no SNS - conta o Público, que esteve lá.

A propósito, uma lista da corrupção mundial mostra-nos nomes conhecidos. Os 15 casos de grande corrupção nomeados agora pela organização Transparência Internacional incluem o BES, a Petrobrás, a FIFA e Isabel dos Santos - esta por ser a mulher mais rica de África num país de pobres. O melhor é ver os argumentos, para avaliar por si.

Os melhores autarcas - na transparência - são os de concelhos mais pequenos, diz a Associação Transparência e Integridade. Alfândega da Fé está no pódio com Arcos de Valdevez e Carregal do Sal. A lista está no Público.

O Banif cai - mas desvaloriza. O banco considera "natural" que haja movimentações bruscas nas ações face ao processo que o banco está a atravessar. Os títulos derraparam quase 19%.

O Novo Banco já mandou o plano para Bruxelas. O plano de reestruturação, claro está. Esta manhã, Stock da Cunha explicao objetivo aos sindicatos.

Os nossos Especiais
Fim da austeridade. Salvação ou desgraça da zona euro? Bruxelas está mais flexível nas metas orçamentais e os mercados "dormentes" graças ao BCE. Mas como vai acabar esta história? "Depende de como se usa a folga", avisa o HSBC. E Portugal é um dos países que preocupam. Food for thought, em estado puro, pela mão do Edgar Caetano.

“Portugal devia premiar corruptos arrependidos"
O Luís Rosa entrevistou o procurador da Operação Lavajato, que fez um balanço sobre o processo judicial que está na origem do processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma Roussef. A corrupção, a crise moral no Brasil e as diferenças entre o que temos por cá e o que vemos por lá, aos olhos de um jovem procurador com enorme peso sobre os ombros.   

O pai do psicadelismo morreu há 100 anos. Houve compositores “normais”, excêntricos e muito excêntricos. E houve Scriabin. O centenário da sua morte é ocasião para abrirmos portas para uma nova dimensão. Entre nela com o José Carlos Fernandes.

Síndrome de Noé. Quando acumular animais é doença.Começam por ter dois, três animais de estimação. Ao fim de um ano, têm mais do dobro. A acumulação de animais é mais do que uma mania: é uma doença muitas vezes ignorada. Reportagem da Rita Cipriano, com casos reais que nos deixam de boca aberta.

Notícias surpreendentes
Quem diria há um ano que a figura de 2015 acabaria por ser Angela Merkel? A chanceler alemã foi escolha da revista Time, do outro lado do Atlântico, mas seguida por más companhias. Fica o registo para a história: Merkel é apenas a quarta mulher a ganhar o título em 80 anos.

É por tudo isto que nunca convém pôr um ponto final numa história. Porque nunca sabemos como vai acabar. Mas não é só por isso que nunca se deve acabar um sms com um ponto final. Ora veja porquê.

Para ver e rever, aqui estão mais 2 daquelas listas de final de ano: a dos mais vistos do Youtube - em Portugal e no mundo; e os temas mais comentados no Facebook.

E para quem está sem ideias, deixo uma das minhas listas preferidas do Observador: 35 sugestões de presentes por menos de 10€. Seja para o amigo secreto ou para um orçamento reduzido. Escolhas da Ana Dias Ferreira.

É tempo de fechar este 360º - mas não antes de lhe mostrar o... tempo previsto para o Natal e ano Novo. O melhor, como verá aqui, é aproveitar o que resta dos dias com sol. 

Tenha um dia produtivo, tenha sobretudo um dia feliz. E vá passando por cá, para se manter (bem) informado e em boa companhia.
Até já!
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