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Jose Luis Rodrigues
Família espanhola de férias em Portugal comprou o BCP numa feirinha de antiguidades
O BCP foi esta sexta-feira adquirido por uma família espanhola que veio passar a Páscoa a Portugal. Esta família de Tarragona não contava gastar muito dinheiro com lembranças, por isso comprou um banco, que ainda assim é o mais em conta, porque os galos de Barcelos estão uma fortuna.
“Quanto és”, perguntou El Simplició, numa feira de antiguidades em Sintra. “40 milhones, amigo”, respondeu o feirante. “Ui, mucho dinero”, criticou o espanhol. “Vá, 20 milhones, amigo”, baixou o feirante. “Todavia és mucho dinero”, El Simplició ainda não estava convencido. “Todavia quanto tienes aí?”, quis saber o feirante. “10!”, respondeu o espanhol. “Milhones?”, procurou especificar o feirante. “Mil!”, especificou o espanhol. “Bale, anda-te, toma-lo”, o feirante lá vendeu. “Pero, no tiene activos toxicológicos?”, ainda perguntou o espanhol. “No tiene, no, amigo, los activos toxicológicos estan aqui guardaditos para vender a una família de portugueses”, explicou o feirante.
Com mais esta venda, fica claro que a espanholização da banca continua em marcha, mesmo contra a vontade do Presidente da República, que a tentou travar junto do Rei de Espanha. No entanto, quando viu o tamanho do monarca e aquelas espaldas enormes, terá dito “me encantaria ver vosotros a comprar nuestros bancos”.