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quinta-feira, 25 de julho de 2019

MONDIM DE BASTO - FERIADO - 25 DE JULHO DE 2019

Mondim de Basto

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Mondim de Basto
Brasão de Mondim de BastoBandeira de Mondim de Basto
Localização de Mondim de Basto
GentílicoMondinense
Área172,08 km²
População7 493 hab. (2011)
Densidade populacional43,5  hab./km²
N.º de freguesias6
Presidente da
câmara municipal
Humberto Cerqueira (PS)
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Ave
DistritoVila Real
ProvínciaTrás-os-Montes
e Alto Douro
OragoSão Cristóvão
Feriado municipal25 de Julho
Código postal4880
Sítio oficialwww.mondimdebasto.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Mondim de Basto é uma vila, sede do município com o mesmo nome. O concelho de Mondim de Basto situa-se na região do Norte de Portugal, Distrito de Vila Real, tendo pertencido à extinta província de Trás-os-Montes e Alto Douro. Apesar de geograficamente ligado ao Baixo Tâmega, integra a sub-região região estatística, NUTS III, do Ave. A população da Vila foi fixada em 3 273 habitantes (2011).
município tem 172,08 km² de área[1] e 7 493 habitantes (2011[2]), subdividido em 6 freguesias.[3] O município é limitado a nordeste por Ribeira de Pena, a sueste por Vila Real, a sudoeste por Amarante, a oeste por Celorico de Basto e a noroeste por Cabeceiras de Basto.
Vila e sede de concelho, Mondim de Basto repousa num solo fértil na margem esquerda do rio Tâmega e no sopé da grandiosa pirâmide verde do Monte Farinha, coroado pelo Santuário de Nossa Senhora da Graça.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [4]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
7 0597 0167 1097 6417 9237 8928 3989 50810 53910 3289 6409 9049 5188 5737 493
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [5]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 4632 8342 7233 0823 6193 9323 9603 7753 5372 5371 6451 125
15-24 Anos1 4151 3801 4211 3591 5941 8031 5461 5201 8291 8811 397949
25-64 Anos3 3453 3163 2843 4163 7254 1724 0613 4803 4823 8313 9923 810
= ou > 65 Anos3843654004775346147618651 0561 2691 5391 609
> Id. desconh271581820
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Mondim de Basto.
O concelho de Mondim de Basto está dividido em 6 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

Há quem diga que já os gregos e os assírios andaram por Mondim, mas nada o pode garantir. Mais certos são os tempos castrejos, em que estes montes em volta de Mondim eram férteis em população. É nas eminências castrejas que tem de se procurar as origens do povoamento desta terra. Ali, a trezentos metros do cruzeiro de Campos, levanta-se o castro do Castroeiro, que também poderia apenas ser um género de atalaia ligada ao sistema defensivo do castro dos Palhaços, esse o centro político e militar de toda esta região.
No século II antes de Cristo, as legiões romanas sob o comando do cônsul Décio Júnio Bruto invadiram e conquistaram todas estas terras. Sabe-se que houve heróica resistência por parte das tribos montanhesas. No alto da Senhora da Graça poderá ter existido a célebre cidade de Cinínia, onde pontificava a belicosa tribo dos Tamecanos. Todos eles tiveram que se conformar com a imposição romana de virem povoar as partes baixas. Começava um período que se estenderia por quatro séculos. Era o tempo da romanização. As férteis terras desta freguesia íam em pouco tempo mostrar toda a sua produtividade. Tinham início as primeiras formas de organização civil e administrativa. Construíam-se estradas, que deixaram vestígios em Pedravedra, e pontes como a de Vilar de Viando, perto da vila. Foram explorados minérios e ensinada a arte de trabalhar a telha e o tijolo. Nascia a indústria de tijoleiras de Carrazedo.
Por volta dos meados do século XVII vamos encontrar D. António Luís de Meneses, 1.º marquês de Marialva, como donatário desta vila de Mondim. Foi agraciado com aquele título por D. João IV, depois de ter sido um dos primeiros a aclamá-lo em 1 de Dezembro de 1640. Seguidamente prestou relevantes serviços ao País durante as guerras da Restauração. Pelos inícios do século XVIII, a Câmara de Mondim, juntamente com as de Atei, Cerva e Ermelo apresentaram uma de criação de um Juiz de Fora nestes quatro concelhos. Esta criação era possível, segundo a exposição daquelas câmaras ao marquês de Marialva, porque o território era rico e tinha população suficiente para sustentar um magistrado. Foi escolhida a vila de Mondim para albergar a sede, por ser a melhor e maior povoação, local onde havia bons edifícios, comércio e uma feira todos os meses. Nessa época Mondim tinha-se já tornado o império dos curtumes, fornecendo todo o País de couro e calçado. Em 1758, na sua memória original, o pároco da freguesia de S. Cristóvão diz ter o título de vigário com uma renda anual de 350 mil réis. Mondim de Basto tem uma notável galeria de ilustres figuras: Frei António de S. Bernardo Queirós; Frei José de S. Bernardo Mondim Borges de Azevedo Mourão; Abade José Joaquim da Costa Leite; António da Costa Cardoso; e mais, muitos mais de quem se poderia falar, como por exemplo o Dr. António Borges de Castro, uma referência obrigatória no historial da cultura mondinense deste século. Nascido a 23 de Abril de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, veio para Portugal com 3 anos de idade, radicando-se na terra natal dos seus progenitores — Mondim de Basto —, onde permaneceu até à data do seu falecimento a 17 de Julho de 1994. Fez a instrução primária nesta vila, o ensino secundário em Guimarães e no Porto, licenciando-se em Direito pela Universidade de Coimbra, no ano de 1927. Exerceu advocacia durante longos anos, vendo-se obrigado a abandonar a sua actividade profissional por motivos de saúde.

Património[editar | editar código-fonte]

Vila de Mondim de Basto
Edifício e Largo dos Paços do Concelho de Mondim de Basto
A igreja matriz, totalmente modificada, apresenta da primitiva traça um portal lateral gótico. O corpo da nave é coberto por um tecto de caixotões (ao todo 75 molduras). O altar-mor enquadra um sumptuoso retábulo de talha dourada do século XVIII. Algumas peças de prata, um turíbulo e uma naveta, de oficinas do Porto, valorizam o conjunto das suas alfaias. A Capela do Senhor é um belo e pequeno templo de granito, de estrutura românica, com decoração barroca. O tecto, de madeira, é esquartelado e pintado. As molduras dos caixotões são de grande relevo. Entre as imagens conserva-se uma do século XVI.
A Casa do Eiró, edifício brasonado do século XVIII, destaca-se do casario da vila e segue o tipo comum das residências regionais da época.

Figuras Ilustres[editar | editar código-fonte]

Mondim de Basto tem uma notável galeria de ilustres figuras: Frei António de S. Bernardo Queirós; Frei José de S. Bernardo Mondim Borges de Azevedo Mourão; Abade José Joaquim da Costa Leite; António da Costa Cardoso; António Borges de Castro; António Júlio Antunes de Lemos; Alfredo Alvares de Carvalho.
António Borges de Castro é uma referência obrigatória no historial da cultura mondinense do século XX. Nascido a 23 de Abril de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, veio para Portugal com 3 anos de idade, radicando-se na terra natal dos seus progenitores — Mondim de Basto —, onde permaneceu até à data do seu falecimento a 17 de Julho de 1994. Fez a instrução primária nesta vila, o ensino secundário em Guimarães e no Porto, licenciando-se em Direito pela Universidade de Coimbra, no ano de 1927. Exerceu advocacia durante longos anos, vendo-se obrigado a abandonar a sua actividade profissional por motivos de saúde.
Cedo começou a escrever, colaborando durante cerca de 50 anos com os jornais A Voz, Século, Diário Popular, Diário Ilustrado, Comércio do Porto, além de diversas publicações regionais. No Brasil, onde se deslocou amiúde, escreveu para o Jornal Globo e reorganizou, de raiz e a convite de entidades oficiais, a Biblioteca do Liceu Literário Português na cidade do Rio de Janeiro.
À sua Mondim de Basto, que amava e conhecia como ninguém, legou num testamento de eternidade, páginas e mais páginas carregadas de beleza e de amor. Um dia, Borges de Castro segredou ao seu amigo Joaquim de Carvalho: “Por vezes adormeço e acordo inebriado pelo amor-carinho que consagro à minha terra”. Foi por isso que deixou livros e mais livros, de estudo, de recolha, de investigação da sua terra, dos seus usos e costumes, retratando com a maior fidelidade a sua Região. Das obras publicadas salientem-se: “Nossa Senhora da Graça - Monografia Histórico-Jurídica”; “Guia Turístico do Monte de Nossa Senhora da Graça e Fisgas de Ermelo”; “Roteiro de Mondim de Basto”; “Cancioneiro Popular de Mondim de Basto”. Além de outros títulos publicados deixou ainda algumas obras prontas para publicação, uma das quais irá ver a luz do dia muito em breve: “Monografia de Mondim de Basto”.
Esta magnífica monografia, que se encontra já em fase de pré-impressão, define o homem a quem alguém chamou: “Um verdadeiro repositório histórico-cultural de Mondim de Basto”. Diz António Borges de Castro na Introdução daquilo que foi o seu sonho de sempre: “Fiz pesquisas em todos os arquivos locais e nas melhores bibliotecas públicas, recolhi da tradição oral preciosos elementos etnográficos e históricos entre os mais influentes homens bons que hoje (1990) teriam 150 anos, dizendo que seus pais e avós contavam o mesmo, remontando assim a quase três séculos de história dos factos e coisas mais importantes deste concelho; daí dizer-se que sou a sua história viva”. E é assim que o homem que procurava seguir os ensinamentos do Abade de Baçal e de José Leite de Vasconcelos, nos conduz a uma fantástica viagem através deste concelho, dando-o a conhecer em todas as suas vertentes desde as belezas naturais à sua geografia, da sua história à rica etnografia. E aqui nem sequer se esqueceu de incluir o maravilhoso Cancioneiro Popular Mondinense, permitindo-nos ouvir os falares e cantares do povo, a quem, como ele próprio declara, deu “a alma e o coração”. Parece-nos que não será despropositado aplicar aqui um anterior elogio feito pelo padre Ângelo Minhava, outra grada figura desta terra : “Meu bom amigo Dr. António Borges de Castro: (esta obra) respeita não só aos Mondinenses, mas a todos os Portugueses! É este o melhor elogio que lhe posso dispensar”.

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V
CDS-PPPPD/PSDPSPSD-CDS
197646,37329,36115,761
197939,79228,05225,551
198239,02320,63120,391
198564,83415,33111,27-
198948,04337,5929,57-
199346,05335,05213,81-
199736,61249,35310,37-
200121,29144,46328,741
200513,61-41,37340,772
200930,12227,44138,952
2013PPD/PSDCDS-PP59,20337,202
201723,28112,70-58,204

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSDCDSPSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197635,1034,0618,081,511,39
1979ADAD19,95APU2,7261,584,86
1980FRS1,4767,713,7517,11
198328,9534,8224,371,071,78
198527,7237,1514,121,044,587,81
198761,9513,2712,60CDU0,473,531,42
199164,0613,1815,771,790,431,16
199550,2917,7725,180,601,890,67
199945,5015,9632,161,691,350,72
200253,2515,6825,821,790,76
200541,1215,7136,161,811,90
200935,3120,9633,672,604,40
201147,0017,7926,552,441,910,39
2015PàFPàF28,322,894,920,3856,84

Actividades económicas[editar | editar código-fonte]

Em 2009, Mondim foi o município de Portugal com o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem mais baixo, com um valor médio 616,7 euros[6].
agricultura e a pecuária, indústrias de transformação de madeira, de serralharia civil, de calçado e têxtil, pedreiras, comércio e serviços são os setores de atividade predominantes no município.

Festas e Romarias[editar | editar código-fonte]

Festas do Concelho (a 25 de Julho), Feira da Terra (primeiro fim-de-semana de agosto), Feira de Ano (penúltimo domingo do mês de outubro), S. Bartolomeu e Feira de Gado do Bilhó (a 24 de Agosto).

Património[editar | editar código-fonte]

  • Igreja Matriz
  • Capelas: do Senhor, de Nossa Senhora da Piedade, do Senhor da Ponte e de São Sebastião
  • Casa da Igreja (brasonada)
  • Ponte romana
  • Alminhas
  • Cruzeiros e Pelourinho
  • Casas Brasonadas e centro histórico (Rua Velha)

Outros locais[editar | editar código-fonte]

Alto da Senhora da Graça(Monte Farinha) visto de parapente
Fisgas de Ermelo
  • Alto da Senhora da Graça (Monte Farinha)
  • Fisgas de Ermelo
  • Parque de Campismo (na margem direita do Rio Cabril)
  • Piscina Municipal
  • Zona Verde
  • Praia Fluvial
  • Parque de Merendas da Senhora da Graça
  • Campo de Ténis
  • Mini-golf
  • Castro do Castoeiro (no lugar de Campos – Mondim de Basto)
  • Fisgas de Ermelo
  • Ponte Românica do Rio Cabril
  • Parque Florestal
  • Rio Tâmega

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

  • Carne Maronesa
  • Cabrito assado
  • Vinho Verde
  • Milhos
  • Enchidos
  • Mel
  • Doçaria Tradicional

Artesanato[editar | editar código-fonte]

Colectividades[editar | editar código-fonte]

  • Mondinense Futebol Clube
  • Círculo de Veteranos de Mondim de Basto
  • Clube de Caça e Pesca de Mondim de Basto
  • Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mondim de Basto.

Orago[editar | editar código-fonte]

Feiras[editar | editar código-fonte]

  • Quinzenal (primeira e terceira quinta-feira do mês)
  • Anual (Feira de Ano - penúltimo domingo do mês de outubro)
  • Feira da Terra (primeiro fim-de-semana de agosto)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Pagina com fotos de Mondim de Basto: [1]

Sítio Geográfico: 41º 24' 39.48" N 7º 57' 26.51" W

Marcha de Mondim de Basto[editar | editar código-fonte]

Vamos cantar Mondim, a nossa terra amada,
risonha fada junto ao Tâmega a sonhar…
É pequenina, mas bonita e engraçada:
Nela se encerra todo o amor do nosso lar!
Por toda a parte a natureza, águas correntes,
as avezinhas e as crianças inocentes…
te cantam com graça infinda:
“és linda! Tão linda!
Mondim, Mondim,
ó meu torrão natal,
não tens rival,
não há igual a ti!
Colina em flor!
Jardim que nos sorri!
Mondim, és o meu tesoiro,
o berço de oiro
onde eu nasci!
São as casinhas como as contas do meu terço,
todas juntinhas, pois aqui somos irmãos:
nas alegrias e tristezas deste berço
não há distâncias: pobre e rico dão-se as mãos.
E lá nos campos, 'inda o sol não dá na serra,
lá anda o povo a sua terra a trabalhar…
Badala o sino da igreja…
Silêncio! Rezar!
Tens a fragrância dos jardins do nosso Minho!
Tens a saudade de um adeus a Trás-os-Montes!
Ligas-te ao Douro por pinhais e rosmaninho!
Em ti desfrutam-se os mais belos horizontes!
Ergue-se ao alto Nossa Senhora da Graça
sobre um altar, o singular Monte Farinha,
que, altivo, mostra a quem passa
a nossa Madrinha!

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado)
  2.  INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)""Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento).
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I.
  4.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  5.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_qu

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