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segunda-feira, 24 de junho de 2019

SERTÃ - FERIADO - 24 DE JUNHO DE 2019

Sertã

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Sertã (desambiguação).
Sertã
Brasão de SertãBandeira de Sertã
Serta1640.jpg
Perfil Davila Eigreia Matris Davila Dasertan Aqvaltem 300 Vezinhos Efica Ocastelo Én HvaltoA Sertã em 1618[1]
gravura de Pedro Nunes Tinoco[2][3]
Certa1852.jpg
A Sertã em 1852.[4]
Certam.png
Antigo brasão (1629)[5]
Srtoldcrest.jpg
Antigo brasão utilizado na cerimónia de aclamação de
D. Pedro V, em 1853.[6][7]

Localização de Sertã
GentílicoSertaginense; Sertagenense; Sertanense
Área453,13 km²
População15 880 hab. (2011)
Densidade populacional35  hab./km²
N.º de freguesias10
Presidente da
câmara municipal
José Farinha Nunes (PSD)
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Médio Tejo
DistritoCastelo Branco
ProvínciaBeira Baixa
OragoSão Pedro
Feriado municipal24 de Junho (Nascimento do Santo Condestável)
Código postal6100 Sertã
Sítio oficialwww.cm-serta.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Sertã é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixa. Integrando a Região do Centro e sub-região do Médio Tejo. Faz parte da diocese de Portalegre-Castelo Branco e conta com cerca de 5 500 habitantes,[8]
É sede de um município com 453,13 km² de área[9] e 15 880 habitantes (2011),[10][11] subdividido em 10 freguesias.[12] O município é limitado a norte por Pedrógão GrandePampilhosa da Serra e Oleiros, a leste por Oleiros e Proença-a-Nova, a sul por Mação e Vila de Rei, a sudoeste por Ferreira do Zêzere e a oeste por Figueiró dos Vinhos.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

É provável que a Sertã fosse conhecida durante o Império Romano, com o nome de Sartago,[13] em acusativo Sartágimem, de cujo declinação deriva o topónimo Sertã.[14].
Já Adalberto Alves, no seu Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa, indica como possível origem do topónimo Sertã a palavra árabe saraṭân, «lagostim do rio».
De entre as grafias arcaicas, podem assinalar-se Sartagine nas Inquirições de Afonso IISartaãe nos documentos dos tempos de D. DinisSertaãdurante o reinado de Afonso IVSartaã[15] e Sartãe[16] durante o reinado de Afonso VAsertam[17]Sertam[18] ou Sertaãe nos tempo de Manuel ICertãa[19][20] Certan[21][22] e Sertãa no século XVIII.[23][24] A grafia Certã[25] tornou-se comum no século XVII, embora se ateste a forma etimológica Sertã desde a dinastia filipina.[26][27] No entanto, outras grafias, tais como Certãa ainda eram frequentes no final do século XIX.[28][29] Deve assinalar-se ainda a forma Sertãe em obras como o Auto da Lusitânia de Gil Vicente.[30] É possível encontrar também as grafias Certam,[5]Sertan,[31] Sartan[32][33][34] e Sartã[35][36]
No Vocabulario Portuguez e Latino, do padre Raphael Bluteau, o primeiro grande dicionário de língua portuguesa, publicado em dez volumes entre 1712 a 1728 em Coimbra, pelo Colégio das Artes da Companhia de Jesussurgem tanto as palavras CertãaCertanSartãaSertãa e Sertaâ, explicando que estas últimas palavras derivam de Sertago e Sartão.[37] No Diccionario da Língua Portugueza de António de Morais Silva, de 1789, já só surge Certã.[38]

Reformas ortográficas[editar | editar código-fonte]

Antes da reforma ortográfica de 1911 (adoptada pela portaria de 1 de Setembro de 1911),[39][40] era comum grafar-se Certã.[41] No entanto essa grafia convivia antes dessa data com a grafia etimológica moderna, e essa situação persistiria durante mais algum tempo.[42] No vocabulário ortográfico de Gonçalves Viana, o pai da reforma ortográfica de 1911,[43]surge sertã (e também sertãe), mas não certã.
vocabulário da Academia das Ciências de Lisboa de 1940 incluía a grafia Sertã, mas indicando "também escrito Certã".[44]
As bases analíticas do acordo ortográfico de 1945, incluem especificamente (Base V-3.°) o termo sertã (com minúscula inicial), como exemplo de distinção entre o s e o c.[45]
acordo ortográfico de 1990 inclui explicitamente, na Base III-3.°, o vocábulo Sertã (com inicial maiúscula) como exemplo de distinção entre o s e o c.[46][47]

Sertã num mapa de 1600.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Confrontações[editar | editar código-fonte]

“A área de xisto do centro do País, profundamente entalhada pelo Rio Zêzere e pelos seus afluentes, é singularmente desprovida de núcleos urbanos e só tarde se abriu a novas vias de comunicação. (…) Uma única vila faz excepção, pela aparência do comércio e a animação dos mercados: a Sertã.”
O município é limitado a norte pelo município da Pampilhosa da Serra, a nordeste por Oleiros, a sueste por Proença-a-Nova, a sul por Mação e Vila de Rei, a oeste por Ferreira do Zêzere e a noroeste por Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.

Geomorfologia[editar | editar código-fonte]

A vila da Sertã localiza-se num vale xistoso, numa área florestal com predominância de pinheiro bravo e, mais recentemente, de eucalipto. O ponto mais alto do concelho, nos limites do concelho de Oleiros, é a Serra de Alvelos, que atinge os 1082 m.[49] O ponto mais baixo do concelho tem uma altitude de 125 m.[49]
A zona compreendida entre o rio Zêzere, o rio Ocreza (a oriente), dentro da qual se insere o concelho da Sertã (e também Proença-a-Nova) é, do ponto de vista geológico, pertencente ao Maciço Antigo, onde predominam os xistos argilosos, gneissesgrauvaques e quartzitos. Nalguns casos, afloram pequenas manchas de granitos, como a que abrange a freguesia de Pedrógão Pequeno. Ao longo de algumas ribeiras, observam-se terraços fluviais com minerais, cuja importância na economia dos povos indígenas, e posteriormente, dos povos romanizados, poderá ter tido alguma importância. Trata-se de uma área muito montanhosa, profundamente recortada por ribeiras e ribeiros.[13]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

A localidade é banhada por duas ribeiras, a ribeira da Sertã, também conhecida localmente como ribeira Grande, e a ribeira de Amioso (ou ribeira Pequena). Todo o oeste do concelho é delimitado pelo rio Zêzere, mais especificamente pelas albufeiras das barragens do Cabril, da Bouçã e do Castelo de Bode. A grande massa de água influencia o clima tornando-o bastante húmido.
“A Sertã lembra já uma povoação da Estremadura ou limiar da Beira Litoral. É, no conjunto, uma elegante vilazinha clara, debruçada num meandro gracioso da ribeira da Sertã, entre montes que se vão fazendo pequenos, à borda de águas que já perderam a braveza serrana para regarem mansamente leiras de milho, mancha branca entre verduras de pinhal e olivedo, a que não falta, para acentuar a nota atlântica da paisagem, o moinho de vento no coruto dos montes, onde já se sente soprar o vento húmido do oceano.”

Flora[editar | editar código-fonte]

A região da Sertã e os concelhos em redor apresenta-se ainda hoje coberta com um enorme manto de pinheiro bravo, daí ser denominada a sub-região do Pinhal Interior Sul. Em várias zonas, a mancha de pinheiro bravo começa a ser substituída por eucalipto por ser mais rentável. A oliveira é outra das espécies autóctones frequentes na floralocal. Em alguns locais, no entanto, veem-se ainda resquícios de uma floresta mais primitiva, composta por carvalhoscastanheirosazinheiras e pinheiro manso. O coberto arbustivo é composto por urze,carquejagiestacarrascoesteva e medronheiro, que cobre a camada esquelética do xisto.[13]
A introdução do pinheiro bravo na região fez-se, essencialmente, a partir da Idade Média, ou mais recentemente nalgumas zonas mais montanhosas. Certas áreas que devido à altimetria, não são propícias ao desenvolvimento do pinheiro bravo (como a Serra de Alvelos com a sua altitude acima dos 1000 m), apenas vê crescer a mancha arbustiva.[13]

Clima[editar | editar código-fonte]


Vista de madrugada da Serra de Alvelos.
clima é de tipo mediterrânico, com algumas influências continentais. Os Verões são bastante quentes, com temperaturas que excedem frequentemente os 30 °C e invernos consideravelmente frios, com noites de temperaturas mínimas negativas, registando-se assim uma elevada amplitude térmica. No Cabeço da Rainha, ponto culminante da serra de Alvelos, e nas freguesias limítrofes é frequente nevar durante o Inverno.

História[editar | editar código-fonte]

Pré-história[editar | editar código-fonte]

A fundação da Sertã perde-se nos mIstérios dA noite dos tempos. A primitiva ocupação humana da zona onde agora se localiza a Sertã remontam certamente à época pré-romana. Diversos vestígios arqueológicos atestam a antiguidade do povoamento. Designadamente, as antas da Abegoaria cerca da vila,[51][52][53] os achados arqueológicos das Fontainhasperto de Chão de Mil (Pedrógão Pequeno),[53] o castro de Castelo Velho,[51][52][53][54][55] as insculturas da Fechadura perto do Figueiredo,[52][53][56] as insculturas da Lajeira cerca das Relvas (Ermida),[52][53][54][56] o castro de Nossa Senhora da Confiança em Pedrógão Pequeno,[3][52][53][54][55][56][57] e o castro de Santa Maria Madalena, junto do Casal da Madalena (Cernache do Bonjardim).

Da romanização à reconquista cristã[editar | editar código-fonte]

A partir da época romana, os principais achados arqueológicos consistem na inscrição romana de Roqueiro (Pedrógão Pequeno),[52][53][54][57][58][59][60][61] a inscrição romana da Castanheira encontrada na Castanheira Cimeira (Ermida), a estação arqueológica da Mata Velha (Sertã), a estação arqueológica da serra da Longra (Marmeleiro), a ponte dos três concelhos (Marmeleiro), a ponte romana do Cabril (Pedrógão Pequeno) e a calçada romana de Pedrógão Pequeno. Ainda que a tradição atribua a fundação do castelo a Sertório, no ano 74 antes de Cristo, a estação arqueológica do castelo da Sertã revelou uma origem da época islâmica.[53]
No contexto das lutas pela Reconquista cristã da Península Ibérica, o conde D. Henrique de Borgonha (1095-1112), teria determinado o repovoamento do local bem como a reedificação do seu castelo.

Após a formação da nacionalidade[editar | editar código-fonte]

Foral[editar | editar código-fonte]

Segundo algumas fontes reputadas, designadamente Raphael Bluteau,[37] Juan Antonio de Estrada,[34] Carreira de Melo,[62]Frei António Brandão,[63] Miguel Leitão de Andrada[5] e Jacinto Manso de Lima,[64] o conde D. Henrique teria ordenado a reedificação da vila e castelo a 9 de Maio de 1111. Esta informação é possivelmente um erro: uma confusão com a vila de Sátão, que efectivamente recebeu uma carta de aforamento assinada por D. Henrique naquela data.[3]
O mais antigo foral concedido à vila, de que há evidência segura, data de 20 de Outubro de 1513, pelo rei D. Manuel I.[65][66]No entanto, deve assinalar-se que o foral de 1513 refere que esse documento foi outorgado por em razão de não aparecerem os antigos, o que pode sugerir uma outra carta de foral desaparecida.[3] Em todo caso parece claro que a localidade tinha sido promovida a vila em 1455. No momento da concessão do foral, a Sertã era já então um concelho de relativa importância cheio de suiniculturas malcheirosas, já que os seus representantes tinham assento nas Cortes desde D. Afonso Henriques.[67] Nesta altura, a vila pertencia à Ordem de Malta. Em 1665, a vila passou para a Casa do Infantado, que assimilou os rendimentos do Grão-Mestrado da velha Ordem de Malta.[3]

Templários e Hospitalários[editar | editar código-fonte]

A primeira intervenção real devidamente atestada em relação à Sertã ocorreu com D. Afonso Henriques que doou à Ordem dos Templários a terra limitada pelo rio Tejo e o rio Zêzere. A posse da Sertã pelo Templo demorou apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português transferiu-a para as mãos da Ordem do Hospital.[68]
Durante o interregno de 1383-1385, a Sertã tomou o partido do mestre de Avis.[69]
A Sertã foi durante vários séculos, uma das quatro alcaidarias-mores do priorado do Crato, juntamente com o CratoBelver e Amieira. Os alcaide-mores desempenhavam funções de governador militar de magistrado. Conhecem-se os seguintes alcaides-mores: Diogo Gonçalves Caldeira, nomeado por D. Duarte, o filho daquele, André Caldeira de Sousa. A este sucedeu seu irmão Diogo Rodrigues Caldeira, seguindo-se o seu filho, Cristovam Caldeira. Existem documentos datados de 1522, que se referem a este último. Vicente Caldeira, substitui-o em 1541, sucedendo João Tobias Caldeira em 1587. A alcaidaria-mor da Sertã passou depois por via não hereditária a Carlos Araújo de Vasconcelos. Seguiu-se-lhe o filho Pedro Rodrigues de Araújo por volta de 1604. O genro deste, Luiz de Azevedo Faria, herdou o cargo e manteve-o até 1674. De novo, por via não hereditária, a alcaidaria-mor passou para Filipe de Sousa, e posteriormente para Vasco Manuel de Figueiredo Cabral em 1794. No início do século XIX, o alcaide-mor era Pedro da Câmara de Figueiredo Cabral.[70] A Sertã passou à ter tribunal, ou seja Juiz de Fora em 1630.[71]
Nos inícios do século XVII,o castelo construído no século X ainda se encontrava em boas condições, embora não tivesse a mesma utilidade de alguns séculos antes. Mas, no final do século seguinte a fortaleza encontrava-se completamente arruinada.[3]

Lenda da fundação da Sertã[72][editar | editar código-fonte]

Segundo a lenda, o castelo da Sertã terá sido edificado em 74 a. C. por Quinto Sertório[73] (uma figura histórica), um militar romano, que fora exilado por razões políticas. Veio para a Península Ibérica por volta do ano 80 a.C. e aliou-se aos Lusitanos. Sertório foi traído e assassinado durante um banquete por Perpena um lugar-tenente a soldo de Roma. A Lusitânia ficou então sob domínio romano.
Nas lutas ocorridas na conquista da Lusitânia, houve um ataque romano ao castelo, durante o qual o chefe do castelo pereceu. Sua mulher, Celinda, ao saber da notícia, dando conta que o inimigo chegava às muralhas, subiu às ameias com uma enorme sertã ou sertage (uma frigideira quadrada) cheia de azeite a ferver na qual fritava ovos. Lançou o azeite fervente sobre os invasores que foram obrigados a recuar. Deu assim tempo que chegassem reforços dos lugares mais próximos. Foi assim que o nome de Sertã foi dado ao lugar.[74]

São Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira) é o mais ilustre sertaginense de sempre.[75]

Casimiro Freire, mecenas e filantropo.

Albano Portugal Durãofoi três vezes ministro e presidente da câmara municipal de Lisboa.

O Pe. Manuel Antunesfoi o mais ilustre sertaginense do século XX.Estátua de Vasco Berardo na alameda da Carvalha, inaugurada em 24 de Junho de 2005.

O prof. David de Melo Lopes foi um dos mais ilustres arabistas e linguistas portuguese do século XX.

Silvino Santos, pioneiro do cinemabrasileiro, nasceu neste concelho.

Sepultura de José Dias, um militar português, 1.° cabo, da Várzea dos Cavaleiros,que combateu e morreu (a 27 de agosto de 1917)na Primeira Guerra Mundial, sepultado no Cemitério militar português de Richebourg

Filhos ilustres do concelho[editar | editar código-fonte]

  • Nuno Álvares Pereira (1360-1431)[76][77][78][79])
  • Gonçalo Rodrigues Caldeira (século XIV)
  • Lopo Barriga (século XVI)
  • Jacinto Leitão Manso de Lima (século XVII e XVIII)
  • D. Manuel Joaquim da Silva, D. Marcelino José da Silva e D. Eusébio Luciano Gomes da Silva (séc XVIII e XIX).
  • D. Jerónimo José da Mata, (1804-1865)
  • José Parada Leitão (1808-1890)
  • António Lopes dos Santos Valente (1839-1896)
  • Pe. António Lourenço Farinha (1883-1985)
  • Prof. David de Melo Lopes (1867-1942)
  • Casimiro Freire (1843-1918)
  • Domingos Tasso de Figueiredo (1852-1919)
  • Albano Augusto de Portugal Durão (1871-1925)
  • Silvino Santos, (1886-1970)
  • Mortos na Guerra do UltramarAdelino Duarte (natural de Carvalhal), Albino Farinha(Mosteiro de São Tiago), Albino Simão (Troviscainho), Alfredo Marques (Santa Rita, Castelo), António Farinha (Relvas, Ermida), António Marçal (Palhais), António Alves(Outeirinho, Várzea dos Cavaleiros), Carlos Marques (Castelo), Clementino António(Ladeirinha, Figueiredo), Daniel dos Santos (Chão das Macieiras, Cernache do Bonjardim), Eduardo Alves (Ermida), Eduardo Cartaxo (Sertã), Fernando Silva (Várzea dos Cavaleiros), Fernando Cotrim (Orgueira – Palhais), Fernando Martins (Tojal – Cabeçudo), Joaquim Gonçalves (Cernache do Bonjardim), Joaquim Ramos (Moinho da Rola, Sertã), José Mendes (Cernache do Bonjardim), José Martins (Pedrógão Pequeno), José Marques(Mourisco), José Nunes (Cernache do Bonjardim), José Rodrigues (Mourisco), José Martins (Várzea dos Cavaleiros), José Pereira (Castanheira Grande, Cumeada), Libânio Pires (Troviscal), Manuel Mendes (Tapada), Manuel de Jesus (Santinha, Figueiredo), Manuel Dias (Entre-a-Serra, Várzea dos Cavaleiros), Olímpio Santos (Cernache do Bonjardim), Pedro Matos Neves (Sertã) e Rogério Fernandes e Silva (Pombas, Sertã).[80]
  • Mortos na Primeira Guerra MundialAntónio Gomes (patente: soldado; Regimento de Artilharia de Montanha; natural de Cernache do Bonjardim, falecido em Moçambique), José Marçal (soldado, Regimento de Artilharia de Montanha; Palhais; Angola; 10 de outubro de 1915; sepultado em Lubango), António Fernandes (soldado, Regimento de Sapadores Mineiros; Amioso; França; 10 de março de 1918; Richebourg), António Nunes (soldado, Companhia de Telegrafistas de Praça; Sertã; Mocambique; 8 de setembro de 1917; Mocímboa da Praia), Manuel Tomé (chegador; Caça-Minas Augusto Castilho; Sertã, no mar deslocando-se do porto do Funchal para o de Ponta Delgada; 14 de outubro de 1918), António da Silva (soldado; Regimento de Infantaria n.º 24; Sertã, Moçambique; 4 de julho de 1918; Goba), José Mendes (soldado; Regimento de Artilharia de Montanha; Cernache do Bonjardim, Moçambique; 28 de maio de 1917; cemitério de Lourenço Marques), José Mendes (homónimo do anterior; soldado; Regimento de Infantaria n.º 15; Sambado; França; 9 de abril de 1918; Richebourg); Bernardino dos Santos (soldado; Regimento de Infantaria n.º 15; Casal da Madalena; França; 27 de Maio de 1918; Richebourg), José Dias (1º Cabo; Regimento de Infantaria n.º 15; Entre-a-Serra, França; 27 de agosto de 1917; Richebourg), José Tomás (soldado; 1ª Bateria de Morteiros Ligeiros, Regimento de Infantaria n.º 15; Pampilhal, França; 9 de dezembro de 1918; Richebourg), Manuel Mendes (soldado; Regimento de Infantaria n.º 15; Cernache do Bonjardim, França; 9 de abril de 1918; Richebourg), Manuel Joaquim (1º Cabo; Regimento de Infantaria n.º 15; Palhais, França; 29 de Maio de 1918; Richebourg), Luís Antunes (soldado; Regimento de Artilharia de Montanha; Sertã, Moçambique; Cemitério de Lourenço Marques)[81].
  • Salvador Nunes Teixeira, (1892-1977)
  • Pe. Manuel Antunes, S.J. (1918-1985)
  • Pedro Rosa Mendes, (1968-).

Economia e sociedade[editar | editar código-fonte]

O sector do comércio e serviços, apresenta um peso bastante significativo. O turismo, nas suas diversas vertentes (hotelaria, restauração, artesanato, lazer, património) tem vindo a ser uma aposta determinante que está a revelar-se benéfica para a economia de toda a região. A indústria assenta principalmente nas empresas transformadoras ligadas às madeiras e derivados. Têm também expressão significativa a indústria transformadora de carnes, de papel e cartão, de corte e acabamento de pedra, indústria das confecções, produção de energia eléctrica (hídrica, biomassa e eólica). A agricultura é um sector de subsistência, que é composta essencialmente por produtos hortícolas, batatasfrutasazeitonas e azeitemilho e vinha, com expressão reduzida, quer na ocupação de mão-de-obra, quer nos recursos tecnológicos empregues.[82]
Em 2001, a taxa de desemprego do concelho era de 7,1%.[83]
Em 1991, a taxa de analfabetismo na Sertã era ainda de 23,0%, passando a 19,4% em 2001.
Em 2001, o concelho tinha 0,7 médicos por milhar de habitantes e 1,8 farmácias por 10 000 habitantes.
Em 2006, 90% da população tinha abastecimento domiciliário de água, com um consumo anual médio de 40,3 metros cúbicos; 70% estavam servidas por um sistema de drenagem de águas residuais. Os esgotos de 65% da população eram tratados em estações de tratamento de águas residuais.[49]

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [84]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
15 97616 92318 33220 38022 61723 28824 05727 18328 62327 99723 84621 50318 19916 72015 880
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [85]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos7 0657 9868 0338 1738 7988 8888 5836 0404 8223 1232 3521 980
15-24 Anos3 6054 0354 0794 1084 5354 6884 2463 3953 4092 6012 0831 619
25-64 Anos8 3899 0939 5509 91811 13211 84912 19910 3309 5718 5767 9077 880
= ou > 65 Anos1 4201 4541 5151 8272 0892 5942 9693 2853 7013 8994 3784 401
> Id. desconh0262350211
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Entre 1991 e 2001, a população reduziu-se em 8,1%.

Distribuição etária (2001)[editar | editar código-fonte]

População total
16720.

Outros indicadores demográficos e sociais (2007)[49][editar | editar código-fonte]

  • Taxa bruta de natalidade: 7,7 por mil.
  • Taxa bruta de mortalidade: 14,1 por mil.
  • Taxa bruta de nupcialidade: 5,9 por mil.
  • Taxa de fecundidade geral: 35,0 por mil.
  • Nascimentos fora do casamento: 21,3%
  • Proporção de casamentos entre nacionais e estrangeiros: 8,5%
  • Proporção de casamentos católicos: 60,6%
  • População estrangeira com estatuto de residente: 0,24%
  • Índice de masculinidade:[86] 91,0
  • Índice de dependência de idosos:[87] 42,8.
  • Índice de envelhecimento:[87] 207,5.
  • Índice de longevidade:[88] 52,2.
  • Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho:[89] 27,5.
  • Idade média da mulher ao primeiro casamento:[89] 26,6
  • Idade média do homem ao primeiro casamento:[89] 30,0
  • Esperança de vida à nascença: 76,95 anos.
  • Esperança de vida restante ao 65 anos: 18,08 anos.
  • Relação de feminidade no ensino secundário:[90] 55,8.
  • Taxa quinquenal de mortalidade infantil (2002/2006): 6,1.
  • Número de médicos residentes no município: 12.
  • Veículos automóveis vendidos por 1000 habitantes (em 2007): 15,91.
  • Acessos telefónicos por 100 habitantes: 31,6.
  • Balcões de bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola: 10.
  • Total de depósitos nos balcões de bancos no município: 142,29 milhões de euros.
  • Terminais de caixas automáticas (Multibanco): 14.
  • Crimes registados (2006) pelas autoridades policiais: 387, sendo 140 contra as pessoas, 139 contra o património, 79 contra a vida em sociedade, 6 contra o estado, e 23 outros.

Religião[editar | editar código-fonte]

(de acordo com os censos de 2001, em relação à população de mais de 15 anos)

Nacionalidades dos residentes[editar | editar código-fonte]

(de acordo com os censos de 2001) (a tabela indica o país da primeira nacionalidade)

Educação[editar | editar código-fonte]

Ensino Básico
  • Escola Básica da Sertã
  • Escola Básica de Cabeçudo
  • Escola Básica de Castelo
  • Escola Básica de Cernache do Bonjardim
  • Escola Básica de Cumeada
  • Escola Básica de Pedrógão Pequeno
  • Escola Básica de Troviscal
  • Escola Básica de Várzea dos Cavaleiros
  • Escola Básica 2/3 Padre António Lourenço Farinha
Ensino Secundário
Ensino Profissional
  • Escola Tecnológica e Profissional da Sertã
  • Centro de Emprego e Formação Profissional da Sertã
  • CEFAS - Centro de Estudos e Formação Avançada da Sertã

Cultura[editar | editar código-fonte]

Gentílico[editar | editar código-fonte]

Os habitantes da Sertã chamam-se sertaginenses,[91][92][93][94][95][96] enquanto que o termo sertanenses deve ser utilizada quando é feita referência aos adeptos do Sertanense Futebol Clube.[97][98][99][100]
dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora,[101] o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quinta edição, 2009, da Academia Brasileira de Letras,[102] a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira,[103] o Dicionário da língua portuguesa de Cândido de Figueiredo,[104] o Dicionário da língua portuguesa de José Pedro Machado[105] e antes destes o dicionário de Caldas Aulete e Santos Valente (sendo este curiosamente um natural da Sertã) em 1881[106][107] registam também a palavra sertainho como gentílico da Sertã. No entanto, esse termo é de uso inteiramente desconhecido para os nativos.[108]
O termo sartaginense nao se encontra atualmente dicionarizado, e parece ter sido sempre deveras raro. Note-se no entanto que Candido de Figueiredo, reconhecidamente um dos maiores filólogos da língua portuguesa, afirmava ser essa a grafia preferível, e que a grafia sertaginense (ou, a seu tempo, certaginense) estava errada. [109]

“MARCHA DA SERTÃ
Tens tu Sertã
Sabor a rosa…
Oh! Dona airosa
Gentil, louçã.
Em Portugal
Não tens rival:
Não há por cá
Não há, não há
Mais lindas flores
Mais lindos pares…
Nossos cantares
Sonhos d’amores
Terno calor
Que me consome
De beijos fome,
Sede d’amor
Carvalha dos Salgueirais
Oh! Mata do Hospital
Não ouves em Portugal
Soltar mais sentidos ais!
Os nossos são todo amor
Nascido com teu calor,
Fomos às nossas ribeiras
Estes seus sons procurar
Para em rimas fagueiras
À luz do sol te cantar.”
— António Teixeira e João Esteves.[110]

Marcha[editar | editar código-fonte]

Corria o ano de 1934 quando o maestro da Filarmónica União SertaginenseAntónio Teixeira, resolveu avançar com a ideia de compor uma marcha que elogiasse as virtudes da vila da Sertã. Depois da composição terminada, entrou em cena João Esteves, que escreveu a letra daquilo que viria a ser a Marcha da Sertã.

Património edificado[editar | editar código-fonte]

As construções mais relevantes do concelho são a Igreja Matriz da Sertã,[111] o Castelo da Sertã,[112] a Ponte da Carvalha,[3][64] os pelourinhos da Sertã e de Pedrógão Pequeno e os Paços do Concelho.

Jornal da Certã, em 1887.

A Comarca da Sertã é o mais importante dos semanários locais atuais.

Comunicação social[editar | editar código-fonte]

Imprensa[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Jornais da Sertã
Imprensa actual[editar | editar código-fonte]
Existem dois jornais locais: "A Comarca da Sertã", fundado em 9 de Maio de 1936, dirigido pelo jornalista João Miguel (com uma tiragem que não excede os 5000 exemplares por semana)[113] e o O Expresso do Pinhal dirigido por Teresa Aires, que se publicam ambos semanalmente, este às quartas-feiras, aquele às sextas-feiras.
Antigos jornais[editar | editar código-fonte]
Vários jornais foram publicados no concelho da Sertã ao longo dos tempos. O primeiro terá sido O Correio da Sertã.[3][114] Seguiram-se o Jornal da Certã,[115] o Campeão do Zêzere,[114] o Correio da Província,[3][114] o Echo da Beira,[114] o Certaginense,[3] A Ninfa do Zêzere,[3] a Gazeta das Províncias,[3] a Voz do Povo,[3] A Voz da Beira,[3] A Boa Nova,[3] A Pátria de Celinda,[3] O Progresso da Beira,[3] Beira NovaFamília Paroquial de Várzea dos CavaleirosNotícias de Várzea dos Cavaleiros e O Renovador.

Radiodifusão[editar | editar código-fonte]

A rádio regional é a Rádio Condestável,[116] sediada em Cernache do Bonjardim. Emite em FM em 91,3 MHz, 97,5 MHz e 107,0 MHz.

Recintos culturais[editar | editar código-fonte]

Existem na sede de concelho quatro recintos culturais, com projecções irregulares de cinema: o Cine-Teatro Tasso do Clube da Sertã, a Casa da Cultura (onde também se realizam exposições, concertos e debates) propriedade da Câmara Municipal, e o Cinema Monte Verde(privado) na Sertã, e o Cine-Teatro Taborda do Clube Bonjardim em Cernache.

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

A gastronomia da Sertã é muito rica. Destacam-se os maranhos e o bucho recheado, sendo de referir, ainda, a presença do cabrito estonado, que apesar de ser um símbolo gastronómico de Oleiros, enriquece a mesa sertaginense desde tempos imemoriais. Na doçaria: Cartuchos à moda de Cernache do Bonjardim.

Heráldica[editar | editar código-fonte]


Casario da parte antiga da Sertã.
Armas: Escudo de vermelho com uma torre torreada de prata, aberta e iluminada de negro. Em chefe, de ouro, uma sertã de negro, acompanhada por duas cruzes de vermelho, uma do Templo e outra de Malta. Em contra-chefe, dois rios, de prata e de azul, que se ligam ao centro e seguem para o pé do escudo. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda de negro: "Vila da Sertã" e "Sartago Sternit Sartagine Hostes" (A Sertã derruba os seus inimigos com uma sertã).[117]

Romarias[editar | editar código-fonte]

As mais importantes romarias do concelho são a de Nossa Senhora do Remédios (nos arrabaldes da Sertã) que se realiza a 14 e 15 de Agosto; de Nossa Senhora da Graça (no mesmo local da precedente) no segundo domingo de Outubro; e de Nossa Senhora da Confiança(junto à vila de Pedrógão Pequeno) a 8 de Setembro. No entanto, realizam-se romarias e festas populares em praticamente todas as aldeias do concelho, durante o Verão.

Agremiações sociais, culturais e desportivas[editar | editar código-fonte]


Sertanense Futebol Clube, fundado em 1934[118][119][120] é o clube desportivo mais representativo do concelho.

Filarmónica União Sertaginense, fundada em 1830 é a mais antiga agremiação cultural do concelho e a mais antiga filarmónica do país.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Organização administrativa do concelho[editar | editar código-fonte]


Mapa do concelho da Certã, datado de 1870.

Feriado Municipal[editar | editar código-fonte]

O feriado municipal celebra-se no dia 24 de Junhodia de São João.[121]A data, no entanto, não comemora este santo já que o orago da freguesia-sede de concelho é São Pedro, mas Nuno Álvares Pereira, que nasceu em Cernache do Bonjardim a 24 de junho de 1360.

Subdivisões administrativas[editar | editar código-fonte]


Freguesias do concelho de Sertã.

A vila da Sertã vista de balão de ar quente.
O concelho inclui 242 localidades (duas vilas de 240 aldeias ou lugares).[8]
O concelho da Sertã está dividido em 10 freguesias:

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Data%V%V%V%V%V
PPD/PSDPSCDS-PPADIND
197641,73326,10222,392
1979AD14,351AD79,816
198245,99418,76127,852
198571,2568,40-15,021
198957,21519,11117,471
199349,56438,4536,32-
199756,36532,7026,27-
200129,60229,8736,14-29,822
200537,81351,7344,96-
200950,91436,2537,67-
201361,61524,9824,10-1,71-
201758,43533,4722,22-
V = número de vereadores eleitos.

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data%
PSDPSCDSPCPUDPADAPU/CDUFRSPRDPSNB.E.PANPàF
197642,3721,2420,651,940,76
1979AD15,47ADAPU1,2473,163,42
1980FRS0,4374,562,6214,69
198356,7420,3913,030,562,24
198555,7912,8410,670,881,4610,53
198774,0011,625,02CDU0,471,091,41
199172,6316,104,730,670,681,52
199555,9331,757,520,340,74
199955,9831,917,051,120,78
200258,9128,268,150,600,58
200546,2236,018,221,032,76
200941,6332,0012,361,305,73
201152,9521,6111,811,562,650,83
2015PàF25,71PàF2,316,320,8254,84

Notas e referências

  1.  António Lourenço Farinha atribui erradamente a data de 1640.
  2.  TINOCO Pedro Nunes (1620), Atlas do Priorado do Crato.
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q FARINHA, Pe. António Lourenço (1930), A Sertã e o seu Concelho, Escola Tipográfica das Oficinas de S. José, Lisboa. Edições facsimiladas publicadas pela Câmara Municipal da Sertã em 1983 e 1998.
  4.  Revista Popular-Semanario de Litteratura, Sciencia e Industria, 1852, (disponível aqui).
  5. ↑ Ir para:a b c ANDRADA, Miguel Leitão de (1629), Miscellanea (a 2.ª edição de 1867 foi facsimilada e republicada em 1993 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa (ver aqui).
  6.  BARBOSA, Ignacio de Vilhena (1860), As Cidades e Villas da Monarchia Portugueza que Teem Brazão d'Armas, vol. I, Lisboa: Typographia do Panorama, p. 121 (disponível aqui).
  7.  Note-se que neste brasão a sertã na qual se fritam os ovos surge redonda e não quadrada, como é habitual desde tempos imemoriais.
  8. ↑ Ir para:a b INE (2013). Anuário Estatístico da Região Centro 2012. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0217-5ISSN 0872-5055. Consultado em 5 de maio de 2014
  9.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  10.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 108. ISBN 978-989-25-0184-0ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  11.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia»(XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_CENTRO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  12.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  13. ↑ Ir para:a b c d BATATA, Carlos (2006), Idade do Ferro e romanização entre os rios Zêzere, Tejo e Ocreza, Trabalhos de Arqueologia, 46 (Lisboa: Instituto Português de Arqueologia).
  14.  BARBOSA, Ignacio de Vilhena (1859), Brazão d'armas da villa da Certã in Archivo Pittoreco - Semanario Illustrado, Volume II (1858-9), pag. 95-96, Lisboa (ver aqui) indica Certago como o nome romano da localidade.
  15.  Sobre a forma Sartãa, ver por exemplo BACELAR, Bernardo de Lima e Melo, Diccionario de lingua portugueza, Lisboa; Officina de Jozé Aquino Bulhoens, 1783, pag. 515 (disponível aqui.)
  16.  Ver a carta de 15 de março de 1441, do regente D. Pedro a perdoar a Gonçalo Anes, Monumenta Henricina, volume VII, página 223. Disponível aqui.
  17.  Esta grafia em que o artigo a se mistura com o nome surge em mapas do final do século 16
  18.  Entre as diversas fontes onde se atesta a forma Sertam, ver por exemplo, SOUZA, Antonio Damaso de Castro, Descripção do Real Mosteiro de Belem, Lisboa: Typographia de A.S. Coelho, 1840, pag. 44 (disponível aqui.)
  19.  Ver por exemplo CÂMARA, Paulo Perestrello (1850), Diccionario geographico, historico, politico e litterario do reino de Portugal e seus dominios, pág. 135 (disponível aqui.
  20.  Ver por exemplo COSTA Antonio Carvalho (1706), Corografia portugueza, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal, Tomo II, Officina de valentim da Costa Deslandes, Lisboa, p. 590-1 (disponível aqui).
  21.  CASTRO, Joaõ Bautista de, Mappa de Portugal, Segunda Parte, Lisboa: Officina de Miguel Manescal da Costa, 1746, pag. 123 (disponível aqui).
  22.  Ver também Revista Universal Lisbonense, Tomo VI, Lisboa: Imprensa da Gazeta do Tribunaes, 1847, pag. 234 (disponível aqui.)
  23.  FOLQMAN, Carlos (1755), Diccionario Portuguez e Latino, impresso na oficina de Miguel Manescal da Costa contém tanto Sertãa como Sertã (página 347, disponível aqui.)
  24.  Ver por exemplo, FEYJO, Joaõ de Moraes Madureyra (1739), Orthographia: ou Arte de escrever e pronunciar com acerto a lingua portugueza para uso do excelentissmo Duque de Lafoens, Officina de Luis Secco Ferreira, Coimbra, p. 481 (disponível aqui).
  25.  Ver por exemplo MARQUES (1853) Diccionario geographico abbreviado das oito provincias dos reinos de Porugal e Algarves, Typographia Commercial, Porto, p. 74 (disponível aqui. De notar que nessa mesma obra também se encontra amiúde a grafia Certan.)
  26.  A versão Sertã surge designadamente no Thesouro da Lingoa Portuguesa de Bento Pereira e Paolo Craesbeeck, de 1647.
  27.  FIGUEIREDO, Cândido de(1906), Falar e escrevêr: novos estudos práticos da língua portuguêsa
  28.  Ver por exemplo CAMARA, Paulo Perestrello (1850), Diccionario geographico, historico, politico e litterario do reino de Portugal e seus dominios, p.135 (disponível aqui).
  29.  A grafia Certãa surge também em publicações estrangeiras, tais como Handbook for Travellers in Portugal(2nd ed. 1850), London: John Murray, p. 125 (disponível aqui.
  30.  Bibliotheca Portugueza, Reprodução dos livros nacionaes escriptos até ao final do seculo XVIII, Obras de Gil Vicente, Livro IV das Farças, edição de 1852, pag. 265 (disponível aqui aqui.)
  31.  LOPES, João Baptista da Silva (1833), Istoria do cativeiro dos prezos d'estado na Torre de S. Julĩao da Barra de Lisboa durante a dezastroza epoca da uzurpasão do legitimo governo constitucional deste reino de Portugal, Lisboa: Imprensa Nacional, página 2 (disponível aqui.
  32.  Ver por exemplo (em francês), COLMENAR, Juan Alvarez (1741) Annales d'Espagne et de Portugal, Amsterdam: François d'Honoiré et Fils, Tome 3, p. 260 (disponível aqui.)
  33.  Ver por exemplo CONSTANCIO, Francisco Solano (1831) Grammatica Analytica da Lingua Portugueza oferecida à mocidade estudiosa de Portugal e do Brasil; Paris: J. P. Aillaud e Rio de Janeiro: Souza Laemmaret e C°, p. 302 (disponível aqui).
  34. ↑ Ir para:a b ESTRADA, Juan Antonio de (1768), Poblacion General de España, sus Reynos y Provincias, Ciidades, Villas y Pueblos, Islas Adyacentes y Presidios de Africa, Tomo Segundo, Nueva Impression Corregida, Madrid: Imprenta de Andres Ramirez, p. 436 (disponível aqui).
  35.  Por exemplo o Novo diccionario da lingua portugueza: composto sobre os que até o presente se tem dader ao prelo, e accrescentadode varios vocabulos extrahidos dos classicos antigos, e dos modernos de melhor nota, que se achaõ universalmente recebidos, publicado em 1806 pela Typografia Rollandiana (disponível aqui regista CertãaSertã e Sartã, considerado esta com a forma preferida.
  36.  É também Sartãa, a forma que surge no Diccionario da Lingua Portugueza de Bernardo de Lima e Mello Bacellar (1783), página 515, publicado em Lisboa na oficina de Jozé de Aquino Bulhoens (disponível aqui.
  37. ↑ Ir para:a b BLUTEAU, Raphael (1712-1728), Vocabulario Portuguez e Latino, 10 volumes, Coimbra:Colégio das Artes da Companhia de Jesus (ver aqui e aqui).
  38.  MORAIS SILVA, António de (1789), Diccionario da Lingua Portugueza, Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira (disponível aqui.
  39.  Diário do Governo n.º 213 de 12 de setembro de 1911.
  40.  CASTRO, Ivo de, Inês Duarte e Isabel Leiria (1987), A Demanda da Ortografia Portuguesa, ed. Sá da Costa.
  41.  Por exemplo, no Diccionario da chorographia de Portugal contendo a indicação de todas as cidades, villas e fregueziascoordenado por J. Leite de Vasconcellos (1884), Porto: Livraria Portuense de Clavel, é a grafia Certã que surge (ver página 47, disponível aqui).
  42.  Designadamente é possível identificar a grafia Certã em publicações de 1927. Ver por exemplo CHAVES, Luís (1927), Subsidios para a história da gravura em Portugal, Imprensa da Universidade de Coimbra, página 180.
  43.  VIANA, A. R. Gonçalves (1914),Vocabulário ortográfico e remissivo da língua portuguesa: com mais de 100.000 vocabulos, conforme a ortografia oficialParis: Aillaud e Lisboa: Bertrand (ver página 552, disponível aqui).
  44.  Academia das Ciências de Lisboa (1940), Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, Lisboa, Imprensa Nacional.
  45.  Decreto N.º 35 228, de 8 de Dezembro de 1945. Ver aqui.
  46.  Diário da República I Série-A, de 23 de Agosto de 1991. Ver aqui.
  47.  De acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, 5a. edição, 2009, página 179, o vocábulo certã (com inicial minúscula) está correcto enquanto feminino do adjectivo certão, um sinónimo de certo. Esse vocabulário também inclui a palavra sartã, naturalmente com inicial minúscula. Esse termo também surge em diversos dicionários. Ver por exemplo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
  48.  RIBEIRO, Orlando, A Sertã: pequeno centro na área de xisto da Beira Baixa, in Finisterra-Revista Portuguesa de Geografia. (Centro de Estudos Geográficos), V (9), p. 103-112, Lisboa, 1970.
  49. ↑ Ir para:a b c d Instituto Nacional de Estatística (2011), (disponível [1].
  50.  RIBEIRO, Orlando, Guia de Portugal.
  51. ↑ Ir para:a b PROENÇA Jr., Francisco Tavares (1910, p. 5 e 18), Archeologia do districto de Castello Branco, Leiria.
  52. ↑ Ir para:a b c d e f BATATA, Carlos (1998a), A Sertã na transição entre a pré-história recente e a proto-história, Revista de Estudos Pré-Históricos, 4, Centro de Estudos Pré-Históricos da Beira Alta, Viseu.
  53. ↑ Ir para:a b c d e f g h BATATA, Carlos (1998b) Carta Arqueológica do Concelho da Sertã, Câmara Municipal da Sertã.
  54. ↑ Ir para:a b c d BATATA, Carlos e Filomena GASPAR(1995), Levantamento Arqueológico do Concelho da Sertã, Boletim Municipal da Sertã, n. 0.
  55. ↑ Ir para:a b ALMEIDA, João de (1945), Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, vol. I, Lisboa.
  56. ↑ Ir para:a b c BATATA, Carlos e Filomena GASPAR(1996), O Ineditismo do Primero Milénio a. C. da bacia hidrogáfica do Zêzere no contexto da Arqueologia Proto-Histórica Nacional, Actas do II Congresso de Arqueologia Peninsular, Zamora.
  57. ↑ Ir para:a b "Memórias Paroquiais de 1758"
  58.  VASCONCELLOS, José Leite de (1905), Religiões da Lusitânia, vol II, Imprensa Nacional, Lisboa.
  59.  VASCONCELLOS, José Leite de (1913), Religiões da Lusitânia, vol III, Imprensa Nacional, Lisboa.
  60.  GARCIA José Manuel (1991), Religiões Antigas de Portugal - Aditamentos e Observações às Religiões da Lusitânia, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa.
  61.  VASCONCELLOS, José Leite de Vasconcellos (1905), O Archeologo Português, volume 10, p.399, Museu Etnológico Português.
  62.  MELLO, Joaquim Lopes Carreira(1835), Compendio da Historia de Portugal-Desde os primeiros povoadores até aos nossos dias, Lisboa: Typographia de Castro & Irmão, pag. 25 (disponível aqui).
  63.  BRANDÃO, Frei António (1630), Monarquia Lusitana, 3. parte.
  64. ↑ Ir para:a b LIMA, Jacinto Leitão Manso (1730), Certan Ennobrecida ou Descripçam Topographica da Villa da Certan.
  65.  Forall dado aavilla da Sertaãe da hordem do Spitall, 1513.
  66.  FRANKLIM, Francisco Nunes (1816), Memoria para servir de indice dos foraes das terras do reino de Portugal e seus dominios, Academia Real das Sciencias de Lisboa, Lisboa; pag. 92 e 169(disponível aqui).
  67.  BARTOLOMEU, Fernando (1874), Decrição Topografica da Vila da Sertã, Coimbra.
  68.  Em MENESES, Frei Cláudio de (1791), Relatório do Almoxarifado da Sertã, a data de doação aos Hospitalários é indicada como tendo ocorrido em 1212. Essa data no entanto corresponde à era de César e não de Cristo
  69.  SYLVA, José Soares (1732) Memorias para historia de Portugal, que comprehendem o governo del rey D. João o I, Tomo III, Lisboa. [2], pag. 1151.
  70.  Registo do Priorado do Crato, 1787-1817.
  71.  Carta Régia de 16 de Outubro de 1630: http://legislacaoregia.parlamento.pt/V/1/6/41/p206
  72.  Ocidente-Revista Portuguesa Mensal, volume 44, Janeiro de 1953, p. 31, Editorial Império.
  73.  PEREIRA, João Manuel Esteves e Guilherme RODRIGUES (1906), Portugal; diccionario historico, chorographico, heraldico, biographico, bibliographico, numismatico e artistico, publicado por J. Romano Torres, página 988.
  74.  Dias, Jaime Lopes (1963), Etnografia da Beira, vol. 8, Livraria Morais. pág. 64.
  75.  Litografia de Charles Legrand, disponível aqui e preciosamente conservada na Biblioteca Nacional de Portugal.
  76.  «Sociedade Histórica da Independência de Portugal». Consultado em 28 de outubro de 2010. Arquivado do original em 3 de agosto de 2009
  77.  «S. NUNO DE SANTA MARIA por Teresa Bernardino». Consultado em 28 de outubro de 2010. Arquivado do original em 29 de abril de 2009
  78.  Boletim da Academia Portuguesa de História. Lisboa, 1960. Pág. 106.
  79.  [3]
  80.  Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1973)
  81. http://www.memorialvirtual.defesa.pt/Paginas/HomensPesquisa.aspx/Results.aspx?k=Serta
  82.  Instituto do Emprego e Formação Profissional.
  83.  De acordo com dados do INE.
  84.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  85.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  86.  Ou seja, o número de homens relativamente a 100 mulheres
  87. ↑ Ir para:a b Relação entre a população idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 15-64 anos)
  88.  Relação entre a população mais idosa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 75 ou mais anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 65 ou mais anos)
  89. ↑ Ir para:a b c Dados para a sub-região do Pinhal Interior Sul, ou seja Mação, Proença-a-Nova, Sertã, Oleiros e Vila de Rei.
  90.  Número de alunas matriculadas num nível de ensino em relação ao total de alunos (rapazes e raparigas) matriculados nesse nível de ensino
  91.  ALVES, Manuel dos Santos (1984), Prontuário da língua portuguesa: caminho fácil para a solução difíceis, Livraria Popular de Francisco Franco, pág. 125.
  92.  FERNANDES, Ivo Xavier (1941 e 1943), Topónimos e Gentílicos, Porto: Editora Educação Nacional, 2. vol.
  93.  Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume XXVIII, pág. 517, publicado em 1936.
  94.  Ver pág. 125 em Manuel dos Santos Alves (1984), Prontuário da língua portuguesa: caminho fácil para a solução de coisas difíceis, Livraria Popular de Francisco Franco.
  95.  Ver também Xavier Roberto e Luís de Sousa (1974), Prontuário da língua portuguesa, Lisboa: Editorial O Século.
  96.  O termo sertagenense também se usa. Tal vocábulo, porém, não figura no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, 5.a edição, 2009, da Academia Brasileira de Letras.
  97.  Sertanense é também o nome dado aos habitantes das localidades brasileiras do Sertão e Sertão Santana.
  98.  ESTRELA, Edite e João David PINTO CORREIA (1989), Guia essencial da língua portuguesa para a comunicação social, indicam sertanense para o gentílico da Sertã.
  99.  As edições modernas do dicionário de Caldas Auleteincluem o termo sertanense, mas atríbuem-no exclusivamente ao gentílico de Sertão e Sertão Santana. Ver aqui.
  100.  Ver também pag. 154 em Manuela Parreira e José Manuel de Castro (1985), Prontuário ortográfico moderno: de fácil consulta, atento às dificuldades e dúvidas de quem escreve, Porto: ASA.
  101.  Ver o verbete Sertainho no dicionário da Porto Editora.
  102.  Consulte o vocabulário da Academia Brasileira de Letras aqui.
  103.  Volume XXVIII, pág. 517, publicado em 1936
  104.  Livraria Bertrand, 1937 e 1939, pág. 1279.
  105.  Sociedade da Língua Portuguesa, 1968, pág. 812
  106.  Diccionario Contemporaneo da Língua Portuguesa. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1881, dirigido por Santos Valente e precedido de plano da autoria de Caldas Aulete.
  107.  Para aceder em linha a uma versão moderna do dicionário de Caldas Aulete e Santos Valente, ver aqui
  108.  O termo certainho (derivado da antiga grafia Certã) pode no entanto ser encontrado em publicações do início do século 20. Ver por exemplo, pag. 15O de Miscelânea de estudos em honra de Carolina Michäelis de Vasconcellos, volume 11 of Revista da Universidade de Coimbra, 1933.
  109.  FIGUEIREDO, C. de (1906). Falar e escrevêr: novos estudos praticos da lingua portuguêsa. Lisboa: Livraria Cláassica Editora Ver https://archive.org/details/falareescrevrno00figugoog/page/n214
  110.  Blogue Sertã Princesa da Beira. ([4])
  111.  ANTUNES, José (1961), A Igreja Matriz da Sertã, Revista Estudos de Castelo Branco, n.º 1, Castelo Branco.
  112.  LAJES, Guilherme, O Castelo da Sertã in Comunicações das 1ªs Jornadas Regionais sobre Monumentos Militares, Castelo Branco, 1993.
  113.  *GARCIA, João Carlos, A Comarca da Sertã - análise geográfica de um periódicoFinisterra, Lisboa, XVIII, 35, 1983, p. 139 - 145.
  114. ↑ Ir para:a b c d Rafael, Gina Guedes e Manuela Santos (coordenação e organização) (2001), Jornais e Revistas Portugueses do Século XIX, vol. I, Biblioteca Nacional de Lisboa, 480 p.
  115.  GRAVE, João Mourato (1929), A Imprensa no Distrito de Castelo Branco - Subsídios para a sua HistóriaVila Nova de Famalicão: Minerva.
  116.  site da Rádio Condestável na Internet é http://www.radiocondestavel.pt/.
  117.  Diário do Governo, I Série de 23/01/1936.
  118.  A data (1933) indicada na imagem está errada.
  119.  LOPES, Rui Pedro, Sertanense: 75 Anos de História, 300 pp, à venda na casa Paulino, Sertã.
  120.  Ver Februaries: Webster’s Quotations, Facts and Phrases, pág. 235 aqui.
  121.  Sertã. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-05-15]. Disponível na www: http://www.infopedia.pt/$serta,2
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