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segunda-feira, 28 de março de 2016

OBVIOUS MAGAZINE - 28 DE MARÇO DE 2016

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cuidado com aquilo que você deseja: você pode conseguir e se arrepender depois

por Sílvia Marques em 28/03/16  


Este é o problema de encontrar a melhor maneira, a mais certeira de se vingar de alguém. Quando atingimos o coração do outro de forma certeira, o estrago pode ser tão devastador que se torna impossível ter o perdão um dia. Atingir de forma certeira alguém que amamos é como apagar da mente a senha do cofre onde está guardado o seu maior tesouro. Se de repente, em um momento de raiva, foi tão importante machucar alguém, num outro, ter esta pessoa de volta pode ser tão valioso quanto impossível. Este é apenas um exemplo de efeito colateral de quando obtemos o que queremos ou pensamos querer. 

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análise discursiva de macunaíma: o modernismo como precursor do desenvolvimento da identidade cultural brasileira

por Renan Bini em 28/03/16  


O movimento modernista brasileiro (1922 – 1975) caracterizou-se pela busca à Identidade Cultural Nacional. Até então, o que se tinha de produção cultural brasileira, embasava-se nas escolas literárias europeias. Dentre as produções literárias, destaca-se o livro Macunaíma de Mário de Andrade. A partir da obra, torna-se perceptível o quanto o movimento representou na busca pela identidade cultural, e a quebra de paradigmas na luta contra o racismo nas gerações atuais. Macunaíma representa a evolução na forma como os índios eram apresentados, antes de forma utópica e romântica com sua cultura preservada, agora de maneira debochada, e costumes afetados pela ideologia dominante na época. Mário de Andrade compôs sua rapsódia utilizando-se do hibridismo cultural entre os povos indígenas, africanos e europeus. Para isso, adaptou folclore, lendas, costumes, culinária, plantas e bichos de todas as regiões do Brasil, misturando todas as manifestações culturais e religiosas, objetivando criar um aspecto de unidade nacional, que diverge ainda hoje de nossa realidade. 

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a história já chorada e, quase, esquecida

por Josy Dinorah em 28/03/16  


Eternizado por ser o primeiro estilo musical do Brasil – O Choro – é um gênero da musica popular brasileira formado sobre a imensa capacidade de um povo em se adaptar as adversidades históricas, sociais e culturais impostas aos seus integrantes, com a intensidade e a humildade de seus subúrbios regionais. Muitas vezes negligenciado pela história, pela indústria e pelo seu povo ganhou com a internet força para fazer uma nova história. 

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uma história real que parece roteiro de filme

por Andressa Bandeira em 28/03/16  


Anita Delgado teve uma vida que parecia ter saído de um conto de fadas e que se transformou em romance nas mãos de Javier Moro no livro Paixão Índia. 

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o dia em que perguntei para siri o que fazer da vida

por Lia Holanda em 28/03/16  


Garantias não temos de nada e podemos apostar em tudo, os mais velhos falam de um mundo de oportunidades, mas quem disse que elas não nos atormentariam dia e noite. 

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pensamento do dia (#1)

por Renato Cambraia em 28/03/16  


Se eu tiver 5 segundos de razão (tempo pra você ler essa tirinha), pra mim já está valendo! 

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caos no formigueiro

por Danilo Brandão em 28/03/16  


O que acontece em momentos de crise? De caos social? O autoritarismo ecoa. Chega sem pedir licença. Ele se aproveita dos vácuos que esse tipo de situação deixa. Não há espaço para o bom senso no caos. Este é um texto sobre democracia, Gregor Samsa, explosão, Política e formigas! 

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era uma vez...

por Tatiana Nicz em 28/03/16  


Os contos de fadas, as lendas, fábulas e outras formas de histórias da narrativas populares possuem um papel importante na formação, fortalecimento e empoderamento do nosso senso crítico. Dentro da visão da Gestalt-terapia, podemos dizer que elas espelham projeções e situações por nós idealizadas. As histórias também atuam em nossa ânsia por justiça, pois enquanto na vida real nem sempre conseguimos dar fechamentos que consideramos justos para nossos conflitos, isso é possível na fantasia. Mas, é bom lembrarmos que ao contrário dos contos de fadas, na realidade não é o “felizes para sempre” que importa, mas sim o feliz no aqui e no agora. 

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quatro paredes, um mundo – o quarto de jack

por Diego Ribeiro em 28/03/16  


“O quarto de Jack” é uma afirmação à vida, é a descoberta pueril de um menino sobre o mundo, o mesmo o qual nos esbarramos todos os dias e onde despejamos tudo que sentimos coisas boas e ruins. É a valoração da vida humana por uma criança que exposta a um sofrimento tão grande no passado, consegue reconhecer a grandiosidade do “estar vivo” enquanto muitos de nós nos perdemos em lamentos e vivências sem algum significado. 

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