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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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Chacina em Cabo Verde, verdades e mentiras. Mataram-lhe o cão e tem de pagar €3.500. Exportações em 2:59. E música de violino |
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Boa tarde,
“Cabo Verde teve direito aos seus cinco minutos de fama na terça-feira. Esteve no radar da imprensa, abriu noticiários de rádios e de televisões, teve lugar de destaque nas edições online dos principais jornais. Todos sabemos que quando isso acontece com um pequeno país nunca é pelas boas razões”. É assim que começa o texto do Jorge Araújo no Expresso Diário desta quarta-feira, no qual conta o massacre no Monte Tchota, um posto militar em São Domingos, a cerca de 25 kms da capital, e o que se disse do assunto. Como explica o Jorge, “um massacre é sempre um massacre. Mas muito se especulou sobre o assassinato de onze pessoas no posto militar de Monte Tchota”. Foi por isso que pôs no título do artigo “As verdades e as mentiras”.
No Parlamento português houve quem tivesse falado hoje em “não valer a pena tentar tirar o cavalinho da chuva”. Quem o disse foi a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, na sua estreia no Plenário como deputada, durante o debate sobre o Programa de Estabilidade. No caso, Maria Luís referia-se ao PCP e ao seu apoio ao Governo. A Alexandra Simões de Abreu e a Cristina Figueiredo assistiram a todo o debate e escrevem que Bloco de Esquerda e Mário Centeno estiveram lado a lado e que a Esquerda preferiu atacar a ex-ministra a discutir Planos.
O “caso Simba”, o cão morto há um ano na aldeia de Monsanto que deu azo a um mediático processo judicial, acabar de terminar, com a condenação do homem que o matou a 1920 euros de multa. O dono do cão chamou-lhe “assassino” e, por isso, terá de pagar 3.500 euros. A Carla Tomás entrevistou-o.
No 2:59 para explicar o mundo, o artigo das quartas-feiras apresentado sob a forma de jornalismo de dados, os autores do guião, o João Vieira Pereira e a Joana Nunes Mateus, perguntam hoje se “é mesmo uma treta apostar nas exportações”. A resposta está… nos números que eles nos apresentam.
As escolas discriminam os alunos em função da cor da pele? Sim. Pelo menos é o que aponta um estudo sobre os estudantes afrodescendentes no sistema educativo português. O Expresso Diário entrevistou o autor, Pedro Abrantes, investigador do ISCTE, segundo o qual os professores têm de ser educados para não segregar.
Na previsão do clássico de futebol FC Porto-Sporting, publicamos esta quarta-feira mais um texto relacionado com os verdes e os azuis e brancos. Desta vez, a Mariana Cabral relembra que lá lá vão 14 anos desde a última vez que o Sporting foi campeão, que tinha Rui Bento no meio campo. Hoje, Bento é treinador e destaca “um jogador do outro mundo” no plantel atual do Sporting: João Mário. A Mariana falou com ele e perguntou-lhe se acha que o Sporting ainda pode ser campeão. A resposta? “É esperar para ver. O futebol é muito imprevisível”
Ainda nesta edição, fique a saber que no ano passado houve mais 12 mil passageiros de cruzeiros a desembarcar em Lisboa. O problema é que cada um gastou, em média, menos 53 euros do que em 2014, como conta a Margarida Fiúza.
E, na altura em que se comemoraram os 400 anos do nascimento de Shakespeare, o Reinaldo Serrano recorda na sua crónica outra grande figura da cultura mundial, que nasceu há 100 anos mas cujo aniversário passou praticamente despercebido, o maestro e violinista Yehudi Menuhin.
(ah: e mais um artigo, que na verdade são quatro pequenos “contos”, da Lia Pereira sobre algo estranho que acontece)
Na opinião, o João Vieira Pereira pergunta se “Será que António Domingues serve à Caixa?” (ele diz que sim…), o Henrique Raposo afirma que “Trump nasce de um excesso de democracia” e o Daniel Oliveira fala de novilíngua e de “colaboradores e colaboradoras”.
Boas leituras e um bom resto de dia, quem sabe se a ouvir o novo disco de Menuhim… |
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