10h55 - Comboio de ajuda humanitária para Mariupol recuou devido a bombardeamentos
Uma comboio de ajuda humanitária que se dirigia à cidade ucraniana de Mariupol teve de voltar trás, antes de entrar na região, devido a bombardeamentos. A informação foi avançada pela vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuck."Há bombas a atingir casas", afirmou num comunicado em vídeo divulgado nas redes sociais.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, adiantou esta quinta-feira, após a reunião com o homólogo ucraniano, que Moscovo "nunca mais quer depender novamente de estados ou empresas ocidentais".
Na conferência de imprensa, o chefe da diplomacia russa acusou ainda o Ocidente de estar a usar a Ucrânia para atingir a Rússia.
10h46 - Fluxos europeus de gás estão em risco, alerta responsável
Sergiy Makogon, o CEO da Operadora de Sistema de Transmissão de Gás da Ucrânia advertiu que os circuitos de transferência energética para a Europa estão em risco devido à presença de forças russas nas regiões ucranianas onde estão as estações de compressão."Existe um perigo real para o fluxo (do gás)", disse à Reuters, sem adiantar mais detalhes.
"A reunião de hoje confirmou que o formato russo-ucraniano na Bielorrússia não tem alternativa", reformou o ministro russo após o encontro com o homólogo ucraniano.
O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros frisou, no final das conversações na Turquia, que o país continua "aberto à diplomacia", mas garante que as autoridades vão "continuar a proteger o nosso país e o nosso povo".
10h06 - Encontro na Turquia falha em alcançar progressos num acordo de cessar-fogo
No final da reunião entre as diplomacias russa e ucraniana, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros lamentou a falta de progressos num cessar-fogo do conflito.
9h56 - Camiões dos CTT levam ajuda à Ucrânia
O Reino Unido anunciou esta quinta-feira que vai congelar os ativos de sete empresários russos, incluindo Roman Abramovich, Igor Sechin, Oleg Deripaska, Andrey Kostin, Alexei Miller, Nikolai Tokarev e Dmitri Lebedev.
9h40 - Economia russa em "choque" devido a guerra económica sem precedentes, diz o Kremlin
O Kremlin admitiu esta quinta-feira que a economia da Rússia está a passar por um "choque" e que Moscovo está a adotar medidas para amenizar o impacto de uma "guerra econômica absolutamente sem precedentes" travada contra a Rússia.
"A nossa economia está a viver um impacto de choque e há consequências negativas, mas serão minimizadas", adiantou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, durante uma conferência de imprensa.
O porta-voz descreveu a situação atual como "turbulenta", mas garantiu que o Kremlin já está a adotar medidas.
"Esta é uma situação absolutamente sem precedentes. Nunca aconteceu nenhuma guerra económica como a que começou contra o nosso país. Por isso, é muito difícil prever o que vai acontecer", referiu o porta-voz.
9h15 - Sony e Nintendo suspendem envio de videojogos e consolas para a Rússia
As companhias japonesas Sony e Nintendo confirmaram esta quinta-feira a suspensão do envio de videojogos e consolas para a Rússia, bem como os serviços das suas lojas online naquele país, após a invasão da Ucrânia pelas forças russas.
"A Sony Interactive Entertainment (SIE) une-se à comunidade global para pedir paz na Ucrânia. Suspendemos todos os nossos envios de software e hardware, o lançamento do [videojogo] Gran Turismo 7 e as operações da PlayStation Store na Rússia", escreveu a divisão de videojogos da empresa na rede social Twitter.
Por seu lado, um porta-voz da Nintendo confirmou à agência de notícias Efe que, embora “os stocks que estão atualmente armazenados estejam a ser vendidos, as exportações serão suspensas”.
Tanto os Estados Unidos como a Ucrânia negam a existência de laboratórios destinados à produção de armas biológicas no país. As acusações da Rússia neste sentido remontam ao ano de 2018 e estendem-se também à Geórgia.
8h44 - Especialistas bielorrussos devem garantir fornecimento de energia da central nuclear de Chernobyl, diz Lukashenko
8h29 - Começou na Turquia a reunião entre os chefes das diplomacias russa e ucraniana
8h21 - Petrolífera italiana Eni suspende compra de petróleo bruto da Rússia
O grupo petrolífero italiano Eni anunciou hoje que suspendeu os contratos de compra de petróleo bruto da Rússia, uma semana depois de revelar que venderia a sua participação no gasoduto que liga a Rússia a Turquia.
"A Eni suspendeu novos contratos para o fornecimento de petróleo bruto ou derivados de petróleo da Rússia", disse um porta-voz do grupo, citado pelos órgãos de comunicação social italianos.
"Em todo o caso, a Eni vai operar em total conformidade com o que for estabelecido pelas instituições europeias e nacionais", acrescentou.
8h16 - Rússia diz ter destruído mais de 2.900 instalações de infraestrutura militar da Ucrânia
Moscovo indica esta quinta-feira que foram destruídas 2.911 instalações militares ucranianas até ao momento, adiantou o porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov, citado por agências de notícias russas.
Adiantou ainda que o exército russo assumiu o controlo de vários bairros na cidade sitiada de Mariupol, no sul da Ucrânia.
O ataque contra um hospital pediátrico de Mariupol, na quarta-feira, provocou três mortes, "incluindo uma menina", confirmam as autoridades locais.
Em Sumy, os civis começaram a deixar a cidade pelo terceiro dia, após um acordo de cessar-fogo local para o estabelecimento de um corredor humanitário, adiantou o governador regional.
Moscovo confirmou esta quinta-feira que irá deixar de participar no Conselho da Europa. A informação é avançada pela agência TASS, que cita o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.
O MNE russo considera, em comunicado, que os países da NATO e da União Europeia estão a minar o órgão europeu, denunciando a "linha de destruição do espaço comum do Conselho da Europa a nível humanitário e jurídico".
Por outro lado, afirmou que Moscovo "não participará" nos esforços para "transformar" o Conselho da Europa "noutra plataforma para exaltar a superioridade e o narcisismo ocidentais".
O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, chegou à Turquia para negociações com o homólogo russo, Sergei Lavrov, a decorrer esta quinta-feira.
Kuleba "iniciou a visita à Turquia, onde irá participar das negociações sobre o cessar de hostilidades da Rússia e o fim da sua guerra contra a Ucrânia", adianta o Ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros no Twitter.
- À entrada para a terceira semana da guerra, está marcada para hoje primeira negociação de alto nível, desde o início da guerra, vai ter lugar esta quinta-feira, na Turquia, entre os ministros dos Negócios Estrangeiros russo e ucraniano, Dmytro Kuleba e Sergei Lavrov.
Esta é a primeira vez que a Rússia envia um ministro para as conversações em contexto de conflito com a Ucrânia. Nesta reunião irá também estar presente o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu.
Enquanto membro da NATO e país vizinho da Rússia e Ucrânia, a Turquia procura manter boas relações com os dois países.
- O presidente ucraniano afirma que, sozinha, a Ucrânia não vai conseguir travar a Rússia e assinou uma lei que permite que civis usem armas contra militares russos, durante o período da lei marcial.
Volodymyr Zelensky divulgou também imagens de um ataque aéreo contra um hospital pediátrico da cidade de Mariupol, que fez 17 feridos. Acusa Moscovo de cometer um "crime de guerra".
- A Organização Mundial de Saúde disse na quarta-feira à noite que foi possível confirmar 18 ataques a instalações médicas desde que a invasão russa, que começou há duas semanas.
- O ministro ucraniano acusa a Rússia de continuar a travar a evacuação de Mariupol, cercada pelo exército russo há mais de uma semana e onde já morreram 1.207 civis.
- Na quarta-feira foram retiradas cerca de 48 mil pessoas, através dos corredores humanitários de várias cidades ucranianas.
- A Agência Internacional de Energia Atómica faz saber que perdeu o acesso a dados dos sistemas de monitorização da maior central nuclear da Europa, situada em Zaporizhzhia, na Ucrânia, a central incendiada, na semana passada, por forças russas.