QUIPROQUÓ - 22 DE NOVEMBRO DE 2015

Alberto Rodrigues partilhou a foto de Eugénio Goliardo.

9 h

‎Eugénio Goliardo‎ para Paulo de Morais a Presidente da Republica

21 h

:::::: A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DE UMA TRAFULHICE ELEITORAL :::

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Ora bem. 

Parece que há aqui um "Qui pro quo". 

Partamos do princípio que a Assembleia da República, rejeitou o Programa do Governo e automaticamente considerou que não tinha possibilidade de governar o País, dado que não tem maioria parlamentar:

- Tudo bem, - segundo a Esquerda e a Extrema Esquerda; 

Pronto, agora é um problema que o Presidente da República tem de resolver. 

Até que apareça a solução deste problema, o Governo que por ele foi empossado está em gestão. 

Bem ou mal não é essa a questão que eu coloco aqui agora, nem me compete a mim fazê-lo. 

Portanto, vamos ao que interessa: 

Se o Governo não pode governar com o Programa que apresentou, nada do que está lá escrito se poderá fazer. 

Inclusivamente as projectadas devoluções acima citadas que somente seriam aplicadas a partir de Janeiro de 2016 - ou melhor, quando as contas relativas a 2015, estiverem completadas - o que pode suceder apenas daí a uns meses, como é normal... - também não serão levadas a efeito, de nenhum modo. 

ESTOU CERTO OU ESTOU ERRADO? 

Portanto verdadeiramente não poderemos acusar o Governo que se encontra em funções de gestão, de querer levar avante quaisquer reformas, sejam elas de carácter fiscal ou outras, já que está impedido de o fazer. 

Acho pois que é tempo de as pessoas reflectirem um pouco sobre as promessas feitas por este Governo que só iriam para a frente, se não tivesse ocorrido a sua deposição pela Assembleia da República. 

PENSO EU DE QUE.... 

Boa tarde a todos.

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ANTÓNIO FONSECA