O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou o ataque russo a uma estação ferroviária de Kramatorsk, na Ucrânia, que provocou hoje pelo menos 35 mortes.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou o ataque russo a uma estação ferroviária de Kramatorsk, na Ucrânia, que provocou hoje pelo menos 35 mortes.
© ReutersO chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou o ataque russo a uma estação ferroviária de Kramatorsk, na Ucrânia, que provocou hoje pelo menos 35 mortes.

"Condeno veementemente o ataque indiscriminado desta manhã contra uma estação de comboio em Kramatorsk pela Rússia, que matou dezenas de pessoas e deixou muitas mais feridas", escreveu Borrell, na sua conta na rede social Twitter.

O Alto Representante para a Política Externa e de Defesa da UE acrescentou ainda que o ataque com 'rockets' à estação "é mais uma tentativa de fechar vias de saída para aqueles que fogem desta guerra injustificada e de causar sofrimento humano".

Pelo menos 35 pessoas morreram e 100 ficaram feridas num ataque a uma estação de comboios de Kramatorsk, na região do Donbass, leste da Ucrânia, cidade que está sob controlo das forças de Kiev, segundo informação dos serviços de socorro locais.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.611 civis, incluindo 131 crianças, e feriu 2.227, entre os quais 191 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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