Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.
© Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images
MUNDO GUERRA NA UCRÂNIA
Ao 63.º dia da invasão russa da Ucrânia, a petrolífera estatal russa Gazprom vai suspender o fornecimento de gás à Bulgária e à Polónia, perante a recusa em fazer os pagamentos em rublos. Já a Alemanha anunciou que pode ficar independente do petróleo russo em questão de dias e não só no final do ano, como foi anteriormente anunciado.
Ontem, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, visitou Moscovo, onde se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin. Durante a reunião, Putin admitiu que a situação na cidade portuária de Mariupol, sitiada há mais de um mês pelas tropas russas, é “trágica”, mas espera um “resultado positivo” nas negociações com a delegação ucraniana.
Por cá, o Parlamento vai votar, na sexta-feira, um texto comum da Comissão de Negócios Estrangeiros de condenação pela invasão da Ucrânia e de apoio a "uma investigação independente para apurar responsabilidades sobre crimes de guerra".
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:
10h58 - Polónia e Bulgária garantem que têm alternativas ao gás russo
A Polónia e a Bulgária garantiram hoje que conseguem continuar a fornecer gás aos consumidores apesar do corte anunciado pela empresa russa Gazprom, explicando ter alternativas e contar com a ajuda da União Europeia.
10h57 - Zelensky visita hospital e oferece iPhones e iPads a órfãos de Mariupol
10h56 - Presidente do parlamento russo pede corte de gás a outros "países hostis"
O presidente da Câmara Baixa russa (Duma), Viacheslav Volodin, saudou hoje o corte do fornecimento de gás russo à Bulgária e à Polónia e pediu o alargamento da medida a "outros países hostis".
10h45 - Mulher russa rasgou bandeira da Ucrânia e ofendeu ucraniana na Suécia
Na Suécia, uma jovem ucraniana assistiu a uma mulher russa, de 70 anos, a rasgar a bandeira da Ucrânia, perto da embaixada russa, em Estocolmo. A idosa insultou a ucraniana, Helga Kaida, que divulgou o incidente na sua página do Facebook, onde partilhou não só fotos da mulher a pontapear o símbolo ucraniano como um vídeo da mesma a ofende-la constantemente.
10h17 - Sérgio Sousa Pinto: "Excelente para quem tem como prioridade ser fotografado com Zelensky"
Sérgio Sousa Pinto respondeu, na CNN Portugal, à proposta do PSD que pretende que seja constituída uma delegação de deputados da Assembleia da República para visitarem o parlamento ucraniano.
10h05 - Ministério do Interior da Transnístria diz que região foi atacada pela Ucrânia
O Ministério do Interior da Transnístria afirmou esta quarta-feira que a região separatista e pró-russa foi atacada pelas forças ucranianas.
Num comunicado, o autoproclamado governo revelou que “ontem à noite, vários drones foram vistos no céu sobre a aldeia de Kolbasna, região de Rybnitsa” e que as “aeronaves no território da Transnístria foram lançadas a partir da Ucrânia”.
Já hoje, pelas 08h45, “foram disparados tiros do lado ucraniano em direção à aldeia de Pridnestrovian”. “Neste momento, não foi recebida qualquer informação sobre vítimas”, acrescenta a nota.
O governo separatista acrescenta ainda que a aldeia de Kolbasna tem o maior depósito de munições da Europa, de acordo com especialistas.
09h53 - Rússia diz ter destruído arsenal enviado do estrangeiro para a Ucrânia
O Exército russo disse hoje que destruiu uma "grande quantidade" de armamento que tinha sido enviado para as forças ucranianas pelos Estados Unidos e por vários países europeus.
09h30 - Ucrânia “preparada para possível escalada” de conflito na Transnístria
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse na terça-feira que as Forças Armadas da Ucrânia “estão preparadas” para uma “possível escalada” de conflito na Transnístria, território ocupado da República da Moldova.
“O objectivo é óbvio - desestabilizar a situação na região, ameaçar a Moldávia. Eles [russos] mostram que se a Moldávia apoiar a Ucrânia, haverá certos passos”, disse Zelensky em conferência de imprensa.
Sublinhando que a Ucrânia tem conhecimento da presença de tropas russas “em constante prontidão” no território autoproclamado, Zelensky frisa que as “Forças Armadas da Ucrânia estão preparadas” e “não têm medo”.
09h16 - Von der Leyen acusa Rússia de usar gás como "instrumento de chantagem"
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, acusou esta quarta-feira a Rússia de tentar usar o gás natural “como instrumento de chantagem”.
09h12 - Renault deixa o mercado russo com opção de recompra dos ativos
Grupo automóvel francês decidiu desfazer-se de 68% das ações da fábrica da AvtoVaz, a maior da Rússia e da Europa de Leste, e 100% das da fábrica da Avtoframos, antiga Renault Russia.
09h10 - Fabricante de drones suspende operações na Rússia e na Ucrânia
A fabricante de drones DJI Technology anunciou que suspenderá as suas operações na Rússia e na Ucrânia, uma decisão tomada de forma a garantir que os seus produtos não são usados no atual conflito.
“A DJI abomina qualquer uso dos nossos drones para causar danos e vamos suspender temporariamente as vendas nesses países para ajudar a garantir que ninguém utiliza os nossos drones em combate”, pode ler-se no comunicado divulgado pela empresa e partilhado pela Reuters.
09h07 - Oficial: Grupo russo Gazprom suspende entregas de gás à Polónia e Bulgária
O grupo russo Gazprom anunciou hoje que suspendeu todas as suas entregas de gás à Bulgária e à Polónia, dois países membros da União Europeia por não terem feito o pagamento em rublos.
09h06 - As imagens da demolição da estátua do 'Arco da Amizade dos Povos'
A câmara municipal de Kyiv demoliu, na terça-feira, a estátua do ‘Arco da Amizade dos Povos’, monumento da era soviética que assinala a amizade entre russos e ucranianos, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia. Veja as imagens.
08h43 - Kyiv reconhece avanço militar russo no leste da Ucrânia
O exército ucraniano reconheceu hoje o avanço das forças russas no leste da Ucrânia, após a tomada de várias localidades nas regiões de Kharkiv e do Donbass.
08h40 - Após suspensão de fornecimento, Bulgária acusa Rússia de usar gás como “arma política”
O ministro da Energia da Bulgária, Alexander Nikolov, acusou esta quarta-feira a Rússia de usar o gás como “arma política e económica”. Em causa está o facto de a petrolífera estatal russa Gazprom suspender, a partir de hoje, o fornecimento de gás à Bulgária e à Polónia, perante a recusa em fazer os pagamentos em rublos.
“Neste momento, o gás natural está a ser usado como uma arma política e económica na guerra atual”, disse o ministro em conferência de imprensa.
O governante acusou ainda a Gazprom de violar o contrato que tem com a Bulgária, alegando que já pagou o fornecimento do gás na totalidade para o mês de abril.
08h24 - Ex-dirigente da ONU diz que guerra pode levar ao fim das Nações Unidas
Franz Baumann, ex-secretário-geral Adjunto da ONU, disse hoje à Lusa que teme que a guerra iniciada pelo Rússia na Ucrânia leve ao fim das Nações Unidas, pedindo uma maior ação do secretário-geral, António Guterres.
07h37 - Rússia fala de explosões em depósito de armas junto à fronteira
O governador da região russa de Belgorod, Viacheslav Gladkov, anunciou hoje que foram registadas explosões, na sequência de um incêndio num depósito de armas numa cidade localizada junto à fronteira com a Ucrânia.
07h36 - Metsola não exclui nova emissão de dívida conjunta na UE
A presidente do Parlamento Europeu não exclui nova emissão de dívida conjunta na União Europeia (UE) para responder aos picos de preços causados pela guerra da Ucrânia e investir em defesa, embora preferindo utilizar "fundos não gastos".
07h35 - Pior erro da União Europeia seria não abrir a porta aos ucranianos, diz Metsola
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, considera em entrevista à Lusa que "o pior erro" da União Europeia (UE) seria "não abrir a porta aos ucranianos", após a solicitação da Ucrânia para aderir ao bloco comunitário.
07h35 - Presidente do Parlamento Europeu defende "embargo total" ao petróleo, gás e carvão russo
A presidente do Parlamento Europeu (PE), Roberta Metsola, defende um "embargo total" pela União Europeia (UE) ao petróleo, gás e carvão russo, devido à guerra na Ucrânia, considerando que o apoio europeu a Kyiv "ainda não é suficiente".
07h34 - Fabricante de armas dos EUA adia produção de mísseis por falta de peças
A fabricante de armas norte-americana Raytheon Technologies não vai retomar a produção de mísseis antiaéreos Stinger - enviados para a Ucrânia pelo Ocidente - antes de 2023, devido à falta de peças, alertou na terça-feira o diretor-executivo.
07h33 - Rússia condena Wikimedia a multa por conteúdo "falso" sobre a invasão
Um tribunal de Moscovo impôs na terça-feira uma multa de três milhões rublos, quase 37.800 euros, à Wikimedia, parceira da Wikipedia, por conteúdo "falso" sobre a chamada operação militar especial na Ucrânia, noticia a agência russa de notícias.
07h32 - EUA alertam para tentativas de aumentar tensões na região da Transnístria
Os Estados Unidos alertaram terça-feira para as tentativas de "aumentar as tensões" na região separatista moldava pró-russa da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia, após uma série de explosões que suscitaram o receio de um alastramento da guerra.
07h31 - Rússia e China criticam resolução sobre veto no Conselho de Segurança
A Rússia e a China criticaram a resolução, aprovada na Assembleia-Geral da ONU, que visa reduzir o uso do veto no Conselho de Segurança, enquanto o Brasil e a Índia exigiram uma reforma do conselho.
07h30 - Austrália vai enviar canhões e munições para apoiar Kyiv
A Austrália anunciou hoje o envio para a Ucrânia de seis canhões M777 Howitzer e munições, para reforçar a resposta do país europeu à invasão russa.
07h29 - Transnístria pede à Moldova e à Ucrânia que "preservem a paz"
O presidente da Transnístria, Vadim Krasnoselski, apelou às autoridades da Moldova e da Ucrânia que "preservem a paz", após uma série de explosões em Tiraspol, capital da região separatista moldava pró-russa.
07h25 - Para recordar:
- A Rússia colocou o mundo "à beira de uma catástrofe" quando ocupou, no início da invasão da Ucrânia, a central nuclear de Chernobyl, onde ocorreu o maior desastre nuclear da história, acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
- O responsável da Organização das Nações Unidas (ONU) disse, durante um encontro com o presidente da Rússia, que era precisa uma estratégia para retirar os civis da cidade portuária de Mariupol, mas Putin respon