O incêndio que deflagrou há uma semana em Vale da Pia, freguesia de Abiul, concelho de Pombal, no distrito de Leiria, entrou em fase de resolução. O mais preocupante é agora o de Lindoso.
O comandante José Rodrigues, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), fez esta sexta-feira um balanço dos fogos que ainda estão ativos no país, indicando que os incêndios do Porto, Leiria e Viana do Castelo eram os que mais preocupam os bombeiros.
Além do fogo em Vale da Pia, Leiria, que continua a mobilizar mais de 400 bombeiros mas que já está em fase de resolução, José Rodrigues destacou o fogo que deflagrou na terça-feira às 23h39 em Cidadelhe, freguesia de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, que mobilizava 266 operacionais, com o apoio de 86 veículos.
"Outro dos incêndios que preocupa é o que deflagrou na quinta-feira em Teixeira, concelho de Baião, no distrito do Porto, que está a ser combatido por 161 operacionais, com o auxílio 54 meios terrestres", disse em declarações à agência Lusa. Este, apesar de preocupante, está a evoluir favoravelmente.
"Não temos a esta hora aldeias, nem populações em risco. As aldeias que foram evacuadas ainda ontem [quinta-feira], por precaução", disse José Rodrigues, acrescentando que serão mobilizados meios aéreos para ajudar no combate.
Mais de 600 operacionais combatiam pelas 08h50 de hoje nove incêndios ativos, com o apoio de 204 viaturas e dois meios aéreos.
Quanto aos restantes 38 fogos - em curso, resolução e conclusão - estavam acionados às 08h50 mais de dois mil operacionais em Portugal continental, com o auxílio de 762 veículos e dois meios aéreos.
Por causa das previsões meteorológicas para os próximos dias, com temperaturas máximas elevadas e ao perigo de incêndio, o Governo decidiu prolongar até domingo a situação de contingência em Portugal Continental.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
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