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sábado, 27 de fevereiro de 2021

DIA DO URSO POLAR - 27 DE FEVEREIRO DE 2021

 




 mesmo tamanho. Embora esteja relacionado com o urso-pardo, esta espécie evoluiu para ocupar um estreito nicho ecológico, com muitas características morfológicas adaptadas para as baixas temperaturas, para se mover sobre neve, gelo e na água, e para caçar focas, que compreende a maior porção de sua dieta.

A espécie está classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), com oito das dezenove subpopulações em declínio. Entre as ameaças que atingem o urso estão o desenvolvimento da região com a exploração de petróleo e gás natural, contaminação por poluentes, caça predatória e efeitos da mudança climática no habitat. Por centenas de anos, o urso-polar têm sido uma figura chave na vida cultural, espiritual e material dos povos indígenas do Ártico, aparecendo em muitas lendas e contos desses povos..

Nomenclatura e taxonomia

A espécie foi descrita como Ursus maritimus por Constantine John Phipps, 2º Barão de Mulgrave, em seu livro "A voyage towards the North Pole" publicado em 1774.[3] (a) Em 1825, John Edward Gray cunhou o termo genérico Thalarctos(b) para o urso-polar levando em conta as diferenças na coloração, formato do crânio, número de pré-molares e nos hábitos.[4] A taxonomia da espécie passou por mudanças ao longo dos anos, com uma corrente de pesquisadores sustentando que a espécie merecia figurar em um gênero distinto, sendo assim utilizando o binômio Thalarctos maritimus,[5][6][7][8] enquanto outro grupo continuava a usar a combinação original da espécie, fazendo com que a mesma permanecesse no gênero Ursus.[9][10][11][12][13] A controversa posição taxonômica da espécie só foi estabilizada na década de 1990, quando análises genéticas, especialmente de sequências de DNA mitocondrial, comprovaram o parentesco entre o urso-pardo e o urso-polar.[14][15]

Filogenia do urso-polar
DNA mit.


Ursus arctos 




Ursus arctos 




Ursus arctos "ABC" 



Ursus maritimus






Ursus americanus



DNA nuclear


Ursus arctos



Ursus maritimus




Ursus americanus



A filogenia obtida a partir do DNA mitocondrial coloca o urso-polar dentro do clado do urso-pardo, fazendo com que o mesmo se torne parafilético (colchete verde). A filogenia obtida do DNA nuclear posiciona o urso-pardo e polar como grupos-irmãos.

O estudo do ADN mitocondrial revelou que o urso-pardo era parafilético em relação ao polar, com os animais do arquipélago de Alexander (especialmente os indivíduos das ilhas AdmiraltyBaranof e Chichagof), no sudeste do Alasca, mais próximos aos ursos-polares do que do restante dos ursos-pardos.[16] Pesquisas subjacentes corroboraram estes resultados e sugeriram que os espécimes presentes no arquipélago Alexander representavam os descendentes que originaram o urso-polar.[15][17][18] Um estudo divergente estipulou os indivíduos da Irlanda como prováveis descendentes da linhagem polar.[19] Em 2012, um estudo analisando ADN nuclear colocou o urso-polar fora do clado do urso-pardo, restaurando a monofilia de ambas as espécies.[20] Híbridos férteis entre ursos-polares e pardos são conhecidos em cativeiro,[21] entretanto, são extremamente raros na natureza.[18] Em 2006, um animal híbrido foi morto no extremo sul da ilha Banks, no ártico canadense, e apresentava características mistas como a pelagem branca intercalada com manchas castanhas, garras longas, face côncava e uma corcova. Exames de DNA confirmaram que o híbrido provinha de uma mãe urso-polar e um pai urso-pardo.[22][23]

O urso-polar é uma espécie monotípica, não sendo reconhecida nenhuma subespécie.[24] No passado alguns pesquisadores reconheciam a existência de subespécies e até de várias espécies de ursos-polares, como Theodor Knottnerus-Meyer, que em 1908 descreveu quatro novas espécies e uma nova subespécie, e Alexei Andreevich Byalynitsky-Birula que em 1932 reconhecia um espécie com três subespécies.[25] T. H. Manning entre 1959 e 1966 realizou uma investigação morfométrica em diversos espécimes coletados em diferentes partes da área de distribuição e determinou não haver qualquer diferença que justificasse múltiplas espécies, como também, que entre os espécimes estudados todos pertenciam a uma única subespécie atual.[25] Em 1998, Dale W. Rice reconheceu duas subespécies, Ursus maritimus maritimus para as populações do Atlântico e Ursus maritimus marinus para as do Pacífico, baseado no tamanho do crânio.[26] Entretanto, a subdivisão do urso-polar em duas subespécies não têm justificativa.[27] Uma subespécie fóssil, Ursus maritimus tyrannus, foi identificada por Björn Kurtén em 1964, baseada em uma única ulna encontrada em Kew Bridge, Londres, datada do Pleistoceno.[9] Entretanto, uma reanálise feita por pesquisadores do Museu de História Natural de Londres concluiu que o espécime de Kew é na verdade um variedade de Ursus arctos.[28]

Híbrido de urso polar/pardo taxidermizado exposto no Rothschild MuseumTringInglaterra.

O registro fóssil do urso-polar é bem escasso, e sua história evolutiva não é muito bem conhecida.[28] O registro mais antigo para a espécie é uma mandíbula datada de 130 000 a 110 000 anos, encontrada em Prince Charles Foreland, Svalbard, em 2004.[28] Outros achados subfósseis são conhecidos da Groenlândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Canadá. Dos exemplares provenientes do sul da Escandinávia, seis foram datados de um período entre 12 500 e 10 500 a.p. sugerindo fortemente que a distribuição do urso-polar foi influenciada pela variação climática durante o Pleistoceno Superior e o Holoceno Inferior e que ele apresentava uma distribuição mais meridional que no Presente.[29] A análise morfométrica da mandíbula de Svalbard, quando comparada com exemplares de ursos-pardos e de ursos-polares atuais e de outros restos subfósseis encontrados, demonstram que o espécime têm as mesmas características que os animais atuais e que possivelmente tratava-se de um macho adulto.[28] A descoberta desta mandíbula confirma que o urso-polar já era uma espécie distinta a pelo ou menos 110 000 anos.[18] O tempo de divergência entre as duas linhagens varia entre os pesquisadores e a metodologia utilizada. Kúrten, com base no estudo do material subfóssil, sugeriu uma origem tardia para o urso-polar, estipulando que a espécie tenha evoluído entre 70 e 100 mil anos.[9] Estudos moleculares de relações evolutivas entre as espécies atuais diferem consideravelmente no tempo de divergência entre o urso-polar e o urso-pardo. Alguns pesquisadores corroboraram uma origem recente entre 70 000 e 100 000 anos,[30] enquanto outros chegaram a períodos 

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