domingo, 24 de novembro de 2013

Deus e o tufão das Filipinas: O dilema de Epicuro - (Caritas in Veritate) - 24 de Novembro de 2013

 

Caritas in Veritate


Deus e o tufão das Filipinas: O dilema de Epicuro

Posted: 20 Nov 2013 06:00 AM PST

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       1. Como reagir na fé, a cenários de tragédia e de horror, como aqueles que vimos, esta semana, com imagens, que nos chegaram das Filipinas e do Vietnam, e de toda a região atingida pelo furacão Hayan?!

       Perante a devastação da catástrofe ecológica, do incontável número de mortos, do inaceitável sofrimento das crianças, da insuportável tortura da fome, diríamos, que, de algum modo, a realidade do mal, volta a pôr Deus no banco dos réus!

       Voltamos, quase sem querer, ao velho dilema de Epicuro: “Ou Deus quer tirar o mal do mundo, mas não pode” e então não é um Deus todo-poderoso! Ou “Deus pode tirar o mal do mundo, mas não quer” e então não nos ama verdadeiramente! Ou, se “Deus não quer tirar o mal do mundo e não pode” então não é nem bom, nem omnipotente”. Como compaginar afinal a fé num Deus, que é Amor, com uma “natureza que “se vinga sobre os seus filhos”? Como aceitar o silêncio de Deus, face ao grito dos inocentes?

2. Neste lugar não é possível um debate sério, sobre o assunto. Mas ainda assim, vou tentar dizer algumas coisas simples (?), que nos ajudem a ir ao fundo da questão.

       1º O mundo e a humanidade são, na verdade, obra do amor criador de Deus. Ao decidir, livremente, criar este mundo, Deus não podia criar algo igual a Si mesmo, algo que fosse infinitamente perfeito, porque então confundir-se--iam o Criador e a própria criatura! Ao criar as coisas, essas coisas só podiam ser o que são: coisas finitas, inacabadas, imperfeitas, em processo, em evolução, em transformação, em aperfeiçoamento, no tempo presente. Se as coisas deste mundo fossem infinitas e perfeitas, deixariam de ser “coisas” e seriam “de outro mundo”. Portanto, ao ser criado este mundo, ele não poderia ser outra coisa senão uma realidade finita!

       É, portanto, próprio deste mundo, e desta humanidade que somos, a finitude, a nossa imperfeição, que se vai superando, apesar dos nossos limites! Querer um mundo sem esta imperfeição, é praticamente como conceber um círculo quadrado!

       2º Essa finitude, de que afinal não nos livraremos, no tempo presente desta vida, traz consigo a imperfeição moral do pecado, e arrasta consigo a imperfeição física do corpo, com a doença e a morte! Esta imperfeição, que resulta de um mundo que é finito, de um mundo sempre em gestação, explica, por exemplo, as indisposições da Natureza, as suas convulsões, os seus desmandos, os seus vulcões e furacões! A criação está em evolução, em crescimento. E, neste processo de crescimento, há dor, convulsão, agitação. Não há por que se admirar disso. “Ainda não é o fim”.

       Mas caberia perguntar aqui: não são muitas destas catástrofes naturais consequência da nossa desordem espiritual, do nosso abuso desordenado dos recursos da Terra? Não foram feitas construções, em lugares desadequados?! Temos escutado o grito da Terra?

       3º Mas – diremos nós então - se ao criar este mundo, Deus contava com estes “limites” todos, não seria melhor não o ter feito? Se é assim, o mundo e a vida do homem, valem mesmo a pena? Basta olhar para a tragédia destes dias. Nasce aqui e ali uma criança, a quem os pais dão o nome do tufão Hayan. Não é uma mensagem de esperança, de confiança, de certeza, que apesar de tudo, vale a pena?! Não é esta “força da natureza” um ato de fé, na vida do homem, que é um ser finito, mas com uma abertura infinita? Não é este nascimento um sinal de que o mal não pode destruir, em definitivo, a nossa vida?!

       3. Em que ficamos, então, relativamente ao dilema, com que nos defrontámos ao início? Eu diria, olhando agora, para o nosso Cristo Crucificado e ressuscitado:

       Sim, Deus quer tirar o mal deste mundo! E pôde fazê-lo, entrando neste mundo e lutando contra toda a espécie de mal. E pôde vencê-lo, tornando-se Ele próprio a mais injusta vítima do mal no mundo! Neste Deus de Jesus Cristo, Crucificado por nós, o mal tornou-se o lugar onde o amor venceu, onde o amor se revelou em toda a sua plenitude, onde o amor foi mais forte do que a morte! Sim. Deus quer e pode tirar o mal deste mundo! Agora, Deus está, neste mundo, do nosso lado, do lado de cada pessoa, para vencer o mal. Deus luta por mim, Deus luta connosco, contra toda a espécie de mal. E chama-nos a essa luta, para que o escândalo do mal dê lugar ao milagre do bem.

       4. Disse o Cardeal Tagle, das Filipinas: “vemos destruição e ruínas em todos os lugares, mas também vemos a fé e o amor surgir daquelas ruínas e isso torna-nos pessoas mais fortes”. E, mais uma vez, recordo as sábias palavras do Papa Francisco: “Ao homem que sofre, Deus não dá um raciocínio que explique tudo, mas oferece a sua resposta sob a forma duma presença, que o acompanha, de uma história de bem que se une a cada história de sofrimento, para nela abrir uma brecha de luz” (LF 57).

       5. Para terminar, com algo concreto e menos especulativo, vem-me à mente aquela pergunta que um dia fizeram a Madre Teresa: “O que pensa de Deus, quando vê este mundo cheio de injustiças, de solidão, de tragédias”. Ela respondeu, de imediato: “só penso numa coisa: ir ao encontro de alguém, fazer algo de concreto, para que este mundo se torne melhor”.
       Seja este o nosso compromisso, no meio de um mundo, de um país e de uma fé em crise: rezar e trabalhar, sempre e sem desanimar, por um mundo melhor!

Amaro Gonçalo

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Sugestão de leitura para filósofos:
A. TORRES QUEIRUGA, Creo emn Dios Padre, Ed. Sal Terrae, Col. Presencia teológica, Santander 1986, 109-149.

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Transcrito de

21-11-2013

Imagem de Caritas in Veritate

Caritas in Veritate

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ANTÓNIO FONSECA

Finalmente já, se está a saber como é… que algumas pessoas enriqueceram… - 24 de Novembro de 2013

TUDO SE VEM A SABER, MAIS TARDE OU MAIS CEDO…..

 

Afinal o Vale de Azevedo não foi o único a roubar e a não pagar; também o L. F. Vieira tem um bom passado, não há dúvida.

 

De:  NOTICIAS AO MINUTO

Inquérito Dívida de 17 milhões de Vieira ao BPN assumida pelo Estado

A empresa do presidente do Benfica, Luís Vieira, e do seu sócio, Almerindo Sousa Duarte, poderá estar envolvida num esquema de burla que, revela a edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, terá prejudicado o BPN em cerca de 17 milhões de euros. Ora, a o Estado, na figura da Parvalorem, herdou esse crédito, classificado como incobrável.

PAÍS

Dívida de 17 milhões de Vieira ao BPN assumida pelo Estado

DR

08:48 - 21 de Novembro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto

A Parvalorem, empresa criada pelo Estado para gerir os créditos do BPN, terá herdado uma dívida àquele banco no valor de 17 milhões de euros, que, avança o Diário de Notícias, terá sido contraída no âmbito de um esquema de burla, no qual a empresa do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e do seu sócio, Almerindo Sousa Duarte, estará implicada.

Leia também:

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O caso remonta aos anos 2003 e 2004, indica o Diário de Notícias, sendo que, alegadamente, ao mesmo tempo que a empresa detinha uma posição accionista de 1,4% na Sociedade Lusa de Negócios (dona do BPN), terá tirado proveito de um crédito de 20 milhões de euros para financiar um aumento de capital no fundo imobiliário BPN Real Estate.

Volvidos cinco anos, o BPN apresentou uma queixa-crime no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, argumentando que teria sido montado um esquema financeiro com o objectivo de a empresa se desfazer das acções que detinha e de amortizar a dívida de 20 milhões ao banco.

Nesse mesmo ano de 2009, o próprio BPN atribuiu à dívida em causa o rótulo de incobrável, conta a mesma publicação.

Saliente-se que o Ministério Público está já há quatro anos a investigar se Vieira foi ou não cúmplice desta eventual burla ao BPN. Ora, e apesar das buscas de que as casas do presidente dos encarnados e do o seu sócio foram alvo em 2010, o inquérito ainda se encontra pendente.

 

 

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Indicações preciosas e não só… - 24 de Novembro de 2013

Do site:

 

http://caoepulgas.blogspot.pt/

 

22 NOVEMBRO 2013

Indicações preciosas

Aeroporto de Skopje (Macedónia). Foto enviada pelo leitor Tiago Dias.

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Infestado por Pedro Aniceto à(s) 22.11.13 0 Coçadelas

21 NOVEMBRO 2013

Quando ela canta, como quem chora

Belo.

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Infestado por Pedro Aniceto à(s) 21.11.13 0 Coçadelas

Afixe-se

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ANTÓNIO FONSECA

Homem inquebrável… e outros “espantos” - In HYPE SCIENCE - 24 de Novembro de 2013

 

 

 

Veja um homem inquebrável sobreviver a um insano acidente de carro a mais de 300 km/h

Por Natasha Romanzoti em 23.11.2013 as 14:00

http://youtu.be/McJJeukIWSA

 

Se você está olhando para o mesmo gif que eu, de um carro violentamente se desintegrando em um acidente de alta velocidade, sabe que é completamente inacreditável que o motorista tenha sobrevivido. Mas é verdade.

O incrivelmente sortudo piloto Brian Gillespie saiu do que parece ser o pior acidente automobilístico da história com apenas “ferimentos leves”. É um milagre.

Gillespie estava tentando bater recordes de velocidade terrestre durante uma competição no último dia 10 de novembro em El Mirage, Califórnia (EUA), em seu altamente modificado Honda Insight, veículo hibrido para duas pessoas. Parece que chegou a mais de 320 km/h antes de seu carro se transformar em um avalanche de peças pelo deserto.

Segundo o site da Southern California Timing Association (SCTA), que organiza o evento, o tempo estava bom e não havia vento, por isso não está claro o que pode ter causado o acidente (além de Brian estar a 320 km/h?).

Apesar de o carro ter sido totalmente destruído, incluindo sua frente arrancada, Gillespie não sofreu machucados graves e se recupera bem. Enquanto essa deveria ser a boa notícia, para ele é provavelmente o fato de que realmente ultrapassou a marca anterior de 320 km/h com uma velocidade máxima de 323 km/h, conforme afirma o site da SCTA. [Gizmodo, Autoblog]

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Veja um homem cego dirigindo um carro [vídeo]

Por Natasha Romanzoti em 29.03.2012 as 11:21

O homem que você verá no vídeo abaixo é Steve. Ele perdeu 95% de sua visão: é cego. E, ainda assim, está atrás do volante de um carro, viajando perfeitamente pelo seu bairro.

Como ele conseguiu esse feito incrível? Seria uma montagem?

Não, apenas um milagre tecnológico. O carro que Steve dirige é o Google Drivelerss Car, o carro sem motorista que se autoconduz da Google.

A Google vem testando o carro há um tempo, e Steve fez parte desses testes. Ele dirigiu uma unidade especial em uma rota cuidadosamente programada para experimentar estar ao volante de uma forma totalmente nova.

A Google organizou este teste como uma experiência técnica, mas a empresa disse acreditar que é também um olhar promissor para o que a tecnologia autônoma pode um dia fazer pelas pessoas se as normas de segurança forem satisfatórias.

O Driverless Car já completou 320.000 quilômetros de condução liderada por um computador. Logo, esses carros podem chegar ao mercado, dando aos motoristas um descanso antes inimaginável. É, a tecnologia…[Gizmodo]

Ative a legenda do vídeo clicando em “cc”.

 

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Carro trava correndo a 200 km/h sem freios e motorista sobrevive

Por Natasha Romanzoti em 14.02.2013 as 11:12

carro veloz

Quando o francês Frank Lecerf saiu de casa para fazer sua compra semanal de supermercado, não esperava se envolver em uma perseguição de carro em alta velocidade que cruzou fronteiras e acabou na Bélgica.

Lecerf foi vítima de um mau funcionamento de seu carro, um Renault Laguna adaptado para deficientes motores.

O carro simplesmente travou na velocidade de 200 km/h e os freios falharam, obrigando-o a continuar dirigindo ao longo de uma vasta extensão de autoestrada francesa até chegar na Bélgica. A polícia o perseguiu até que ele ficou sem gasolina, e caiu em uma vala.

O acidente

Lecerf, 36 anos, estava em uma via dupla a caminho de um supermercado quando a velocidade do carro travou em 96 km/h. Cada vez que ele tentava frear, o carro acelerava, eventualmente atingindo 200 km/h e travando novamente.

Enquanto acelerava descontroladamente através da pista com outros carros se desviando do seu caminho, ele conseguiu ligar para os serviços de emergência, que imediatamente enviaram um pelotão de carros da polícia.

Percebendo que Lecerf não tinha escolha a não ser continuar dirigindo até acabar sua gasolina, os policiais acompanharam o Laguna em alta velocidade por quase 200 quilômetros de autoestrada francesa, ao longo da fronteira belga.

Motoristas confusos davam lugar conforme o comboio se aproximava. Três praças de pedágio foram avisadas para levantar suas barreiras enquanto Lecerf chegava. Após cerca de uma hora, seu tanque de gasolina esvaziou e ele conseguiu desviar de obstáculos caindo em uma vala em Alveringem, na Bélgica, perto da cidade francesa de Amiens.

“Minha vida passou diante de mim”, disse Lecerf. “Eu só queria que o carro parasse”. Ele saiu ileso, mas teve duas convulsões epilépticas. Agora, entrou com uma queixa legal contra a Renault.

Um técnico da empresa esteve ao telefone com a polícia durante a perseguição tentando ajudar, mas não conseguiu chegar a uma solução.

Lecerf afirmou que essa não foi a primeira vez que seu velocímetro falhou, mas que a Renault tinha olhado o carro e lhe garantido que tudo estava bem. Por conta disso, seu advogado vai apresentar uma queixa legal contra a companhia com base no “comprometimento da vida de uma pessoa”.

A Renault disse que aguardará os resultados de uma investigação.[Guardian, foto de Marcelo Ribeiro]

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Após acidente, homem tem dedos dos pés implantados na mão

Por Guilherme de Souza em 4.02.2013 as 13:00

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Durante uma corrida de motos em julho de 2011, o motoqueiro Jonas Barber perdeu quase todos os dedos da mão direita (exceto o polegar e o dedo mínimo) quando acertou outro corredor a quase 130 km/h. Médicos tentaram reimplantá-los sem sucesso, e apenas em março do ano seguinte encontraram uma solução par Barber, que veio a um preço: tiveram que usar os dedos de seus pés.

“Eles não são as coisas mais bonitas do mundo, mas eu realmente não me importo”, conta o motoqueiro. “Tudo o que importa é que eu tenho algumas das funções de minha mão de volta”. Onde antes havia dois, hoje há quatro dedos, e ele consegue manipular objetos com muito mais facilidade.

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Com o segundo dedo (o mais apropriado para a substituição, já que é longo e flexível) removido e transplantado para a mão, o pé tem de ser estreitado e, embora tenha sido um procedimento de impacto, não chegou a comprometer sua mobilidade.

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Em alguns meses, osso, tendões, nervos e vasos sanguíneos já estavam reconectados, quase como se os dedos dos pés sempre tivessem estado na mão. “No começo não havia muita dor, mas conforme a recuperação avança, os nervos se juntam e começa a doer”, conta Barber.

Quase um ano após a cirurgia, ele pretende voltar às pistas, possivelmente já em 2014.[Daily Mail UK] [Hand Surgery]

Transcrito de HYPE SCIENCE

por ANTÓNIO FONSECA

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