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segunda-feira, 27 de junho de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - 124º DIA - ÚLTIMAS NOTICIAS _ 27 D EJUNHO DE 2022

 

Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Cristina Sambado, Paulo Alexandre Amaral - RTP

Roman Pilipey - EPA

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

10h32 - Exportações de cereais ucranianos caíram em junho

As exportações ucranianas de cereais nos primeiros 22 dias de junho caíram 44 por cento para 1,11 milhões de toneladas.

Os volumes incluíram 978 toneladas de milho, 104 mil toneladas de trigo e 24 mil de cevada.

10h01 - Apelo de Zelensky ao G7

O presidente ucraniano pediu aos líderes do G7 sistemas de defesa antiaérea, garantias de segurança, ajuda na exportação de cereais, novas sanções contra a Rússia e ajuda à reconstrução. A informação é avançada pela Reuters que cita um funcionário da cimeira.

09h45 -Von der Leyen favorável à participação do ocidente na cimeira do G20 incluindo de Putin

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, é a favor da participação dos países ocidentais na próxima cimeira do G20 em novembro na Indonésia, apesar da provável presença do Presidente russo.

“Acho que é melhor para ele [Vladimir Putin] dizermos pessoalmente, caso venha, o que pensamos, e que tome uma posição”, disse Ursula von der Leyen ao canal de televisão alemão ZDF domingo à noite.

Úrsula Von der Leyen foi questionada sobre a possibilidade de um boicote dos países ocidentais ao G20 (Grupo das 20 maiores economias mundiais, que inclui a União Europeia) e falou à margem do G7 que está decorrer na Alemanha.

"O G20 é importante demais para os países em desenvolvimento, países emergentes, para que deixemos Putin destruí-lo", acrescentou von der Leyen.

A Indonésia, que está atualmente na presidência do G20, está a organizar a cimeira que se deverá realizar em Bali em novembro.

(Agência Lusa)

08h57 - Rússia entra em incumprimento pela primeira vez em 100 anos, Bloomberg

A Rússia entrou em incumprimento pela primeira vez em 100 anos, uma vez que o período de carência para o pagamento de quase 100 milhões de dólares em juros sobre a sua dívida soberana expirou, informou hoje a Bloomberg.

O período de tolerância de 30 dias para os credores da Rússia receberem o pagamento expirou no domingo.

Segundo a Bloomberg, esta situação é considerada um evento de suspensão de pagamentos e é o "culminar das sanções ocidentais cada vez mais severas (contra a Rússia pela sua "operação militar especial" na Ucrânia) que têm bloqueado os canais de pagamento aos credores estrangeiros".

"É um sinal sombrio da rápida conversão do país (Rússia) num pária económico, financeiro e político", disse a agência.

(agência Lusa)

08h54 - Cimeira NATO. Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que encontro será um marco para o futuro

João Gomes Cravinho considera que a cimeira da NATO em Madrid vai ser determinante para o futuro da organização. Um dos principais temas em discussão vai ser o novo conceito estratégico da aliança atlântica.
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08h31 - Turquia vai reunir-se com Finlândia e Suécia em Madrid

O Presidente da Turquia vai participar numa ronda de conversações com os líderes da Suécia e da Finlândia, bem como na cimeira da NATO.

O encontro está marcado para terça-feira em Madrid e foi solicitado pelo secretário-geral da NATO, para tentar um acordo em relação à adesão sueca e finlandesa à Aliança Atlântica.

O anúncio foi feito pelo porta-voz do Presidente Erdogan.
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A capital ucraniana esteve este fim de semana na mira dos ataques russos, o que obrigou a população a abandonar novamente a cidade para procurar abrigo noutras cidades.

Outra das questões que estão em cima da mesa com o prolongar da invasão russa do território ucraniano é a dificuldade de fazer sair as produções do país, em particular os cereais que alimentam vários territórios por todo o mundo. Ontem, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, anunciava “intensos contactos” para que a exportação de cereais ucranianos seja feita de forma segura.

Guterres sublinhou que o problema da insegurança alimentar é já "absolutamente dramático".

GUERRA NA UCRÂNIA - 124º DIA - ÚLTIMAS NOTICIAS - 27 DE JUNHO DE 2022

 

Argentina propõe ser fornecedora substituta da Rússia em gás e alimentos

O Presidente argentino usará os seus dois discursos e as seis reuniões bilaterais de hoje na Cimeira do G7 para propor a Argentina como fornecedora substituta estável e confiável do gás russo à Europa e de alimentos ao mundo.

Argentina propõe ser fornecedora substituta da Rússia em gás e alimentos
Notícias ao Minuto

27/06/22 09:06 ‧ HÁ 1 HORA POR LUSA

MUNDO UCRÂNIA

"Para a América do Sul em geral, mas para a Argentina em particular, abriu-se uma janela de oportunidades incrível para manter no mundo a segurança alimentar, a segurança energética, o abastecimento de minérios e de fertilizantes em substituição ao que os países em guerra produziam", explica à Lusa Dante Sica, ex-ministro da Produção da Argentina (2018-2019) e diretor da consultora Abeceb, especializada em comércio e investimento na América Latina.

"A Europa precisa de novos fornecedores e vai procurá-los em lugares onde há paz, um atributo que agora se tornou tangível do ponto de vista económico", acrescenta o especialista.

Face a este potencial, o Presidente argentino, Alberto Fernández, foi o único convidado da América Latina pelo chanceler alemão Olaf Scholz, anfitrião do evento. Scholz declarou a Argentina como "país sócio do G7 durante a Presidência alemã" ao identificar a possibilidade de um novo fornecedor.

Foi depois da viagem à Europa, em meados de maio, na qual o Presidente argentino visitou, além de Olaf Scholz na Alemanha, o Presidente Emmanuel Macron, na França, e o primeiro-ministro Pedro Sánchez, em Espanha.

Nessa viagem, Alberto Fernández defendeu que América Latina, África e Ásia intervenham na procura de uma solução pacífica para a guerra por serem a parte afetada com mais risco de um cenário de fome.

O presidente argentino repetiu o conceito na passada sexta-feira, durante a Cimeira virtual dos BRICS, acrónimo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, nas siglas em inglês.

"Quero levantar a minha voz para que o mundo entenda que, embora a guerra aconteça na Europa, as suas consequências trágicas repercutem em todo o hemisfério Sul. Somos uma periferia que padece", insistiu Alberto Fernández.

"A Argentina é fornecedora segura e responsável de alimentos, reconhecidos no âmbito da biotecnologia. Temos grandes recursos energéticos como a segunda reserva mundial de 'shale gas' e a quarta em 'shale oil'. Começámos a exploração de lítio, de hidrogénio verde e de outras energias renováveis", apontou.

O Presidente argentino fará hoje dois discursos no plenário e reuniões bilaterais com os primeiros-ministros de Grã-Bretanha, Boris Johnson; Itália, Mario Draghi; Japão, Fumio Kishida; e Alemanha, Olaf Scholz. Também com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e com o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Além de defender que a Argentina tem potencial para cobrir a procura de alimentos e de energia, Alberto Fernández vai pedir investimento. Apesar de a Argentina ter a segunda maior reserva mundial de gás não convencional, capaz de fazê-la retornar à autossuficiência e ainda abastecer a Europa, o país requer de fortes investimentos para extrair, transportar e transformar o gás natural em líquido para ser exportado.

A Argentina também é uma das maiores produtoras mundiais de milho e de trigo, justamente os dois produtos mais afetados pela guerra na Ucrânia.

No entanto, a economia argentina é desordenada. O grau de intervenção arbitrária do Governo no controlo de preços, nas restrições ao mercado de câmbio e nos movimentos de capitais afasta os investimentos. O país não tem acesso ao crédito internacional do qual depende para avançar.

"A Argentina tem uma oportunidade enorme, mas requer investimentos. O país era visto quase como um pária internacional até o começo da guerra. Agora é convidado para a reunião do G7. Mudou o país? Não. Mas tem potencial. Quem mudou foi o mundo em relação ao que a Argentina pode dar", ", explica à Lusa o consultor em negócios e especialista em mercados internacionais, Marcelo Elizondo, uma referência na Argentina.

"Se o país se ordenar, empresas europeias e norte-americanas podem vir explorar petróleo e gás ou gerar energia eólica e solar. Pode aumentar a produção de grãos. A Argentina não pode responder imediatamente porque falta infraestrutura, mas pode responder em dois ou três anos", calcula Elizondo.

Além da Argentina, os outros cinco países, de fora do G7, convidados para esta reunião são Senegal, Indonésia, África do Sul, Índia e Ucrânia, esta última de forma virtual.

A Índia é um dos países que mais risco corre de sofrer com a falta de alimentos devido à guerra. No domingo, Alberto Fernández teve uma reunião bilateral com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, para também colocar a Argentina como abastecedora de um mercado de 1.390 milhão de habitantes.


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