Papa Martinho I
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Martinho I | |
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Santo da Igreja Católica | |
74° Papa da Igreja Católica | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 27 de julho de 649 |
Fim do pontificado | 16 de setembro de 655 (6 anos) |
Predecessor | Teodoro I |
Sucessor | Eugênio I |
Ordenação e nomeação | |
Cardinalato | |
Criação | 649 por Papa Teodoro I |
Ordem | Cardeal-diácono |
Dados pessoais | |
Nascimento | Todi, Itália 21 de junho de 590 |
Morte | Quersoneso, Crimeia 16 de setembro de 655 (65 anos) |
Sepultura | Basílica de São Pedro |
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Martinho I foi um papa italiano natural de Todi, onde nasceu em 590.
Eleito em 21 de julho de 649,[1] foi durante o seu papado que se celebrou pela primeira vez a festa da "Virgem Imaculada", em 25 de Março.
Passou mais de três anos, dos seus seis anos de pontificado, no exílio e na prisão.
Em 649, convocou um concílio em Latrão, no qual definiu a doutrina católica sobre a vontade e a natureza de Cristo, condenando os monotelistas que só admitiam em Cristo a existência da vontade divina.
Condenou e afastou os escritos dos imperadores bizantinos Heráclio (a Ecthesis) e Constante II, que enviou o exarca Olímpio para aprisioná-lo e levá-lo a Constantinopla. Porém, Olímpio morreu antes de executar a ordem imperial. O imperador nomeou novo exarca, Teodoro Calíope, que aprisionou o papa, levando-o a Constantinopla, onde sofreu juízo infame, sendo condenado à morte. Após ser forçado a renunciar, teve a pena capital suspensa, sendo encarcerado e submetido a maus-tratos. Ele foi desterrado para a ilha de Naxos e declarado herege, inimigo da Igreja e do Estado.
Martinho saiu de Roma aprisionado em 18 de junho de 653 e foi mantido no exílio até a sua morte em setembro de 655. O que aconteceu com o comando da Santa Sé depois de sua partida, até a eleição do seu sucessor, não é bem conhecido. Segundo os estudiosos, era usual naquela época, quando da vacância do cargo ou ausência do papa, que a Igreja fosse governada pelo Arcipreste, ou pelo Arcediago, ou ainda pelo primicério dos notários. Depois de cerca de um ano e dois meses, em 10 de agosto de 654, foi eleito o seu sucessor Eugênio I.[2] Apesar da eleição do Papa Eugênio I, as fontes consideram o fim do pontificado do Papa Martinho I como sendo a data de sua morte, 16 de setembro de 655, cerca de um ano e um mês depois da eleição de seu sucessor.
Martinho faleceu em Quersoneso (atual Sebastapol,[3] cidade portuária pertencente à Crimeia, ao sul da Ucrânia), a 16 de setembro de 655.[1]
A maior parte das suas relíquias foram transferidas para Roma, onde repousam na basílica de San Martino ai Monti.[1]
Referências
- ↑ ab c «Encyclopedia (1913)/Pope St. Martin I». Catholic (em inglês). Wikisource
- ↑ «Pope St. Eugene I» (em inglês). Catholic Encyclopedia. Consultado em 5 de março de 2016
- ↑ «Ancient Chersonesos». World Monuments Fund (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2021