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quarta-feira, 4 de maio de 2016

EXPRESSO - 4 DE MAIO DE 2016

Expresso Curto (expresso@news.impresa.pt)
08:47
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
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Enviada: quarta-feira, 4 de Maio de 2016 08:47:33
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Expresso Curto
Bom dia, este é o seu Expresso Curto

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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso Curto Bom dia, este é o seu Expresso Curto
Cristina Peres
Por Cristina Peres
Jornalista de Internacional
 
4 de Maio de 2016
 
Marcelo está em casa
 
Marcelo Rebelo de Sousa está em casa. Ele gosta de Moçambique e Moçambique gosta dele. Não admira portanto que aquele tenha sido o país escolhido para destino da sua primeira visita de Estado enquanto Presidente da República. Após o primeiro dia na África Austral, prossegue uma agenda num país com alta tensão ao centro, como aqui se explica . Marcelo tem na agenda encontros com o partido no Governo, Frelimo, e com o maior partido na oposição, a Renamo. Além da palavra de ordem dada para que o investimento em Moçambique continue e aumente, espera-se que Marcelo gira com pinças a abordagem do tema instabilidade-que-se-faz-sentir no país e à qual o Governo moçambicano não reconhece mais do que estatuto de “pequenos distúrbios”. No primeiro dia da visita, ao ser inquirido pelos jornalistas sobre o assunto, o Presidente português escusou-se responder: “Não podemos falar sobre assuntos de soberania de outro país.” e lembrando ditado português que diz não convir “pôr o carro à frente dos bois”.

Em terras moçambicanas, Marcelo desdramatiza as previsões da Comissão Europeia sobre a evolução da economia portuguesa e elogia o défice de 2,7%. “A questão é que aquilo que Marcelo considera "uma boa notícia" fica bastante aquém do que o Executivo havia prometido à Comissão (um défice de 2,2%) e igualmente aquém daquilo que é exigido pelas autoridades europeias. Onde o Presidente da República vê "um ponto bom", pois quer um lado quer outro "acham que fica abaixo dos 3%", para Bruxelas é mau, porque significa uma consolidação orçamental quase nula e não cumpre a regra de redução do défice estrutural em pelo menos 0,5.”, escreve o Filipe Santos Costa.

Quanto ao acordo ortográfico, a reabertura do dossiê proposta por Marcelo Rebelo de Sousa ficará para depois. As regras encontram-se em vigor e assim se manterão, declarou ontem o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. Isto quer dizer que “o Governo vai serenamente esperar pelos desenvolvimentos” como aqui se explica no Expresso Diário.
 

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OUTRAS NOTÍCIAS
Trump à vista!
Ou “vai ser Trump”, como titula a CNN esta madrugada. De boca aberta ficaram os apoiantes de Ted Cruz quando ele anunciou o seu abandono da corrida à Casa Branca. A decisão foi tomada após os resultados em Indiana, onde jogara para ganhar: Trump alcançou 53%, Cruz 37% e Kasich apenas 8%. A maioria dos delegados do estado conservador irão tornar Trump o candidato praticamente inevitável dos republicanos. Do lado democrata, Bernie Sanders obteve 53% e Hillary Clinton 43%.

O Tratado de Comércio Transatlântico (TTIP) já teve perspetivas mais sorridentes de ser assinado “de cruz” pelos europeus. A saga Greenpeace-TTIP começou na segunda-feira quando o site holandês da organização não governamental de defesa ambiental Greenpeace revelou parte dos documentos por trás das negociações entre os Estados Unidos e Europa que têm provocado manifestações de repúdio pela Europa, mais recentemente na Alemanha. Encontra aqui parte do texto do acordo que tinha sido mantido secreto e que o Greenpeace tornou público em www.ttip-leaks.org. porque, defendem, “a democracia precisa de transparência”. Os documentos revelados incluem cerca de metade do esboço do tratado anterior à 13ª ronda de negociações entre os EUA e a UE (Nova Iorque, 25-29 abril de 2016). Veja aqui os pormenores sobre o texto agora acessível e o que podem significar para a Europa os termos que têm vindo a ser negociados em segredo. O britânico The Telegraph analisava ontem.

Brasil. O mundo é um lugar estranho. É o que se sente quando se vê a fotografia de Dilma Rousseff e Michel Temer a olharem para a chama olímpica, que ontem chegou ao Brasil e estará no estádio carioca do Maracanã a 5 de agosto. Hoje é o dia em que o Senado vai votar se há ou não impeachment (processo de destituição) à Presidente Dilma. Veja aqui a sondagem sobre a tendência de voto que o Estadão atualiza a todo o momento.

Síria. Apesar de o secretário de Estado norte-americano ter mencionado os progressos no caminho para as tréguas em Alepo e de se ter ontem reunido com o chefe da diplomacia russo em Genebra, os ataques aéreos das forças governamentais sírias continuaram. O estado do país é de desolação total, como testemunha este trabalho da Reuters que inclui um mapa atualizado da distribuição dos refugiados que fugiram à guerra. Veja bem a proporção de refugiados relativa à população dos países que fazem fronteira com a Síria e, já agora, no sentido do título da peça: “A geração de crianças sírias que não conta”.

E porque ontem se comemorou o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, lembre-se aqui a aparente descontração com que o Governo turco está a “tolher” os movimentos de jornalistas pró-curdos. Escreve o Guardian que eles são sistematicamente detidos, chegando a ser acusados de terrorismo. Os media que se mantêm favoráveis a Ancara também não têm a vida facilitada: há assuntos tabu. Apesar da oposição de alguns cidadãos de Estados-membros, a União Europeia prepara-se para recomendar o fim dos vistos para cidadãos turcos no Espaço Shengen. Delibera-se hoje este que é um dos capítulos do polémico acordo assinado entre a UE e a Turquia para controlar a entrada de refugiados na Europa. Apesar de a Turquia não ter cumprido todas as condições prévias estabelecidas em março…

O site Spiegelonline tinha ontem em abertura uma análise preocupada a propósito dos 100 dias no novo Governo croata titulando “Nacionalismo croata: O medo da próxima Hungria”. Como o trabalho é deles e eles falam e escrevem em alemão, sugiro a alternativa sofrível de recorrer à tradução Google para verificar como, em apenas 100 dias, o ministro croata da Cultura, Zlatko Hasanbegovic, branqueou a importância dos crimes fascistas, diminuiu ou simplesmente eliminou o apoio estatal a projetos culturais e jornalísticos “politicamente impopulares” e exigiu “mais patriotismo” nas escolas e televisão. Hmm, onde já se viu isto?

Pim, pam pum: Obama, Rolling Stones, Chanel. Cuba não tem “culpa”, porém a abertura ao Ocidente ou melhor, a abertura do Ocidente ao último regime comunista (além da Coreia do Norte) fez descer o “circo” à cidade. como lhe conta aqui a Reuters. Depois do ça va de soi Presidente dos Estados Unidos, os Stones já foram lá fazer o gosto ao dedo e Karl Lagerfeld “assaltou” ontem a baixa de Havana. Poliu-se o pavimento e encerrou-se parte da marginal habanera para a festa privada que se seguiu ao desfile da última coleção inspirada - vá lá, vá lá… - em Cuba! Mau gosto da jornalista da Al Jazeera que gozou com o (ainda) alheamento do país ao mundo da moda…

Futebol português usado para lavar milhões russos é a manchete de hoje do Jornal de Notícias, pode ler aqui os desenvolvimentos da Operação Matrioskas. A manchete do Correio da Manhã diz o mesmo: Máfia russa lava milhões no futebol. E fica aqui a notícia do Expresso sobre o assunto.

Veja aqui o efeito da vitória do Leicester do ponto de vista dos jogadores africanos que integram a equipa no site ThisisAfrica.me. E leia aqui a história desta vitória que prova como a realidade ultrapassa sempre a ficção.

O Bayern de Munique enfrentou ontem o Atlético de Madrid. Veja aqui os comentários do Público.

Real Madrid-Manchester City joga-se hoje em Madrid com a Liga dos Campeões na mira e está esgotadíssimo. Parece que há ingressos a milhares de euros no mercado negro. Cristiano Ronaldo joga e Madrid rejubila.

FRASES
“Se for 2,7% é um número de que não me recordo há muito tempo em Portugal”, Marcelo Rebelo de Sousa citado por vários jornais sobre as previsões do défice

“Já há um ponto bom: é que quer o Governo português quer Bruxelas acham que fica abaixo dos 3%”, Marcelo Rebelo de Sousa citado pelo jornal i

“Austeridade fez de Portugal um país com pouca gente e infeliz”, Manuela Ferreira Leite ao jornal i

“A evasão fiscal é um negócio cada vez menos rentável”, João Luís Araújo, associado da Telles, ao Negócios

“Na Europa, 15% das mortes estão relacionadas com fatores ambientais”, Roberto Bertolini, especialista em saúde pública, ao DN

O QUE ANDO A LER
E a ver.

Estou a começar Era uma vez em Goa, de Paulo Varela Gomes. Effet d’annonce, como dizem os franceses.

E acabei de me lançar no livro Le Génie de l’Islam- Initiation à ses fondements, sa spiritualité et son histoire, do filósofo e escritor suíço Tariq Ramadan, uma novidade da Presses du Chatelêt. Se quiser saber o que faz dele um dos intelectuais europeus muçulmanos mais polémicos pode ir à Fundação Gulbenkian na sexta-feira 6, onde falará sobre ameaças globais na segunda edição das Conferências de Lisboa (www.conferenciasdelisboa.com) dedicadas ao tema A Globalização do Desenvolvimento. Encontra aqui a entrevista que ele (me) deu a partir de Londres.

Descarreguei ontem o e-book “Look back in Anger”, de John Osborne. A primeira representação aconteceu (faz no domingo) há 60 anos. Em 8 de maio de 1956, Kenneth Haig, Helena Hughes, Alan Bates e Mary Ure subiam ao palco do Royal Court, em Londres, para dar corpo a esta torrente de exuberância linguística que Osborne transportou para a cena. Regressei aqui empurrada pelo espetáculo que os Artistas Unidos têm em cena, Jardim Zoológico de Vidro. Estreou há uma semana e é a terceira peça de Tennessee Williams que os AU fazem recentemente. Uma revisitação desta escrita dos anos 50 a remeter para os amargos anos 30 da desesperança (que não era nem é exclusiva) nos Estados Unidos cuja atualidade nem se põe em causa. Aquele (também) quarteto de personagens está aqui tão bem na pele de Isabel Muñoz Cardoso, João Pedro Mamede, José Mata e Vânia Rodrigues que só se pode perguntar individualmente como se resiste àquela escrita de Tennessee, a que chamam datada (e é datada) e que novamente contém todos “os sonhadores do mundo”, como escreve Jorge Silva Melo. A ver até 4 de junho na Politécnica.

Se gosta de cinema em língua portuguesa, tem a partir de hoje (até 11) a edição 2016 do Festin- Festival de cinema itinerante da língua portuguesa. São oitenta filmes de nove países que partilham a língua portuguesa e a CPLP.

E pronto, terminado o café matinal deixo-o com as doses de cafeína injetadas pelo Expresso online até que, por volta das 18h, o Expresso Diário lhe dará novo abanão com a análise do que de mais importante se passou no país e no mundo. O Expresso curto volta amanhã.
 
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