CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
Em 20 de março a Organização das Nações Unidas celebra o Dia da Língua Francesa nas Nações Unidas.
Celebração
Em 19 de fevereiro de 2010, o Departamento de Informação Pública das Nações Unidas no documento OBV/853-PI-1926 aprovou a decisão de celebrar em 20 de março o Dia da Língua Francesa nas Nações Unidas.[1]
O Dia Internacional da Felicidade, comemorado em todo o mundo no dia 20 de Março, foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 28 de Junho de 2012 e tem como objectivo fazer com que as pessoas percebam a importância da felicidade nas suas vidas.
História
A comemoração teve como inspiração o reino do Butão, onde a felicidade é considerada o sentimento mais importante do PIB (Produto Interno Bruto) que foi substituído pelo do Índice de Felicidade Interna Bruta na década de setenta. [1] Em 2006, era considerado o país mais feliz da Ásia e o oitavo no mundo pela revista Businessweek. [2][3]
O dia foi instituído, após Jayme Illien ter promovido uma campanha entre 2006 e 2012 junto das Nações Unidas, que visava promover a primazia da felicidade, do bem-estar e da democracia que culminou na proposta do Dia Internacional da Felicidade à Assembleia Geral das Nações Unidas em 2011. [4] Ao apresentá-la, tinha como objectivo levar a ONU a promover o desenvolvimento económico de todos os países através da adopção da economia da felicidade. [5]
A Assembleia Geral das Nações Unidas ao instituir este dia comemorativo, com a resolução 66/281, declarou que a felicidade e o bem-estar são objectivos universais, partilhados por todos os seres humanos do planeta e que todos os seus estados membros a devem ter em conta no momento em que desenham as suas políticas públicas. [6]
Estudou grego e ciências eclesiásticas no Oriente. De volta ao Ocidente, dirigiu-se para Roma e para a França, para continuar os estudos,[3] onde visitou o túmulo do seu conterrâneo Martinho de Tours.
Estabeleceu um mosteiro em Dume, uma aldeia das proximidades de Bracara Augusta, a partir do qual começou a irradiar a sua pregação. Estabeleceu a Diocese de Dume (caso único na história cristã — confinada ao referido Mosteiro de Dume a que presidia), da qual foi primeiro bispo, em 556.[3] Depois, por vacatura da diocese bracarense, em 569, foi feito metropolita dessa região de Braga, então capital do Reino Suevo. Consta na tradição e documentos que ele mesmo fundou a igreja e mosteiro de São Martinho de Tours, em Cedofeita, Porto. Esta cidade era um importante posto militar e administrativo suevo.
Reuniu o Concílio de Braga em 563, tendo proibido que se cantassem muito dos hinos e cantos de carácter popular que estavam incluídos nas missas e noutras celebrações. Ao longo dos anos, a música litúrgica foi sendo fixada no Cantochão, mas o povo, apoiado num substrato musical muito antigo, apoderou-se de alguns destes cânticos da Igreja e popularizou-os, dando-lhes a sua interpretação própria.
Para além de batalhador pela ortodoxia contra os arianos, foi também um fecundo escritor. Entre as principais obras, citamos: Escritos canônicos e litúrgicos. Destacou-se também como tradutor (designadamente, dos Pensamentos dos padres egípcios).
Martinho de Dume é também uma figura de capital importância para a história da cultura e língua portuguesas; de facto, considerando indigno de bons cristãos que se continuasse a chamar os dias da semana pelos nomes latinos pagãos de Lunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Jovis dies, Veneris dies, Saturni dies e Solis dies, foi o primeiro a usar a terminologia eclesiástica para os designar (Feria secunda, Feria tertia, Feria quarta, Feria quinta, Feria sexta, Sabbatum, Dominica Dies), donde os modernos dias em língua portuguesa (segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo), caso único entre as línguas novilatinas, dado ter sido a única a substituir inteiramente a terminologia pagã pela terminologia cristã.
Isto explica o facto de os mais antigos documentos redigidos em português, fortemente influenciados por este latim eclesiástico, não terem qualquer vestígio da velha designação romana dos dias da semana, prova da forte acção desenvolvida por Martinho e seus sucessores na substituição dos nomes.
Martinho tentou também substituir os nomes dos planetas, mas aí já não foi tão bem-sucedido, pelo que ainda hoje os chamamos pelos seus nomes clássicos pagãos.[4]
Morreu no dia 20 de março de 579 e foi sepultado na catedral de Dúmio. Para si compôs o seguinte epitáfio: Nascido na Panônia, atravessando vastos mares, impelido por sinais divinos para o seio da Galiza, sagrado bispo nesta tua igreja, ó Martinho confessor, nela instituí o culto e a celebração da missa. Tendo-te seguido, ó patrono, eu, o teu servo Martinho, igual em nome que não em mérito, repouso agora aqui na paz de Cristo.
Obras
Pro Repellenda Iactantia (Em favor da jactância que deve ser repelida)
Item de superbia (Acerca da soberba)
Exhortatio humilitatis (Exortação da humildade)
Sententiae Patrum Aegyptiorum (Sentenças dos Padres Egípcios)
De ira (Da Ira)
De correctione rusticorum (Da Correcção dos rústicos)
CALAFATE, Pedro – História do Pensamento Filosófico Português, Idade Média (Vol. I)
COSTA, Avelino de Jesus - S. Martinho de Dume, (XIV Centenário da sua chegada à Península). Braga, Ed. Cenáculo, 1950.
Cota: HG 5.460 (10) V
SILVA, Lúcio Craveiro da - Estudos de cultura portuguesa, Braga, Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, 2002 (biografias São Martinho de Dume, D. Diogo de Sousa, Francisco Sanches, Cassiano Abranches, Bacelar e Oliveira e Júlio Fragata)
SOARES, Luís Ribeiro - A linhagem cultural de S. Martinho de Dume, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1997.