Mostrar mensagens com a etiqueta LUSÍADAS - 26 DE MARÇO DE 2018. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta LUSÍADAS - 26 DE MARÇO DE 2018. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 26 de março de 2018

LUSÍADAS - 26 DE MARÇO DE 2018


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Os Lusíadas é uma obra de poesia épica do escritor português Luís Vaz de Camões, considerada a "epopeia portuguesa por excelência". Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.

Estrutura[editar | editar código-fonte]

As armas e os barões assinalados A
Que, da ocidental praia lusitanaB
Por mares nunca de antes navegados A
Passaram ainda além da TaprobanaB
Em perigos e guerras esforçadosA
Mais do que prometia a força humanaB
E entre gente remota edificaram C
Novo reino, que tanto sublimaramC
— Os Lusíadas, Canto I, estrofe 1
estrutura externa refere-se à análise formal do poema: número de estrofes, número de versos por estrofe, número de sílabas métricas, tipos de rimas, ritmo, figuras de estilo, etc. Assim:
  • Os Lusíadas é constituído por dez partes, chamadas de cantos na lírica;
  • cada canto tem um número variável de estrofes (em média, 110);
  • as estâncias são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB AB AB CC, ver na citação ao lado);
  • cada verso é constituído por dez sílabas métricas (decassilábico), na sua maioria heróicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas).
Sendo Os Lusíadas um texto renascentista, não poderia deixar de seguir a estética grega que dava particular importância ao número de ouro. Assim, o clímax da narrativa, a chegada à Índia, foi colocada no ponto que divide a obra na proporção áurea (início do Canto VII).
estrutura interna relaciona-se com o conteúdo do texto. Esta obra mostra ser uma epopeia clássica ao dividir-se em quatro partes:
Por fim, há um epílogo a concluir a obra (estrofes 145 a 156 do Canto X).
Os planos temáticos da obra são:
Ao longo da narração deparam-se-nos vários tipos de episódios: bélicosmitológicoshistóricossimbólicoslíricos e naturalistas.

Impressão[editar | editar código-fonte]

A obra foi impressa pela primeira vez, em 1572(*) em Lisboa, tendo sido realizadas 34 obras que se encontram espalhadas por três Continentes[1].

(*) Nota de A. Fonseca:  no Borda d'Água vem inscrita a data de 1560.


Compilação de 


ANTÓNIO FONSECA

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue