Francelina Valadares partilhou a foto de Estátua de Sal.
Estátua de Sal
O VOCIFERANTE
Passos Coelho e a Direita estão desesperados. É compreensível. Perder o controle do aparelho do estado que lhes permite colocar boys, fazer negócios mais ou menos escuros, usar recursos públicos em benefício da sua propaganda vil, é um grande choque e um grande prejuízo.
Mas o mais grave foi ouvir hoje, há momentos, Passos, no encerramento de umas jornadas quaisquer de propaganda pafiosa, dizer que o derrube do seu governo foi uma fraude que o parlamento é ilegítimo, que os partidos que o derrubaram são "golpistas e fraudulentos". De tal forma o parlamento seria ilegítimo que Passos apela, e diz que está disponível, para uma revisão extraordinária da Constituição que permita dissolver de imediato o parlamento e fazer de imediato novas eleições. Extraordinária declaração, eivada de espírito totalitário e fascizante esta do chefe da direita. Quando o resultado das eleições não lhes agrada e não permite que continuem a governar e a prosseguir no saque e no esbulho aos cidadãos, pedem que se repitam, tantas e tantas vezes, até que o resultado lhes agrade.
Já suspeitávamos que assim era. Que a direita só é democrata pela epiderme e lá no fundo é trauliteira e ultramontana. Mais uma razão para ser afastada de imediato, porque, depois de declarações deste jaez, ficou provado que é um perigo para o Estado democrático instaurado pelo 25 de Abril a continuação desta gente no poder.
O jogo democrático contempla as diferenças, o debate, a contenda política. Mas o jogo democrático não pode permitir nem contemplar a existência de contendores que apelem à alteração das regras a meio do jogo, de forma a alterar os resultados de que não gostam.
E eles, Passos, Cavaco e todo o séquito, que tanto diziam prezar a estabilidade no país, são hoje os primeiros a apelar à divisão e à quase guerra civil entre os portugueses. Agora já não se incomodam em criar um cenário de crispação e incerteza tal, que faça subir os juros da dívida da República, prejudicando a capacidade de financiamento do Estado e das empresas.
Tal como em 2011, a direita quer pôr o país a ferro e fogo e, lá no fundo, quer mesmo que a troika regresse, rapidamente e em força.
Parece que é com ela, e com o pais ajoelhado aos ditames dos credores, que a direita, de vergasta em punho, ambiciona e adora governar.
Mas o mais grave foi ouvir hoje, há momentos, Passos, no encerramento de umas jornadas quaisquer de propaganda pafiosa, dizer que o derrube do seu governo foi uma fraude que o parlamento é ilegítimo, que os partidos que o derrubaram são "golpistas e fraudulentos". De tal forma o parlamento seria ilegítimo que Passos apela, e diz que está disponível, para uma revisão extraordinária da Constituição que permita dissolver de imediato o parlamento e fazer de imediato novas eleições. Extraordinária declaração, eivada de espírito totalitário e fascizante esta do chefe da direita. Quando o resultado das eleições não lhes agrada e não permite que continuem a governar e a prosseguir no saque e no esbulho aos cidadãos, pedem que se repitam, tantas e tantas vezes, até que o resultado lhes agrade.
Já suspeitávamos que assim era. Que a direita só é democrata pela epiderme e lá no fundo é trauliteira e ultramontana. Mais uma razão para ser afastada de imediato, porque, depois de declarações deste jaez, ficou provado que é um perigo para o Estado democrático instaurado pelo 25 de Abril a continuação desta gente no poder.
O jogo democrático contempla as diferenças, o debate, a contenda política. Mas o jogo democrático não pode permitir nem contemplar a existência de contendores que apelem à alteração das regras a meio do jogo, de forma a alterar os resultados de que não gostam.
E eles, Passos, Cavaco e todo o séquito, que tanto diziam prezar a estabilidade no país, são hoje os primeiros a apelar à divisão e à quase guerra civil entre os portugueses. Agora já não se incomodam em criar um cenário de crispação e incerteza tal, que faça subir os juros da dívida da República, prejudicando a capacidade de financiamento do Estado e das empresas.
Tal como em 2011, a direita quer pôr o país a ferro e fogo e, lá no fundo, quer mesmo que a troika regresse, rapidamente e em força.
Parece que é com ela, e com o pais ajoelhado aos ditames dos credores, que a direita, de vergasta em punho, ambiciona e adora governar.
Estátua de Sal, 12/11/2015