360º
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Enquanto dormiaA operação antiterrorismo na Bélgica terminou com dois suspeitos mortos e buscas em várias cidades. As autoridades tinham informações sobre um ataque iminente em Bruxelas - sem qualquer ligação com o que aconteceu em Paris há uma semana.
Em França, abriu-se uma nova discussão no quadro do pós-atentados: ninguém quer enterrar os corpos dos jihadistas. Por enquanto os corpos estão com as autoridades e ainda ninguém os reclamou - mas o jogo do empurra não poderá durar muito mais tempo. Enquanto isso, o Governo decidiu dar cidadania francesa a um herói do dia do atentado. E a polícia fez mais 12 detenções durante a noite.
Esta manhã, em Berlim, a polícia fez duas detenções por suspeita de financiarem o Estado Islâmico. Definitivamente, os acontecimentos da última semana fizeram soar alarmes em toda a Europa.
Uma nota diferente, para mudar de tema: a Google parou a produção dos Google Glass. A empresa garante que não largará o projeto destes óculos do futuro, mas diz que vai tentar uma versão diferente daquela que estava na forja, segundo a BBC.
Informação relevanteComeço com um discurso do governador do Banco de Portugal, a que assisti ontem à noite: disse Carlos Costa que a troika tinha planos diferentes quando chegou a Portugal, que passavam por assumir de uma vez todas as imparidades que existiam no sistema bancário. Segundo o governador, isso levaria a várias nacionalizações - e uma perceção destruidora do país, que foi possível evitar. Carlos Costa alertou de caminho que a banca portuguesa ainda vai ter que se adaptar muito aos novos tempos e novas regras - e prevê mesmo uma concentração bancária em toda a Europa.
A meio de um caminho está a PT. Esta noite, a empresa enviou à CMVM a documentação que lhe tinha sido exigida, com aadministração a argumentar que a anulação da fusão com a Oi iria provocar um difícil processo judicial e a desvalorização da própria PT - deixando uma lista de 13 "riscos" que a empresa corre. O presidente da assembleia-geral reitera, nestas mais de 90 páginas, que defende o contrário.
Pelo meio, há uma notícia relevante no Económico: a Segurança Social já perdeu 100 milhões de euros com a desvalorização da empresa na bolsa. E outra no Negócios: a Oi vai processar Henrique Granadeiro pela carta que este enviou ontem à CMVM, onde este defende o fim da fusão.
Está a causar polémica o acordo que o Governo celebrou com os nove sindicatos da TAP que aceitaram sentar-se à mesa, negociando as condições para a privatização da empresa. O Governo confirmou que o acordo não protege os sindicatos que ficaram de fora - nem os trabalhadores não sindicalizados, cujas áreas estão neles representadas - representando mais de 60% do universo da empresa. Lobo Xavier, do CDS, já criticou a decisão. O Público diz esta manhã que ontem houve uma corrida aos sindicatos que aceitaram negociar.
No plano do negócio, sem que o ministro quisesse adiantar um valor numa entrevista ontem à noite, o Económico diz hoje que a avaliação do Governo é que a empresa está hoje mais valorizada do que em 2012, quando falhou a privatização.
Por aqui, no Observador, explicámos que as condições para uma recapitalização pública da empresa, evitando a privatização, teriam um preço alto. E fizemos um Explicador, para que melhor possa formar a sua opinião sobre o processo.
Há mais algumas notícias soltas para que lhe queria chamar a atenção:
E já agora um alerta final, vindo das páginas do Público: em apenas uma semana morreram mais de três mil pessoas em Portugal, bem acima do que é habitual para esta época do ano, sendo o frio uma das causas principais. Dito isto, proteja-se bem.
Os nossos especiais
Descentralização na Educação? Eis como se fez lá fora.Com a aprovação de uma lei importante pelo Governo, que pode bem mudar a realidade das escolas em Portugal, a Catarina Martins foi ver como foram os processos semelhantes já feitos lá por fora. Começando pela Suécia, Reino Unido e Espanha. E aproveitou para deitar um olhar pelas salas de aulas nestes países- e pelos resultados.
Notícias surpreendentesE se lhe dissesse que para fazer um smartphone são precisos 910 litros de água? Ou que para ter café suficiente para aquela chávena da manhã foi preciso gastar 140 litros de água? Ficará ainda mais surpreendido se olhar para estas infografias, que nos contam a água que não vemos, mas consumimos na mesma.
Já está cansado do Facebook ou do Twitter? Ora veja estas quatro redes sociais que estão a explodir - e que já estão também por cá, prontas a utilizar.
Outra sugestão: A Galeria Nacional de Arte de Washington colocou na internet uma coleção com cerca de oito mil obras criadas pelo fotógrafo e documentarista Robert Frank, autor do livro de fotografia que muitos consideram o mais importante depois da Segunda Guerra Mundial - "Os americanos". Há inéditos incluídos - e o Observador deixou-lhe aqui uma preview.
A propósito de preview, o que achou das nomeações para os óscares deste ano? O Eurico de Barros viu algumas escolhas acertadas, mas também algumas injustiças pelo caminho.
Por hoje dou por finda esta parte da minha missão com uma última pista: parece que basta fazer estas 36 perguntas para ganhar uma paixão arrebatadora. Que tal para o testar no fim de semana?
Divirta-se, tenha um bom dia de trabalho.
Já sabe, pode ir acompanhando as últimas por aqui. Estaremos sempre atentos, hoje e nos dois dias de descanso que se seguem, porque o mundo não para. Vá olhando para nós e descanse.
Até já!
Em França, abriu-se uma nova discussão no quadro do pós-atentados: ninguém quer enterrar os corpos dos jihadistas. Por enquanto os corpos estão com as autoridades e ainda ninguém os reclamou - mas o jogo do empurra não poderá durar muito mais tempo. Enquanto isso, o Governo decidiu dar cidadania francesa a um herói do dia do atentado. E a polícia fez mais 12 detenções durante a noite.
Esta manhã, em Berlim, a polícia fez duas detenções por suspeita de financiarem o Estado Islâmico. Definitivamente, os acontecimentos da última semana fizeram soar alarmes em toda a Europa.
Uma nota diferente, para mudar de tema: a Google parou a produção dos Google Glass. A empresa garante que não largará o projeto destes óculos do futuro, mas diz que vai tentar uma versão diferente daquela que estava na forja, segundo a BBC.
Informação relevanteComeço com um discurso do governador do Banco de Portugal, a que assisti ontem à noite: disse Carlos Costa que a troika tinha planos diferentes quando chegou a Portugal, que passavam por assumir de uma vez todas as imparidades que existiam no sistema bancário. Segundo o governador, isso levaria a várias nacionalizações - e uma perceção destruidora do país, que foi possível evitar. Carlos Costa alertou de caminho que a banca portuguesa ainda vai ter que se adaptar muito aos novos tempos e novas regras - e prevê mesmo uma concentração bancária em toda a Europa.
A meio de um caminho está a PT. Esta noite, a empresa enviou à CMVM a documentação que lhe tinha sido exigida, com aadministração a argumentar que a anulação da fusão com a Oi iria provocar um difícil processo judicial e a desvalorização da própria PT - deixando uma lista de 13 "riscos" que a empresa corre. O presidente da assembleia-geral reitera, nestas mais de 90 páginas, que defende o contrário.
Pelo meio, há uma notícia relevante no Económico: a Segurança Social já perdeu 100 milhões de euros com a desvalorização da empresa na bolsa. E outra no Negócios: a Oi vai processar Henrique Granadeiro pela carta que este enviou ontem à CMVM, onde este defende o fim da fusão.
Está a causar polémica o acordo que o Governo celebrou com os nove sindicatos da TAP que aceitaram sentar-se à mesa, negociando as condições para a privatização da empresa. O Governo confirmou que o acordo não protege os sindicatos que ficaram de fora - nem os trabalhadores não sindicalizados, cujas áreas estão neles representadas - representando mais de 60% do universo da empresa. Lobo Xavier, do CDS, já criticou a decisão. O Público diz esta manhã que ontem houve uma corrida aos sindicatos que aceitaram negociar.
No plano do negócio, sem que o ministro quisesse adiantar um valor numa entrevista ontem à noite, o Económico diz hoje que a avaliação do Governo é que a empresa está hoje mais valorizada do que em 2012, quando falhou a privatização.
Por aqui, no Observador, explicámos que as condições para uma recapitalização pública da empresa, evitando a privatização, teriam um preço alto. E fizemos um Explicador, para que melhor possa formar a sua opinião sobre o processo.
Há mais algumas notícias soltas para que lhe queria chamar a atenção:
- Carlos Cruz e Jorge Ritto vão perder as condecorações que lhes tinham sido atribuídas pelo Estado português, uma decisão inédita do Conselho das Ordens Nacionais, presidido por Manuela Ferreira Leite.
- A atribuição de vistos gold caiu para metade, depois da operação judicial que levou à acusação de vários altos quadros do Estado.
- O Conselho Geral Independente quer que a RTP deixe de fazer "contra-programação" ou "imitação" da concorrência, um recado para a anterior administração e um caderno de encargos para a que se segue.
- A Apollo conseguiu finalmente comprar a Tranquilidade, a seguradora que pertencia ao Grupo Espírito Santo.
E já agora um alerta final, vindo das páginas do Público: em apenas uma semana morreram mais de três mil pessoas em Portugal, bem acima do que é habitual para esta época do ano, sendo o frio uma das causas principais. Dito isto, proteja-se bem.
Os nossos especiais
Aqui conta-se uma história daquelas em que nem queremos acreditar: em 2009, Fernando Ribeiro entregou o seu antigo automóvel num stand na zona de Cascais como retoma para a aquisição de um novo veículo. Um dia depois, percebeu que o carro ainda estava em seu nome e entregou um pedido de apreensão através do portal online da Conservatória do Registo Automóvel. Cinco anos depois, ele continua como titular do veículo, o carro já foi vendido a terceiros, ele teve que pagar 500 euros de Imposto Único de Circulação e ainda recebeu uma multa de 250 euros por um acidente de viação em que não esteve envolvido. A história, bem real, está aqui contada pelo Miguel Santos.
Foi um "tsunami" o que ontem aconteceu na Suíça, com a enorme valorização do franco a provocar perdas um pouco por todo o lado. O Edgar Caetano e a Ana Pimentel foram perceber o que se passou e porquê - acrescentando ao texto uma outra questão: será que Portugal pode ganhar com isto? Eis a resposta.Descentralização na Educação? Eis como se fez lá fora.Com a aprovação de uma lei importante pelo Governo, que pode bem mudar a realidade das escolas em Portugal, a Catarina Martins foi ver como foram os processos semelhantes já feitos lá por fora. Começando pela Suécia, Reino Unido e Espanha. E aproveitou para deitar um olhar pelas salas de aulas nestes países- e pelos resultados.
Notícias surpreendentesE se lhe dissesse que para fazer um smartphone são precisos 910 litros de água? Ou que para ter café suficiente para aquela chávena da manhã foi preciso gastar 140 litros de água? Ficará ainda mais surpreendido se olhar para estas infografias, que nos contam a água que não vemos, mas consumimos na mesma.
Já está cansado do Facebook ou do Twitter? Ora veja estas quatro redes sociais que estão a explodir - e que já estão também por cá, prontas a utilizar.
Outra sugestão: A Galeria Nacional de Arte de Washington colocou na internet uma coleção com cerca de oito mil obras criadas pelo fotógrafo e documentarista Robert Frank, autor do livro de fotografia que muitos consideram o mais importante depois da Segunda Guerra Mundial - "Os americanos". Há inéditos incluídos - e o Observador deixou-lhe aqui uma preview.
A propósito de preview, o que achou das nomeações para os óscares deste ano? O Eurico de Barros viu algumas escolhas acertadas, mas também algumas injustiças pelo caminho.
Por hoje dou por finda esta parte da minha missão com uma última pista: parece que basta fazer estas 36 perguntas para ganhar uma paixão arrebatadora. Que tal para o testar no fim de semana?
Divirta-se, tenha um bom dia de trabalho.
Já sabe, pode ir acompanhando as últimas por aqui. Estaremos sempre atentos, hoje e nos dois dias de descanso que se seguem, porque o mundo não para. Vá olhando para nós e descanse.
Até já!
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ANTÓNIO FONSECA